O Acadêmicos do Salgueiro realizou, no último sábado, a quarta noite de eliminatórias de samba-enredo rumo ao carnaval de 2025. A equipe do CARNAVALESCO, através da série “Eliminatórias”, esteve presente. Ao todo, 10 obras se apresentaram no último sábado. No início da próxima semana, serão divulgados os sambas que seguem no concurso da Academia. Veja abaixo como passou cada parceria. * OUÇA AQUI OS SAMBAS
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Parceria de Fred Camacho: A primeira obra a se apresentar foi a da parceria de Fred Camacho, Luiz Antonio Simas, Eri Johnson, Diego Nicolau, João Diniz, Guinga do Salgueiro, Fabrício Fontes, Wilson Tatá, Gustavo Clarão e Francisco Aquino. O samba foi conduzido pelo intérprete Thiago Brito com os apoios de Diego Nicolau, Juan Briggs e Rodrigo Tinoco. O refrão principal foi o maior destaque da obra durante a apresentação, sobretudo o trecho “Na curimba o meu tambor é brabo/ Corpo fechado, saravá seu Zé/”. A torcida, em bom número, contou com bandeiras vermelhas e brancas.
Parceria de Paulo Cesar Feital: Paulo Cesar Feital, Benjamin Figueiredo, Tiãozinho do Salgueiro, Rodrigo Gauz, Tomaz Miranda, Patrick Soares, Gilberth Castro, Osvaldo Cruz, Bruno Papão e Vagner Silva são os autores da segunda obra que se apresentou na noite de eliminatórias do Salgueiro. O samba foi bem defendido por Leonardo Bessa, Dowglas Diniz, Chicão e Wic Tavares, que deu uma musicalidade muito bonita à obra. A torcida esteve presente em bom número e contou com balões e bandeiras nas cores da escola, além de ter se mostrado muito empolgada. Também havia um grupo de homens vestidos de malandro. O refrão principal, “Zum zum, zum, zum// Vem escola de malandro, seu zé//Inimigo cai, eu sou bamba, fico em pé// Avenida é terreiro, a encruza, meu lugar// Ai que lindo, salgueiro// Vai pegar fogo no gongá”, foi o grande destaque. A se destacar, também, em termos de letra, a referência clara ao intérprete Quinho, com uma linda história na escola, o que empolgou os presentes na quadra.
Parceria de Marcelo Adnet: A terceira parceria a se apresentar foi de Marcelo Adnet, Fabiano Paiva, Gustavo Albuquerque, Baby do Cavaco, Andre Capá, Bruno Zullo, Rafael Castilho, Marcelinho Simon, Luizinho do Méier e Raphael Donato. A obra foi magistralmente conduzida pelo intérprete Wander Pires, que contribuiu muito para a forte apresentação do samba. A torcida esteve presente em bom número com bandeiras com o pavilhão do Salgueiro. O samba foi muito cantado pela torcida e por muitas pessoas presentes na quadra. O refrão do meio, “Ê, baiana, quem te deu esse gingado?// Fui eu, fui eu, o que tira mal olhado// Ê, baiana, tem mandinga, tua gira encantou// Te banhei de água de cheiro e aroeira de xangô”, foi o grande destaque, sobretudo pela melodia. A cabeça do samba também foi destaque, além do refrão principal também com referências ao intérprete Quinho. A obra foi um dos destaques da noite.
Parceria de Moisés Santiago: O samba de Moisés Santiago, Gilmar L. Silva, Aldir Senna, Orlando Ambrosio, Richard Valença, Wilson Mineiro, Gigi da Estiva, Alexandre Cabeça, Marcelo Fernandes e Leandro Thomaz foi o quarto a se apresentar, defendido por Zé Paulo Sierra e Serginho do Porto. A torcida marcou presença com bandeiras amarelas e outras nas cores do Salgueiro. A parceria também apostou em um grupo performático, com pretos velhos, pombagiras, Exus e malandros. O bis em que se repete “Salgueiro é de Umbanda”, na cabeça do samba, foi destaque na apresentação, muito bem cantado pela torcida e parte da quadra. A apresentação foi, de modo geral, muito animada, o que elevou o astral da quadra. A torcida saiu da quadra cantando o refrão do samba a plenos pulmões.
Parceria de Tico do Gato: A parceria de Tico do Gato, Samir Trindade, Tião Casemiro, Romeu d’ Malandro, Gladiador, Geraldo M. Felicio, William Ramos, Josy Pereira, Telmo Augusto e Igor Leal foi a quinta da noite. O samba foi defendido pelo intérprete Pixulé, que deu uma boa “pegada” à obra. O samba careceu, no entanto, de um momento de forte explosão. O refrão principal, “Eu vou seguir sem medo//Vestido de vermelho//Mil cairão ao meu lado//Tenho o corpo fechado//Eu sou Salgueiro”, foi o grande destaque. A torcida, em menor contingente comparada a outras da noite, contou com bandeiras nas cores da escola.
Parceria de Luiz Pião: O samba de Luiz Pião, Lis Salgueiro, Nego Viny, Vinicius Xavier, Licio Pádua, Vitor França, Gegê Fernandes, Alace Machado, Dário Lima e Andressa Castro foi o sexto a se apresentar na noite. Ciganerey, Wantuir e Niu Souza foram os responsáveis pela condução da obra. A torcida esteve em contingente reduzido, mas contou com bandeiras nas cores do Salgueiro. A parceria também apostou em homens vestidos de malandros. O refrão do meio, com uma boa sacada em termos de letra, “Reis do cangaço, credo e cruz, vixe Maria// Quando Moreno benzia, sua voz enfeitiçava// Destemido do Sertão//Nem a morte amedrontava”, foi destaque. Também merece menção a utilização, no início da segunda do samba, de uma referência a um ponto de Cabocla Jurema, “Jurema ê ê/ Jurema ê á”, que deu uma bela musicalidade ao samba em termos melódicos.
Parceria de Xande de Pilares: A obra de Xande de Pilares, Pedrinho da Flor, Betinho de Pilares, Renato Galante, Miguel Dibo, Leonardo Gallo, Jorginho Via 13, Jefferson Oliveira, Jassa e W. Correa foi a sétima a se apresentar. A introdução da obra foi feita pelo cantor e compositor Xande de Pilares, o que já contagiou, de cara, o público presente. Pitty de Mendes e Charles Silva deram um show e impulsionaram o desempenho do samba. A torcida marcou presença em ótimo número, com luzes e bandeiras nas mãos. Era possível notar torcedores da obra em diversos lados da quadra e, inclusive, com bandeiras nos camarotes. O rendimento da obra foi muito bom na quadra, com destaque para o refrão principal “Macumbeiro, mandingueiro, batizado no gongá//Quem tem medo de quiumba, não nasceu pra demandar//Meu terreiro é a casa da mandinga//Quem se mete com o Salgueiro acerta as contas na curimba”. O último verso da obra, “Sou eu, malandragem de corpo fechado”, foi muito cantado pela torcida e o público presente. A obra explodiu na quadra e foi destaque na noite.
Parceria de Marcelo Motta: Marcelo Motta, Rafa Hecht, Thiago Daniel, Clairton Fonseca, Júlio Alves, Kadu Gomes, Alex Oliveira, Daniel Paixão e Fadico são os autores da oitava obra que se apresentou na quadra do Salgueiro. O samba foi defendido por Tinga, que deu o seu tradicional show e incendiou a quadra. A torcida esteve presente em ótimo número e contou com bandeiras nas cores da escola. O refrão principal foi o grande destaque da obra, sobretudo o trecho “Quem não pode com macumba não se mete com o Salgueiro”. Também teve ótimo rendimento o trecho que faz referência ao ponto de Xangô, “Xangô, meu pai, amarra o inimigo e dá um nó”, além do trecho “Na Silva Teles, cazuá, reassentei meu orixá//Pra retomar o tempo de vencer!”, que também foi bem cantado. A obra também se destacou na noite de eliminatórias do Salgueiro.
Parceria de Edu Chagas: O nono samba foi o de Edu Chagas, Professor Avenas, Baez, Vânia Moraes, Walter Lopes, Beto Bombeiro, Luiz Vieira, PC Lopes, Silvia Santana e Pedro Bastos. A torcida, em contingente menor, contou com um grupo performático e entrou na quadra cantando trechos da obra. O refrão principal foi a parte mais cantada da obra, que careceu, porém, de uma grande explosão.
Parceria de Ian Ruas: O samba de Ian Ruas, Caio Miranda, Zé Carlos, David Carvalho, Luiz Fernando, Luana Rosa, Fabiano Mattos e Claudia Balthazar teve a missão de encerrar a noite. A obra foi defendida por Bruno Ribas, Vitor Cunha, Chicão e Nino do Milênio. A torcida esteve em bom número e contou com bandeiras vermelhas. Destaque para o refrão principal, “Torrão, corpo fechado!//Preto velho mandingueiro//Vibra em nossa oração!//Torrão abençoado//Meu Salgueiro pede proteção!”.