A Beija-Flor de Nilópolis realizou na noite da última quinta-feira, em sua quadra, a segunda etapa da eliminatória de samba-enredo para o Carnaval 2025. O CARNAVALESCO, através da série “Eliminatórias”, esteve presente. Abaixo, você pode conferir a análise de cada apresentação. Onze sambas se apresentaram nesta noite e dois foram cortados da disputa, sendo eles: parceria de Edson Jacaré e Alceu Maia. As nove obras restantes se apresentam novamente no próximo dia 29, quinta-feira. * OUÇA AQUI OS SAMBAS

Parceria de Junior PQD: A segunda obra da noite fo composta por Junior PQD, Nando Souza, Robinho Donozo, Nathan Walace, Daniel Colete e Andrezinho da Beija flor. O samba foi defendido pelo cantor Daniel Collete e contou com uma torcida animada, numerosa, barulhenta e com muitas bandeiras. Eles estavam com o samba na ponta da língua, vale destacar o refrão principal que foi cantado com extrema empolgação durante a passagem. Foi uma apresentação positiva, muito por conta da energia entregue, mas que ainda pode crescer.

Parceria de Raymundo Venâncio: A terceira parceria da noite foi composta por Raymundo Venâncio, Toninho Z10 e Erasmo Vasconcelos. Coube ao intérprete Ciganerey ser a voz principal. A torcida, apesar de pequena, acompanhou bem o samba e contribuiu para que a apresentação fosse boa, apesar de não causar grande impacto na quadra.

Parceria de Kirraizinho: A quinta obra a se apresentar foi composta Kirraizinho, Dr Rogério, Ronaldo Nunes, Clay Ridolfi, Miguel Dibo e Ramon via 13. o intérprete Pitty de Menezes comandou o microfone ao lado dos intérpretes Tem Tem Jr e Igor Viana. A potência vocal de ambos, somado a uma torcida extremamente numerosa, contribuiu para que a apresentação fosse a melhor da noite até então. A torcida ocupou todo espaço destinado a ela e deu um show ostentando muitos balões, além do visual caprichado, foi possível observar que a grande maioria cantava com muita empolgação, principalmente os refrões principais.

Parceria de Serginho Sumaré: A sexta obra da noite foi composta por Serginho Sumaré, Marcello Guimarães, Rogério Damata, Nelson Oliveira, Léo Freire e Ademir. O intérprete Gilsinho conduziu o samba com a maestria de sempre. A torcida não foi grande, mas estava animada e cantou de forma satisfatória. O refrão principal se sobressaiu, mas algumas partes do samba não tiveram a mesma eficiência, a “segunda” por exemplo caía um pouco na parte: De qualquer forma, foi uma passagem positiva, mas que tem possibilidade de crescimento.

Parceria de Diogo Rosa: A sétima obra da noite foi composta por Diogo Rosa, Julio Assis, Diego Oliveira, Manolo, Julio Alves e Léo do Piso. O talento e experiência de Tinga contribuíram para uma passagem excelente da obra, mesmo sendo apenas a segunda eliminatória, a sensação é de que o samba está pronto para chegar até a final. A obra mexe com a emoção do nilopolitano e na apresentação desta noite foi possível perceber inúmeros segmentos da escola acompanhando e cantando junto. O destaque da passagem ficou a cargo da torcida, extremamente numerosa, eles foram na contramão das demais torcidas, não levaram balões e bandeiras, mas deram um show de animação e canto. O pré refrão fez a quadra “explodir” e o refrão principal deu sequência, sendo os grandes destaques da noite.

Parceria de Rodrigo Cavanha: O oitavo samba da noite foi composto por Rodrigo Cavanha, Mauro Naval, Gylnei Bueno, Jorge Matias, Alí Gringo e Doguinho. O intérprete Pixulé conduziu a obra com muita garra e fez com que a apresentação extremamente positiva, a presença da torcida também contribuiu para uma boa passagem. O pré refrão “Comunidade impõe respeito, bate no peito como o mestre ensinou” foi a parte que mais se destacou na apresentação, assim como o refrão principal.

Parceria de Romulo Massacesi: o nono samba da noite foi assinado Romulo Massacesi, Junior Trindade, Serginho Aguiar Centeno, Ailson Picanço, Gladiador, Felipe Sena. Defendida pelos intérpretes Nino do milênio e Evandro Malandro, a obra também mostrou que está pronta para brigar e ser a grande campeã do concurso. A apresentação desta noite merece todos os destaques, seja pela presença maciça da torcida, que cantou a plenos pulmões, ou pela entrega do carro de som. A obra possui partes extremamente sensíveis e que emocionam, mas também tem a garra que o nilopolitano está acostumado. A tendência é que a obra cresça ainda mais de rendimento ao longo das eliminatórias e conquista seu lugar na final.

Parceria de Xande de Pilares: a penúltima parceria da noite foi composta por Xande de Pilares, Igor Leal, Nurynho Almawi, Sormany, Cabeça Vinícius e Felipe Mussili. O intérprete Igor Sorriso foi o responsável por comandar o carro de som e deu conta do recado, a presença dele elevou o samba e fez com que a apresentação desta noite fosse positiva, apesar de algumas soluções simples como o “Laila laiá laiá”, o samba possui momentos poéticos, como o refrão principal “No meu coração mora um Beija-Flor”. A torcida não foi numerosa, mas demonstrou animação e cantou de forma satisfatória.

Parceria de Sidney de Pilares: A última obra da noite foi da parceria de Sidney de Pilares, Jorginho, Moreira, Marcelo Lepiane, Valtinho Botafogo, João Conga e Dr André Lima. O intérprete Zé Paulo foi o responsável por comentar o microfone principal e contagiou a torcida presente, apesar de ser a última parceria a se apresentar, a energia se manteve no alto em todo momento, assim como a animação da torcida. O samba mostrou boas credenciais, mas tem margem para crescer ao longo da competição.