Após acontecer em abril em 2022, a folia voltou ao seu período tradicional no calendário e agora tem o seu momento de maior espera, as apresentações das agremiações que pertencem ao principal grupo do carnaval carioca. Neste domingo, seis escolas vão passar pela Sapucaí buscando retomar uma normalidade na folia, após a pandemia e alguns anos de muita dificuldade por questões financeiras advindas de administração políticas. Império Serrano, Grande Rio, Mocidade, Unidos da Tijuca, Salgueiro e Mangueira querem contrariar a mística que aponta maiores chances de título para as escolas de segunda-feira e conquistar o caneco mais uma vez. A noite vai começar com homenagens a grandes sambistas e ícones da música brasileira: Arlindo Cruz através do Império Serrano, e logo em seguida, Zeca Pagodinho virá na Grande Rio, que busca um bicampeonato após o título inédito no ano passado. Logo depois, a Mocidade vai trazer os discípulos de mestre Vitalino e a arte do Alto do Moura. A sequência tem a Unidos da Tijuca apresentando a Baía de Todos os Santos e o Salgueiro, com estreia de Edson Pereira, propondo uma nova versão do paraíso. A noite vai ser encerrada pela Estação Primeira de Mangueira com toda a musicalidade baiana dos cortejos afros e seu protagonismo feminino. Em 2023, seis escolas voltam no desfile das campeãs e a última colocada será rebaixada para a Série Ouro. Os desfiles terão início às 22h. O site CARNAVALESCO preparou um guia contando mais sobre o que cada agremiação vai trazer para a Sapucaí.
Império Serrano
De volta ao Grupo Especial, a Serrinha abre a primeira noite de desfiles com o enredo “Lugares de Arlindo” que apresenta vida e obra de um dos maiores cantores e compositores do samba e da música brasileira em geral, além de um apaixonado pela Verde e Branca. O enredo desenvolvido pelo carnavalesco Alex de Souza usou o sucesso “O meu lugar” para nortear o desfile que pretende além da homenagem a Arlindo Cruz, inflamar ainda mais o orgulho do imperiano na Sapucaí apresentando um grande baluarte da Serrinha. O desfile vai mostrar todas as facetas musicais de Arlindo, desde o lado romântico, passando por um samba mais divertido, até chegar a uma versão mais engajada, de preocupação social. E por fim, também apresentar a religiosidade do artista, a fé no candomblé, mas também seu jeito ecumênico, encontrando o catolicismo na música dele e outras referências a várias religiões.
Para o retorno ao Especial, o Império Serrano tem novidade no carro de som. O intérprete Ito Melodia faz sua estreia comandando o microfone principal da Serrinha. Na comissão de frente, Júnior Scapin está de volta à escola. Para o primeiro casal, Marlon Flores e Danielle Nascimento foram contratados após ano passado terem desfilado pela União da Ilha. No comando da Sinfônica do Samba, mestre Vitinho permanece após o bom desempenho em 2022 na Série Ouro. A direção de carnaval é de Wilsinho Alves. A obra para este desfile foi composta por Aluísio Machado, Ambrosio Aurélio, Carlitos Beto Br, Carlos Senna, Rubens Gordinho e Sombrinha.
Fique de Olho: A bateria de mestre Vitinho vem preparando muitas bossas, coreografias e outras surpresas para a Sapucaí. A expectativa é de que seja um grande show de ritmo e pirotecnias. A escola também virá bem grande e pretende ser uma das maiores que já abriram o desfile do Grupo Especial. Só no carro abre-alas que trará o padroeiro da escola, São Jorge, serão três chassis acoplados. Ito Melodia vai fazer sua estreia pela Serrinha depois de mais de 20 anos de União da Ilha. E claro, há a expectativa pela participação do homenageado, Arlindo Cruz, no desfile, além de sua esposa a ex porta-bandeira Babi Cruz e o filho, o cantor e compositor Arlindinho.
Grande Rio
Campeã em 2022 encerrando a segunda noite de desfiles, a Grande Rio agora terá o desafio de defender o título inédito na posição de segunda escola da primeira noite. O enredo ” Ô Zeca, o pagode onde é que é? Andei descalço, carroça e trem, procurando por Xerém, para te ver, para te abraçar, para beber e batucar!” vai trazer mais que a vida e a obra de Zeca Pagodinho. Em formato de crônica, vai encontrar pelo subúrbio carioca e pela Baixada Fluminense lugares que fazem sentido tanto para a vida pessoal do artista quanto para sua obra. Zeca é vizinho da Grande Rio e já havia sido lembrado no carnaval de 2007 quando a escola fez um desfile sobre o município de Duque de Caxias, hoje lugar de moradia e refúgio deste grande sambista. Pelo terceiro ano consecutivo, os carnavalescos Leonardo Bora e Gabriel Haddad estão responsáveis pelo carnaval da Grande Rio, até aqui conquistaram um título e um vice-campeonato.
A tricolor de Caxias manteve sua equipe campeã do carnaval passado e segue com mestre Fafá à frente da Invocada, Daniel Werneck e Taciana Couto, como primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, além de Evandro Malandro comandando o carro de som e o casal Hélio e Beth Bejani coreografando a comissão de frente da agremiação. A direção de carnaval segue com Thiago Monteiro. O samba de 2023 foi composto por Arlindinho, Diogo Nogueira, Gusttavo Clarão, Igor Leal, Mingauzinho e Myngal.
Fique de olho: O homenageado do enredo, Zeca Pagodinho, virá no desfile da Grande Rio no último carro da escola, o que deverá ser o ponto alto do desfile e momento de maior comoção do público. Zeca participou do ensaio técnico. O entrosamento entre Evandro Malandro e Mestre Fafá cada vez é mais evidente, a expectativa é que a dupla faça crescer ainda mais o bom samba da Grande Rio para 2023. Com um enredo tão cultural, tão ligado à música, ao samba, e pela grande admiração que Zeca tem no mundo da música, há a expectativa pela participação de diversos cantores e compositores do samba e do partido alto em geral. No ensaio técnico a escola distribuiu cerveja na Sapucaí, o que será que vem para o desfile? As alegorias de Leonardo Bora e Gabriel Haddad prometem seguir impressionando com soluções diferentes e que fogem do lugar comum da folia carnavalesca. A rainha Paola Oliveira é muito ovacionada em todos os eventos da Grande Rio que participa. Expectativa pela fantasia da bela e pela participação do marido Diogo Nogueira no desfile. O cantor é um dos compositores do samba 2023 da Tricolor de Caxias.
Mocidade Independente de Padre Miguel
Tentando apagar o oitavo lugar do ano passado e repleta de novidades, a Mocidade será a terceira escola a desfilar na primeira noite do Grupo Especial apresentando o enredo “Terras de meu céu, estrelas de meu chão” que foi desenvolvido pelo carnavalesco Marcus Ferreira, agora a frente do carnaval da Verde e Branca da Zona Oeste. Depois dos dois últimos desfiles a Mocidade apostar em enredos que tinham uma ligação maior com sua própria história, a ideia para este carnaval é valorizar o legado da obra daqueles considerados por Marcus como os primeiros discípulos de mestre Vitalino, que começaram a colocar a arte figurativa como grande expoente das artes plásticas brasileiras pelo mundo a fora, e dessa forma, levar para a Sapucaí um pouco do que é produzido no Alto do Moura, um vilarejo de Caruaru, em Pernambuco.
Além de Marcus Ferreira, a Mocidade trouxe Nino do Milênio para comandar o microfone oficial da escola e apostou no coreógrafo Paulo Pina para a comissão de frente, fazendo sua estreia no Grupo Especial. Em outros quesitos a escola manteve profissionais que já vem dando certo há alguns anos. Como primeiro casal, Diogo Jesus e Bruna Santos seguem defendendo o pavilhão da Mocidade. Já o mestre Dudu vai completar 11 carnavais à frente da Não Existe Mais Quente. A direção de carnaval é de Marquinho Marino. O samba de 2023 é uma composição de Diego Nicolau, Cabeça Do Ajax, Gigi Da Estiva, Leandro Budegas, Orlando Ambrosio, Richard Valença, W Correa.
Fique de Olho: Marcus Ferreira vai repetir na Mocidade um enredo impregnado de brasilidade, fórmula que deu certo na Viradouro em 2020 quando conquistou o título ao lado de Tarcísio Zanon no enredo sobre as ganhadeiras. O carnavalesco também prometeu durante todo o desfile a utilização de materiais alternativos ao que se costuma usar na folia carnavalesca, trazendo um pouco do Alto do Moura para o desfile. A comissão de frente de Paulo Pina promete grandes surpresas, o coreógrafo fez uma grande apresentação na Porto da Pedra em 2022 na Série Ouro o que lhe rendeu o convite da Mocidade. O samba, se não foi tão aclamado como as obras de 2020 e 2022, tem um formato bastante melódico que se encaixa perfeitamente nas características do estreante intérprete Nino do Milênio, além de casar bastante com um melhor andamento da Não Existe Mais Quente de mestre Dudu.
Unidos da Tijuca
Mordida pelo nono lugar em 2023 e desde 2016 sem voltar nas Campeãs, a Unidos da Tijuca será a quarta escola a desfilar com o enredo “É onda que vai… É onda que vem… Serei a Baía de Todos os Santos a se mirar no samba da minha terra”, que está sendo produzido pelo carnavalesco Jack Vasconcelos em seu segundo ano na escola do Borel. A Tijuca pretende trazer de forma lúdica a cultura, a história e a musicalidade da Baía de Todos os Santos com a narrativa das próprias águas da baía. Depois da complexa e criativa construção narrativa do enredo sobre o guaraná no carnaval passado, o carnavalesco agora se deslumbra com um enredo que tenta fugir da concepção óbvia chamada de C.E.P e dar vida a toda a multiplicidade cultural da Baía de Todos os Santos, região de muitos encantos naturais do estado da Bahia, mas também da pesca e da população ribeirinha, das lendas e da religiosidade, da música, e das festas.
A dupla de intérpretes Wantuir e Wic, juntos desde o carnaval passado, vão continuar à frente do microfone principal da agremiação, assim como mestre Casagrande, comandante da Pura Cadência desde 2008. Outro que continua no Pavão é o coreógrafo Sérgio Lobato que segue à frente da comissão de frente. Mudanças só no primeiro casal. Matheus André foi promovido a primeiro mestre-sala e vai dançar com Denadir Garcia, que segue como primeira porta-bandeira da Unidos da Tijuca. Fernando Costa é o diretor de carnaval. O samba tem como autores Júlio Alves, Claudio Russo e Tinga.
Fique de Olho: A narrativa implementada pelo carnavalesco Jack Vasconcelos neste enredo promete divertir bastante o público já que de forma lúdica, a própria água da Baía de Todos os Santos vai contar essa história. Matheus André, cria da Tijuca, anteriormente segundo mestre-sala, fará sua estreia no primeiro casal ao lado de Denadir. A bateria de mestre Casagrande vai trazer muitas bossas e paradinhas que vão trazer um pouco da musicalidade baiana para a Sapucaí. Há mais de dez anos, a Pura Cadência só leva notas 10 se contarmos apenas as notas válidas, sem o descarte da mínima. Wantuir e Wic, pai e filha, voltam a cantar o samba da Tijuca juntos depois de serem muito aclamados em 2022. A dupla agora busca a excelência nas notas máximas em harmonia.
Salgueiro
O Salgueiro não fica fora do desfile das campeãs desde 2007. Mas não ganha o título desde 2009. Após o sexto lugar em 2022, a Academia do Samba apostou no carnavalesco Edson Pereira para desenvolver o enredo autoral “Delírios de um paraíso vermelho”. Incomodado com um rumo que o carnaval vem tomando em relação ao julgamento e um certo aprisionamento do fazer criativo da festa, Edson buscou inspiração em João Trinta para formular um enredo que passa muito por essa crítica aos pré-julgamentos, a intolerância, ao apontamento dos erros das outras pessoas, e dessa forma, olhando para alternativas, tentar criar um paraíso salgueirense, não algo perfeito, mas que valoriza o respeito para com o próximo.
Quinta a desfilar, em geral, a escola manteve seus principais quadros: Emerson Dias segue como intérprete principal, agora sem Quinho que teve que se afastar deste carnaval por problemas de saúde. Sidclei Santos e Marcella Alves vão para o seu nono carnaval juntos como mestre-sala e porta-bandeira do Salgueiro, Patrick Carvalho estará responsável mais uma vez pela comissão de frente da Vermelha e Branca, assim como os mestres Guilherme e Gustavo que dão continuidade ao trabalho desenvolvido na Furiosa. A direção de carnaval ficou com Julinho Fonseca. O samba foi composto pelos autores Moisés Santiago, Líbero, Serginho Do Porto, Celino Dias, Aldir Senna, Orlando Ambrosio, Gilmar L Silva e Marquinho Bombeiro.
Fique de olho: A comissão de frente de Patrick Carvalho já foi um show a parte tanto no mini desfile, quanto no ensaio técnico, a expectativa é o sarrafo alto para o desfile por parte do cobiçado coreógrafo do Salgueiro. O carnavalesco Edson Pereira estreante na Academia do Samba prometeu um carnaval grandioso. O carro abre-alas da agremiação deve ser um dos maiores que vão passar pela Sapucaí este ano, se não for o maior, quase 100 metros de comprimento. A rainha de bateria Viviane Araújo vai para o seu primeiro carnaval após ser mãe e promete a simpatia e o samba no pé de sempre. Com um enredo mais lúdico e menos ligado a alguma referência musical, a dupla de mestres Guilherme e Gustavo tiveram mais liberdade para investir na musicalidade do samba e tem realizado nos ensaios nossas bastante entrosadas com a métrica da obra.
Mangueira
A Estação Primeira de Mangueira de presidente nova, Guanayra Firmino, vai encerrar a noite promovendo um encontro bastante esperado pelos mangueirenses já há alguns anos. A Verde e Rosa junto com a Bahia em um enredo afro. “As Áfricas que a Bahia canta” foi desenvolvido pelos estreantes na tradicional agremiação, Annik Salmon e Guilherme Estevão, ambos vindos de carnavais na Série Ouro. A dupla vai levar para a Sapucaí toda a musicalidade baiana através dos Cortejos Afros, enfatizando o lado feminino. Essa cronologia parte ainda do período escravocrata, indo logo depois para um período pós-abolição em que os direitos da mulher e do negro ainda não eram garantidos, inclusive o direito de brincar carnaval. Também será representado o processo de “reafricanização” do carnaval baiano no início com os afoxés e depois com os blocos afros. E por fim, será apresentada a expansão que vem da negritude baiana dentro do carnaval a partir do axé e da musicalidade contemporânea.
Com presidente nova, a escola também renovou seus quadros. No carro de som, Dowglas Diniz, cria da comunidade, vai estar ao lado de Marquinhos Art’Samba que segue para este carnaval. Na bateria entraram os mestres Rodrigo Explosão, que volta ao posto depois de cinco anos, e divide com Taranta Neto o comando da Tem Que Respeitar Meu Tamborim. Na comissão de frente, Cláudia Mota substitui o “Casal Segredo”. Cintya Santos vai dançar ao lado de Matheus Olivério após a aposentadoria de Squel. E a principal já citada é a dupla de carnavalescos Annik e Gui Estevão. A direção de carnaval é de Amauri Wanzeler. O samba tem como autores Lequinho, Paulinho Bandolim, Júnior Fionda, Guilherme Sá e Gabriel Machado.
Fique de olho: Com carnavalescos novos, a Mangueira deve apresentar uma plástica diferente dos últimos anos, ainda mais que é uma parceria que se formou para este carnaval da Mangueira, dois artistas que não haviam trabalhado juntos. Annik e Gui terão a missão de substituir Leandro Vieira, que fez seis carnavais na escola. O samba de Lequinho e Companhia é um dos mais aclamados da safra e já está na boca dos sambistas neste pré-carnaval. Cintya Santos, apelidada de Cintya Furacão viveu grandes momentos na Série Ouro pela Porto da Pedra. Em sua estreia no Especial já vem recebendo muito carinho da comunidade Verde e Rosa. A rainha Evelyn Bastos é sempre um espetáculo à parte por seu samba no pé e engajamento, e sempre vem trajada com alguma personagem importante do enredo. A ministra da cultura Margareth Menezes, que fez uma participação na gravação oficial, confirmou presença no desfile.
Regulamento
De acordo com o regulamento do Carnaval 2023 ficou definido pela Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) que o tempo de duração do desfile de cada escola de samba será de, no mínimo, 60 (sessenta) minutos e, no máximo, 70 (setenta) minutos. As escolas de samba, cuja posição na ordem de desfiles correspondam à numeração par, deverão se concentrar a partir da lateral do setor 01 da Avenida dos desfiles no sentido do edifício “Balança Mas Não Cai”. As escolas de samba, cuja posição na ordem de desfiles correspondam à numeração ímpar, deverão se concentrar a partir do prédio do Juizado de Menores, no sentido dos prédios da Cedae e da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. A primeira escola de samba a desfilar em cada um dos dias de desfiles poderá se concentrar a partir da Área de Armação (Área anterior ao portão de início de desfile.
Outros aspectos importantes a se destacar no regulamento são as obrigatoriedades: número mínimo de 60 baianas; comissão de frente com o mínimo de 10 e máximo de 15 componentes; mínimo de 200 ritmistas agrupados na bateria; mínimo de 04 e o máximo de 06 alegorias, podendo no máximo 01 alegoria acoplada, além do número máximo de 03 tripés, sem contar os elementos cenográficos que eventualmente possam ser apresentados pela Comissão de Frente.
Pelo regulamento de 2023, “qualquer escola de samba do Grupo Especial que não entregar sua prestação de contas, com a devida aprovação, até o mês de agosto de 2022 ficará desclassificada do Grupo Especial da Liesa e, em consequência, será rebaixada para o Grupo de Acesso – Série Ouro da Liga RJ e ali permanecerá até que conquiste o título de campeã, e demonstre já ter concluído o processo de regularização de todas as pendências junto à Liesa e aos órgãos públicos”.
Manual do julgador
Este ano, o júri passou de 45 para 36 membros, com quatro deles para cada quesito (Evolução, Bateria, Harmonia, Comissão de Frente, Fantasia, Enredo, Alegorias e adereços, Mestre-sala e Porta-bandeira). Agora, cada quesito terá quatro notas e não mais cinco. Como já é feito a menor nota de cada quesito será descartada. Os julgadores serão distribuídos em quatro cabines espalhadas ao longo da pista de desfile da Sapucaí. Em cada cabine haverá nove jurados, um de cada quesito. O primeiro módulo localizado abaixo do setor 03 será duplo. A Liesa está se organizando para divulgar as justificativas das notas diferentes de 10 menos de 48 horas após a Apuração, que acontecerá na quarta-feira de Cinzas, dia 22, às 16 horas, na Praça da Apoteose. A expectativa é que os textos estejam liberados na sexta-feira dia 24 de fevereiro.