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‘O jogo virou, porr#!’, afirma presidente do Rosas de Ouro, Angelina Basílio

Em meio a festa de comemoração do oitavo título azul e rosa, a presidente Angelina Basílio conversou de forma exclusiva com o CARNAVALESCO e declarou mais uma vez a frase que fez sucesso durante a temporada de ensaios técnicos.

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“Foi no último quesito, no último jurado. Foi tudo muito acirrado e na leitura da última nota nos consagramos. Isso mostra que nosso carnaval está se tornando cada vez mais disputado e ainda maior. Mas o jogo virou, porra!”, afirmou Angelina.

Ao finalizar, Angelina fez questão de agradecer a diretoria, quesitos e demais integrantes da escola. Garantindo que nos próximos anos todos precisam aguardar o Rosas de Ouro.

“Agradeço a minha diretoria que foi incansável. A comissão de carnaval, diretores, todos. Agora…aguardem o Rosas de Ouro sempre!”, finalizou.

 

 

Diretor de carnaval da Rosas de Ouro, Evandro Souza, celebra campeonato da escola

Após uma apuração emocionante que consagrou a ‘grande jogada’ da Rosas de Ouro com o campeonato para a escola, o diretor de carnaval da escola Evandro Souza conversou com a equipe do site CARNAVALESCO.

Segundo ele, a volta por cima foi coroada com um grande desfile e consequentemente mais um título para escola da Brasilândia.

“Quando a gente começou este projeto pensamos em como o Rosas de Ouro merecia a volta por cima. A emoção de hoje é a prova de que conquistamos nosso objetivo. Temos que agradecer a todo mundo que acreditou e se doou, agora é comemorar. Só a gente sabe como suamos para chegar até aqui e comemorar o campeonato. Cada nota é a recompensa. Agora a festa é sem hora para acabar”, comemorou Evandro Souza.

ROSAS DE OURO É CAMPEÃ DO GRUPO ESPECIAL DE SÃO PAULO NO CARNAVAL 2025

A Sociedade Rosas de Ouro é a grande campeã do Grupo Especial de São Paulo no Carnaval 2025. A agremiação apostou todas as fichas no enredo “Rosas de Ouro em Uma Grande Jogada”, desenvolvido pelo carnavalesco Fábio Ricardo. E, se a Roseira deu all-in, ela levou quem não botava fé na agremiação à falência. Equilibrada, com segurança nos quesitos e extremamente vibrante, a instituição da Brasilândia desfilou e encantou por 62 minutos.

Voltam no sábado das campeãs, além do Rosas, claro, o Tatuapé (vice), Gaviões da Fiel (terceiro), Mocidade Alegre (quarto) e Camisa Verde e Branco (quinto). Caem para o Grupo de Acesso 1 a Tucuruvi e a Mancha Verde.

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“Eu sou campeã do carnaval. Quero agradecer minha comunidade”, disse a presidente Angelina Basílio.

“Eu não estava nem preparado para isso. Agradeço toda nossa comunidade, bateria e setos. Saímos de 11ª para primeiro. A gente não tem tempo para retrucar nada, somos trabalho”, comentou mestre Rafa.

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Casal do Rosas

Fantasiados nas cores da escola, Uilian Cesário e Isabel Casagrande cumpriram todas as obrigatoriedades solicitadas pelo regulamento e, como de costume, dançaram bastante para defender o pavilhão azul e rosa – além de executar giros sincronizados e muitíssimo competentes.

Enredo

A ideia de falar da história dos jogos pode soar bastante ampla, e foi exatamente essa a proposta da agremiação no enredo “Rosas de Ouro em uma Grande Jogada”. Deixando felizes os que gostam de desfiles com sequências cronológicas, a escola começou a apresentação com uma introdução ligada ao mundo dos cassinos (com destaque para o abre-alas “O Grande Cassino Brasilândia”), vai para algumas diversões que marcaram a Antiguidade (como o Dominó, o Go chinês, o Ur sumério e o Mancala africano), passa por jogos milenares que até hoje são conhecidos (como o Xadrez e o Gamão) e desemboca em jogos de tabuleiro bastante populares no Brasil (como o War e o Banco Imobiliário). Vale destacar, também, um momento de transição que atravessa cerca de meio milênio em um carro alegórico – já que a terceira alegoria, “O Renascimento dos Jogos”, faz referência ao período histórico em questão e, após o casal de mestre-sala e porta-bandeira, os board games contemporâneos já aparecem.

Alegorias

Com inspiração Neo Vitoriana, o abre-alas, “O Grande Cassino Brasilândia”, retratou muito da própria escola, como se ela se reencontrasse em tal enredo – o que fica explícito na presença da Velha Guarda e da Ala de Compositores da agremiação. O segundo, “Pra Conquistar a Glória – Os Jogos Olímpicos Inspirados nos Deuses” traz outra concepção de jogo: os eventos esportivos. Voltando à visão de diversão da jogatina, o terceiro carro, “O Renascimento dos Jogos”, retratou o período em que tais diversões deixaram de ser exclusividade da nobreza para conquistar aclamação popular. Por fim, o quarto, “O Mundo na Palma da Mão, das alegorias que mais chamaram atenção desde quando chegou à Concentração do Anhembi, exibia jogos digitais – com algumas esculturas da franquia Super Mario que impressionavam pela beleza e pelo bom acabamento.

‘Muito tempo que o Salgueiro não fazia um desfile desse’, afirma presidente André Vaz

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Foto: Allan Duffes/CARNAVALESCO

O Salgueiro entrou na avenida mordido com o quarto lugar no carnaval de 2024 e fez um desfile que o coloca na briga pelo título.  Com o enredo “Salgueiro de Corpo Fechado”, a Academia do Samba teve seu samba cantado por toda arquibancada e deixou o presidente André Vaz esperançoso para comemorar o aniversário da agremiação na quarta-feira com o título.

“Muito tempo que o Salgueiro não fazia um desfile desse. Mostramos a confiança que tivemos nos ensaios técnicos e fizemos um desfile impactante. Tenho certeza que estamos brigando pelo campeonato. A escola evoluiu bem, os carros tranquilos na avenida, a comunidade cantando o samba. Quarta-feira é nosso aniversário, Salgueiro faz 72 anos, e estamos confiantes que vai vir um presente para marcar a história do Salgueiro”, afirmou.

Considerado um dos melhores casais de mestre-sala e porta-bandeira do carnaval, Sidclei Santos e Marcella Alves vestiram a fantasia “De corpo Fechado”. Em um corpo-armadura simbolizam a proteção da alma salgueirense. A dupla representou o poder de imantar e resguardar o Salgueiro. Em entrevista ao CARNAVALESCO, Marcella falou peso de sempre manter os 40 pontos e defender o pavilhão do Salgueiro com maestria.

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Foto: Allan Duffes/CARNAVALESCO

“Estou feliz e realizada por mais um ano que conseguimos colocar em prática tudo aquilo que planejamos para fazer no desfile oficial. Nós nos divertimos. Não tem nada mais fiel e verdadeiro do que representar uma nação com felicidade. O favoritismo também traz peso. Nossa responsabilidade e compromisso de manter também é tão pesado de quanto estávamos buscando chegar. É muito complicado chegar e manter o 10”, declarou.

Outra novidade foi que o casal passou duas vezes pela avenida. Além de fazerem sua apresentação para abrir o desfile, Sidclei e Marcella representaram Pombagira e Zé Pelintra no último carro.

“Gostei de vir em cima do carro. Achei bem mais fácil. Foi para lavar a alma, mas sem dúvidas, a minha estrela está em defender o pavilhão”, revelou Marcella.

“Foi apoteótico. Todos viram que treinávamos muito o ano todo, mas quando o nosso carnavalesco, que tem toda uma espiritualidade, e nos deu esse presente de fechar o desfile. Já tinha uma equipe na dispersão nos esperando com a roupa e pegamos um moto para voltar a entrar novamente na Sapucaí”, declarou Sidclei.

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Quem também está muito satisfeito com o que foi apresentado é o diretor de carnaval Wilsinho: “nosso desfile foi tecnicamente perfeito. Todas as paradas e marcações funcionaram. Acho que o Salgueiro está na briga. Um projeto ambicioso, difícil, muito investimento e que foi muito bem realizado”, disse.

‘Honramos o mestre Laíla neste carnaval, afirma Selminha Sorriso

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Foto: Allan Duffes/CARNAVALESCO

O casal Claudinho e Selminha Sorriso, referência no carnaval carioca, representou no desfile de 2025 o conceito “Odu do Destino – A Confirmação do Ori Ancestral”. O figurino trouxe o branco como cor predominante, simbolizando luz e serenidade. Selminha representou o tabuleiro Merindilogun, sistema oracular de adivinhação, enquanto Claudinho incorporou a queda dos búzios (kauris), reafirmando a importância da confirmação do destino pela força espiritual. Em entrevista para o CARNAVALESCO,  Selimnha falou da missão de apresentar um enredo sobre Laíla e de toda herança carnavalesca deixada por ele.

“Em homenagem ao nosso mestre Laíla nós ensaiamos muito. Passei por uma corrente de vento quase a avenida inteira, mas deu tudo certo. Esse casal é herdeiro de mestre Laíla e vamos pra guerra pra vencer. É um desafio e uma missão ao mesmo tempo. Missão porque representamos toda a coletividade de passado, presente e futuro. O pavilhão representa muito e é a resistência cultural de tanta gente. Batalha porque o mestre nos ensinou que treino é jogo e jogo é jogo. Dois treinos que foram jogo e um oficial que foi uma jogaço”, disse.

“Parecia um sonho. Ele estava entre nós até pouco tempo, era nosso mentor, nosso mestre, nos dava puxões de orelhas e muitos ensinamentos. Esse canto que essa escola tem, essa força no chão, essa vontade de vencer respeitam os outros , isso é escola de mestre Laíla. O homem que brigou por enredos de temática afrobrasileira, brigou para trazer os enredos de matrizes africanas para o Sambódramo porque é o nosso lugar de falar, nosso quilombo, é onde o povo preto conseguiu respeito e dignidade, onde abrimos portas e vamos abrir muito mais. Honramos o mestre Laíla neste carnaval de 2025”, finalizou Selminha.

‘Rolo compressor voltou’, afirma presidente da Beija-Flor

Por Juliana Henrik, Rhyan de Meira e Raphael Lacerda

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Foto: Allan Duffes/CARNAVALESCO

A Beija-Flor apresentou o enredo “Laíla de Todos os Santos, Laíla de Todos os Sambas”, e mostrou que não está para brincadeira. A escola de Nilópolis fez um desfile impecável, emocionante e à altura de Laíla, colocando-se como fortíssima candidata ao título. A apresentação seguiu os moldes da era em que Laíla ajudou a construir a identidade da Beija-Flor: a simbiose perfeita entre emoção e técnica. Como afirmou o presidente Almir Reis em entrevista ao CARNAVALESCO, o famoso “rolo compressor nilopolitano” passou pela avenida.

“Nosso desfile foi para nota máxima. A comunidade cantou muito, o público ajudou muito, a evolução e harmonia foram boas. Viemos com pé na porta. O rolo compressor voltou”, afirmou o presidente.

Marco Antônio Marino, diretor de carnaval, estava emocionado e agradeceu por todo ensinamento e carinho de Laíla. O dirigente afirmou que foi um desfile à altura de Laíla e da Beija-Flor. “É difícil termos uma noção ali dentro do campo de jogo, mas a gente sente pela reação do componente. Em termos plástico o João Vitor acertou em cheio. Uma homenagem muito digna, bonita à altura do mestre (Laíla). A Beija-Flor fez um grande desfile. Um desfile que dignifica a história do mestre, a história da escola e nos colocamos na briga pelo título, apesar de achar que título é consequência. ‘Ratos e urubus’ foi o maior desfile da história do carnaval e não foi campeão. Ninguém pode cantar vitória antes do tempo. Aprendi que todas as escolas tem as mesmas chances desde quando entra na pista”, começou.

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Foto: Allan Duffes/CARNAVALESCO

“Eu não tenho a fé fervorosa que o Laília tinha, mas toda segunda-feira desde que eu entrei na Beija-Flor, vou na igreja do Santo Cristo, na missa das almas acender uma vela para ele, agradeço pela oportunidade de estar na Beija-Flor e todo carinho que ele tinha comigo. Tenho certeza que esse carinho foi fundamental para o presidente me convidar”, finalizou Marino.

Responsável pela plástica impecável e emocionante apresentado pela escola, o carnavalesco João Vitor acredita que dificilmente terá outro desafio tão grande quanto foi fazer esse desfile.

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Foto: Allan Duffes/CARNAVALESCO

“Talvez tenha sido o maior desafio da minha carreira. Não sei se voltou ter outro desafio tão grande. É muito responsabilidade falar do Laíla porque todas as escolas se inspiram nele. Ser escolhido para falar de Laíla na Beija-Flor é uma glória divina. Tem muito tempo que eu não via a Sapucaí interagindo como uma escola como interagiu com a Beija-Flor”, afirmou.

A emoção tomou conta de todos os membros da Beija-Flor e não poderia ser diferente com Laísa, filha de Laíla e diretora de tamborim da nilopolitana. “Sensação de dever cumprido. A Beija-Flor que teve a garra que mestre Laíla nos ensinou e tenho certeza que conseguimos passar isso para o público, que a Beija-Flor está de volta, que o rolo compressor da Baixada Fluminense sabe fazer carnaval. Nós cantamos e encantamos a Sapucaí”, declarou.

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