Os Gaviões da Fiel começaram na última sexta-feira a temporada de ensaios para o desfile do ano que vem. A escola, quatro vezes campeã do Grupo Especial de São Paulo, se reestruturou e está projetando uma apresentação baseada na emoção dos corinthianos, mas aliando com a técnica dos quesitos. Com a saída do carnavalesco Paulo Barros, Zilkson da Silva Reis voltou para desenvolver o enredo “Basta!”.

Thiago Dionisio, um dos integrantes da comissão de carnaval dos Gaviões, explicou ao CARNAVALESCO como está funcionando o trabalho para 2022. “Conforme os ritos das normas sanitárias vamos manter os padrões. A gente pode fazer o ensaio bem estruturado com todos os requisitos da saúde. Passamos por uma mudança de diretoria executiva, depois de 12 anos assumimos o carnaval, a nossa ideia é de construção e união. Estamos fazendo um trabalho de base. Vamos fazer um desfile técnico e bem executado”.

Carlos Tadeu Gomes, o Miranda, diretor de harmonia dos Gaviões, falou do canto da comunidade para 2022, caso seja preciso desfilar com máscara. “Se a gente tiver que usar máscara o impacto no canto será fatal. Claro que devemos ter todas precaução possível. Vamos ter que nos adaptar, se for necessário”.

Ao site CARNAVALESCO, mestre Ciro contou o sentimento de voltar ao samba e da prática com os ritmistas na quadra. “A expectativa era muito grande. A vacinação deslanchou e estamos vencendo o resultado. Nos sentimos mais seguros para voltarmos para o que gostamos. Já estamos trabalhando as bossas e os arranjos. Estamos em cima do samba e agora atuando na prática com os ritmistas. Estávamos ansiosos por esse momento”.

Patrimônio do carnaval, o intérprete Ernesto Teixeira ressaltou a importância do samba-enredo de 2022. “O samba representa o anseio de toda nação brasileira, cidadão de bem que luta pela igualdade, respeito, aquilo que é certo. Ficamos quase dois anos parados, o primeiro ensaio abrimos com ato ecumênico em memória de todas pessoas que fizeram parte da nossa história. Foi o primeiro ensaio cantando o samba, com a quadra lotada, nos faz acreditar que 2022 será um grande ano”.

Para Wagner Lima, mestre-sala dos Gaviões, a volta do ensaio é a vida renascendo. “Vivemos os Gaviões a vida inteira. É nossa família. O pedaço ficou quietinho na pandemia. Vamos entrar na Avenida de alma e coração. Estamos ensaiando (ele com a porta-bandeira Gabriela Mondjian) há dois meses, trabalhando com a coreógrafa, trabalho diferenciado, foi um ano difícil, será agora de superação, muito aprendizado e com muito amor pelo nosso pavilhão”.

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