Segunda escola da noite a Independente da Praça da Bandeira entregou na Avenida contando a história da cidade de Maricá, desde a luta dos índios Tamoios até a colonização e fundação da cidade. A escola teve dois erros de evolução no último modulo de jurados deixando dois buracos na avenida, porém terminou o desfile dentro do tempo em 39 minutos.

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Fotos: Cristiano Martins/CARNAVALESCO

Comissão de Frente

A comissão de frente, dos coreógrafos João Soares e Netinho Campos, deu show contando com onze integrantes. Logo no primeiro módulo o chapéu de um dos componentes caiu, entretanto, não prejudicou a coreografia. Eles contaram a história da luta dos Tamoios contra o invasor, que acabou com a vitória dos indígenas. Coreografias bem feitas sincronia total e uma bela apresentação que levantou o público.

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

O casal mestre-sala e porta-bandeira, Wellington Santos Júnior e Ana Carolina Gurjão “Carolzinha”, deram um show na apresentação, com uma fantasia com muito brilho bailaram e giraram com perfeita nitidez. Ela com a mão firme e segura não deixou de trocar olhas e sorrisos com Wellington, o casal passou leveza e muita tranquilidade durante todos os módulos.

Enredo

Com o enredo “Da brisa ao maro, à luz do luar de Maricá”, dos carnavalescos Ricardo Paulino e Walter Guilherme, a escola de Vilar dos Teles contou na pista da Intendente a história do surgimento da cidade da região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro. Foi uma história bem amarrada desde a comissão de frente até a última ala.

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Fantasias

As fantasias estavam com acabamento bem executados, com um colorido bem evidente.Destaque para a fantasia da alas das baianas composta com uma imagem de uma santa diferente em cada uma delas. A alas das crianças e da capoeira conseguiram também levantar o público quando passou.

Harmonia

O carro de som Interprete Diego Nascimento “Chocolate”, levantava a escola cada hora que cantavam o segundo refrão, “Da brisa do mar/À luz do luar/Independente canta Maricá
Lugar de encantos mil/Exemplo ao meu Brasil/Vou cantar!”. Mas durante boa parte do samba a escola cantava bem pouco.

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Samba-Enredo

O samba-enredo dos autores Serginho do Porto, Marquinho Bombeiro, Salviano, Sérgio Pires, Mauro Gaguinho e Diego Nascimento “Chocolate” é um samba fácil e gostoso de ser cantado, o público pegou logo o refrão, e cantou junto.

Evolução

O fato que deixou a desejar foi a evolução da escola, apesar do começo muito bem e coeso. A escola se perdeu da terceira para quarta cabine de jurados, deixando dois buracos um após a aula das baianas e outro a frente do segundo carro da escola que estava desgovernado na pista, por muitas vezes quase batendo na grade, dando um grande trabalho para os empurradores.

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Outros Destaques

Outro destaque positivo foi a bateria, de mestre Josué Lourenço, que deu um show de bossas e paradinhas nas cabines dos jurados. Os ritmistas receberam aplausos e gritos do público.