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Sambistas ganham identidade social das mãos de Wilson Witzel em cerimônia no Palácio Guanabara

Por Victor Amancio

Ouvir nomes como Osvaldo Alves Pereira, Iranette Ferreira Barcellos, Luiz Antônio Feliciano Marcondes, Selma de Mattos Rocha e Jomar Casemiro pode causar estranhamento aos sambistas, mas sem dúvida todo sambista conhece Noca da Portela, Tia Surica, Neguinho da Beija-Flor, Selminha Sorriso e Jô Casemiro. Nesta quarta-feira, em cerimônia no Palácio Guanabara, o Detran, em parceria com o Governo do Estado, entregou a sambistas como: Índio da Mangueira, Bira da Mangueira, Ronaldo Mestre Cartola Filho e Roberta Mestre Cartola Neto a identidade social com os nomes que são reconhecidos dentro e fora do mundo do samba.

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Durante a cerimônia o presidente do Detran, Antonio Carlos dos Santos, discursou e falou da importância do reconhecimento destes sambistas e do carnaval.

“Este momento marca a inclusão e o reconhecimento social de grandes nomes do samba. O Detran deixa de ser um órgão de regulação de trânsito, aplicação de multas para iniciar uma etapa de socialização do órgão. É um prazer participar deste momento, por essas pessoas que são fundamentais para cultura Fluminense. Hoje consolidamos a identidade dessas pessoas”, falou o presidente.

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Completando 53 anos, o governador Wilson Witzel esteve presente na cerimônia, entregou os documentos aos sambistas, sambou e se emocionou ao falar sobre sua relação com o carnaval. O governador disse que investir no carnaval é investir na cultura, na educação da cidade e que os sambistas formam cidadãos.

“O carnaval é cultura, é educação e a gente investe porque acredita, ama e vivemos o carnaval. Estar aqui no dia do meu aniversário, no meio do samba, faz esse dia ser ainda mais especial. Essa iniciativa reconhece a história que todos vocês construíram”.

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Tia Surica em seu discurso falou da importância de receber a honraria enquanto está viva. Para a matriarca é a consolidação de uma identidade que recebeu ainda quando criança de sua avó.

“Quem quiser fazer por mim que faça agora. É uma satisfação muito grande, vou fazer 80 anos e agora ganhando esse reconhecimento. Fico lisonjeada com essa homenagem. Eu sou chamada assim desde que nasci, diziam os antigos que Suriquinha era um objeto curto e roliço e minha vó bordou uma fronha e de lá pra cá pegou, ficou consagrado Tia Surica”.

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Uma das maiores porta-bandeira da história do carnaval também ganhou a sua identidade social que diz estar feliz com o reconhecimento.

“Agora é Selminha Sorriso oficial, é um privilegio não só para mim mas representar o samba. Ser reconhecida pelo nome artístico de uma cultura que muito tempo foi massacrada e perseguida e que ainda sofre alguns desmandos. Nós estamos vencendo e vamos vencer muito mais. Sambista é sinônimo de dignidade”.

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