Com o enredo “Do Alto do Mulungu surge a esperança: Lula, o operário do Brasil”, desenvolvido pelo carnavalesco Tiago Martins e pelo enredista Igor Ricardo, a Acadêmicos de Niterói levará para a avenida, em 2026, uma homenagem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O enredo da atual campeã da Série Ouro e estreante no Grupo Especial gerou enorme repercussão dentro e fora do mundo do carnaval. O CARNAVALESCO conversou com os segmentos sobre a homenagem que será feita ao presidente Lula. Felizes com a homenagem, os componentes da Acadêmicos de Niterói ressaltaram o legado do homenageado.
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Wallace Palhares ressalta a importância dos programas sociais
Presidente da Acadêmicos de Niterói, Wallace Palhares defendeu a escolha do enredo e citou a própria trajetória como reflexo das políticas de Lula. “Eu cresci na favela do Fumacê, em Realengo, e tive a oportunidade de estudar graças aos programas sociais do governo Lula. Nada mais justo do que exaltar quem fez isso por milhares de brasileiros”.
Carnavalesco: enredo servirá de ensinamento para a sociedade
O carnavalesco da escola, Tiago Martins, acredita que o enredo servirá de ensinamento para a sociedade. “Eu acredito que o carnaval está aí para ensinar. Muitas vezes, o que a gente leva para a Sapucaí cai até em prova do Enem, porque os professores trabalham em cima dessas pautas”.
“Acredito que esse enredo vai ensinar muita gente. E, de repente, aquelas pessoas que são contra ou têm um pensamento diferente podem compreender um pouco mais por meio do desfile. Claro, de uma forma carnavalizada, mas que leva mensagem. Não tenho dúvidas de que a Niterói vai estar na Sapucaí para dar uma aula para essa galera”, completou.
Branco Ribeiro diz que a vida da família mudou após governos Lula
Em sua estreia na Acadêmicos de Niterói, o mestre de bateria Branco Ribeiro também comentou sobre mudanças em sua vida após os mandatos do presidente Lula. “Eu tenho 31 anos, e a vida da minha família mudou depois dos mandatos do Lula, assim como acredito que a vida de milhares de brasileiros também. Independentemente de posição política ou de instabilidade que o país possa viver, ele foi a pessoa que deu ao Brasil, principalmente à classe mais baixa, o poder de conquistar coisas novas, de alcançar espaços que antes eram restritos apenas a quem tinha condição financeira”.
“A questão política é muito particular, assim como a questão religiosa. A gente precisa estar aberto, entender e respeitar todas as opiniões, independentemente de quais sejam”, salientou.
‘Nossas vidas foram marcadas pelo governo Lula’, diz coreógrafo
O coreógrafo Handerson Big, que fará dupla com Marlon Cruz no comando da comissão de frente da escola, também ressaltou o legado de Lula para a sociedade. “Para mim e para o Marlon, não poderia existir presente maior do que estrear no Grupo Especial justamente representando o presidente Lula, porque as nossas vidas foram marcadas pelos governos dele. Eu não peguei muito os programas como o Prouni, porque sou de um tempo um pouquinho anterior. Já o Marlon pegou. Mas, de toda forma, os primeiros governos dele significaram uma melhora de vida primordial para a gente”, disse Handerson.
“Representar o Lula é um presente. E a gente espera que o nosso trabalho conscientize o brasileiro. A função da nossa comissão de frente é justamente essa: mostrar que nós somos o povo, a parte trabalhadora do país. É importante lembrar que o Lula não vai ser eterno. Então precisamos pensar sempre em pessoas e políticos que, assim como ele, governem pelo povo e para o povo”, completou.
‘Quem é do samba dá valor às oportunidades que o Lula possibilitou ao povo pobre’, diz porta-bandeira
Porta-bandeira da escola, Thainara Matias lembrou que a história do presidente ecoa no coração do samba: “Quem é do samba geralmente vem de muita luta, da periferia, e dá valor às oportunidades que o Lula possibilitou ao povo pobre. Eu sou cria do morro, meus pais não tiveram a chance de estudar, e graças a políticas públicas pude me tornar mestre em Educação. Muitos sambistas vão se reconhecer nessa história”.
‘Assim como vai ter um para atacar, vão ter dez para defender’, diz Emerson Dias
Também estreante na escola, o intérprete Emerson Dias afirmou que considera a homenagem “justíssima”. “Independentemente do cargo que ele ocupa, foi um trabalhador que veio do Nordeste, do Agreste, batalhou para chegar onde chegou. Alcançou a Presidência, o posto mais alto do nosso país, e nos representa. Representa muitos brasileiros”.
Emerson também comentou sobre as possíveis represálias que o enredo pode receber por parte dos críticos ao presidente Lula. “O que seria do amarelo se todo mundo gostasse do azul? Acho que quem está na chuva é para se molhar. A nossa questão aqui é fazer Carnaval, independentemente da ideologia de cada um. Cada um tem a sua ideologia, faz parte. Assim como vai ter um para atacar, vão ter dez para defender”, disse.
O diretor de Harmonia da Niterói, Marcelinho Emoção, afirmou que “a história do presidente fala por si: de onde ele veio, o que ele se tornou, a liderança que exerce hoje. Não precisamos nem falar muito do Lula, porque a trajetória dele já mostra quem ele é, de trabalhador nordestino a líder mundial”.
Primeira a desfilar no domingo de carnaval, a Azul e Branca da Cidade Sorriso levará para a avenida o enredo “Do Alto do Mulungu surge a esperança: Lula, o operário do Brasil”. O tema será desenvolvido pelo carnavalesco Tiago Martins e pelo enredista Igor Ricardo.









