Por Diogo Sampaio
Reeleito neste domingo com 1282 votos no pleito que escolheu a nova diretoria da Cubango, Rogério Belisário revelou ao site CARNAVALESCO que a vitória de sua chapa nas eleições foi a conquista de toda a comunidade cubanguense e que o grande mérito de sua gestão passa necessariamente pelo diálogo que sempre manteve com todos os departamentos da escola.
“A vitória foi da comunidade. Com relação a projetos eu vejo a necessidade de mudanças radicais para fazer da Cubango mais autêntica. Para a comunidade vejo importância em assistência médica, um projeto de alfabetização, para pelo menos as pessoas que não são alfabetizadas assinarem o nome. Ao longo tempo vamos mapeando mais coisas. Dono da Cubango é a comunidade. O anseio das pessoas da escola foi atendido. Tivemos a humildade de ouvir todo mundo”, exaltou.
O presidente confirmou à reportagem do CARNAVALESCO que, exceto o coreógrafo e o carnavalesco, que deixaram a escola, os demais postos da equipe para 2019 estão renovados. Ele adianta que durante a semana pretende anunciar os novos profissionais que irão desenvolver o Carnaval 2020. Belisário não acredita em pressão por título na escola.
“Já temos carnavalesco e coreógrafo e serão anunciados ao longo da semana. O restante da equipe que esteve conosco em 2019 permanece para o ano que vem. O enredo ainda não foi escolhido. Vou me reunir com o carnavalesco e se for compatível com a cara da Cubango vamos fazer. Não acho que a pressão aumente. O vice-campeonato foi um incentivo para alcançarmos esse título tão sonhado, chegar ao Grupo Especial. Faremos de tudo esse ano para chegarmos nesse objetivo ano que vem”, opina.
Questionado sobre o posicionamento da Cubango em relação à crise na Lierj, Belisário usou um tom político e conciliador. O presidente pediu maior diálogo entre as partes e demonstrou clara preocupação com o atraso no cronograma para os desfiles do ano que vem.
“A escola perante esse imbróglio não sabe como se posicionar. Há uma briga entre os presidentes das escolas com a presidência da Lierj. Eu penso que é só reunir todos em uma Assembleia e definir se ele sai ou não. Se houver embasamento para ele sair, que saia. Mas fundaram uma liga que não deu em nada. As demais escolas que fundaram essa liga não estão fora da Lierj. Eu torço para um consenso em cima disso tudo. Eu não posso decidir algo que eu não tenho competência. Tudo está se atrasando por conta disso. O carnaval é amanhã, não temos espaço para construir o carnaval, sem dinheiro. Em junho seria o sorteio. Como será se não sabemos de nada? Isso tudo é muito prejudicial”, concluiu.