Compositores: Samir Trindade, Camarão Neto, Ramires, Gaúcho, J. Salles e Julio Alves
Part Especial: Rogério Carvalho
Intérprete: Tinga
Quando do infinito vejo seu manto
E desponta o espírito santo
Vestido de Águia pra emocionar
Sinto , a magia por dentro que me inebria
É o samba cumprindo sua profecia
Com meu povo a cantar
E vejo daqui o passado se unir ao presente
Surge uma força onipotente
Que chega a arrepiar
É o sonho, o mundo que eu criei
Ser majestade é destino
Continuar é missão
Voltei pro meu primeiro amor
Toca o agueré que a mãe de todas chegou
Vivo nesse mar de tradição
No altar , na devoção
Os meus Santos Orixás
Despertam com os anos de glória
Pra trazer sua vitória como em outros carnavais
Filhos, sei que não fui esquecido
É o centenário do azul mais bonito…
Hoje o Orum desceu
Chegou pra te defender
Com a Portela unida
Ninguém pode nos deter
Compositores: Mariene de Castro, Marcelo Lepiane, Devid Gonçalves, Lico Monteiro, Leandro Thomaz e Leandro Reis
Intérpretes: Mariene de Castro e Pitty de Menezes
Não sei se foi sonho meu, mas eu me pus a voar
Sob as estrelas do céu, sobre a espuma do mar
Fechei os olhos pra ver a poesia nascer aquarela
Um grande amor, meu grande amor era a Portela
Ainda está lá o meu coração
Deixei os meus sonhos na mesma estação
O tempo corteja seu manto real
Teu segredo em ser imortal
ORAYÊYÊÔ, YALODÉ É CONCEIÇÃO
REINA A FLECHA DE ODÉ QUE ASSENTOU SEBASTIÃO
Peguei um pouco de cetim, pintei de azul celestial
Assim aprendi a fazer carnaval
Quando esse pouco de cetim beijou o vento
Era a poesia em nascimento
Não sei se foi maravilha do mar ou um conto de areia
Ouvi clarear meu poema no cantar de uma sereia
Madureira, iaiá, a Bahia chamou
Tem reza de bamba pro santo do samba, o meu protetor
Portela, tua águia redentora
Na oitava das pastoras mais parece procissão
Passa este rio mas não passa meu amor
Cantarei de onde for aos filhos portelenses que virão
MEU TOQUE DO TAMBOR É TROVOADA
ACIMA DESSE MANTO NÃO EXISTE NADA
ESTÁ NO AZUL DO CÉU, ESTÁ NO AZUL DO MAR
PORTELA, O INFINITO É O TEU LUGAR
Compositores: Claudio Russo, Franco Cava, Zé Luiz, Rute Labre, Elói Ferreira e Arlando Matheus
Participação especial: Victor do Chapéu
PORTELA
MESMO DEPOIS DE TANTOS ANOS
AINDA ME RENDO AOS SEUS ENCANTOS
EM LINDAS NOITES DE LUAR
PORTELA
LEMBRO RUFINO E CAETANO
A IMPONÊNCIA DO SEU MANTO
AZUL INFINITO A BRILHAR
GIRANDO NAS MÃOS DE DODÔ
E A VELHA GUARDA ELEGANTE A CANTAR
A RIMA DO COMPOSITOR
EM MACUNAÍMA, NO CIRCO E NO MAR
A LUTA DE QUEM NÃO TEM MEDO
A FORÇA DE CLARA BRINCANDO NA AREIA
NA CIFRA DO MEU SAMBA ENREDO
A LUZ DE CANDEIA
PEGA NA BARRA DA SAIA… IAIÁ
ENTRA NA RODA PRA DANÇAR CIRANDA
QUEM FEZ O CISNE DA PASSARELA GIRAR
FOI SEU NATAL QUE CHEGOU PRA VENCER DEMANDA
O MESMO CHEIRO DE MATO
DAQUELA TERRA MOLHADA
ONDE OXOSSI ASSENTOU SEU FUNDAMENTO
MÃE OXUM COM SEU ALENTO FEZ MORADA
SENHOR DE TODA LETRA E MELODIA
ME ENSINOU QUE A MONARQUIA
USA CHAPÉU PANAMÁ
PORTELA RIO QUE FICOU EM MINHA VIDA
NÃO POR ACASO SE TORNOU A PREFERIDA
E FEZ DE MIM UM DE SEUS GRANDES ORIXÁS
PORTELA ÉS MINHA ÁGUIA ALTANEIRA
SOU PAULO BENJAMIM DE OLIVEIRA
E TE AMAREI POR MAIS CEM CARNAVAIS
LÁIÁ LÁIÁ LÁIÁ LÁIÁ LAIÁ
ETERNO CELEIRO DE BAMBAS
LAIÁ LAIÁ LAIÁ LAIÁ LAIÁ
A MAJESTADE DO SAMBA
Deus, nosso Pai, foi o princípio. Firmou sua Criatura ao pó de argila. Soprou sobre Ela o fôlego da vida – a imagem e semelhança sublime do Criador. Plantou um jardim no Agreste e pôs ali os homens que tinha moldado. Fez brotar da terra vergéis repletos de mandacarus e xiquexiques – a força de Sua criação. Riscou no Barreto as primeiras margens do Rio Ipojuca, a fim de regar a vida das aves e dos animais do Campo. Pôs os astros no celeste firmamento, tomou o homem e o pôs para o lavrar e o guardar. Mas não foram as mãos de Deus; foram as de meu pai, Mestre de todos os discípulos deste vilarejo: Vitalino Pereira dos Santos do Alto do Moura – O Deus do Barro (Ref. Música, Petrúcio Amorim, Caruaru-PE).
Jericos galopam pela manhã repletos de saquinhos de massapés, a matéria-prima do nosso Senhor. Galhas de mamoeiros enfeitam as calçadas do povoado. O tauá descansa ao eterno, refém da inspiração divina. Fornalhas incessantes, tal qual o cardeá da luta matuta. Resiste o estuque, paredes guardam o âmbito majestoso do barro. Aporta a saudade e, nas capelinhas, o testemunho de Padim Ciço, à memória de Deus-Pai. Valei-me, pelo sempre! Peço-lhe que interceda por mais um dia de criação (Cenas revogadas pelo Livro Arte do barro e olhar da arte, por Pierre Verger – 1947).
Tabuinhas se preenchem da vida lá de fora. Sacadas narram a rota da roça. Imagine moldar a imagem da Criatura sem seu fiel escudeiro? Os boizinhos de tantas pelejas pelo sacolejar das loiçarias e alambiques, acompanhantes da luta destes meus irmãos. Irmãos que resistem à labuta de terras distantes e exalam o cheiro verde vindo dos canaviais – afã promovido pela branquinha, a companheira deste ofício. Feiras são salpicadas pelo colorido das frutas agrestinas. Animais fazem algazarra nas cestarias das quitandeiras. Milharais congregam pela quebra. Mãos afagam o algodão. Casas farinham um aferrado trabalho matriarcal. Prados de girassóis se voltam às cenas deste meu Alto – visões que inspiram gredas e amenizam o suor da lida.
Histórias modeladas no escapismo e cerimoniadas pelo Bispo Mané-Pãozeiro. Caçadores viram peões na busca por gatos-maracajás; lançam tarrafas aos doces riachos. Águas de reis e rainhas do Cangaço – seres híbridos mimetizados pela lenda das sereias. Cavalgam caracóis enamorados pelos rochedos que os margeiam. Torres observam o universo mítico de asnos armoriais. Monstros gráficos não espantam a sorte dos arvoredos. Quimeras lendárias reinventam a arte; peças configuram a vida como um grande jogo de xadrez no meio do meu Sertão.
Portinhas dos casarios são pertencidas à imagem dos três santos juninos. Santidades cúmplices do ciclo da vida apadrinham as fases vividas pelo sertanejo. Nascimentos guiados pela estrela-guia e amparados por presépios encantados. Procissões erguem santinhas vestidas de chitas que abençoam, com juras de amor, o atravessar da cidade. Preces de novenas espantam a agrura de toda tentação do deserto. Altares protegidos por faces angelicais das divindades. Mãos recriam imagens protetoras do barro-sacro de cada dia.
Brincantes figuram o Auto deste meu Mundaréu: cânticos entoados pelo repente dos Bacamarteiros; destino mambembe riscado pelas espadas dos Capitães do Reisado; flechas de caboclos erguem-se aos Jaraguás do Cavalo-Marinho; realeza segue ao passo dos Vassalos do Maracatu-Rural; Bandinhas de Pífanos bumbam fitas e flores para um Boi-Teimoso; Papangus reverenciam nossos astros; Mazurcas giram saias rodadas, como os sonhos que embalam um carrossel em verde e branco.
E em tudo que sonhar, olhe para o Alto!¹
Estas são as origens das Estrelas de meu Chão.
Severino Pereira dos Santos Vitalino, discípulo do Deus do Barro.
P.S.: Este é o inventário do país que queremos ser – surgido de uma prosa particular em um dia com o filho do Deus Vitalino. E de outros proseares com os discípulos dos Mestres Zé Caboclo, Manuel Eudócio, Manoel Galdino e Luiz Antônio. Legado figurado das grandes estrelas do Alto do Moura e que servem de sublime inspiração aos repentistas de Padre Miguel!
Autoria, Enredo, Pesquisa e Texto: Marcus Ferreira, Carnavalesco. Agosto de 2022.
Agradecimentos Especiais: Ângela Mascelani e Lucas Van de Beuque
Curadoria Museu Casa do Pontal. Emanuella Vitalino e família. Serginho Brayner – a enciclopédia Caruaruense. Mestra Therezinha Gonzaga – Cidadã Patrimônio Vivo de Caruaru.
Revisão Textual: Henrique Pessoa.
Nota: ¹Frase da Mestra das Estrelas, Therezinha Gonzaga.
Vocabulário Matuto do Agreste:
Agrestina – Que vem do Agreste Pernambucano;
Barreto – Lugar de barro abundante;
Bacamarteiros – Grupo folclórico de repentistas;
Boi-Teimoso – Mesmo que boi-bumbá; Tira-Teima;
Cardeá – Queima nas fornalhas;
Galhas – Ramalhetes dos arvoredos;
Jericos – Mulinhas, jegues, cavalinhos de vida simples;
Jaraguás – Brincantes dos folguedos do Cavalo-Marinho;
Loiçarias – Utilitários domésticos de barro;
Mané-Pãozeiro – Figura popular do Alto do Moura – principal personagem da
obra de Mestre Galdino;
Marmeleiro – Ou Marmeleiro-do-Mato, árvore do Agreste utilizada para a
queima nas fornalhas;
Prados – Ou Campos;
Tauá – Tom alaranjado da cerâmica;
Tabuinhas – Prateleira de madeira que apoia a arte figurativa para apreciação;
Vergéis – Mesmo que pomares.
Compositores: Wanderley Monteiro, Vinicius Ferreira, Rafael Gigante, Edmar Jr, Bira e Marcelāo
Intérprete: Gilsinho
Prazer novamente encontrar vocês
Ali pelas bandas de Oswaldo Cruz
Nosso mundo azul ganha vez
E aquela missão nos conduz
Eu, Rufino e Caetano
No linho, no pano, pescoço ocupado…
Vencemos mesmo marginalizados
No bailar, uma porta bandeira
A nobreza desfila humildade…
Natal nos guiou, deu Águia!
A Majestade…
“Abre a roda”, “malandro, que o samba chegou”
Andei na “Lapa”, também já “subi o Pelô”
“Macunaíma” falou: nas “maravilhas do mar”
‘A brisa me levou”
Eis um “Brasil de glórias” que incandeia
A “vaidade” é um “conto de areia”
Eu vim me apresentar:
“Deixa a Portela passar!”
“Lendas e mistérios” de um amor
Casa onde mora a profecia
Clara como a luz de um esplendor
Cem anos da mais bela poesia
Vivam esse sonho genuíno
De fazer valer nosso legado
Vejo um futuro mais lindo
Nas mãos de quem sabe o valor do passado
Ser Portela é tanto mais
Que nem cabe explicação
Basta ouvir os Baluartes
Pra chorar de emoção
Cavaco e viola… A velha linhagem
A benção Monarco pra essa homenagem
O céu de Madureira é mais bonito
Te amo, Portela, além do infinito!
De volta ao Rio de Janeiro após um tempo apenas fazendo carnaval em São Paulo, período estendido pela pandemia, Jorge Silveira retorna ao cenário carioca da folia e especialmente à escola em que recebeu grandes elogios pelo trabalho produzido em três anos de São Clemente. Se as colocações não refletiam a qualidade do trabalho, o melhor foi o décimo lugar de ” O conto do vigário”, em 2020, Jorge produzirá o desfile da escola, agora em um novo momento em que agremiação está no Grupo de Acesso depois de mais de 10 anos seguidos de Especial.
Foto: Lucas Santos/Site CARNAVALESCO
“É um momento novo, a São Clemente em uma nova condição, agora no Grupo de Acesso, é uma outra realidade. Mas é a boa e velha São Clemente de sempre. Eu tenho dito que é um brinquedo que eu já brinquei, é uma máquina que eu sei fazer funcionar. Eu me sinto em casa literalmente, foram três anos trabalhando na escola, conheço todos os funcionários e toda a equipe. Foi uma conversa muito boa com o Renato (presidente) para que a gente pudesse acertar os ponteiros e determinar o projeto para 2023. É uma escola que eu já operei, e já tive a experiência de trabalhar no Grupo de Acesso, já estive no Grupo de Acesso e já fiz a São Clemente, então é uma realidade que misturando essas duas coisas eu já estou acostumado. O objetivo é trazer a escola de volta para a sua identidade, um carnaval engraçado, satírico, irreverente, divertido, mas com o compromisso da competição para que a gente possa buscar esse lugar no Grupo Especial de volta”, explica o carnavalesco.
E para Jorge Silveira, o que não pode faltar nos desfiles da São Clemente é a irreverência característica da escola. O carnavalesco quer resgatar essa qualidade ainda de uma forma mais carioca.
“Eu gosto muito de fazer o trabalho servindo a característica do pavilhão, e essa é a característica da São Clemente. Acho que toda vez que ela tenta fugir disso, ela não se dá bem. Ela tem que entender que o lugar dela é esse. Se o carnaval do Rio de Janeiro fosse um jornal, a São Clemente seria aquela charge que vem na capa, fazendo a crítica das coisas. Eu entendi isso desde sempre e procuro sempre direcionar para isso. Podem esperar um carnaval leve, divertido, mas crítico, irreverente, com um toque de humor muito forte e sobretudo, acho que de todos os carnavais que eu já trabalhei na São Clemente, esse será com certeza o mais carioca de todos, com um traço muito forte de Rio de Janeiro na linguagem”.
O enredo “O achamento do velho mundo” pretende trazer a visão do descobrimento do Brasil sobre uma ótica invertida, através do olhar dos povos nativos do país que a partir da narrativa de Jorge seriam os descobridores. O carnavalesco explica um pouco de onde partiu a ideia para a história ser levada para a Avenida.
“Eu tinha uma ideia embrionária disso no carnaval virtual anos atrás e agora, eu adaptei, tornei ele maior para o padrão do carnaval da São Clemente. E trouxe ele para a praia de Botafogo. O nosso carnaval começa partindo da praia de Botafogo, então tudo isso é pensado para ter uma linguagem carioca, para a linguagem da São Clemente. Logo que eu apresentei o tema ao Renato, ele gostou da ideia. Praia é uma coisa que tem a ver com a história da escola. Futebol de areia, futebol de praia, então a gente parte daí para poder brincar o nosso carnaval”, aposta Jorge Silveira.
Trabalho com planejamento
Agora na Mocidade Alegre também, Jorge explica como consegue se desdobrar para produzir o carnaval do Rio e o de São Paulo ao mesmo tempo.
“É tranquilo, o carnaval é planejamento e equipe. A gente trabalhando com equipe e tudo organizado com antecedência, é tranquilo de fazer. Eu tenho uma boa recordação da última vez que eu dividi carnaval. Em 2017 eu fui vice campeão no Rio e em São Paulo. Eu gosto dessa brincadeira de dividir, não vejo problema, as duas escolas entendem e respeitam esse processo de trabalho, estou feliz”, finaliza Jorge.
Com o enredo ” O achamento do Velho Mundo”, a São Clemente vai encerrar a primeira noite de desfiles da Série Ouro em 2023.
A União de Jacarepaguá investe no quadro de musas e musos contratando Wallace Azevedo como diretor das beldades para o Carnaval 2023. Após quatro anos afastado, Azevedo aceita o convite e retorna a agremiação.
Foto: Divulgação
Além de passar na avenida como muso da Unidos de Bangu e Acadêmicos do Cubango, Wallace já teve passagens como coordenador de passistas por algumas escolas de samba como: São Clemente, Unidos da ponte, Alegria da Zona Sul, Unidos de Vila Kennedy, e também na Verde e Branca de Campinho em 2017 e 2018.
“A sensação de estar de volta é uma coisa inexplicável! Estive em 2017 e 2018 na escola e sempre tive um carinho muito grande pela família União. Está sendo um mix de sensação, felicidade e emoção ao mesmo tempo. Estou voltando para somar forças e mostrar um grande trabalho com a nossa diretoria para 2023”, declara Azevedo.
Gringa cheia de gingado e samba no pé já não é novidade, mas na Lins Imperial, elas não são mais coadjuvantes. Após o sucesso das musas internacionais no desfile da Lins Imperial em 2022, a verde e rosa do Lins, que anunciou recentemente a sua nova rainha de bateria francesa, terá a australiana Emilia Sepulcri como musa no próximo carnaval.
Foto: Divulgação
Emília sempre foi fã de música latina e começou a dançar salsa. A partir daí, passou as aulas para o ritmo de samba, se apaixonou pelo gingado das passistas e pelo som da bateria e nunca mais parou. Para a nova musa da Lins Imperial a forma física, agilidade e a graça das musas e passistas cariocas são inspiração.
“Estou animada e privilegiada por fazer parte da Lins Imperial. Além de estar muito ansiosa para conhecer a sua comunidade, as pessoas envolvidas e melhorar meu conhecimento da cultura do carnaval e alcançar crescimento no meu samba”, avisa a musa.
A verde e rosa do Lins continuará investindo no seu elenco para o próximo carnaval. A escola será a segunda agremiação a desfilar na sexta-feira de carnaval pela Série Ouro, da Liga-RJ.
O Império Serrano realiza na quarta-feira o primeiro encontro de tira-dúvidas do enredo “Lugares de Arlindo”. A partir das 19h, na quadra da escola, em Madureira, o carnavalesco Alex de Souza vai conversar com os compositores para esclarecer todas as questões relativas ao tema que será apresentado na Sapucaí. Segundo o artista, a expectativa é que venha uma grande obra.
Foto: Emerson Pereira/Império Serrano
“Como sempre falo, homenagear o Arlindo Cruz é um grande desafio. Para garantir um bom desfile, o trunfo está em um grande samba. Por isso, nas próximas duas quartas, estarei à disposição das parcerias que queiram tirar dúvidas. Estamos certos que teremos excelentes obras, como de costume, e vamos nos superar para 2023. O Império e Arlindo merecem”, afirma o carnavalesco.
Além da próxima quarta-feira, Alex de Souza vai se reunir com os poetas imperianos no dia 10, na semana seguinte. Os sambas concorrentes deverão ser entregues no dia 18 de agosto, uma quinta-feira, na quadra da escola.
Campeão da Série Ouro neste ano, o Império Serrano vem dando andamento ao projeto do enredo “Lugares de Arlindo”. A escola de samba de Madureira vai abrir os desfiles do Grupo Especial, em 19 de fevereiro, na Marquês de Sapucaí.
A Liga-RJ, que comanda os desfiles da Série Ouro, na sexta e sábado de carnaval, na Marquês de Sapucaí, trabalha para levar a transmissão dos espetáculos para todo o país. Até 2022, a transmissão era da TV Globo. Porém, nos bastidores, embora nada esteja 100% fechado, a informação seja que os desfiles de São Paulo serão exibidos para o Rio de Janeiro, no lugar do acesso carioca.
Foto: Allan Duffes/Site CARNAVALESCO
Vale lembrar que as transmissões dos desfiles do Grupo de Acesso do Rio de Janeiro já foram feitas na Band e no SBT. Ambas emissoras estariam interessadas na volta das apresentações das agremiações. A Liga-RJ apenas informa que está negociando a transmissão dos desfiles de 2023, sem citar em qual emissora de televisão.
O Carnaval 2022 da Série Ouro, realizado em abril, deu para TV Globo uma audiência histórica. Foram 11,5 pontos de média e picos de 25,1 pontos para o Rio de Janeiro.