A ONG CORE (Esforço de Ajuda Organizado pela Comunidade, na sigla em inglês), fundada pelo ator Sean Penn, fez uma parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro, através da Coordenadoria-Geral de Relações Internacionais e Cooperação, da Secretaria de Governo e Integridade Pública (SEGOVI), para investimento em cinco macropolos de vacinação contra Covid-19, entre eles, as quadras da Portela (já é um posto e terá sua estrutura ampliada) e da Mocidade Independente de Padre Miguel.

A ONG doará R$ 5 milhões no combate ao novo coronavírus no Rio, com reforço e montagem de postos de vacinação e testagem e contratação de profissionais. Outros R$ 5 milhões estão em negociação para a compra de medicamentos para intubação, podendo chegar a um investimento total de R$ 10 milhões.

A ideia é que Rio seja a porta de entrada e sirva de modelo para que a ONG ajude outras cidades brasileiras, em apoio ao SUS. Além disso, todos os equipamentos comprados por meio da iniciativa serão doados para a rede municipal de saúde após o término da parceria.

“Precisamos preparar a cidade para as próximas etapas da vacinação contra a Covid-19, à medida que vamos atingir faixas mais jovens. Quando recebermos as doses do Ministério da Saúde, é fundamental que tenhamos mais logística para vacinar a população e ampliar a testagem. Nesse sentido, a parceria com uma ONG experiente no assunto, disposta a investir no Rio de Janeiro, fortalecendo o SUS, é uma grande conquista”, destaca o secretário Marcelo Calero.

quadras

A previsão é de serem criados e fortalecidos cinco macropolos de vacinação com os recursos da ONG, além da contratação de equipes para trabalharem nesses postos (incluindo profissionais de saúde). Os locais inicialmente escolhidos pela Secretaria Municipal de Saúde foram a UPA de Manguinhos, as quadras das Escolas de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel e Portela (onde já funciona um posto, mas será ampliado e mantido com os recursos da CORE), a Vila Olímpica do Complexo do Alemão e o Parque Olímpico (que atualmente está aberto, mas será mantido a partir de agora pela ONG). Nos próximos dias, a CEO Ann Lee deverá visitar esses locais para verificar como será a atuação da CORE. Em uma outra etapa, haverá também centros de testagem, para ampliar a detecção de pacientes contaminados e auxiliar no combate à doença.

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