Por Fiel Matola
Em entrevista ao site CARNAVALESCO, Paulo Barros afirma que na volta para Viradouro, após dez anos, percebeu o mesmo sentimento e grandeza da escola e que a essência segue a mesma do passado.
“Se eu tivesse que apontar uma diferença significativa grave entre a escola no passado e a de agora eu não aponto não. Foram dez anos e agora na minha volta o sentimento da escola é o mesmo, a essência é a mesma, uma escola muito forte em Niterói e também no contexto de uma escola de samba”, disse.
Segundo o artista, mesmo vindo da Série A, a Viradouro é uma gigante do carnaval e pode almejar grandes conquistas em 2019.
“Apesar da Viradouro ter subido agora, a sensação é que ela não desceu nunca. Criou-se um mito de que escola que sobe não pode almejar algo bom, e eu acho que é por conta da infraestrutura do grupo de acesso que quando a escola sobe, até triplica, mas eu não vejo a Viradouro nesse contexto, por conta de que ela é grande e sempre foi”.
Como faz em todas escolas por onde passa, Paulo Barros não interfere na escolha do samba-enredo.
“Eu não consigo me meter, até porque não é minha praia, pouquíssimas pessoas são gabaritadas para isso, não sou músico e não tenho capacidade técnica. O samba para mim, a tradução do meu entender, é ouvir e gostar”.