A primeira noite de desfiles do Grupo Especial na Cidade do Samba, na última sexta-feira, em comemoração ao Dia Nacional do Samba, contou com a Unidos de Padre Miguel, Imperatriz, Viradouro e Mangueira, seguindo a ordem dos desfiles que vão ocorrer na Sapucaí no próximo carnaval. O CARNAVALESCO conversou com foliões que compareceram a esta primeira noite para saber o balanço que fazem deste primeiro dia.

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Pedro Paiva, torcedor da UPM, elogiou a organização do evento e a animação do público. “Gostei muito, achei muito organizado. Eu acho que sempre pode melhorar, mas achei perfeito. O público foi muito bem recebido desde o início, muito animado. As escolas deram um show. Pode melhorar a questão da entrada, Porque como as escolas tinham que passar ali por onde é a entrada, o público ficava preso e não tinha como passar aqui para o lado da tenda, onde tem os shows e onde tem o resto do desfile, perto da concentração. Foi um pouquinho assim complicado passar para o lado de cá”.

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Morador da Mangueira, Pedro destacou a Unidos de Padre Miguel, sua escola, nesta primeira noite de apresentações. “A Unidos de Padre Miguel, que foi a primeira escola a desfilar, foi a que eu mais gostei. Ela já chegou assim, botando banca mesmo. Como escola que ela subiu do acesso mas ela falou ‘não tô aqui pra brincadeira eu quero ganhar eu quero permanecer no grupo especial’, foi a escola que mais me chamou a atenção hoje”.

O folião, de 23 anos, elogiou também a entrada solidária com a doação de um quilo de alimento pelo ingresso. “A gente sabe que hoje as pessoas passam muita dificuldade, tem toda uma questão, até a discussão da escala 6×1 por exemplo, a gente sabe que não é fácil, está difícil o nosso Rio de Janeiro, mas eu acho que a entrada solidária ajuda. Muitas comunidades vão ser beneficiadas por essa entrada solidária nesse evento. E o show é uma atração a mais. As escolas de samba precisavam disso porque passou a quarta escola e fica aquele gostinho nosso que poderia ter mais. Mas sendo um show, fechando o evento, hoje o show do Belo, que é uma grande atração do pagode brasileiro, eu acho interessante sim”.

Rafaela Silva dos Santos, portelense, do Méier, gostou bastante da primeira noite dos desfiles, destacando a organização e a entrada com um quilo de alimento como forma de acessibilidade. “Eu vim nos desfiles dos anos anteriores, o desse ano está ainda mais organizado, está ainda mais bonito, as escolas estão mais bonitas, elas estão mais alegóricas do que os anos anteriores não estavam, e estou gostando bastante, está bem diferente, mais diversificado também. A entrada solidária melhorou bastante, aumentou a acessibilidade, porque muita gente não conseguiria vir pelo valor do ingresso, ficou mais acessível e eu acredito que para outras pessoas ficaram mais acessíveis, melhorou. E pode criar uma acessibilidade para as pessoas que não conhecem tanto o carnaval conhecerem melhor, gostei”.

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A sambista, de 34 anos, destacou o desfile da Mangueira, que encerrou a noite entre as apresentações. “A Mangueira foi muito bem, apesar de eu ser portelense e eu gosto do samba da Portela, mas hoje eu gostei muito da Mangueira”.

O folião Jorge Júnior, defensor da bandeira do samba e grande fã de Wander Pires, elogiou muito a noite de desfiles na Cidade do Samba. “Muito boa a estrutura, a recepção é maravilhosa, as pessoas bastante carismáticas, o desfile é muito bom. Mas eu acho que poderia ser igual na Apoteose, quando a gente vai, sempre tem a possibilidade de levar os nossos alimentos, alguma coisa assim, e hoje não teve essa, foi proibida a entrada. Isso eu acho que poderia abrir assim, para as pessoas trazerem. Os alimentos são muito importantes, sempre é bom ajudar o próximo. Ainda mais nesse momento que a gente passa, é uma iniciativa muito boa”.

O morador de Realengo parabenizou as apresentações das escolas, em especial a UPM, que volta ao Especial após cinco décadas. Ele também elogiou o encerramento das noites serem com diferentes artistas como acessibilidade cultural para as pessoas.

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“Parabenizar a Unidos, a chegada dela no Grupo Especial do Carnaval. Uma escola que seja bem-vinda, e uma estrutura muito boa. E a força das demais escolas, como passando agora a Mangueira, a Imperatriz e a Viradouro, que eu acho que estão na briga desse título. Sobre o show é algo também muito importante, o entretenimento, a cultura, e dá espaço para as pessoas verem também, às vezes as pessoas não têm condições de ir num show de um cantor, por isso ter um show desse é muito importante”.