A Riotur se pronunciou após a vistoria surpresa realizada na manhã desta segunda-feira pelo deputado Jorge Felippe Neto e membros da Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Alerj, da guarnição do Comando da Polícia Ambiental – CPAm, técnicos da concessionária Águas do Rio e integrantes da RioTur no Sambódromo da Marquês de Sapucaí. Segundo o órgao municipal, será aguardado “o envio do relatório elaborado pela Comissão de Meio Ambiente para a análise e possíveis ajustes na estrutura do Sambódromo, a fim de garantir que o equipamento funcione da melhor forma possível”.

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Foto: Divulgação/Riotur

Através de sua assessoria de imprensa, o deputado Jorge Felippe Neto informou que na galeria de águas pluviais foi constatado acúmulo de água residual fétida com alto grau de reprodução de mosquitos, indicando sua condição inadequada de escoamento e manejo. Nos banheiros químicos, com conexões provisórias na rede coletora de esgotos ao ar livre, os riscos de vazamento em áreas de uso comum são inquestionáveis. E na rede coletora de esgotos a situação é propícia a ocasionais extravasamentos por falta de conservação. Foi identificado também o uso de creolina e materiais inadequados nas GAPs – Galeria de Águas Pluviais, o que acaba motivando a poluição da água que segue para a Baía de Guanabara. Na ocasião, a concessionária Águas do Rio se comprometeu em avaliar as condições da galeria de águas pluviais e a rede coletora de esgotos, determinando as intervenções necessárias para solucionar os problemas identificados.

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“O Sambódromo é um cartão de visitas da cidade e não merece o tratamento que vem recebendo. Vamos oficiar os órgãos através da Comissão e cobrar soluções definitivas para não vermos a avenida virar um valão, como vimos em fevereiro”, disse o Jorge Felippe.

Durante o carnaval, o próprio deputado registrou casos de vazamento do esgoto e problemas estruturais. Além disso, com as fortes chuvas na cidade, em fevereiro, o Sambódromo, também, sofreu com alagamentos.

Confira abaixo a nota na íntegra da Riotur

“A comissão de Meio Ambiente foi recebida no Sambódromo por funcionários da Riotur e circularam por todos os locais desejados. Sobre o resultado do relatório, ressaltamos que, no momento, o Sambódromo ainda se encontra sob a permissão de uso da Liesa. Todos os equipamentos temporários são de responsabilidade da Liesa, como a colocação e manutenção de banheiros químicos.

A Riotur, por sua vez, aguarda o envio do relatório elaborado pela Comissão de Meio Ambiente para a análise e possíveis ajustes na estrutura do Sambódromo, a fim de garantir que o equipamento funcione da melhor forma possível.

Além disso a Riotur vai solicitar a Concessionária Águas do Rio que faça uma análise da capacidade das galerias de esgoto atuais do Sambódromo. cruzando com a demanda da Liesa durante o período de Carnaval, quando ocorrem os desfiles.

Caso o resultado esteja em desequilíbrio, a Liesa será notificada pela Riotur para que seja providenciado um sistema de esgotamento independente ou adequação a capacidade do sistema atual”.