Por Julia Fernandes
A noite de sexta-feira foi marcada por emoção e axé na Intendente Magalhães. O Leão de Quintino desfilou com garra e devoção, apresentando o enredo “Caminhos do Bem: Tião Casemiro, a Voz de Ouro da Umbanda, canta para o Leão”. Sob a batuta do carnavalesco Giovane Leal, a agremiação fez um bom desfile.
Comissão de Frente
Coreografada por Rodrigo Avelar, a comissão de frente apresentou uma performance teatral impactante, representando uma gira com dança precisa, forte e sincronizada. Os componentes, com figurinos impecáveis e expressões carregadas de emoção, realizaram uma apresentação envolvente e bem executada.
Mestre-Sala e Porta-Bandeira
Lívya Bergman e Rômulo Diniz deram um show de carisma. O casal girou com leveza e potência, conduzindo o pavilhão da escola com extrema elegância. Lívya, em alguns momentos, demonstrou um leve desequilíbrio, mas nada que comprometesse o desempenho geral da dupla.
Harmonia
A comunidade de Quintino cantou a plenos pulmões o samba-enredo, embalado pela voz potente de Chitão Martins. O canto forte e uníssono demonstrou o quanto os componentes abraçaram o tema e se entregaram de corpo e alma. A sintonia entre as alas e a bateria garantiu que a harmonia da escola se mantivesse firme ao longo do desfile.
Evolução
A escola desfilou com fluidez e organização, mas apresentou alguns buracos ao longo da avenida. As alas dançaram com energia e empolgação, transmitindo o espírito festivo da Umbanda e a força do homenageado. No entanto, a escola acabou demorando para iniciar sua evolução, tentando cumprir o tempo mínimo exigido, o que pode ter impactado sua avaliação no quesito.
Outros Destaques
A bateria de Mestre Paulão Velloso deu um verdadeiro show. Com bossas bem executadas e uma cadência envolvente, os ritmistas sustentaram o samba com maestria.
Os carros alegóricos chamaram a atenção pela beleza e acabamento, ajudando a contar a história de Tião Casemiro com fidelidade e impacto visual.
As musas e a rainha de bateria brilharam na avenida, esbanjando simpatia e samba no pé. Com figurinos luxuosos e bem trabalhados, fizeram um espetáculo à parte.
Por outro lado, a ala das baianas apresentou fantasias visivelmente mal acabadas, o que destoou do restante da escola.