A equipe do CARNAVALESCO acompanhou a primeira eliminatória de samba-enredo do Salgueiro para o Carnaval 2025. Com 20 obras inscritas, a disputa foi dividida em duas chaves; a segunda parte será no dia 24 de agosto. Veja abaixo como passou cada parceria no último sábado.

Parceria de Gerson RioSampa (Samba 16): A primeira obra a se apresentar foi composta por Gerson RioSampa, Marcio Oliveira, Marcilio Moreno, Marcelo 100, Diego Tilin, Patricia Medanha, Andre Lustoza, Claudionor Leite e Vagner. Com bandeiras vermelhas, alguns poucos torcedores acompanhavam a apresentação, mas não cantavam. No palco, o intérprete precisou ler parte da letra durante as duas primeiras passadas. A apresentação terminou de forma positiva, mas não passou tanta segurança.

Parceria de Neth Oliveira (Samba 19): A obra foi composta por Neth Oliveira, Guará Poeta, André Damazio, Claudinho do Pagode, Luiz Carpinteiro, Waltinho Raiz, T. Ferreira, Bruno Dias e Gabriel Rodrigues. O comando da apresentação ficou sob responsabilidade do intérprete Bico Doce, que fez uma boa condução. É um samba animado e os cantores contribuíram na boa passagem. A disputa também contou com o apoio de torcedores que levaram bandeiras nas cores da escola. Destaque para o trecho “Eparey Oyá/Quem não pode com manginga não carrega patuá/”.

Parceria de Ian Ruas (Samba 09): O samba foi escrito pelos compositores Ian Ruas, Caio Miranda, Zé Carlos, David Carvalho, Luiz Fernando, Luana Rosa, Fabiano Mattos e Claudia Balthazar. A obra teve uma boa passagem e foi comandada pelos intérpretes Nino do Milênio e Vitor Cunha. O palco forte contribuiu na boa apresentação. Houve apoio de torcedores, que levaram bandeiras vermelhas. Boa parte cantava. Destaque para o refrão “Torrão, corpo fechado!/ Preto Velho mandingueiro/”.

Parceria de Carlinho Japona (Samba 20): Participaram da composição do samba Carlinho Japona, Proclaudio, Nenem, Leonan Seabra, Marlene, Buiu e Maria. O próprio Carlinho Japona ficou responsável por comandar a disputa. A apresentação não contou com apoio de torcedores. A obra lembra um samba de linguagem mais popular – estilo marchinha – principalmente no verso “Vou Balançar/Vou sacudir”. O palco não fez uma boa condução, e alguns trechos chegaram a ficar incompreensíveis. A parceria teve uma passagem discreta nesta noite de sábado.

Parceria de Roberto Felinto (Samba 17): A obra foi assinada apenas por Roberto Felinto. A apresentação ficou sob o comando do intérprete Leo Simpatia, que fez uma condução positiva. No entanto, os cantores precisaram ler a letra do samba em boa parte dos trechos. No geral, a obra teve uma passagem tímida, porém, positiva. Destaque para o refrão “Ê marabô Exu/ Pai Xangô e Preto Velho feiticeiro/”, que é um dos melhores da safra. A parceria não teve apoio de torcedores.

Parceria de Fred Camacho (Samba 18): Destaque da noite, a obra foi composta por Fred Camacho, Luiz Antonio Simas, Eri Johnson, Diego Nicolau, João Diniz, Guinga do Salgueiro, Fabrício Fontes, Wilson Tatá, Gustavo Clarão e Francisco Aquino. O intérprete Evandro Malandro foi responsável pela condução. Fora do palco, torcedores levaram bandeiras nas cores da agremiação, mas nem todos cantaram os versos. Destaque para a melodia do samba, principalmente, no trecho “Na curimba o meu tambor é brabo/ Corpo fechado, saravá seu Zé/”, que compõe o refrão.

Parceria de Marcelo Adnet (Samba 15): O samba foi escrito por Marcelo Adnet, Fabiano Paiva, Gustavo Albuquerque, Baby do Cavaco, Andre Capá, Bruno Zullo, Rafael Castilho, Marcelinho Simon, Luizinho do Méier e Raphael Donato. A apresentação foi comandada pelo intérprete Wander Pires e ficou entre as quatro melhores apresentações da noite. A boa melodia e o palco forte contribuíram no desempenho positivo nesta noite de eliminatórias. A parceria teve a maior torcida do dia, porém, muitos torcedores contaram com o apoio de “colinhas” para cantar os versos.

Parceria de Renato Penna (Samba 05): A obra foi composta por Renato Penna, Valdemiro Santos, Diego Pomar, André Pomar, Krys Barros, Célio Santos, Nathalia Nícolas, Anízio Elias, Victor Aguiar e P. J. do Samba. Com uma passagem discreta e de pouco rendimento, a obra também remete a uma linguagem mais popular. A apresentação contou com o apoio de alguns poucos torcedores que levaram bandeirinhas da agremiação, mas não cantavam os versos. O trecho “Em nome do pai, do filho e do Espírito Santo!/ Amém, Amém, Amém/” aparentou ficar desconexo a obra e ao enredo proposto pela escola.

Parceria de Marcello Motta (Samba 08): O samba foi escrito pelos compositores Marcello Motta, Rafa Hecht, Thiago Daniel, Clairton Fonseca, Júlio Alves, Kadu Gomes, Alex Oliveira, Daniel Paixão e Fadico. Uma das melhores obras da noite, a equipe sofreu com a baixa do intérprete Tinga. No entanto, os cantores fizeram uma apresentação forte, positiva e mostraram que a obra ainda tem um grande potencial para crescer. A parceria contou com o apoio de torcedores que levaram bandeiras nas cores da agremiação. Boa parte da torcida cantava, o que ajudou no desempenho positivo nesta noite de eliminatórias. Entre os trechos em destaque, o ponto de Xangô e o refrão “Vou de corpo fechado, peito aberto, sem medo/”. Ficou entre os quatro melhores da noite.

Parceria de Luiz Pião (Samba 12): Responsável por fechar a noite de eliminatórias, a obra foi composta por Luiz Pião, Lis Salgueiro, Nego Viny, Vinicius Xavier, Licio Pádua, Vitor França, Gegê Fernandes, Alace Machado, Dário Lima e Andressa Castro. O samba se destacou como um dos melhores da noite e surpreendeu por sua valentia e pela ótima condução feita pelos intérpretes Wantuir, Nil Souza e Ciganerey. Na plateia, torcedores levaram bandeiras nas cores da escola. Destaque para o refrão “Carregado de Axé/ Desço o morro me benzendo/ Laroyê! Na encruzilhada”.