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Paixão e inovação: Daniel e Taciana elevam o bailado da Grande Rio

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Daniel Werneck e Taciana Couto casal de mestre-sala e porta-bandeira da Grande Rio foto: Carnavalesco

Indo para o sexto ano à frente do pavilhão da Grande Rio, Daniel Werneck e Taciana Couto seguem inovando e encantando com seu bailado. O casal se destaca pela excelência e pela constante busca por evolução, incorporando elementos diferenciados a cada desfile. Neste carnaval, a dupla traz a cultura paraense para a avenida, inserindo passos de carimbó em sua coreografia. Além do compromisso técnico, eles compartilham uma relação profunda com a escola, que consideram uma extensão de suas vidas. Com dedicação e paixão, Daniel e Taciana reforçam a solidez do quesito na tricolor de Caxias.

Com uma coreografia carregada de símbolos paraenses, além da dança tradicional de mestre-sala e porta-bandeira, o casal da Grande Rio vem apresentando grandes performances na Sapucaí, além de se tornarem um quesito seguro e garantia de excelência para a escola.

Para o casal, a escola representa muita coisa na vida deles. O encontro dos dois se deu na Grande Rio, agremiação que eles não escondem a gratidão.

“A Grande Rio é a alegria dos nossos dias, é onde a gente passa mais tempo juntos do que provavelmente com a nossa família, com os nossos companheiros. É um prazer ostentar esse pavilhão, é uma honra ser defensora dele e a gente está sempre fazendo tudo com muito amor, com muito carinho e fica refletido esse sentimento de honraria”, declarou Taciana que se tornou 1ª porta-bandeira da escola aos 17 anos.

“A Grande Rio representa a nossa família, porque eu acho que essa temporada de ensaio que a gente vem se preparando até o dia oficial do desfile a gente se torna mais próximo, a gente fica muito mais próximo na quadra e até mais tempo ensaiando do que em casa. A Grande Rio é uma extensão da nossa casa”, contou o mestre-sala.

As apresentações do casal se destacam pelo vigor e inovação, fruto de um trabalho minucioso que une tradição e modernidade. Daniel e Taciana desafiam-se anualmente, criando coreografias que surpreendem sem perder a essência do quesito. O comprometimento com a excelência os mantém em constante evolução, elevando o nível de suas performances. A cada ensaio e desfile, reafirmam sua paixão e compromisso com a dança.

“A gente está sempre buscando se superar cada vez mais, até para não cair no comodismo. E é uma coisa que a gente está sempre se cobrando, porque eu acho que cada ano é um ano, cada enredo é um enredo, cada proposta é uma proposta. E graças a Deus, a gente vem conseguindo trazer um trabalho de excelência. No último ensaio, conforme havia comentado com vocês do Carnavalesco, que a gente está sempre aperfeiçoando. Então, a gente fez algumas modificações, algumas alterações na nossa coreografia, pois o trabalho não para”, declarou Daniel, que vai para o seu décimo ano defendendo o pavilhão de Caxias.

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Daniel Werneck e Taciana Couto casal de mestre-sala e porta-bandeira da Grande Rio foto: Divulgação / Grande Rio

Beth Bejani, coreógrafa da comissão de frente e também ensaiadora do casal, é peça-chave na lapidação da dança do casal. Seu olhar técnico identifica ajustes essenciais, aprimorando cada detalhe da coreografia. Além da parte técnica, alinha os movimentos às expectativas dos jurados e do público. Pequenos ajustes transformam a estética do bailado, tornando-o mais expressivo. Esse trabalho colaborativo garante precisão e impacto na avenida.

“A Beth é nosso olhar externo. Ela faz a parte da limpeza da coreografia, o Daniel monta a coreografia, eu participo dessa parte também, e a Beth vem com esse olhar de fora. Ela entende dos movimentos, do que os jurados gostam e ela vai limpando, vai vendo ali com carinho cada detalhe. Às vezes tudo que a gente deixa passar despercebido, um detalhe de um braço que a gente faz mais embaixo e acha que está bom, ela vendo de fora acha que se fizer ele maior vai ficar mais bonito, e realmente ela tem razão”, disse a porta-bandeira.

A apresentação que o casal desempenhou nos ensaios técnicos surpreendeu e encantou ao incorporar elementos e passos de carimbó, uma dança tradicional paraense repleta de ritmo e expressividade. A escolha, além de inovadora, trouxe uma nova perspectiva para o bailado do mestre-sala e da porta-bandeira, agregando autenticidade e valorizando a cultura do Pará dentro do desfile. O carimbó, com seus movimentos fluidos e envolventes, exigiu do casal não apenas dedicação técnica, mas também um profundo estudo sobre a história e a simbologia dessa manifestação cultural.

“Na verdade, o carimbó na nossa dança foi uma ideia em conjunto. A gente sempre está sempre buscando entender o enredo que a Grande Rio vem falando. E aí a gente busca, dentro dessa história e dessa temática, inserir algo sobre. E nada mais justo da gente inserir na nossa coreografia um movimento de carimbó que é justamente algo que é tão importante, tão cultural e forte em Belém do Pará”, contou o Daniel.

“Eu achei que seria mais fácil, mas é uma dança muito bonita, muito gostosa de se dançar, mas eu achei que era mais fácil vendo outras pessoas dançarem, eu encontrei um pouco de dificuldade durante o processo, mas a gente segue tentando até semana que vem levar com perfeição essa dança paraense, a cultura do Pará e a gente espera que os paraenses gostem do que a gente vai mostrar no dia 4 de março”, confessou a porta-bandeira.

Com um estilo de dança único e inovador, o casal vem encantando a todos pela Sapucaí, esbanjando técnica, sincronia e emoção a cada apresentação. Eles não apenas incorporam os elementos tradicionais do bailado, mas também adicionam passos contemporâneos que enriquecem a performance e dialogam com a proposta artística da escola. A solidez com que conduzem o quesito na Grande Rio é reflexo de um trabalho minucioso, que alia respeito às raízes do samba com uma busca constante por inovação e conexão com o enredo apresentado.

“No nosso estilo de dança a gente busca trazer o mais importante que é o tradicional, mas também buscamos sempre botar algo diferente, que vai muito por conta do enredo. Então, baseado no que a Grande Rio está falando, a gente está sempre estudando e trazendo esse algo a mais para nossa coreografia”, explicou Daniel.

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