Última escola a desfilar no sábado das campeãs, na Marquês de Sapucaí, a Beija-Flor de Nilópolis pisou na Avenida para celebrar seu 15º título no Grupo Especial do Rio de Janeiro. Em seu discurso, o presidente da escola, Almir Reis, comentou o motivo da agremiação levar a taça de campeã na “cabeça” do desfile. Ele ainda deu um recado, mas sem direcionar diretamente para ninguém.
* Seja o primeiro a saber as notícias do carnaval! Clique aqui e siga o CARNAVALESCO no WhatsApp

“Queria explicar o motivo da nossa taça estar à frente da nossa escola. É uma forma de respeito com tudo o público que está aqui. É forma de respeito ao povo sambista. Assim que nós aprendemos com nosso griô, nosso patrono Anísio Abraão David, não vai ser agora que a gente vai mudar nossa diretriz. Respeita para ser respeitado”.
Nas redes sociais, os torcedores da Beija-Flor vibraram com o esquenta ter sido com o samba-enredo de 1998, que fala do Pará (que foi enredo da Grande Rio em 2025, escola vice-campeã), e deu o título para Nilópolis na época empatada com a Mangueira. Veja abaixo.
Beija-flor cantando no esquenta “O mundo místico dos caruanas”, samba-enredo campeão de 1998 e obra da pajé marajoara Zeneida Lima. #DesfiledasCampeãs pic.twitter.com/oJ0kBA8YQm
— Sérgio Santos (@ZAMENZA) March 9, 2025