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Reta final da disputa na Tijuca mostra briga forte entre parcerias

Equipe do CARNAVALESCO, através da série "Eliminatórias", acompanhou a etapa de quartas de final da Unidos da Tijuca

A equipe do CARNAVALESCO, através da série “Eliminatórias”, acompanhou a etapa de quartas de final da Unidos da Tijuca. Na próxima segunda será divulgada as parcerias que vão para semifinal de samba-enredo. * OUÇA AQUI OS SAMBAS CONCORRENTES

Parceria de Gabriel Machado: O primeiro samba da noite teve a assinatura dos poetas Gabriel Machado, Julio Pagé, Valtinho Botafogo, Jorge Mathias e Robson Bastos. A torcida compareceu e fez barulho durante toda a apresentação. O palco comandado pelo intérprete da Mocidade, Zé Paulo, teve um ótimo rendimento. O samba, que é um dos mais bonitos da disputa, passou bem demais na quadra. Durante as seis passadas o samba não caiu em nenhum momento e isso foi perceptível. O forte refrão principal mais uma vez foi destaque “Loci Loci, meu pai/Quando o morro descer/Vai ter Xirê, vai ter Xirê/Loci Loci, meu pai/Quando o morro descer/Vai ter mandinga da Tijuca no ilê”. Na segunda parte do samba, o verso “Coia coia, Brasil” foi utilizado como contra canto, dando um destaque a mais. Outra parte de destaque é na virada melódica “Seguindo os caminhos de Exu”, nessa parte começa o preparo para chamar o refrão de cabeça. A cabeça do samba, mais vez, passou bem demais “Orunmulá anunciou/No olho d’água derramou o seu axé/Akofá, Logun Edé!/Nasceu o filho de Oxum e Erinlé”. Outra parte que chama atenção na obra é parte que antecede o refrão de meio “Logun, Logun/Santo menino que velho respeita/Logun, Logun/Santo herdeiro que aprendeu a ensinar”. Mais uma apresentação ótima e sólida da parceria que briga para chegar na final.

Parceria de Wantuir: O segundo samba da noite teve a assinatura dos compositores Wantuir, Robson Ramos, Gegê Fernandes, Vinicius Xavier, Guilherm Ckokito e Rafael Lopes. A torcida cantou forte durante toda a apresentação e foi um dos trunfos da parceria. Wantuir e Niu Souza foram bem demais na condução da obra no palco. O ponto de maior destaque, mais uma vez, foi o excelente refrão de cabeça “Alofá, Arô… Logun Edé/Akofá, Arô… Logun Edé/Toca aguerê, firma o ijexá/Desce o morro do Borel pra Tijuca guerrear”. Uma parte que vai crescendo a cada apresentação é o refrão de meio. Outro ponto de destaque é na virada na melodia do verso “Êh Bahia que aportou o Axé”. O samba se apresentou muito bem nessa noite e tem passado cada vez mais encorpado, podendo sonhar sim em chegar mais longe na disputa.

Parceria de Sereno: A terceira parceria da noite teve a assinatura dos compositores Sereno, Dinny Marcelo do Ouro, André Aleixo, Ricardo Castanheira, Mano Kleber e Rogério Só Filé. A torcida compareceu em um número menor comparando as outras parcerias, mas também fez bonito cantando o samba dos compositores. Bruno Ribas liderou o palco e seguro teve um bom desempenho. O refrão principal foi o grande destaque da parceria e também a parte que a torcida mais cantava “Me chamo Logun Edé/Leva Tijuca todo meu axé/Teus inimigos não te alcançarão/Incorporei na alma do pavão”. O samba mais melodioso da disputa carecia de uma força maior, pois faltam alguns pontos de explosão e depois de algumas passadas ele cai um pouco. Mas, se por um lado falta força, por outro a melodia é muito bonita. Isso fica perceptível logo na cabeça do samba e também no início da segunda.

Parceria de Lico Monteiro: O quarto samba da noite teve a autoria dos compositores Lico Monteiro, Leandro Thomaz, Telmo Augusto, G. da Esriva, Jefferson Oliveira, Marcelo Lepiane e Washington Lopes Freitas. A torcida, mais uma vez, deu um show como de costume. É uma torcida que tem o hábito de ter um canto homogêneo durante toda a apresentação. Wander Pires mandou bem na condução do samba, valorizando a linda melodia que a obra possui. Ele contou com um forte time de apoio, Charles Silva, Digão e Vandinho. O único ponto obervado no palco para a parceria ficar atenta na próxima apresentação é aumentar de leve os apoios, pois estavam bem baixos, principalmente, o Charles. A parceria vem fazendo apresentações consistentes e vibrantes desde o início. A “meiuca” da obra chama muita atenção por ter diversos momentos bons: Primeiro momento “Orayeyeo mamãe, orayeyeo/Veste a lama da floresta/Pra semente florescer”, Segundo momento: Mandei preparar/Axoxo e Omoloķô na doçura do lelê/Pro cortejo coroar”. Terceiro momento: “Ê Logun edé girou (É guerra!)/Contra o invasor(Defender a nossa terra)/Pra vencer a ambição, a maldade que espreita/Santo menino, mais velho respeita!”. O refrão principal foi um estouro, sendo o maior momento de explosão da apresentação. A parceria vem chegando forte nessa reta final para beliscar uma vaga na final.

Parceria de Anitta: A penúltima parceria teve a assinatura dos compositores Anita, Estevão Ciavatta, Feyjão, Miguel PG, Fred Camacho e Diego Nicolau. A torcida fez um espetáculo na quadra, marcando presença até nos camarotes. Igor Sorriso foi excelente na condução do samba e contou com time afinado e entrosado no palco. A primeira parte do samba realça a bela melodia e a letra inspirada que a obra possui, como por exemplo: Príncipe nascido desse grande amor/Herdeiro da bravura e da beleza/É da minha natureza a dualidade e o fulgor”. O refrão de meio teve um rendimento ótimo nas seis passadas “Oakofaê, odoiá/Oakofaê, desbravei o mar/Não ando sozinho montei no cavalo marinho/Abri caminho pro povo de Ijexá”. A preparação para o refrão de cabeça chama muita atenção também “Orixá menino que velho respeita/Recebi sentença de pai Oxalá/Eu não descanso depois da missão cumprida/A minha sina é recomeçar”. Foi notório o refrão principal sendo berrado pela torcida presente. Uma ótima apresentação da parceria e que teve uma grande comunicação com o público presente. Dificilmente este samba não estará na final.

Parceria de Júlio Alves: O último da noite teve a assinatura dos poetas Júlio Alves, Totonho, Fadico, Dudu, Chico Alves e Claudio Russo. A torcida mostrou o samba na ponta da língua, não deixando de cantar em nenhum momento. Assim como na parceria anterior, a torcida marcou presença também nos camarotes. Tinga liderou o palco fortíssimo que contou com Pitty de Menezes, Tem-Tem Jr e Thiago Chaffin. O palco começou fazendo uma apresentação impressionante com bastante força. Só precisam ter atenção para as próximas apresentações, na entrada do falso refrão de meio, com o verso “Exú o ensinou o poder de transformar”. Refrão principal foi mais uma vez um grande destaque, pois teve um rendimento forte nas seis passadas na quadra “Aê abaissá fara logun fá/Aê abaissá fara logun fá/Guardiã do meu destino/A Tijuca tem axé/ Loci loci logun Edé”. Outro momento de destaque é o bis “Ilexá preparou omolocum/Ijexá no tambor, um baticum”. A cabeça do samba passou bem demais nas seis passadas também “Alafiou/Jogo aberto, jogo feito/E uma flor rasgando o peito/Desse nobre caçador”. Fechou com muita qualidade a noite das quartas de final. É uma obra que dificilmente não estará na final de samba da Tijuca, por todas as apresentações fortes que já fez.

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