Segunda escola da noite a Independente da Praça da Bandeira entregou na Avenida contando a história da cidade de Maricá, desde a luta dos índios Tamoios até a colonização e fundação da cidade. A escola teve dois erros de evolução no último modulo de jurados deixando dois buracos na avenida, porém terminou o desfile dentro do tempo em 39 minutos.
Comissão de Frente
A comissão de frente, dos coreógrafos João Soares e Netinho Campos, deu show contando com onze integrantes. Logo no primeiro módulo o chapéu de um dos componentes caiu, entretanto, não prejudicou a coreografia. Eles contaram a história da luta dos Tamoios contra o invasor, que acabou com a vitória dos indígenas. Coreografias bem feitas sincronia total e uma bela apresentação que levantou o público.
Mestre-Sala e Porta-Bandeira
O casal mestre-sala e porta-bandeira, Wellington Santos Júnior e Ana Carolina Gurjão “Carolzinha”, deram um show na apresentação, com uma fantasia com muito brilho bailaram e giraram com perfeita nitidez. Ela com a mão firme e segura não deixou de trocar olhas e sorrisos com Wellington, o casal passou leveza e muita tranquilidade durante todos os módulos.
Enredo
Com o enredo “Da brisa ao maro, à luz do luar de Maricá”, dos carnavalescos Ricardo Paulino e Walter Guilherme, a escola de Vilar dos Teles contou na pista da Intendente a história do surgimento da cidade da região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro. Foi uma história bem amarrada desde a comissão de frente até a última ala.
Fantasias
As fantasias estavam com acabamento bem executados, com um colorido bem evidente.Destaque para a fantasia da alas das baianas composta com uma imagem de uma santa diferente em cada uma delas. A alas das crianças e da capoeira conseguiram também levantar o público quando passou.
Harmonia
O carro de som Interprete Diego Nascimento “Chocolate”, levantava a escola cada hora que cantavam o segundo refrão, “Da brisa do mar/À luz do luar/Independente canta Maricá
Lugar de encantos mil/Exemplo ao meu Brasil/Vou cantar!”. Mas durante boa parte do samba a escola cantava bem pouco.
Samba-Enredo
O samba-enredo dos autores Serginho do Porto, Marquinho Bombeiro, Salviano, Sérgio Pires, Mauro Gaguinho e Diego Nascimento “Chocolate” é um samba fácil e gostoso de ser cantado, o público pegou logo o refrão, e cantou junto.
Evolução
O fato que deixou a desejar foi a evolução da escola, apesar do começo muito bem e coeso. A escola se perdeu da terceira para quarta cabine de jurados, deixando dois buracos um após a aula das baianas e outro a frente do segundo carro da escola que estava desgovernado na pista, por muitas vezes quase batendo na grade, dando um grande trabalho para os empurradores.
Outros Destaques
Outro destaque positivo foi a bateria, de mestre Josué Lourenço, que deu um show de bossas e paradinhas nas cabines dos jurados. Os ritmistas receberam aplausos e gritos do público.