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CARNAVALESCO acompanha primeira eliminatória da Grande Rio e analisa sambas concorrentes para o Carnaval 2024

A Acadêmicos do Grande Rio realizou, na noite dessa terça-feira, a primeira eliminatória do concurso de samba-enredo para o Carnaval de 2024. A reportagem do site CARNAVALESCO, como parte da série “Eliminatórias”, esteve presente e acompanhou essa fase inicial da competição promovida pela tricolor de Duque de Caxias. Ao todo, onze obras se apresentaram e cada uma teve o direito a três passadas, sendo uma sem e duas com bateria. Entre as regras previstas no regulamento da disputa, as parcerias não puderam contar com intérpretes do Grupo Especial, além de não terem a obrigação de levarem torcida. O anúncio das que seguem no páreo será feito na próxima quinta-feira, às 18h, nas redes sociais da agremiação. Já a etapa seguinte ocorrerá na terça-feira que vem, dia 19 de setembro. * OUÇA AQUI OS SAMBAS NA VERSÃO ESTÚDIO

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Foto: Nelson Malfacini/Site CARNAVALESCO

No ano que vem, a Grande Rio será a quarta escola a cruzar o Sambódromo da Marquês de Sapucaí no domingo de Carnaval, dia 11 de fevereiro, pelo Grupo Especial. A agremiação irá em busca do segundo título de campeã da folia carioca com o enredo “Nosso destino é ser onça”, assinado pela dupla de carnavalescos Gabriel Haddad e Leonardo Bora. A proposta é fazer uma reflexão sobre a simbologia da onça no cenário artístico-cultural brasileiro, tocando em temas como antropofagia e encantaria.

Parceria de Paulo Onça: O primeiro samba a se apresentar na noite de eliminatória da tricolor de Caxias foi o composto por Paulo Onça, Paulo César Feital, Jefinho Rodrigues, Marquinho Índio, Ricardo Cabral e Yedo Simões. O intérprete Bruno Ribas, voz oficial da Unidos de Padre Miguel, foi o responsável por conduzir a obra, que teve um desempenho apenas mediano na quadra. Com bandeiras e bandeirões nas cores da agremiação, a torcida se mostrou animada ao longo da apresentação, mas deixou a desejar no canto. Vale mencionar que o refrão principal, com os versos “Bate o cajado nesse chão, ôô luar/Pra fazer revolução, iluminar/Mergulhei na Grande Rio, correnteza de paixão/Lá vai meu coração”, foi o ponto alto do samba.

Parceria de Mariano Araújo: O samba assinado por Mariano Araújo, Moisés Santiago, Dionísio, Aldir Senna, Hélio Porto e Marquinho Bombeiro foi o segundo a se apresentar na primeira eliminatória da Grande Rio. O intérprete Ciganerey é quem defendeu a obra, que teve os refrões como destaque. Entre os dois, o refrão principal, com os versos “’Ruge’ o tambor! Grande Rio vira aldeia/Eu tenho garra, meu cajado é protetor/Alma guerreira de um curumim/E vou lutar prá humanidade não ter fim!”, foi o de melhor rendimento. Quanto à torcida, assim como ocorreu na primeira parceria, o grupo veio com bandeiras e bandeirões nas cores da escola. Eles demonstraram empolgação e fizeram até coreografias. Em relação ao canto, só ficava mais forte justamente nos refrões.

Parceria de Elias Bililico: A terceira obra a se apresentar na quadra foi a de autoria de Elias Bililico, Dunga, Doc Santana, Dinny da Vila, Sergio Daniel e Henrique Tannuri. O samba teve uma performance mediana, tendo como maior destaque o refrão do meio, com os versos “Auê…auê cuaraci cocar de fogo/Queima o sol no infinito nas cantigas do pajé/Auê…auê brilha a lua de jaci/Cai a noite nas batalhas de maíra e sumé/Segue a fera em seu instinto”. Outro trecho que se sobressaiu foi “Flecha de cabloco, som da mata que me guia/E o faro do animal no batuque da folia”, presente na segunda estrofe da obra, realçado graças ao desenho melódico. Em relação a torcida, a parceria trouxe um grupo pequeno. Fazendo uso de bandeiras e bandeirões nas cores da tricolor caxiense, eles cantaram e sambaram ao longo da apresentação, especialmente durante os refrões.

Parceria de Derê: A obra composta por Derê, Marcelinho Júnior, Robson Moratelli, Rafael Ribeiro, Tony Vietinã e Eduardo Queiroz foi a quarta a se apresentar na primeira eliminatória do concurso de samba-enredo promovido pela tricolor de Caxias. O intérprete Tem Tem Jr. comandou o microfone principal e teve um excelente desempenho na condução do samba na quadra. Os dois refrões se destacaram, em especial o refrão do meio, com os versos “É preta, parda é pintada feita a mão/Sussuarana no sertão que vem e vai/Maracajá, jaguatirica ou jaguar/É jaguarana, onça grande mãe e pai”. Vale mencionar também o trecho de subida para o refrão principal, com o versos “Kiô… kiô, kiô, kiô kiera/É cabocla, é mão -torta/Pé- de- boi que o chão recorta, travestida de pantera/Kiô… kiô, kiô, kiô kiera/A folia em reverência/Onde a arte é resistência/Sou Caxias, bicho fera!”, sendo outro grande momento da obra. Em relação a torcida, a parceria contou uma das maiores da noite. Com bandeiras e bandeirões nas cores da escola, eles pularam e cantaram o tempo inteiro. Houve ainda uso do recurso da chuva de papel picado e de serpentina.

Parceria de João Carlos: Na sequência das apresentações, o samba assinado por João Carlos e Isabel Fonseca foi o quinto da noite de eliminatória. Apesar dos esforços do time de cantores, a obra não rendeu na quadra, chegando a ficar arrastada na terceira e última passada. Formada por um número pequeno de pessoas, a torcida também se mostrou desanimada. O grupo até dançou e agitou as bandeiras que trouxeram como adereços de mão, mas o samba foi pouco cantado. Vale mencionar o refrão do meio, com os versos “A onça em metamorfose quem é? Sumé/O filho de andejo quem é? É jaci/Senhor do cocar de fogo quem é? É cuaraci/Cuaraci que também é poxi”, como um ponto positivo, uma vez que foi o trecho de melhor rendimento do samba.

Parceria de Thiago Mainers: O sexto samba a se apresentar na eliminatória da Grande Rio foi o de autoria de Thiago Meiners, Marco Moreno, Denilson Sodré, Bertolo, Domingos OS e Dilson Marimba. A dupla de cantores formada por Igor Sorriso e Igor Vianna defendeu com segurança a obra, que teve ótima performance na quadra. O refrão principal, com os versos “Ôôôô ôôôô/Panteão tupinambá, Grande Rio, eu sou/Kiô kiô canidé-iouue/Ouça o grito de Caxias ao rugido do tambor”, foi o maior destaque, tendo sido entoado a plenos pulmões pela torcida da parceria presente no local. Aliás, os torcedores pularam e cantaram do início ao fim da apresentação. Bastante empolgados, o grupo veio com bastões ornamentados por balões verdes, vermelhos e brancos, que serviam como adereços de mão e foram usados em diversas coreografias.

Parceria de Igor Leal: A sétima obra a se apresentar foi assinada por Igor Leal, Arlindinho Cruz, Diogo Nogueira, Inácio Rios, Igor Federal e Gustavo Clarão. O intérprete Nêgo, da União da Ilha do Governador, foi o responsável por conduzir o samba na quadra. Mesmo sem ornamentações, a torcida deu o seu recado. Eles sambaram e cantaram ao longo de toda a apresentação. Assim como o time de cantores, a maioria dos torcedores veio uniformizada com uma camisa estampada com a frase “Caxias encarna um povo devorador”, presente no refrão principal da obra. Aliás, esse refrão foi um dos pontos altos do samba. Os versos “Bate o cajado no chão… deixa rugir o tambor/Caxias encarna… um povo devorador/Pro nosso mundo não se acabar/A encruzilhada protege o luar” foram berrados pela torcida e contagiaram outras pessoas presentes no local.

Parceria de Myngal: Dando prosseguimento nas apresentações, o oitavo samba foi o composto por Myngal, Fredy Vianna, Wladi, Xandinho Nocera, Clay Siri e Felipe Mússilli. Por não se tratar de uma obrigatoriedade, a parceria optou por não trazer torcida. E, mesmo sem torcedores, a obra teve um bom desempenho na quadra. O time de cantores, que contou com a presença de Fredy Vianna, um dos autores da obra e voz oficial da Mancha Verde na folia paulistana, soube preservar as características e variações melódicas da obra, sem que ela ficasse arrastada. Destaque para o refrão principal, com os versos “Canta Caxias!/Sou indomável, selvagem Grande Rio!/Ferve o sangue felino/Farejando a vitória, escrevendo o meu destino!”, trecho de melhor performance do samba.

Parceria de Sílvio Adesoji: A nona obra a se apresentar na eliminatória da tricolor caxiense foi a de autoria de Sílvio Adesoji, Thiago de Lima, Marcos Dias, João Batista, Caio King e Naldo professor. Assim como ocorreu na parceria anterior, os compositores não trouxeram torcida. Porém, diferentemente do outro caso, o samba não conseguiu ter um bom desempenho na quadra. O trio de cantores demonstrou não estar entrosado entre si. Eles não souberam conduzir de maneira harmônica a obra, o que prejudicou a performance. Vale citar com um ponto alto o refrão do meio, com os versos “E aí vem Tupã manda descer o aguaceiro/Confronta o fogo valente guerreiro/Cordilheiras e mares deu a onça liberdade/Assim que nasceu a terceira humanidade”, um dos únicos trechos que funcionaram na apresentação.

Parceria de Edson Brasil: Composto por Edson Brasil, Rui Vaz, Adê Zorahia, Nilmar Romano, Sérgio Bebeto Português e Marina, o décimo samba a se apresentar na primeira eliminatória da disputa promovida pela Grande Rio teve um desempenho mediano na quadra. Os refrões funcionarem bem, especialmente o principal, com os versos “A luz encadeia minha poesia/Grande Rio eu sou caxias/Nas garras da onça a realidade/Índio por convicção/Caraiba por necessidade”. No entanto, as estrofes longas contribuíram para que a obra sofresse uma queda de rendimento acentuada entre eles. Em relação a torcida, apesar de pequena em quantidade de pessoas, ela não fez feio. Ornamentados com bandeiras nas cores da agremiação, além de balões coloridos, os torcedores dançaram e cantaram o tempo inteiro.

Parceria de João Diniz: O samba assinado por João Diniz, Jailson da Grande Rio, Fabrício Fontes, Fred Camacho, Diego Nicolau e Francisco Aquino encerrou as apresentações na primeira eliminatória promovida pela escola. A obra contou com um time estrelado de cantores, formado por nomes como Thiago Brito, Leozinho Nunes e Diego Nicolau, este último também um dos compositores. Os intérpretes souberam conduzir o samba de uma forma “para cima”, sem que ocorresse prejuízo ao desenho melódico. Prova disso foi o refrão principal, com os versos “Grande Rio vira onça, vira que eu quero ver/Homem-bicho,bicho-homem/ Tenho fome de vencer/Resistir é lutar, sob a luz do luar/ O cajado bater”. Quanto à torcida, a parceria trouxe uma quantidade pequena de pessoas. A maioria delas veio com bandeirões nas cores da tricolor caxiense. Os torcedores também não deixaram de cantar, principalmente, nos refrões.

Fla Manguaça define enredo para o Carnaval 2024

Para o desfile no Carnaval de 2024, a Fla Manguaça, atualmente integrante da Série Prata, levará para a avenida o enredo “Quer apostar?” enaltecendo o lado desafiador do ser humano em acreditar em si próprio, nas suas intuições, seus palpites e na probabilidade em buscar seus anseios e conquistas por ser um grande apostador da vida e do viver. Veja abaixo o logo do enredo.

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Diferença do enredo da Mocidade para outras escolas em 2024 está na brincadeira: ‘é brasilidade pura’

Durante a live “Galera no CARNAVALESCO“, Guilherme Campagnuci, Freddy Ferreira e Renata Campagnuci falaram sobre o enredo da Mocidade para o Carnaval 2024. Escola levará para Marquês de Sapucaí no ano que vem “Pede caju que dou… Pé de caju que dá!”. Veja abaixo o vídeo.

Diretamente de São Gonçalo! Wantuir fala sobre o retorno à Porto da Pedra: ‘A escola está mais madura’

“Diretamente de São Gonçalo”. 25 anos depois, o tradicional grito de guerra do intérprete Wantuir Oliveira voltou a ser entoado pela Unidos do Porto da Pedra, escola que abriu as portas do Grupo Especial para o cantor, em 1996. Em entrevista concedida ao site CARNAVALESCO, Wantuir não escondeu a emoção de retornar à Vermelha e Branca. Em 2024, o cantor e o Tigre terão a missão de abrir os desfiles do Grupo Especial, com o enredo “Lunário Perpétuo: A profética do saber popular”, desenvolvido pelo carnavalesco Mauro Quintaes.

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De 1998, último ano de Wantuir no microfone principal da escola, até 2023, a Porto da Pedra e o cantor passaram por diferentes momentos e histórias no carnaval carioca. Após 10 anos na Série Ouro, a Vermelha e Branca se vê diante de um sonhado momento, o retorno ao Grupo Especial. Segundo Wantuir, a escola passou por um processo de amadurecimento.

“A beleza continua a mesma, a escola está bem mais madura, mais consciente do poderio que tem e até onde ela pode chegar também. Respeitando todo mundo, mas a Porto da Pedra quer o espaço dela e vai lutar por isso, nós vamos estar aqui juntos para que isso aconteça”, ressaltou o cantor.

Nos últimos anos, o carro de som das escolas de se tornaram peças fundamentais no julgamento dos desfiles, ao estarem incluídos no quesito Harmonia. Experiente, o interprete Wantuir Oliveira, da Unidos do Porto da Pedra, diz se policiar com os novos desafios impostos aos cantores de samba-enredo na avenida.

“Mudou muito o julgamento, a gente tem que se policiar. Muita coisa mudou no mundo, está tendo essa mudança e nós temos que nos adequar e de algum modo, fazer com que não caia nenhuma penalidade para poder alavancar o processo da Porto da Pedra de continuar no Grupo Especial”, comentou.

Em seu último período na Unidos da Tijuca, Wantuir dividiu o microfone principal com sua filha, Wic Tavares. Na Porto da Pedra, o cantor adianta que sua filha, envolvida em outros projetos, não estará presente: “Por enquanto, ela não estará aqui comigo, não. Ela está em um projeto novo como repórter, ela vai lançar um audiovisual para o Brasil todo”.

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Apesar da ausência da Wic no carro de som da Porto da Pedra, Wantuir não enxerga preconceito com as cantoras mulheres no carnaval. Para o intérprete, o mundo do samba está se adequando às mudanças que ocorrem no mundo.

“Eu não acho que exista preconceito, as coisas estão mudando em todas as escolas, existem hoje muito mais cantoras mulheres. Eu sou presidente da Associação de Cantores do Carnaval do Rio e lá, nós temos umas 30 ou mais cantoras mulheres. Essas mudanças vão acontecendo no mundo e nós temos que ir nos adequando a elas, o mundo do samba também está se adequando. Elas são muito competentes também”, afirmou.

No carnaval de 2024, a Unidos do Porto da Pedra será a primeira escola a desfilar no domingo, com o enredo “Lunário Perpétuo: A profética do saber popular”, desenvolvido pelo carnavalesco Mauro Quintaes.

Beija-Flor de Nilópolis realiza recadastramento e inscrição para novos componentes

A Beija-Flor de Nilópolis realizará o recadastramento e inscrição para novos componentes que desejam desfilar com a escola no Carnaval 2024 na próxima segunda-feira, dia 18. Essa é uma oportunidade para integrar uma das alas da escola ou continuar desfilando com a agremiação.

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Foto: Eduardo Hollanda/Divulgação Beija-Flor

Os interessados devem se dirigir à quadra da escola de samba, localizada na Rua Pracinha Wallace Paes Leme, 1025, no Centro de Nilópolis, a partir das 19h, portando os seguintes documentos:

– Cópia do CPF;
– Cópia do RG;
– Cópia do comprovante de residência;
– 2 fotos 3×4.

O cadastro é gratuito e possibilita que o componente desfile com a escola no próximo Carnaval. É obrigatória, no entanto, a participação nos ensaios de quadra e de rua da agremiação.

A Beija-Flor será a segunda escola a desfilar na Marquês de Sapucaí no domingo de Carnaval, 11 de fevereiro, com o enredo “Um Delírio de Carnaval na Maceió de Rás Gonguila”.

Santa Cruz define samba-enredo para o Carnaval 2024

A Santa Cruz escolheu no último sábado seu samba-enredo para o Carnaval 2024. A escola levará para a Avenida o enredo “As bruxas estão soltas”, desenvolvido pelo carnavalesco Cid Carvalho. A obra vencedora da parceria de M. Glacê, Ditão, Charuto, M. Borboleta, Marquinho Bombeiro, Igor, Mathias, Eduardo Sítio Eu e Ela, Mel e Fernando de Lima. A festa da final teve um grande show dos segmentos sob a direção do coreógrafo e diretor artístico, David Lima, revivendo antigos carnavais.

Essa magia me arrepiou
À Santa Cruz enfeitiçou
Soltando as bruxas vou pra avenida
A Zona Oeste tá feliz da vida

Energias ancestrais
Se espalham e vibram
Com o poder que a terra atrai
4 elementos mostram a força da mulher
Tem as ciganas, sacerdotisas
As curandeiras, seus rituais
As trevas medievais

Sem vassoura na mão, mas com samba no pé Bruxaria ou não, tem que ter fé
Não ao machismo vou decretar
Pode aplaudir senão feitiço eu vou jogar

Mexe o caldeirão
Poção do amor tá preparada
Chega de perseguição
Escolha é pra ser respeitada
Vem celebrar as tradições
Enfeitiçando corações
Sim, é pra valer, a resistência vai vencer Deusas que deram a vida por nós Sempre lutando, desatando os nós
Vou cantar numa só voz

Parceria de Robinho vence disputa de samba da Acadêmicos de Jacarepaguá

A Acadêmicos de Jacarepaguá escolheu o seu samba-enredo para o carnaval de 2024. Em uma disputa acirrada, a agremiação cantará a obra dos compositores Robinho, Dimas Mello, Licio Pádua, Marcinha, Cláudio Gladiador, Madalena e Márcio Sá embalando o enredo “Quem tem sua capa, escapa!”.

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Foto: Divulgação

“Mais uma vez tivemos uma grande disputa em nossa agremiação e o samba que ganhou nos conduzirá ao título da série prata rumo à Marquês de Sapucaí. Já iniciamos os trabalhos de protótipos e a nossa escola virá para brigar por essa vaga. A partir de agora esse é o hino que iremos defender”, revelou a Presidente Fernanda Mello

A Acadêmicos de Jacarepaguá será a décima segunda escola a desfilar, no sábado das campeãs, dia 17 de fevereiro, pela Série Prata. A agremiação tem como enredo “Quem tem sua capa, escapa!”, dos carnavalescos George Giordano e Raphael Nascimento.

BATE FORTE O MEU ATABAQUE
QUE INVADE A NOITE ATÉ O AMANHECER
ME PROTEJA EM SUA CAPA
TRANCA RUA NA ENCRUZILHADA, LAROYÊ!
DEU MEIA NOITE O GALO JÁ CANTOU
TOCAM OS SINOS JÁ É MADRUGADA
CARREGA SEU PUNHAL E UM TRIDENTE
FIEL AMIGO PELA SUA ESTRADA
QUANDO PASSAR NA ENCRUZA
NÃO ESQUEÇA DE OLHAR PRA TRÁZ
RESPEITE O DONO DA RUA
SIGA SEU CAMINHO EM PAZ

O CÉU HOJE ESTÁ MAIS ESCURO
TAMBORES VÃO LHE ANUNCIAR
É SEU TRANCA RUA DAS ALMAS
NA ACADÊMICOS DE JACAREPAGUÁ
(LAROYÊ EMOJUBÁ!)

SANTO ANTÔNIO DE BATALHA
FAZ DE MIM BATALHADOR
QUANDO QUEIMARAM A MULHER NA FOGUEIRA
A SUA JUSTIÇA SE FEZ VERDADEIRA
A ELA NAS CINZAS, ELE SE JUNTOU
MARIA MULAMBO CAMINHA AO SEU LADO
E NAQUELA NOITE ELE GARGALHOU
SACERDOTE DE CRISTO
FOI ANJO, FOI PADRE NA INQUISIÇÃO
TIRAVA DOS RICOS E DAVA AOS POBRES
NOBRE ERA SUA MISSÃO

ELE É DA RUA, ELE É DA RUA É
QUEM TEM SUA CAPA ESCAPA
SÓ CONFIAR E TER FÉ

FIRMA PONTO OGAN, CHAMA O POVO DE RUA
VOU ATÉ DE MANHÃ, SAUDAR TRANCA RUA
QUEM É DA GIRA SABE O PODER QUE ELE TEM
NÃO TEMA ELE SEU MOÇO, ELE SÓ QUER O SEU BEM

Mestre Higor não está mais na Tatuapé

Nesta segunda-feira, mestre Higor Silva e Acadêmicos do Tatuapé anunciaram o rompimento para o próximo carnaval. Inicialmente, o diretor anunciou a saída em suas redes sociais e, após, a escola confirmou. Além de deixar a “Qualidade Especial”, Higor também desfalca a diretoria da agremiação, onde participava do quadro dos cinco presidentes.

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Foto: Fábio Martins/CARNAVALESCO

Agora, o Tatuapé corre para solucionar um substituto, pois os ensaios de quadra visando o próximo desfile já começaram.

Pixulé exalta trabalho no Tuiuti para o Carnaval 2024: ‘me sinto como se eu estivesse no quintal da minha casa’

De volta ao Grupo Especial, o intérprete Pixulé terá a responsabilidade de comandar o carro de som do Paraíso no próximo desfile. Nos últimos carnavais, o cantor desfilou pela Série Ouro como voz principal de Cubango e Unidos de Bangu. Sua última passagem pela elite do carnaval carioca foi em 2014 com o Império da Tijuca. O artista revelou como seu estilo “bateu” com a essência da escola.

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Foto: Nelson Malfacini/CARNAVALESCO

“Essa chegada ao Tuiuti representa tudo, a gente retornar ao Grupo Especial, primeiramente agradecer ao presidente Thor, ele abriu as portas para mim, e representa tudo na minha carreira, eu não tenho palavras para expressar a minha felicidade de estar de volta ao Grupo Especial e ainda por cima no Tuiuti. Ou seja , eu estou no “paraíso”. Eu me sinto envaidecido , eu sinto uma leveza, eu me sinto como se eu estivesse no quintal da minha casa, como se estivesse no meu sofá sentado com o pé em cima da mesa”.

Pixulé elogiou bastante a obra do Tuiuti para 2024, entendendo que as comparações com o carnaval de 2018 representam mais motivação e responsabilidade.

“Em 2017 quando eu cheguei na Unidos de Padre Miguel, eu já cheguei com um baita samba. Me deram um baita samba, me deram Ossain, e o samba ganhou vários prêmios. Eu estou debutando aqui no Tuiuti, e logo de cara me deram um baita samba, um baita presente para eu cantar na Avenida. Então eu estou muito feliz de estar no Tuiuti, mas também de ganhar esse belíssimo presente que é esse samba enredo maravilhoso de Claudio Russo e companhia. Mas não tem pressão, tem uma motivação maior, aquele momento que você fica todo emotivo, e a responsabilidade, afinal de contas, é o Tuiuti”.

Dedê Marinho é a nova musa da Unidos de Padre Miguel

Em uma noite de puro esplendor e ritmo, a Unidos de Padre Miguel anunciou a sua nova musa para o Carnaval 2024. Durante a emocionante final de samba da agremiação, Dedê Marinho, foi aclamada como a escolhida para representar o Boi Vermelho na avenida. A nova musa vai brilhar no carnaval com a fantasia sendo inteiramente custeada pela escola.

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Foto: Allan Duffes/Site CARNAVALESCO

Dedê teve seu talento reconhecido durante o concurso da Corte do Carnaval Carioca, onde sua presença deslumbrante e seu charme cativaram os presentes e a levaram ao título de Musa da UPM. A diretora de Carnaval, Lara Mara, expressou sua alegria e confiança na nova Musa:

“Dedê Marinho é uma jovem talentosa que encanta com sua presença e paixão pelo samba. Ela personifica a energia e a alegria que a Unidos de Padre Miguel levará para o Carnaval 2024”.

Visivelmente emocionada com a aclamação, a nova musa agradeceu à escola e à comunidade de Padre Miguel por essa oportunidade única em sua vida. “Estou honrada em representar a Unidos de Padre Miguel no Carnaval. Vou dedicar todo o meu coração e talento a essa missão e prometo brilhar com muito amor e dedicação”.