O presidente da União da Ilha, Djalma Falcão, esteve reunido com a comissão de carnaval nesta terça-feira, no barracão da escola, na Cidade do Samba, e aproveitou para fazer um balanço da administração. O dirigente disse que foram pagos 40% das dívidas do carnaval de 2018, que aconteceram devido aos cortes de verba da Prefeitura do Rio. Ele citou que foram cortadas despesas em torno de R$ 500 mil com folha de pagamento, planos telefônicos, colocação de lâmpadas de led no barracão e na quadra, a criação do almoxarifado no quarto andar para atender os ateliês (com maior controle de gastos e aproveitamento de material), além da suspensão dos ensaios de sábados. Djalma Falcão frisou que a administração não deixou de apoiar os antigos projetos como: a escolinha de ritmistas, passistas, velha guarda musical, a escola mirim Cavalinhos Marinhos da Ilha, entre outros.
“Foi firmada uma parceria com o estado do Ceará, que nos proporcionou nosso primeiro réveillon fora do Estado do Rio de Janeiro (na praia de Iracema, em Fortaleza). Contando com a preciosa colaboração do nosso carnavalesco Severo Luzardo, que por várias vezes esteve no Ceará, obtivemos materiais diversos para nosso projeto. Vale ressaltar, que tais materiais, além de nos ajudar economicamente são de grande importância, pois trata-se de redes, rendas, palhas, artesanatos diversos, entre outros. Por serem originais dignificam nosso desfile, dando autenticidade a nosso trabalho”, afirmou o presidente.
O representante da União da Ilha agradeceu aos chefes de barracão e seus funcionários (chamou de operários do samba) por entenderem que a margem de lucro vai diminuir nesse momento de crise. Djalma afirmou ainda que a escola tem dois meses até o dia do desfile e que os desafios são incomensuráveis.
“Não se administra uma empresa, tendo a estimativa de despesa e nenhuma garantia de receita”.