Na primeira entrevista após o Carnaval 2023 e a certeza que não estará no Carnaval 2024 como carnavalesca do Grupo Especial, Rosa Magalhães conversou com a Mais Carnaval sobre estar fora da folia.

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Foto: Divulgação/Tuiuti

“A gente se aposenta quando quer. Até agora espero não ir para nenhuma escola. Calhou de não fazer, não ser chamada e não querer. Juntou. É muito cansativo. Foi difícil fazer certas coisas. Quando libera a verba é em cima da hora. É estressante. Essas verbas deveriam ser mais organizadas. Você ter tempo para ver como pode gastar. Agora, estou escrevendo meu segundo livro. A gente não pode é parar”, afirmou Rosa.

A artista elogiou o carnavalesco João Vitor Araújo seu parceiro na produção do desfile do Tuiuti em 2023 e que agora está na Beija-Flor.

“Me dei muito bem com o João. Ele é uma pessoa encantadora. Ele não reclamou de nada (risos). Desejo que ele seja muito recebido na Beija-Flor. Agora, ele não vai sofrer tanto com a falta de dinheiro”.

Sobre a presença forte de enredistas nas escolas de samba, Rosa Magalhães defendeu que o trabalho siga nas mãos dos carnavalescos.

“Negócio de enredista é tão bobo. Você tem sentimento do enredo que o enredista não tem. Ele não vê o espetáculo. Você tem mais trato com a história e dar o realce. É uma parte encantadora você ler, pesquisar e discutir. Isso é coisa de moda. Igual os três carros acoplados. Passam 10 anos e muda. Espero que não mude para quatro (risos). É exagerado”.