Início Site Página 48

Sinopse do enredo da Grande Rio para o Carnaval 2026

Enredo: A NAÇÃO DO MANGUE

grio mangue2026

JUSTIFICATIVA

“O que fazer para não afundar na depressão crônica que paralisa os cidadãos? Como devolver o ânimo, deslobotomizar e recarregar as baterias da cidade? Simples! Basta injetar um pouco de energia na lama e estimular o que ainda resta de fertilidade nas veias do Recife”. Manifesto Caranguejos com Cérebro, Recife, Pernambuco, Brasil, 1992

De tempos em tempos, a cultura brasileira revela movimentos organizados em torno de ideias que rompem modelos, apontam novos caminhos, fazem da cena musical parte transformadora da vida social e política do país. Este enredo conta a história de um desses momentos transgressores e, ao mesmo tempo, construtores da cultura nacional.

Nas margens de Recife, nas bordas da capital pernambucana, das vozes da juventude periférica da então quarta pior cidade do mundo, brotou uma sentença simples, mas revolucionária: o mangue é vida. Antes vistos como espaços de miséria, os manguezais são ressignificados como símbolos de fertilidade, resistência e reinvenção. Com suas canções e arte, os jovens nascidos sob a lama bradaram que era das raízes-veias do mangue que pulsaria a energia vital capaz de reviver e eletrificar uma cidade “adormecida, adoecida, opaca e fúnebre”.

No próximo carnaval, a Grande Rio mergulha na história do movimento do Manguebeat e revisita esse grito. Não como lembrança, mas como urgência. Porque o manifesto lançado pelos “Caranguejos com Cérebro” nos anos 1990 segue atual. Nossas cidades continuam doentes, a desigualdade persiste e, mais do que nunca, é preciso lembrar que é das periferias que se fará ouvir os sons capazes de alterar a rota da sociedade.

Tal como o próprio mangue, responsável pela troca entre as águas doces e salgadas, entre as espécies marinhas e terrestres, o Manguebeat realiza a troca, a mistura, o encontro de múltiplas influências (e afluências). Das tradições da cultura local aos mais modernos arranjos e tecnologias da música global. Sob a liderança breve, mas decisiva, de Chico Science, consagrado como o poeta-caranguejo, os mangueboys e as manguegirls irromperam fronteiras políticas e geográficas. Inspiraram artistas de todo o país e do mundo. Fundaram suas próprias nações. E motivam, hoje, o nosso carnaval.

Daqui de Caxias, também nós rodeados pelos mangues; também nós energizados pelas margens; também nós cidade-anfíbia; vamos ecoar o grito que captamos ao nos sintonizarmos aos sons de mestre Salu, do Lamento Negro, da Nação Zumbi, do Mundo Livre e de tantos outros fundamentos do movimento: é preciso manter os estuários vivos, preservar o mangue! Basta de morte e de fome! A vida e a cultura que emergem das margens é que vão salvar a cidade!

Lá e cá, em Recife e em Caxias, nos Peixinhos e na Baixada Fluminense, em todos os cantos e margens desse país, a cultura periférica é a revolução.

Bem-vindos à Nação do Mangue.

SINOPSE

“Entra, entra, entra
Senta
Bem-vinda ao novo mundo”
A Bola do Jogo, Mundo Livre S/A

Chico Science mandou nos chamar. Somos os caranguejos com cérebro evocados por Fred Zero Quatro, filhos dos homens-caranguejos de Josué de Castro, da geografia da fome, mangueboys e manguegirls das periferias. Chegamos para mudar o curso dos rios, oxigenar os estuários, injetar a cultura do povo nas veias e artérias entupidas pelo lixo, pelo abandono e pela impotência – fazer revolução.

Somos o manguebeat.

Nós da Lama: O Mangue Ancestral

“Na verdade, foram os mangues os primeiros conquistadores desta terra. Foram mesmo, em grande parte, os seus criadores”. Josué de Castro

Viemos da lama, do lodo, dos igarapés, do beijo doce em águas de sal. Somos daquela vida que se manifesta pegajosa, sufocante, desconhecida. Uma vida que atrai e afasta, se mostra e se esconde, vai e vem no ritmo das marés. Às vezes mar, às vezes rio, quase sempre lama. Estamos nos manguezais de braços entrelaçados, cipós retorcidos, galhos que cortam, espinhos, folhas secas, nós de troncos.

Nós somos nós.

Viemos de onde vêm as capivaras, savacus de coroa, jacarés de papo amarelo, muriçocas, calangos e caranguejos – bichos e homens, homens-bicho. Habitamos o mangue vivo, organismo que pulsa, filtra e fertiliza. Somos feitos de raízes aéreas, encharcadas, raízes de terra e de ar. Veias abertas. Nascemos dos mangues tingidos de vermelho-sangue, lavados no suor, banhados de vida, abençoados e protegidos pela senhora de todos os pântanos, mãe ancestral que rege a nossa natureza.

Nós das Margens: A Manguetown

“Ô Josué, eu nunca vi tamanha desgraça
Quanto mais miséria tem, mais urubu ameaça”
Da Lama ao Caos, Nação Zumbi

Aqui a vida arde como brasa. Pescamos em nossas canoas feitas de pau de bananeira, limpamos mariscos, acendemos velas, queimamos no sol enquanto lavadeiras nas margens do rio entoam cantos de lamento e proteção. Sob as pontes, somos os caboclos destemidos de Bandeira, os meninos com fome de Freire. Na beira da água, vivemos sobre palafitas, fazemos morada na incerteza e nos sonhos feitos de lama. Seres híbridos, entre o barro e a água, entre o homem e o caranguejo, entre o céu e a terra. Caminhamos sobre um chão de conchas.

Somos dos aratus, gabirus, carcarás e urubus. De Beberibe, Pina e Capibaribe, as grandes águas de João Cabral de Melo Neto, as águas que “nada sabem da chuva azul, da fonte cor-de-rosa, da água do copo de água”. Águas espessas que banham homens e mulheres, velhos e crianças, cães sem plumas. É esse o nosso rio. O rio que sabe dos caranguejos, do lodo, do fedor e da ferrugem. O rio que sabe de nós.

Estamos à margem, quase invisíveis. Corremos entre os vira-latas, brincamos com os guaiamuns, cercamos galinhas e porcos, erguemos nossos templos de reza, nossos terreiros de encanto, tomamos banho de canal quando a maré enche. Os de fora, em seus arranhas-céus, quando conseguem nos enxergar, nos veem tortos feito as raízes que nos cercam. Não veem eles que a cidade é que está torta, pobre, morta. Já os que estão dentro, na teimosia da vida diária, se veem como nós. Daqueles que amarram, apertam, abraçam, unem.

Nós das Ruas: O Mangue Festa

“Batuqueiro olha a onda
Não vá se atrapalhar
Meu batuque é forte, meu canto arrepia
Meu barco balança com as ondas do mar”
(Batuqueiro Olha a Onda – Maracatu Nação Porto Rico)

Onde há vida, há festa. Dançamos cirandas, brincamos nas madrugadas com o Galo, batemos na palma da mão, vestimos cores, sambamos como maiorais. Filhos desse Brasil que pulsa nos tambores e batuques, que festeja e faz da festa identidade. Somos feito as ursas, os capoeiras, os mamulengos e os caboclinhos. Vivemos na farra, no riso, nos amores, nas vertigens. Nas ruas, somos os nós desatados, os versos soltos, os corações livres.

Cultivamos as festas, cultuamos os deuses da beleza, do amor e da luta – é essa a nossa cultura.

Quem é do mangue carrega a realeza ancestral dos maracatus. Viemos de Congo e Pernambuco, África e Brasil. Nosso corpo é feito dos bordados, miçangas, lantejoulas, canutilhos. Seguimos cobertos com os mantos, tomamos bênção aos mais velhos, carregamos o cravo na boca e a rebeldia que transforma. Temos a força dos caboclos, a dança dos fitilhos metálicos incorporados de energia e vibração. Somos do gonguê e do ganzá; da sambada e do improviso. Somos da gira, do giro e do rodopio. Reis e rainhas. Coroados e brincantes. Cavalos marinhos e batuqueiros. Catitas em flor. As damas do passo abrem nossos caminhos, as calungas em banho de purificação, o batuque surdo das alfaias, os estandartes como bandeiras de uma nova nação.

Estamos prontos.
Chegamos com a lança apontada para frente.
É essa a nossa batida.

Nós da Lança: O Manguebeat

A cidade não para, a cidade só cresce
O de cima sobe e o de baixo desce
(A Cidade. Chico Science e a Nação Zumbi)

Chico chamou.

Viemos do tempo e da história. Trazemos no peito a coragem, a raiz de Palmares, as dores e as marcas das batalhas. Nosso som é herdeiro da rabeca de mestre Salu, dos ritos do Daruê Malungo, dos ensinamentos do Mestre Meia-Noite, da batida afro do Lamento Negro, do corre nas ruas de Rio Doce, das encruzilhadas de Peixinhos, do Chão de Estrelas.
Chegamos para misturar. Somos de Zumbi, Dandara e Antônio Conselheiro. Do hip-hop, do rap e do rock. Embolada, coco, cordel e ciranda. Samba e metal. Baque solto e baque virado. Somos Josué e Solano, Gonzaga e Capiba, Vitalino e Brennand, Fred e Mau, Lia e Fulozinha, Benjor e Du Peixe, rio e mar, lama e caos. Somos passado e futuro, memória e sonho. Nossos caboclos têm a lança certeira.

Uma antena cravada na lama nos deu percepção e direção. Recebemos e transmitimos; aprendemos e ensinamos. Temos o tempo que foi e o que ainda virá. Fizemos das margens, centro. Despertamos uma Recife adormecida e cansada, ligamos a cidade nas tomadas, fizemos barulho e revelamos a vida das gentes escondidas nos mangues.

Nosso som penetrou nos rios, nas casas, nas almas e nos corações dos nossos.

Eu vim com a Nação Zumbi
Ao seu ouvido falar
Quero ver a poeira subir
E muita fumaça no ar
Cheguei com meu universo
E aterriso no seu pensamento
(Mateus Enter – Nação Zumbi)

Desorganizamos para organizar, organizamos para desorganizar. Espalhamos o caos. Do caos, a lama vence! Transformamos a arte, a música, a literatura, o teatro e o cinema. Conectamos a cidade com toda a potência marginal que faz revolução. Cantamos com os poetas do povo, revolvemos a lama, marcamos nossos territórios, explodimos os maracatus atômicos. Refizemos nós.

Ganhamos o mundo.

Nas raízes sagradas do mangue, fundamos a nossa nação.

Nós do Mundo: O Antromangue

“E com as asas que os urubus
Me deram ao dia
Eu voarei por toda a periferia”
Manguetown, Nação Zumbi

Nossa nação é a nação de Brasília Teimosa, Coelhos, Favela do Leite, Ilha de Deus. É a nação de Jardim Gramacho, Saracuruna, Imbariê, Capivari. Uma nação de periferias. Que junta a potência do som das alfaias e a fúria eletrônica do Manguebeat aos tambores invocados e à garra do povo da Baixada. Recife e Caxias, cidades anfíbias, cidades irmãs, nós atados. Entre troncos, galhos, urubus e caranguejos, somos o homem parido no mangue e seus mundos livres.

“A tecnologia do povo é a vontade”, anunciou a Nação Zumbi.

A Nação do Mangue – o Antromangue idealizado por Chico Science – é a nação dos que festejam como resistência, os que dançam em volta da roda, batem seus tambores, bebem suas cervejas antes do almoço, pensam melhor, pulsam com as caixas de som, rompem as fronteiras do mundo, creem na arte, na ciência e na natureza das coisas, vestem-se como reis e rainhas, beijam seus beijos, amam seus amores, fazem carnaval, brincam quando têm que brincar, brigam quando têm que brigar, celebram a vida e, do lodo entranhado nos corpos, erguem e honram seus impressionantes castelos de lama.

Aguardem: uma nova civilização brotará dos mangues.

Saluba Nanã!

Salve Chico Science, a Nação Zumbi e a utopia dos mundos livres!

Viva o carnaval e seus universos de festa, luta e afetos!

Carnavalesco: Antônio Gonzaga
Textos e pesquisa: Antônio Gonzaga, Jader Moraes e Renato Lemos

BIBLIOGRAFIA

Livros e artigos

ARAUJO, João Mauro. Mangue beat, a arte que veio da lama. Problemas brasileiros, 381: 2-9 p., Maio/junho 2007.

CABRAL DE MELO NETO, João. O cão sem plumas. 3. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1993
CABRAL DE MELO NETO, João, O rio. Alfaguara, 2012

CASTRO, Josué de. Homens e Caranguejos. São Paulo: Brasiliense, 1961

________________. Geografia da fome: o dilema brasileiro. 10. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.

FERRAZ, Renato de Oliveira. África, psicodelia e cibernética: crítica social e questão racial nas composições musicais da banda Chico Science & Nação Zumbi. Rio de Janeiro, 2018. 151 p. Dissertação (História) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

LUNA, Pedro de. Mundo Livre S/A 4.0: do punk ao mangue. Ilustre Editora, 2024

SILVA, Letícia Batista da. Manguebeat: vanguarda no mangue?. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS/IL), 2011.

TELES, José. Criança de domingo: uma biografia musical de Chico Science. São Paulo: Ed Belas Letras, 2024

TESSER, Paula. Mangue Beat: húmus cultural e social. Logos, Rio de Janeiro, v. 14, n. 1, p. 70–83, 2015

Poesia Inspiradora
FREIRE, Paulo – Recife Sempre – Santiago, Chile, 1969
TRINDADE, Solano – Cantares ao meu povo. Recife, 1961
BANDEIRA, Manoel – Evocação ao Recife, Recife, 1925
DOMINGUES, Edmir – Palafitas do Capibaribe – Recife, 1952
MARIANO, Olegário – O Poço da Panela – Rio de Janeiro, 1950

Audiovisual
Discografia de Chico Science e Nação Zumbi
Discografia de Mundo Livre S/A
Documentário “Chico Science – Um Caranguejo Elétrico”, de Zé Eduardo Miglioli (disponível no Youtube)
Documentário “Manifesto Manguebeat”, de Guga Paes (Disponível no Globoplay)
O Primeiro Abril Pro Rock – Paulo Andre Moraes Pires – Youtube – https://www.youtube.com/watch?v=Oom-Faxb4lA
Replay – Da Lama ao caos – Globoplay, 2025
ACERVO CHICO SCIENCE – https://acervochicoscience.com.br/

AGRADECIMENTOS
Agradecemos especialmente à pessoas e entidades que nos receberam, acolheram e apontaram caminhos entre conversas por ruas, bares, ladeiras e mangues de Recife e Olinda.
Fred Zero Quatro (Mundo Livre S/A)
Jorge Du Peixe (Nação Zumbi)
Louise de França (filha de Chico Science)
Maria Goretti de França (irmã de Chico Science)
Acervo Chico Science
Mestre Meia Noite e Vilma Carijós (Daruê Malungo)
Maciel Salu
Mércia Gadelha
Casa da Rabeca
Maracatu Nação Porto Rico
Maracatu Piaba de Ouro
Galo da Madrugada
Oficina Francisco Brennand
Liga das Escolas de Samba de Recife
Oficina de Percussão da Escola Polivalente Antônio Maria – Rio Doce – Olinda
Gil, que nos conduziu pelas trilhas de conchas e mistérios da Ilha de Deus
Todos os amigos e vizinhos da infância de Chico, que nos alimentaram de memórias, causos e saudades.

Grupo Especial do Rio define calendário das finais de samba-enredo para o Carnaval 2026

A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) e as agremiações do Grupo Especial do Rio de Janeiro definiram as datas das finais que escolherão os sambas-enredo para o Carnaval 2026. As escolhas começam no dia 15 de agosto, quando o Paraíso do Tuiuti apresentará seu samba-enredo, já que a agremiação segue encomendando sua obra. As finais vão até o dia 27 de setembro, respeitando o prazo limite estipulado pela Liesa, que visa um planejamento mais eficiente para a divulgação e o trabalho com os hinos oficiais dos desfiles.

sapucai
Foto: Léo Queiroz/Divulgação Rio Carnaval

Confira abaixo as datas das escolhas das escolas do Grupo Especial do Rio:

15 de agosto: Paraíso do Tuiuti (já apresentou)
12 de setembro: Vila Isabel
13 de setembro: Unidos da Tijuca
19 de setembro: Imperatriz Leopoldinense
20 de setembro: Mocidade Independente de Padre Miguel e Acadêmicos do Grande Rio
21 de setembro: Acadêmicos de Niterói (Encomenda)
25 de setembro: Beija-Flor de Nilópolis
26 de setembro: Portela e Unidos do Viradouro
27 de setembro: Estação Primeira de Mangueira e Acadêmicos do Salgueiro

* Seja o primeiro a saber as notícias do carnaval! Clique aqui e siga o CARNAVALESCO no WhatsApp

O presidente da Liesa, Gabriel David, destacou a importância da antecipação das finais para a estratégia de divulgação dos sambas. “As escolas têm uma data limite, até o dia 28 de setembro, para fazer essas finais de samba, porque só assim a gente consegue lançar os sambas com mais antecedência e permitir que a gente tenha pelo menos três meses cheios para trabalhar esse samba nas plataformas digitais, tendo um alcance ainda maior do que as escolas vêm tendo nos últimos anos”, afirmou.

A medida visa não apenas aprimorar o trabalho de divulgação dos sambas-enredo, mas também fortalecer o envolvimento, ampliando a visibilidade do espetáculo e das agremiações nas mídias digitais e tradicionais.

Grande Rio mergulha no Manguebeat e celebra força das periferias em seu enredo para o Carnaval 2026

A Acadêmicos do Grande Rio anunciou o enredo que levará para a Marquês de Sapucaí no Carnaval 2026. A escola de Duque de Caxias vai exaltar a revolução cultural do Manguebeat, movimento que sacudiu a cena musical brasileira a partir das margens do Recife, conectando raízes nordestinas, crítica social e ritmos universais. A proposta marca a estreia do carnavalesco Antônio Gonzaga no comando do desfile da tricolor da Baixada Fluminense.

grio mangue2026

* Seja o primeiro a saber as notícias do carnaval! Clique aqui e siga o CARNAVALESCO no WhatsApp

O enredo tem como ponto de partida os manguezais de Pernambuco, ambientes de resistência ecológica e cultural. A escola pretende mostrar que da lama nasce a potência criativa de um povo que transforma dor em arte e exclusão em protagonismo. O desfile será uma celebração da estética e da força do Manguebeat, a partir dos toques das alfaias, da dança dos caboclos de lança, das letras provocativas de Chico Science e do manifesto do músico e ativista Fred Zero Quatro.

A Grande Rio quer fazer da Sapucaí um grande mangue simbólico, reunindo os “caranguejos” de Caxias e de Recife em um grito coletivo que ecoa das periferias brasileiras, celebrando a cultura como ferramenta de transformação social e resistência política.

A escola será a terceira a desfilar na terça-feira de arnaval, dia 17 de fevereiro de 2026, pelo Grupo Especial do Rio de Janeiro.

‘Salgueiro Convida’ volta em julho e recebe Beija-Flor na abertura da temporada 2025

Um dos eventos mais aguardados pelos amantes do samba, o Salgueiro Convida, retorna no dia 19 de julho, sábado, abrindo a temporada de pré-carnaval com uma grande celebração na quadra da escola, no Andaraí.

* Seja o primeiro a saber as notícias do carnaval! Clique aqui e siga o CARNAVALESCO no WhatsApp

convida salbf

Para marcar a estreia com estilo, a convidada especial da noite será a Beija-Flor de Nilópolis, campeã do Carnaval Carioca de 2025. O evento terá início às 20h30 e contará com o tradicional espetáculo completo da Academia do Samba, incluindo carro de som, bateria Furiosa, casal de mestre-sala e porta-bandeira, passistas, maculelê, baianas e velha guarda.

Além da participação da escola nilopolitana, o público poderá curtir uma programação repleta de samba no pé e grandes sambas-enredo que marcaram a história dos desfiles na Sapucaí.

Os ingressos já estão disponíveis no site Guichê Web, com preços a partir de R$ 40, no primeiro lote.

Serviço – Salgueiro Convida Beija-Flor de Nilópolis
Data: Sábado, 19 de julho de 2025
Horário: A partir das 20h30
Local: Quadra do GRES Acadêmicos do Salgueiro
Endereço: Rua Silva Teles, 104 – Andaraí
Entradas (1º lote):
* Pista: R$ 40
* Jirau: R$ 50
*Mesas (4 pessoas, com entrada incluída): R$ 200
* Camarote Lateral (12 pessoas): R$ 800
* Camarote Frontal (12 pessoas): R$ 1.000
Vendas on-line: www.guicheweb.com.br
Classificação etária: 18 anos

Amor tatuado: comissões de frente da Mocidade viram arte no corpo de torcedor

O independente Alexsandro Furtado viralizou nas redes sociais ao eternizar, na perna, uma homenagem a duas comissões de frente recentes da escola de Padre Miguel: a do Aladim (2017), que rendeu à agremiação seu último título, e a atual, de 2025, bastante elogiada pelo estilo high-tech e pela ausência de tripé, na contramão da tendência do segmento nos últimos anos.

* Seja o primeiro a saber as notícias do carnaval! Clique aqui e siga o CARNAVALESCO no WhatsApp

tatoo aladim
Foto: Arquivo pessoal

Furtado, de 51 anos, é morador de Realengo e sempre torceu pela estrela-guia da Zona Oeste. Ele desfilou pela escola na Sapucaí em 1994, 1995, 1996, 1997, 2006, 2007 e 2008, mas garante frequentar os ensaios da agremiação de forma ininterrupta há décadas. Em 2020, assumiu a direção de carnaval da escola mirim Estrelinha da Mocidade e, em 2022, passou a trabalhar no barracão da escola-mãe. Atualmente, ocupa o cargo de diretor de patrimônio. Sua filha, Bárbara, de 9 anos, é musa da Estrelinha.

“Eu já pensava há algum tempo em fazer uma tattoo em homenagem à Mocidade. A ideia inicial era fazer apenas o escudo, mas, conversando com o Renatinho (meu tatuador, que é uma fera na arte do rabisco, um grande amigo e também apaixonado pela Mocidade), decidi fazer algo a mais. Batendo um papo sobre como foi impactante a comissão deste ano, surgiu a ideia de eternizar esse momento do desfile da Mocidade e, como o Aladim também entrou para a história, resolvemos eternizar aquele voo inesquecível na pele”, declarou Alexsandro ao CARNAVALESCO.

tatooalexandre
Independente Alexsandro Furtado

Para o coreógrafo Marcelo Misailidis, responsável pela comissão de frente da Mocidade em 2025, o ato representa um reconhecimento inesperado de seu trabalho.

“Foi uma surpresa enorme para todos nós, porque esta é uma manifestação de muito carinho. As pessoas fazem uma tatuagem quando querem marcar, registrar um momento inesquecível na vida delas, uma grande conquista. Nós não tínhamos noção de como esse trabalho atingiu as pessoas de modo geral e, particularmente, de como isso tocou o Alexsandro”, afirmou o artista.

Cobrindo boa parte da perna direita, o torcedor independente afirmou que a tattoo foi feita em duas sessões.

“Na primeira, fizemos o escudo e o castor. Depois de duas semanas, no dia 26 de março, voltei e ficamos tatuando por cinco horas até finalizar. A dor existe, mas o amor pela escola ajuda a superá-la”, detalhou Alexsandro.

Aclamado pela especificidade — a Mocidade foi a única escola do Grupo Especial de 2025 a não trazer elemento cenográfico na comissão de frente —, o trabalho de Marcelo gerou, na perna de Alexsandro, frutos eternos.

“A ideia foi tentar mexer um pouco com esse quesito, que está, de certa forma, ficando muito previsível dentro das suas potencialidades. A comissão de frente, que ao longo dos últimos anos tem tido uma grande evolução de visibilidade, começou a se tornar um processo muito similar entre uma e outra”, explicou o coreógrafo.

“Já estou há alguns anos nessa direção de fazer um projeto de comissão de frente que não dependa de uma estrutura cenográfica. A comissão deve ser representada por 15 componentes. Prioritariamente, a ação deve estar na questão humana do componente que apresenta a escola. As escolas têm tido receio de serem sacrificadas na nota e medo de apostar em novos projetos. O importante foi que demonstramos, com esse projeto, que a comissão de frente ainda é algo aberto e vivo em sua potencialidade”, completou.

Presidente da Liga-SP fala sobre o desejo de inovar nos minidesfiles de São Paulo

A temporada de eliminatórias de sambas-enredo está começando e os sambistas já estão pensando na Festa do Lançamento dos Sambas para o Carnaval 2026 (dia 6 de dezembro), quando acontecem os minidesfiles em São Paulo. O evento atrai mais pessoas, tanto de contingente das escolas que vão participar dos minidesfiles, quanto do público presente, que tem a sua torcida ou comparece simplesmente por amar o carnaval. Desta vez tem um diferencial: Será em uma data diferente do Grupo Especial do Rio de Janeiro. Os profissionais que atuam nas duas praças estarão presentes defendendo o seu pavilhão, bem como torcedores e apaixonados pelas duas cidades.

* Seja o primeiro a saber as notícias do carnaval! Clique aqui e siga o CARNAVALESCO no WhatsApp

renato tomate

O presidente da Liga-SP, Renato Remondini, o Tomate, falou sobre um plano ousado: A vontade de ampliar ainda mais os minidesfiles e colocar na Avenida Dr. Abraão Ribeiro, que dá acesso à Fábrica do Samba. O local que atualmente abriga a festa serviria como ponto de apoio no dia do evento.

“Felizmente, hoje a Fábrica se tornou pequena para a Festa de Lançamento dos sambas-enredo. A gente não consegue fazer no Anhembi por causa da Fórmula E, que acontece na mesma data. Mas nós estamos tentando com as autoridades, vamos ver com a prefeitura se a gente consegue liberar essa nossa avenida aqui na frente e consiga fazer os desfiles do lado de fora, com a Fábrica servindo como um ponto de apoio, estrutura, alimentação, banheiros e outras coisas para o conforto do sambista. E lá fora a gente faria os desfiles. Vamos ver se dá certo. Nós vamos planejar, pois gostamos de fazer algumas coisas diferentes. Se for algo que seja bacana para todo mundo e que tenha segurança de uma forma bem legal, devemos migrar”, contou.

Negociação com Band e Rede Globo – Caminhando positivamente

A renovação com a Rede Globo, atual detentora dos direitos de transmissão do Grupo Especial de São Paulo ainda não saiu, mas Renato Remondini se diz confiante para um desfecho positivo. Exigências de ambas as partes estão acontecendo para o acordo ser concluído. “A gente vem conversando com a Globo já faz um tempo e caminha-se para uma renovação de contrato. A Globo fez algumas exigências e nós fizemos as nossas. É uma negociação onde a gente entende que o produto do carnaval de São Paulo cresceu muito e ele precisa ser valorizado. É claro que a Globo tem as limitações delas, mas sabemos que o nosso produto hoje é muito cobiçado. A gente precisa realmente dar valor ao nosso produto para que a TV também faça isso. Acho que a gente vai chegar a um acordo, espero que em breve, para anunciar isso o quanto antes”, revelou.

Uma vitória que está prestes a acontecer é o Acesso 1 ser transmitido em uma grande emissora de TV aberta. Nos últimos anos, o grupo foi levado para o YouTube da Liga-SP. Tomate afirmou que não foi assinado, mas a conclusão está prestes a ser realizada. “O acerto da Band com o Acesso 1 está consolidado, tudo certo. A gente fica muito feliz com essa parceria. O contrato está prestes a ser concluído, ainda não foi assinado, mas tudo caminha também no sentido que esse acerto venha a ser concretizado. É o início de um trabalho que vai ser muito bom para o carnaval de São Paulo”, concluiu.

Unidos da Tijuca terá Flávia Leal como diretora artística do próximo desfile

A Unidos da Tijuca segue identificando demandas e preenchendo a equipe com profissionais capacitados. Nesta semana a escola fechou a contratação Flavia Leal. A atriz, bailarina e coreógrafa exercerá o cargo de diretora artística na amarelo ouro e azul pavão do Borel no próximo carnaval.

flaviatijuca
Foto: Divulgação/Tijuca

* Seja o primeiro a saber as notícias do carnaval! Clique aqui e siga o CARNAVALESCO no WhatsApp

“É uma honra muito grande estar em uma escola que se notabilizou por realizar grandes espetáculos na Avenida. Ao longo da minha carreira, vi e vivi os maiores espetáculos do mundo. Vamos unir os segmentos e extrair deles todo o talento e capacidade desse grande time que a Tijuca tem hoje. Vamos retomar essa veia artística da escola para realizarmos grandes desfiles que encantem a Marquês de Sapucaí”, avisa.

Com passagens pela Oba Oba Brasil (do lendário Sargentelli), programas da TV Globo e espetáculos internacionais, Flávia integrou o time de coreógrafos renomados como Renata Monnier, Gislaine Cavalcante, Helio Bejani e Marcelo Misailidis, todos na folia carioca, além de dirigir o trabalho coreográfico de comissões no Grupo de Acesso, sendo premiada na Leão de Nova Iguaçu e nota máxima na Tubarão de Mesquita. Como bailarina passou por Beija-Flor, Salgueiro, Império da Tijuca, Estácio de Sá e Unidos da Tijuca.

“Fiquei muito feliz com o convite da escola e com o planejamento para o Carnaval 2026. Nosso carnavalesco Edson Pereira e toda a equipe já estão trabalhando muito para um grande desfile. O enredo é uma linda homenagem a uma mulher simples e destemida que se tornou a maior escritora desse país. Cheguei em uma Tijuca consciente da sua força e que está preparando muitas surpresas para o próximo carnaval. Encontrei um time muito unido e sedento pelo título. Vamos contar essa linda história na Avenida com muita força, humildade e comprometimento. Será um grande desfile, sem dúvidas”, destaca Flávia.

A Unidos da Tijuca desfilará na Marquês de Sapucaí dia 16 de fevereiro de 2026, segunda-feira de carnaval com o enredo “Carolina Maria de Jesus”. O enredo será desenvolvido pelo carnavalesco Edson Pereira.

Carlinhos Salgueiro é coroado rei do carnaval de Hollywood

Com muita emoção e felicidade, o coreógrafo Carlinhos Salgueiro foi coroado Rei do Carnaval de Hollywood, no último dia 21 de junho, nos Estados Unidos, a convite da organização do Los Angeles Culture, organização cultural americana que promove a integração de diversos países e culturas no Desfile Multicultural de Carnaval, na Calçada da Fama em Hollywood.

* Seja o primeiro a saber as notícias do carnaval! Clique aqui e siga o CARNAVALESCO no WhatsApp

carlinhos rei
Foto: Divulgação

“Estar na Calçada da Fama e desfilar minha arte me deixou muito emocionado e reconectando com meu passado, lembrei da minha falecida mãe, que não conheceu o Carlinhos Salgueiro de hoje. Tudo isto é por ela também”, comentou o Rei.

O artista, que completou em 2025 vinte anos como diretor da ala de Passistas do Salgueiro, divide também as funções de diretor artístico e da ala Maculelê na escola, desfilou seu reinado, com o tema Floresta Amazônica, ao lado da Rainha do Carnaval de Hollywood América do Sul 2025, a pernambucana, Jônia Queen, que é diretora da Cia de Shows Raiz Brazil, em Los Angeles

“Eu como cria de comunidade, que já perdi amigos de infância assassinados, tenho muito a agradecer a oportunidade que o Salgueiro me deu de mostrar minha arte, seguir nela e chegar até aqui”, reflete o dançarino.

Após o sucesso de sua coroação, Carlinhos foi convidado para compartilhar sua experiência, dando workshops de samba, em uma turnê por sete cidades americanas.

Coreógrafo exalta projeto da comissão de frente da Dragões da Real em 2025

Após comandar uma comissão de frente que emocionou o público que compareceu ao Anhembi no carnaval de 2025, o coreógrafo Ricardo Negreiros compareceu com a Dragões da Real à festa de definição da ordem dos desfiles de 2026, realizada em 17 de maio, na Fábrica do Samba. O evento foi o pontapé inicial do ciclo em andamento para o próximo ano, no qual a escola da Vila Anastácio será a terceira agremiação a desfilar na sexta-feira, 13 de fevereiro, com o enredo “Guerreiras Icamiabas: Uma lendária história de força e resistência”, assinado pelo carnavalesco Jorge Freitas.

* Seja o primeiro a saber as notícias do carnaval! Clique aqui e siga o CARNAVALESCO no WhatsApp

comissaodragoes
Foto: Felipe Araujo/Liga-SP

Ousadia e esforço conquistam as arquibancadas

A comissão de frente da Dragões da Real não apenas cumpriu seu papel ao garantir as notas necessárias para a escola, como também conquistou o público com uma coreografia protagonizada por uma criança, que representou um pequeno astronauta ao longo do ciclo da vida. Em seu quinto carnaval na agremiação, Ricardo Negreiros exaltou o trabalho desenvolvido pelo quesito em 2025.

“Fizemos um projeto muito bacana, era um grupo grande. Infelizmente, nós não tivemos um desempenho de uma nota quarenta, mas ao mesmo tempo foi um projeto grandioso, mágico. Trouxemos uma criança, que é bem difícil você conduzir um projeto com crianças. Entendo que foi um projeto muito bom e que trouxe uma perspectiva diferente para a escola, porque não trazíamos as crianças na escola. É a segunda vez que eu trago o projeto com uma criança, adequando o projeto totalmente e esse ano eu fiquei muito feliz com o resultado, apesar de não ter sido quarenta. Para mim foi muito bom, muito gostoso”, exaltou o coreógrafo.

coreografo dragoes
Coreógrafo Ricardo Negreiros. Foto: Lucas Sampaio/CARNAVALESCO

Decolagem bem-sucedida

Um recurso inédito no carnaval paulistano foi o uso de um drone como elemento da coreografia da comissão de frente. O equipamento aéreo foi caracterizado como um pequeno foguete, que sobrevoou a Avenida ao final da apresentação, em resposta a gestos do astronauta mirim. Ricardo explicou como foi o processo de concepção da ideia e celebrou o êxito na execução.

“Foi bem complexo. É a primeira vez que fazemos um projeto com drone. Eu realmente não conheço nenhuma escola de São Paulo que fez um projeto com drone. Nós ensaiamos bastante. Teve uma equipe do Rio de Janeiro que fez todo o projeto à distância. Eu acompanhava à distância o tempo inteiro, os testes de drone e tudo mais. Eles vieram para São Paulo, nós testamos com eles de novo e fomos adequando o projeto no decorrer do tempo porque a alegoria não estava pensada para isso. No final das contas, fizemos um projeto que foi muito bem desenhado, bem redondinho, tanto que no final deu tudo certo, não teve nenhuma falha em nenhum momento na Avenida. Pensando que a nossa forma de julgamento é o tempo inteiro, conseguimos fazer com que o tempo inteiro fosse bem executado. Nós tínhamos dois drones, então a cada vez que executávamos a coreografia era um drone diferente”, afirmou.

O coreógrafo comentou que a ideia original para a cena era diferente, e que um trabalho coletivo foi fundamental para a decisão de usar o drone.

“Foram muitas cabeças pensantes. A princípio, nós não íamos ter um drone, faríamos o astronauta voar. Só que seria um barulho intenso, o custo com a operação seria muito caro, então fomos adequando e chegamos a um consenso. Teve a ideia do presidente, teve a ideia do carnavalesco, teve coisas minhas. No final das contas, cada um deu um ‘insight’ e chegamos no drone. A partir daí foi a correria atrás do drone”, disse.

Valorização da arte se faz necessária

Apesar de não obter as quatro notas máximas no quesito, não só a Dragões da Real, como todas as agremiações conseguiram o total de trinta pontos possíveis. Ricardo Negreiros acredita que a arte deveria ser mais valorizada no julgamento, mas elogiou o trabalho realizado pelas coirmãs do Grupo Especial em 2025.

“Senti que faltou uma avaliação artística. O carnaval de São Paulo peca por não avaliar artisticamente. Por outro lado, vi que tiveram comissões que tiveram uma avaliação muito bacana, foram comissões que se destacaram. Acho que falta um olhar artístico para o projeto, de fato, mas na minha visão foram muitos projetos muito bons, independente de nota, mas faltou um olhar artístico. Sinto que falta isso para o carnaval de São Paulo”, concluiu.

Universidade Estácio oferecerá diversos serviços gratuitos em escolas de samba

No próximo sábado, 28 de junho, das 10h às 15h, será realizado o Projeto Ação Social. O evento – totalmente gratuito – oferecerá orientação jurídica, aferição de pressão arterial, teste glicêmico, sinais vitais, vacinação, avaliação postural, retirada de documento
de identidade do Detran, com agendamento prévio, e muito mais. A iniciativa nasceu com o propósito de aproximar a Universidade Estácio das escolas de sambas do Rio de Janeiro. A primeira edição acontecerá nas quadras das agremiações Estácio de Sá, Unidos de
Vila Isabel, Mocidade Independente de Padre Miguel, Unidos de Viradouro e Acadêmicos do Grande Rio.

universidadeestacio
Foto: Divulgação

“A educação é a porta de entrada para o crescimento pessoal e profissional de todos os indivíduos e, por conta disso, queremos abrir essa porta para as pessoas que moram nas adjacências destas 5 grandes escolas de samba do Rio de Janeiro. Nossos alunos, coordenadores e professores dos cursos de Enfermagem, Psicologia, Direito e Educação Física, dos campi Estácio Presidente Vargas, Maracanã, Sulacap, Niterói, Nova Iguaçu, São João de Meriti e Duque de Caxias já estão prontos para prestar esses serviços comunitários”, afirma Mariane Monteiro, gerente da Estácio.

“A educação é a porta de entrada para o crescimento pessoal e profissional de todos os indivíduos e, por conta disso, queremos abrir essa porta para as pessoas que moram nas adjacências destas 5 grandes escolas de samba do Rio de Janeiro. Nossos alunos, coordenadores e professores dos cursos de Enfermagem, Psicologia, Direito e Educação Física, dos campi Estácio Presidente Vargas, Maracanã, Sulacap, Niterói, Nova Iguaçu, São João de Meriti e Duque de Caxias já estão prontos para prestar esses serviços comunitários”, afirma Mariane Monteiro, gerente da Estácio.

Paralelamente aos serviços sociais, serão realizadas duas provas, em dois horários, nas respectivas quadras das escolas de samba para quem quiser fazer o vestibular da Estácio, a primeira às 10h30 e a segunda às 13h30. Os interessados poderão fazer suas inscrições
por meio do link: https://bit.ly/estacio55anos. Os candidatos que tirarem as duas melhores notas na prova de redação vão ganhar 2 bolsas de 100% no curso todo.

Serviço:
Projeto Ação Social e Vestibular Comunitário
Data – 28 de junho, sábado
Horário – das 10h às 15h
Provas – 10h30 ou 13h30 (Link para inscrição: https://bit.ly/estacio55anos)