PP01Diretamente de São Gonçalo, a Unidos do Porto da Pedra entrou na avenida com o enredo “Caçador que traz alegria”, que fala sobre a história da líder religiosa e defensora da cultura negra do candomblé: Mãe Stella de Oxóssi.

Representando as raízes da ancestralidade, e personificando o imaginário dos antepassados do Ilê Axé Opô Afonjá, a comissão de frente trouxe um Apaoká como elemento cenográfico. Em que deixa claro as raízes ancestrais deixadas por Mãe Stella.

A criação da comissão de frente comandada pelo coreógrafo Paulo Pina foi feita em conjunto com a carnavalesca Annik Salmon.

PP02“A troca foi muito boa, gosto sempre de trocar com o carnavalesco e ela fez isso. É importante a ideia não ser de um e nem de outro e sim dos dois. Nos entendemos muito bem, mesmo sendo cansativo e estressante como é o carnaval, mas a comissão está linda”, conta o coreógrafo.

Estar em uma comissão de frente de uma escola de samba significa muito para todos os bailarinos, pois é uma grande oportunidade na carreira deles e o reconhecimento de todo trabalho feito também. Para o bailarino, Robson Schmoeller, de 40 anos, integrar a comissão de frente é um passo importante na sua profissão.

“Representar toda uma escola é uma posição especial, por mais que seja uma nota e até mesmo como ser-humano, não estou só ali. Somos o abre-alas da agremiação, quem dá a passagem”, explica.

PP03Raízes da árvore de Mãe Stella, é isso que resume o que os integrantes da comissão do Tigre de São Gonçalo vieram representando. A componente do time do coreógrafo Paulo Pina, Enya Moreira é estudante de dança e tem 19 anos. Para ela, estar participando dessa comissão de frente é muito emocionante, e vir representando uma líder religiosa se torna mais gratificante. A estudante relata como foi a experiência de compor uma comissão de frente.

“Está sendo muito emocionante, é a minha primeira vez em uma comissão e depois da pandemia, torna tudo mais sentimental. Representar toda a ancestralidade de Mãe Stella, com Oxóssi e que vem reinando no caminho dela é de uma importância gigantesca”.

Falar sobre a líder religiosa é algo muito especial para os integrantes desta comissão e para o bailarino e artista circense, Elias Oliveira, de 24 anos, não é diferente.

PP04“É uma representatividade muito grande e o que fizemos na avenida vai ficar marcado na história do carnaval do Rio de Janeiro. É sem dúvidas uma experiência única, marcante e especial para todos do elenco”, afirma o artista.

Algumas surpresas foram preparadas para que a comissão de frente de Paulo Pina brilhasse na avenida. Em entrevista para o site CARNAVALESCO, o coreógrafo agradece toda a dedicação da equipe.

“Graças a Deus tenho um time maravilhoso, que vestiu a blusa e ama o carnaval. Confio demais neles e tivemos um ótimo retorno”, revela.

Com uma equipe mista, formada por homens e mulheres, eles entraram na avenida com fantasias afro e também com os rostos pintados. Em detalhes nas cores marrom, azul e laranja.

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