A equipe do CARNAVALESCO, através da série “Eliminatórias”, acompanhou a primeira etapa da disputa de samba-enredo da Mocidade para o Carnaval 2025. No próximo sábado acontece mais uma fase. * OUÇA AQUI OS SAMBAS CONCORRENTES
Parceria de Jojo Toddynho: A obra de Jojo Toddynho, Betô Corrêa, Rodrigo Medeiros, Cristiano Plácido, Guto Listo, Gilberto Monteiro, Wilson Paulino, Márcia Carvalho, Giácomo e Samir Trindade abriu a noite de eliminatórias com a participação da cantora cantando o refrão. Rafael Tinguinha foi o cantor do samba. Bem defendida, a obra traz alguns momentos bem interessantes, como o próprio refrão final e o início da segunda parte “Nasce um novo dia/o meu ziriguidum não foi ilusão”, sendo um dos destaques desta primeira noite.
Parceria de Jefinho Rodrigues: A obra de Jefinho Rodrigues, Arlindinho Cruz, Marquinho índio, Lauro Silva, Prof. Renato Cunha, Cleiton Roberto, Felipe Mussili e Igor Leal. Wander Pires apresentou bem a obra, levando a ser um dos destaques desta primeira noite. Bem fluída, com destaque para momentos muito inspirados na primeira parte do samba, entre os versos e a melodia, como os que iniciam com “Quem dera amor…” e “Te anoitecer…”.
Parceria de Paulinho Mocidade: Terceira a subir ao palco, a parceria de Paulinho Mocidade, Rafael Drumond, Rafael Esteves, André Pimentel, Léo Galin, Luiz Antônio, Hermes Jr., Gilberto Paizão, Gil do Viegas e Giovane teve a voz de Thiago Brito comandando o microfone. A obra conta um com um falso refrão interessante, além de ter destaque os versos “E hoje estou aqui…/a pioneira nave mãe a desbravar”, que empolgava, além da torcida, outras pessoas na quadra. A levada do samba foi bem envolvente durante a apresentação.
Parceria de Ricardo Simpatia: O samba de Ricardo Simpatia, Franco Cava, J Giovani, Valtinho Botafogo, Juca, Jorginho Mocidade, Flavinho Avellar, Victor do Chapéu, Marcelo Vai Vai e Almir Chega Junto foi o quarto no palco da quadra, e foi bem defendida por Thiago Acácio. Com três refrões, o samba tem neles pontos muito bons, em especial o que se inicia com ‘Na tela do cinema…”, podendo crescer mais durante a disputa. A estrofe iniciada com “Carros voadores, famílias modernas” também se destaca dentro da obra.
Parceria de Jaci Campo Grande: Sexta da noite, a parceria de Jaci Campo Grande, Paulo Ferraz, Alex Cruz, Dr. Marcelo, Duda Coelho, Marcinha Souza, Lúcio Flávio, Elian Dias, Paulo Bachini, Bimbim Portella Passou bem durante a apresentação no quadra, tem versos que se destacam durante o samba, especialmente, na segunda parte, como “meu perfil de avatar é o castorzinho apaixonado”, e o encaminhamento para o refrão final, a partir de “no samba ser independente…”, que há um bom crescimento, cumprindo bem seu papel.
Parceria de Jurandir: A parceria de Jurandir (Didi), Jorge Carvalho, Jorge Alves, Dunga, Raimundo, Tim Maia Daflon, Renilson, Leo Lopes, Altair, e Ribeirinho foi a sétima a se apresentar, e teve uma cadência mais suave em relação aos outros, o que o diferenciou dos demais durante a apresentação, lembrando um pouco sambas mais antigos, com destaque para os refrões da obra, e para a segunda parte do mesmo. Igor Pitta foi bem durante o tempo de apresentação.
Parceria de Zé Glória: Formada por Zé Glória, Diego Nicolau, Richard Valença, Orlando Ambrósio, Renan Diniz, Trivella, Mynagal, Miguel Dibo, Lico Monteiro e Cabeça do Ajax, a parceria foi a oitava da noite. Charles Silva comandou muito bem a apresentação da obra, que foi um dos destaques da noite. Com uma torcida animada e cantando bem o samba, que tem como um dos pontos altos o falso refrão no meio da obra, onde as duas estrofes começam com “Voar, voar!…”, sendo um momento que contagiou algumas das outras pessoas presentes na quadra.
Parceria de Paulo César Feital: A parceria de Paulo César Feital, Cláudio Russo, Alex Saraiça, Denilson do Rosário, Carlinhos da Chácara, Marcelo Casanossa, Rogerinho, Nito de Souza, Dr. Castilho e Léo Peres encerrou muito bem a noite, sendo um dos destaques. Comandada por Tinga, o samba apresenta bons momentos, como o fim da primeira parte, com versos questionando sobre o futuro. Os refrões da obra também chamaram muita atenção, em especial os dois últimos versos de cada “A juventude vai crer/que toda estrela pode renascer”, no refrão do meio e “E Deus vai desfilar/pra ver o mago recriar a Mocidade”, fazendo alusão a volta do carnavalesco Renato Lage.