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Jackson Senhorinho e Manoela Cardoso defenderão o pavilhão da Lins Imperial pelo quarto ano consecutivo

A Lins Imperial contará em 2025 com o Jackson Senhorinho e Manoela Cardoso como defensores do seu pavilhão pelo quarto ano consecutivo. A agremiação desfilará na Intendente Magalhães pela Série Bronze no próximo Carnaval na sexta-feira, dia 07 de março, dia de seu aniversário de fundação.

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Foto: Geissa Evaristo/Divulgação Lins

Jackson Senhorinho é oriundo de uma família de sambistas. Desfilou em diversas escolas mirins e na ala das crianças do Império Serrano. Com passagens em alas coreografadas, alas de passistas, comissões de frente e alegorias decidiu experimentar o bailado do mestre-sala iniciando o aprendizado na Escola de mestre-sala, porta-bandeira e porta-estandarte Manoel Dionísio. O nosso mestre-sala defendeu os pavilhões da Vila Santa Teresa, Arrastão de Cascadura, Mocidade de Vicente de Carvalho, Caprichosos de Pilares e Unidos de Vila Isabel, onde segue atualmente como segundo mestre-sala.

“Essa renovação só diz sobre a identificação que criei com a escola. Continuar esse trabalho que estamos desenvolvendo vai ser um prazer enorme. O presidente Flávio, a direção e toda a comunidade com certeza podem contar com um casal que não mede esforços pra entregar o melhor resultado. Sigamos em frente, Lins”, avisa o mestre-sala.

Manoela estreou na casa em 2004 e terá a missão, junto com o seu par, de obter a nota máxima no quesito. Pela Lins Imperial, a porta-bandeira já participou de 16 carnavais e foi agraciada com os prêmios Jornal O Povo, em 2005, Samb@-Net em 2010 e Cadência da Bateria em 2013. Além da Lins Imperial, Manoela Cardoso já teve passagens pela Paraíso do Tuiuti, Arranco do Engenho de Dentro, Acadêmicos da Abolição e Favo de Acari.

“Apesar de ser niteroiense, faço do Lins a minha comunidade, a qual me orgulho e defendo com força. Minha carreira na escola me rendeu muitos frutos. Ter escola referência, ser amada e respeitada por uma agremiação que lhe confia seu bem maior onde ela estiver, isso sim significa ser porta-bandeira”, declara a defensora do pavilhão.

Com o objetivo de buscar o título, o casal já se prepara com rotina de ensaios e exercícios para conquistar os 40 pontos na Avenida.

Vinícius Rodrigues é o novo coreógrafo da comissão de frente do Leão de Nova Iguaçu

O Leão de Nova Iguaçu anunciou a chegada de Vinícius Rodrigues como novo coreógrafo da comissão de frente para o carnaval de 2025. Com um vasto currículo no mundo do samba, Vinicius reforçará a equipe da agremiação iguaçuana em busca do título da Série Prata. O coreógrafo tem passagens pela Acadêmicos do Sossego, Acadêmicos da Diversidade, União Cruzmaltina / Força Jovem Vasco e Unidos de Bangu no qual obteve a Nota Máxima em 2022 trazendo uma grande homenagem a Castor de Andrade e o Jogo do Bicho na Marquês de Sapucaí.

Vinicius Rodrigues
Foto: Divulgação/Leão de Nova Iguaçu

Vinícius Rodrigues é nascido e criado no Mundo do Samba. Começou oficialmente como Passista aos 5 anos de idade na Beija-Flor de Nilópolis, depois migrou para o projeto de seus primeiros mestres na arte do Bailado MS E PB: Selminha Sorriso e Claudinho no Sonho do Beija-flor, também participou do Projeto Manoel Dionísio onde fez aula e teve contato com grandes nomes da Cultura do Samba como Mestre Delegado, Mestre Peninha e muitos outros.

Desfilou como ritmista por diversas escolas e ganhou Estandarte Mirim pela Comissão de Frente da Mangueira do Amanhã no comando de Álvaro Reys e Rachel Mesquita; no mesmo ano ganhou também o prêmio como melhor Mestre-Sala pelo Herdeiros da Vila em 2013. É campeão do maior espetáculo de samba de gafieira do mundo: Gafieira Brasil.

Com o enredo “O Grande Obá”, desenvolvido pelo carnavalesco Leno Vidal, o Leão de Nova Iguaçu será a nona escola a desfilar na segunda-feira de carnaval, 3 de março, pela Intendente Magalhães.

Léo Chocollat e Joyce Santos formam o novo casal do Acadêmicos do Engenho da Rainha

Léo Chocollat e Joyce Santos são o novo casal de mestre-sala e porta-bandeira do Acadêmicos do Engenho da Rainha. Ela iniciou sua trajetória aos 3 anos de idade, entrando com primeira porta-bandeira em Niterói, no bafo do tigre com 13 anos, passando por diversas escolas em Niterói, em Friburgo, Coroa Imperial, Lins Imperial, União do Parque Curicica, Acadêmicos do Cubango e atuando hoje como porta-bandeira no Sabiá (Niterói), Unidos do Porto da Pedra e em Vitória na Tradição Serrana, onde dança junto com o Léo Chocollat. Ele iniciou sua trajetória na escola mirim da Unidos de Vila Isabel, Herdeiros da Vila, tendo passagens pela própria Vila Isabel como 2º mestre-sala e chegando a ser 1º mestre-sala na mesma, também passou por Unidos da Tijuca, Tradição, Sereno de Campo Grande, Independentes de Olaria, algumas escolas no carnaval de Vitória, entre outras.

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Foto: Divulgação/Engenho da Rainha

“Tenho total confiança no trabalho deles e sei que farão um belíssimo desfile no próximo carnaval”, disse o presidente PH.

“Essa oportunidade está sendo muito gratificante pra mim, poder honrar as cores e o pavilhão de uma escola tão grandiosa e com uma comunidade com tanta garra é algo inexplicável. Eu queria agradecer a todos pela confiança no meu trabalho e podem ter certeza que junto ao Léo iremos fazer o impossível para trazer o melhor resultado, pois é o que a escola e a comunidade merecem”, afirmou Joyce Santos.

“Estou muito feliz por poder defender o primeiro pavilhão do Engenho da Rainha, representar essa essa agremiação tradicional e ajudar a escola a ter o acesso à Sério Ouro e também por poder repetir a minha parceira de Vitória, Joyce, aqui no Rio de Janeiro”, contou Léo Chocollat.

O Acadêmicos do Engenho da Rainha em 2024 foi a 9ª escola a desfilar pela Série Prata da Superliga Carnavalesca do Brasil com o enredo “Rudá- a criação do mundo em um conto de amor”.

Carnavalescos da Unidos de Padre Miguel, Alexandre Louzada e Lucas Milato contam sobre parceria rumo ao Carnaval de 2025

Alexandre Louzada e Lucas Milato são a dupla de carnavalescos da Unidos de Padre Miguel para 2025. Juntos, eles carregam experiência e juventude para realizar o carnaval da escola rumo ao desfile do ano que vem. Louzada tem títulos por quatro escolas diferentes no Especial, enquanto Lucas fará sua estreia no principal grupo do carnaval carioca. O CARNAVALESCO conversou com ambos para saber como tem sido a parceria e como eles unem os estilos e a forma de trabalhar.

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Fotos: Matheus Morais/CARNAVALESCO

Alexandre Louzada falou sobre como ele e Lucas conseguiram combinar, não só no sentido artístico, mas pessoal também, e ressaltou a experiência que Lucas já tem em muitos anos de carnaval: “Tinha tudo para dar errado, mas deu certo. Então, eu acho que o estilo do Lucas combina muito com o meu. As pessoas que a gente vai agregando ao longo do caminho e a gente se preocupou primeiro, não em combinar artisticamente, e sim combinar enquanto seres humanos, enquanto amigos. E o respeito mútuo é bem diferente do que você ser um carnavalesco experiente e estar trabalhando com alguém que está apenas começando a se aventurar no meio. Não é o caso do Lucas. O Lucas tem um conhecimento artístico muito profundo e já era carnavalesco. E eu tenho essa sensibilidade de perceber que que a coisa pode ser, bem casada, vamos dizer assim. Quando eu vim ao desfile da vitória da Unidos do Padre Miguel, quando eu visitei o barracão, é que eu vi o trabalho do Lucas. E eu vi no Lucas assim, uma parceria bem diferente do que ter um uma pessoa mais experiente que vai dar luz a alguém que está começando agora. E não é esse o caso”.

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Em seguida, Louzada complementou falando sobre as questões artísticas e como eles já estão colocando as diferentes formas de trabalharem a favor da escola, numa verdadeira união: “Agora, visualmente, eu acho que nós encontramos. Nós decidimos entre a gente que teria uma terceira pessoa, e a gente brinca com essa pessoa porque ela vê informações dele e minhas. Ele tem fantasias desenhadas pelo Lucas, e fantasias desenhadas por mim, que se você colocar lado a lado, talvez essa terceira pessoa encontre o ponto de equilíbrio de um para o outro. E é sempre um na frente do outro, não é ele lá na casa dele, eu na minha casa. A gente está um ao lado do outro: ‘O quê que você acha disso?’. Hoje, quando eu cheguei aqui, eu já estava falando com ele assim: ‘Vem uma coisa na cabeça aqui, vamos fazer assim'”.

Cícero e Lara comentam enredo da UPM para o Carnaval 2025: ‘Foi amor à primeira vista’

Lucas acredita que eles estão se encontrando e trabalhando com muita sintonia para fazer o melhor para a escola nesta chegada dela ao Especial: “Na verdade, para uma parceria dar certo, precisa ter muita vontade que dê certo, mas acima de tudo, respeito. E eu acho que esses dois pontos, eles se encontram em excesso até entre a gente. Então acho que por isso vem dando muito certo e é algo que a cada dia se solidifica mais, porque a gente quer muito que dê certo e a gente tem muito respeito um pelo outro enquanto ser humano, enquanto artistas também. E agora para uma parte mais técnica, é muito engraçado porque a gente vem percebendo que as nossas ideias estão se batendo bastante, estão se conectando bastante. Então não tem uma coisa que vai ser muito a cara do Lucas ou uma coisa que vai ser muito a cara do Alexandre. É algo que que tá ali casado de fato, que tá em extrema sintonia”.

Emoção e determinação! Vinicius e Jéssica vão estrear no Grupo Especial pela Unidos de Padre Miguel

Alexandre encerrou pontuando sobre a cooperação entre eles, e como se uniram para que a Unidos de Padre Miguel possa estar firme na disputa do Especial, trabalhando com respeito: “Eu acho também que foi uma coisa que nós pedimos. Eu pedi a ele e ele a mim, que a gente bateu o martelo de que nossas vaidades ficariam em casa. A gente tem que pensar que a missão de permanecer ou de disputar um carnaval da Unidos de Padre Miguel no Grupo Especial é muito mais importante. E vai ser, talvez, a maior vitória da minha carreira. E é do Lucas também se a gente conseguir esse feito. E para isso a gente tem que se despir de vaidades, pensar na Unidos, o que a Unidos precisa. E isso independente de eu gostar ou não, porque também ninguém aqui é dono da verdade, nós seremos julgados. Não posso julgar o Lucas, o Lucas a mim enquanto a gente estiver só entre nós. É uma parceria. É o respeito mútuo de seres humanos e de pessoas esclarecidas que nós somos”.

Sinope do enredo da Unidos de Padre Miguel para o Carnaval 2025

Unidos de Vila Isabel recebe Grande Rio em feijoada neste domingo

A Unidos de Vila Isabel realizará neste domingo a segunda edição da Feijoada da Vila. A partir das 13h, a comunidade poderá assistir a atrações especiais, entre elas, a apresentação dos segmentos da azul e branca de Noel e da coirmã Grande Rio.

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Foto: Divulgação/Vila Isabel

Também haverá shows da Velha Guarda Musical da Vila e dos cantores Toninho Geraes e Renato Rocinha. Os ingressos custam a partir de R$ 15 na secretaria da quadra ou pelo site Sympla.

Última escola a desfilar na segunda-feira de Carnaval, a Vila Isabel levará para a Sapucaí o enredo “Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece”, desenvolvido pelo carnavalesco Paulo Barros. A escola apresentará as assombrações que atazanam o imaginário popular, demonstrando como elas fazem parte do nosso dia a dia de várias formas, em diversas etapas da vida – desde a infância até a fase adulta.

Serviço:
Feijoada da Vila
Data: 16/06
Hora: a partir das 13h
Ingressos: Pista – 15,00 | Pista + feijoada – 40,00 | Mesa (4 pessoas) – 200,00 | Camarote (12 pessoas) – 800,00

Mocidade retoma projeto de mestre-sala e porta-bandeira

A Mocidade Independente de Padre Miguel anunciou recentemente em suas redes sociais o projeto de mestre-sala e porta-bandeira, que retorna no próximo sábado na quadra histórica da Vila Vintém. Existente desde 2022, o projeto é comandado por Diogo Jesus, mestre-sala oficial da escola, e Bruna Bittencourt, primeira porta-bandeira do pavilhão da verde e branca, mais conhecido como “Casal Iluminado” que foram agraciados com a nota máxima nos dois últimos carnavais.

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Foto: Nelson Malfacini/CARNAVALESCO

“Esse tipo de projeto é muito importante para darmos sequência ao futuro do nosso segmento. Fico muito feliz de poder contribuir com as crianças da nossa região. A nossa meta é mostrar para os jovens, através de um trabalho nas escolas, que a nossa arte vai além da dança. Ser mestre-sala e porta-bandeira é um ato de inclusão e uma oportunidade como ferramenta social”, afirmou Diogo, mestre-sala. “Para mim, é um orgulho ainda maior por ser cria daqui. Então, é uma alegria poder ver novas meninas surgindo, novas Brunas. A gente fica muito feliz em mostrar o papel fundamental da Escola em promover oportunidades à comunidade”, completou Bruna.

As aulas acontecem todos os sábados, às 10h, na quadra da Vila Vintém. As inscrições para o projeto são gratuitas e podem ser feitas na hora, sem cobrança de mensalidade. Na primeira aula, deve-se levar documentos como xerox da identidade do responsável e da criança, além do comprovante escolar da criança. Recomenda-se usar roupas leves e calçados confortáveis.

A Mocidade será a primeira escola a desfilar na terça-feira de Carnaval, com o enredo “Voltando para o futuro, não há limites para sonhar!”.

Serviço:
Data: Todos os sábados
Horário: 10h às 12h
Local: Rua Coronel Tamarindo, 38 – Quadra da Vila Vintém
Público-alvo: A partir de 5 anos

Com a força feminina, Arranco se aprofunda na maternidade espiritual e leva as mães para o Carnaval 2025

O Arranco, escola muito marcada pela força feminina, levará para a Marquês de Sapucaí o enredo “Mães que alimentam o sagrado” da carnavalesca Annik Salmon, que chegou após o Carnaval de 2024. O CARNAVALESCO conversou com a carnavalesca Annik Salmon, o casal de mestre-sala e porta-bandeira, Diego Falcão e Laryssa Victória, e a presidente Tatiana Santos. Annik Salmon contou que quando foi convidada pela presidente para ser carnavalesca do Arranco, ela tinha uma ideia de enredo em mente.

presidente arranco
Fotos: Matheus Morais/CARNAVALESCO

“E a gente conversando muito ela me trouxe uma outra contraproposta, de uma outra abordagem. Eu fui para casa, pensei e ela também foi pensando no assunto que eu levei, do tema que eu levei. Fui pra casa, pensei muito e esse enredo surgiu meio que como uma intuição, como um sonho. E eu trabalho muito assim. Esses carnavais que eu fiz solo, eles meio que surgem de uma intuição, de algo que eu acho que está predestinado, digamos assim. E no dia seguinte, quando encontrei com ela eu falei: ‘Tati, aquela ideia que você estava querendo, eu pensei nesse enredo’, e ela amou. Ela amou porque foi um enredo que eu vim estudando a escola, eu vim estudando quais são as características da escola, o que a escola vem apresentando de temática dos últimos carnavais. É um enredo que fala muito de mim também, do que eu sou, carrego comigo, que tem muito a ver com o Arranco. E foi um casamento perfeito. Eu acho que vai ser um sucesso, a escola está muito feliz com o desenvolvimento, com todo o trabalho que foi feito. Se Deus quiser vai ser um sucesso para o carnaval”.

Annik comentou também sobre o retorno à Série Ouro após dois anos no Especial, e como ela enxerga a importância de fazer carnaval, estar presente na folia, independente de qual grupo: “Eu acho que importante hoje, ainda mais eu como mulher, o importante é eu estar no carnaval. O importante é eu estar atuando, eu estar podendo mostrar o meu trabalho e a minha arte. Hoje a gente ainda fala: ‘Mas você está no Grupo de Acesso, você está na Série Ouro’, não importa, é o lugar onde a gente tem como a gente mostrar o nosso grande trabalho, o que eu dediquei a minha vida, o que eu estudei. E eu estou muito feliz por eu estar aqui, por eu ter essa oportunidade. E é uma escola que eu conhecia de assistir os desfiles, mas eu não conhecia essa família que é Arranco e é uma escola que abraçou muito e eu digo: é realmente uma família. Eu acho que era o que eu precisava, era ser abraçada por essa comunidade, por essa direção da escola que é montada por uma família, que é principalmente montada por uma presidente, que é uma mulher de um caráter ímpar. Eu fiquei muito feliz disso e eu acho que o importante, não importa se a gente está no Especial um ano, se a gente está no Acesso, eu acho que o importante, a gente como artista, a gente estar trabalhando, a gente está podendo atuar com dignidade”.

annik arranco

A carnavalesca falou também sobre o resultado do último carnaval onde ficou em sétimo lugar, na Mangueira, não retornando no desfile das campeãs. Annik ressaltou também a questão da subjetividade dos jurados: “A gente sempre trabalha e faz de tudo para acertar, para ser o melhor, para a gente ficar nas cabeças, não ser campeã, mas ficar ali entre as campeãs. Só que a gente não consegue entender cabeça de jurado, é uma caixinha de surpresa que a gente não sabe. Tem muitas coisas que às vezes me perguntam: ‘Por que o jurado tirou essa questão desse ponto em fantasia?’. Vou até dizer um ponto de uma fantasia que era a fantasia ‘O Sufoco’. Que foi uma fantasia que eu e o Guilherme a gente se dedicou a criar, foi uma fantasia realmente feita a quatro mãos que um fez, depois o outro foi para casa e a gente levou e foi pensando junto para ter uma identidade visual que a gente conseguisse interpretar essa questão do sufoco, que não é uma coisa palpável, mas que a gente conseguisse passar o que era esse sentimento e o que a música falava, e de uma forma criativa, que foi uma fantasia que foi muito bem elogiada antes nos bastidores. E quando o jurado me tira um ponto dizendo que não foi bem entendida, sinceramente eu não sei o que ele conseguiu enxergar ali ou não enxergar ali. É sempre uma caixa de surpresa, mas a gente, como artista, tenta acertar, mas nem todo ano a gente acerta, a gente erra”.

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A artista ressaltou também a importância das divisões de uma escola na construção do carnaval: “A escola não é só toda em função de um carnavalesco. No desfile a gente tem direção de carnaval, direção de barracão, tem toda uma galera por trás que monta o desfile. A cabeça cair de uma escultura não é culpa do carnavalesco. Tem todo um projeto, tem toda uma estrutura para a gente fazer aquele carro descer, aquele carro subir até chegar na concentração, tanto que ela chegou intacta, e de repente tudo vira culpa do carnavalesco. O carnaval, infelizmente, é assim. E a gente está nesse meio, a gente sabe disso. Mas é assim, a gente procura todo ano acertar, mas nem sempre acerta”.

Diego e Laryssa falaram como chegaram na escola. Laryssa foi sucinta contando como o convite surgiu: “Comigo foi através da presidente Tati. Ela me mandou mensagem pedindo para gente conversar, para possível ser primeira porta-bandeira do Arranco”.

Diego contou que o retorno para a agremiação já veio sendo conversada há mais tempo, e que é uma alegria muito grande retornar: “Meu namoro com Arranco, a volta, já tem uns dois anos. A gente chegou a sentar e conversar há uns dois anos atrás, não deu certo, mas tudo acontece no tempo certo, e hoje eu estou aqui com a Laryssa. É um prazer enorme estar voltando a minha casa depois de 20 anos fora do Arranco do Engenho de Dentro, primeira escola que eu defendi na minha carreira. E é um prazer muito grande estar aqui de volta”.

Sinopse do enredo do Arranco para o Carnaval 2025

Diego continuou comentando as características que já foi descobrindo na nova parceira de dança, em menos de dez dias de ensaio até a apresentação, inclusive uma que partilham entre si, e com as quais Laryssa concordou plenamente: “Eu vou te falar que é uma parceria nova e toda parceria nova tem o lance da descoberta. A dança do mestre-sala e porta-bandeira é um eterno namoro. E quando a gente começa a dançar com a porta-bandeira nova é um começo de um namoro, é um começo de um encantamento um pelo olhar do outro e uma coisa que é característica nossa, que eu já consigo identificar como característica nossa, é o olho no olho. Graças a Deus, é uma parceria que fluiu, que não teve aquela dificuldade do começo, de encontrar, de achar, as coisas foram fluindo, não teve essa dificuldade de um primeiro momento”.

O mestre-sala também comentou sobre a importância de estar numa escola que possui uma grande força feminina dentro de sua estrutura: “Eu acho que é um diferencial da escola, inclusive. Aqui o comando é majoritariamente feminino e eu acho que isso reflete no trabalho do quesito e do cuidado que tem com as pessoas na escola, que é aquela coisa de mãe, aquele carinho”.

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Por fim, ambos falaram sobre a questão dos estilos de dança, entre partes mais tradicionais e outras mais modernas dentro do bailado dos casais, com Diego ressaltando que a junção de ambos pode ser um caminho: “Sem querer dar spoiler e sem querer dizer a minha idade, eu tenho mais de idade de carreira do que ela de vida e eu acho que isso é muito legal, porque ela vem trazendo um frescor da juventude e eu venho com uma bagagem de experiência. Eu acho que isso é o que o jurado acaba querendo. Ele quer uma inovação, mas ele também não quer deixar de ver o tradicional de um mestre-sala e porta-bandeira. Eu acho que é isso que o povo pode esperar da gente”.

Laryssa concordou com o parceiro, destacando o quanto de sintonia ambos possuem: “Quando a gente começou a conversar sobre, conversamos sobre isso: o que cada um gosta. E poder dançar com Diego me dá a tranquilidade de que eu gosto também do tradicional. Sou uma menina nova, gosto de uma modernidade, mas eu tenho a minha paixão pelo tradicional. Quando a gente conversou, eu vi que as nossas ideias batiam, eu: ‘ufa!’ Eu estou bem tranquila, nos ensaios a gente dançou, dançou e fluiu”.

A presidente Tatiana Santos também comentou sobre os preparativos para o Carnaval de 2025. Ela iniciou falando sobre a vinda de Annik Salmon, e que foi o primeiro pensamento da escola após a saída de Nícolas Gonçalves, pela escola ser uma escola com empoderamento femino. Em seguida, ela também citou sobre a saída de Nícolas, considerado uma grande revelação do carnaval de 2024, e falando sobre o desfile: “Foi uma coisa que abrilhantou o carnaval do Rio de Janeiro, posso falar do mundo, porque a gente mexeu com uma coisa que é ligada ao nosso coração, que é a saúde mental. O Nícolas desenvolveu um carnaval maravilhoso e foi de ambas as partes não permanecer. Ele queria, foi mais dele do que do Arranco, ele queria seguir novos horizontes, ele queria buscar novos caminhos, oportunidade. Como eu falo a todo momento, o Arranco é uma escola que lança talentos e eu tenho muito orgulho disso. Estou torcendo muito por ele na Tucuruvi, para que ele faça um carnaval brilhante lá”.

Arranco leva comitiva para visitar Salvador e projetar desfile do Carnaval 2025

Tatiana entrou em detalhes também sobre como Annik foi o nome chegado para comandar o carnaval da escola, e tocar o enredo: “Depois da saída do Nícolas toda a diretoria pensou justamente nisso, no nosso entendimento do pensamento do que a gente queria para 2025, e a primeira ideia foi ter uma carnavalesca feminina, uma carnavalesca mulher. Mas a gente teve no meio do caminho ainda uns percursos difíceis, porque ela estava negociando com outra escola. A gente também conversou com outros carnavalescos, mas Deus, com toda a sua sabedoria, mudou tudo e a gente conseguiu ter a nossa primeira opção, que era a Annik e hoje a gente está lançando um enredo feminista de uma mulher maravilhosa que é a Annik”.

Tatiana também comentou sobre a importância dos intérpretes Pâmela Falcão e Thiago Acácio para a escola. “Um dos meus maiores orgulhos dentro da escola. A Pâmela foi uma menina que saiu da bateria, cantando em uma roda de samba, e eu me apaixonei pela primeira vista. Fiz o convite para ela vir para o carro de som do Arranco e fez um trabalho, ficou comigo na Intendente, depois foi comigo para Marquês de Sapucaí e aí veio o Thiago. Thiago veio com um coração aberto pelo Arranco e é um encontro de almas para mim, porque as vozes deles como se encontraram foi verdadeiramente a voz do Arranco. Hoje, Thiago e Pâmela, eles têm o símbolo do Arranco, as vozes deles são emblemáticas. Quando eles abrem a boca para falar, a família Arranco se emociona”.

Escolas mantém tripé na comissão de frente e aprovam tempo para esquenta no regulamento

Durante a plenária realizada com os presidentes das 12 escolas de samba do Grupo Especial, nesta terça-feira, a possibilidade de tirar o tripé (elemento cenográfico) ou criar regras não foi aprovada pelos dirigentes da agremiação. O regulamento seguirá como foi feito em 2024.

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Foto: Divulgação/Rio Carnaval

“Desfilar com o limite mínimo de 10 (dez) e até o máximo de 15 (quinze) componentes na Comissão de Frente”, diz o regulamento.

Além disso, os presidentes aprovaram que determinado em regulamento o aumento no tempo de esquenta das agremiações. O tempo não foi informado pela Liesa.

A outra decisão importante foi o fim do módulo duplo de jurados e a volta de quatro cabines de julgamento. Agora, duas cabines ficarão no lado par e duas no lado ímpar.

O tempo de desfile também foi alterado. Agora, as agremiações terão entre 70 e 80 minutos para se apresentar na Marquês de Sapucaí.

Os desfiles do Rio Carnaval 2025 acontecerão nos dias 2, 3 e 4 de março, com as seis primeiras colocadas voltando para o Sábado das Campeãs.

Escolas do Grupo Especial do Rio aumentam o tempo de desfile e adcionam mais uma cabine de jurados no Carnaval 2025

Por decisão das escolas de samba, durante reunião plenária realizada nesta terça-feira os desfiles do Grupo Especial terão um aumento no tempo máximo já para o Carnaval 2025. Agora, as agremiações terão entre 70 e 80 minutos para se apresentar na Marquês de Sapucaí.

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Foto: Divulgação/Rio Carnaval

O aumento no tempo de desfile vai ao encontro da novidade no posicionamento das cabines de jurados. Agora, serão quatro módulos de julgamento, dois no lado par e dois no lado ímpar, sem mais cabines duplas.

Além dessas alterações, ficou determinado em regulamento o aumento no tempo de esquenta das agremiações.

Os desfiles do Rio Carnaval 2025 acontecerão nos dias 2, 3 e 4 de março, com as seis primeiras colocadas voltando para o Sábado das Campeãs.

Paulo Pinna festeja chegada no Salgueiro, ressalta oportunidade de trabalhar com Jorge Silveira e avalia uso da iluminação na comissão de frente

Com a determinação de conquistar no Carnaval de 2025 seu décimo título o Salgueiro passou por uma reformulação em seu elenco. Uma das grandes novidades foi a contratação do coreógrafo Paulo Pinna para comandar a comissão de frente. Em entrevista ao site CARNAVALESCO, ele revelou a honra em assumir esse papel e compartilhou suas expectativas para o próximo desfile. Ao lado do carnavalesco Jorge Silveira, Pinna espera contribuir para o sucesso do Salgueiro, destacando a importância da união de esforços e da determinação da escola em alcançar seus objetivos.

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Foto: Divulgação

“É uma honra, é gigante. Salgueiro é uma escola que eu sempre admirei pelos belíssimos carnavais, por ser uma escola grandiosa de tradição, por apresentar comissões históricas de colegas que já passaram por aqui. É um misto de emoções estar no Salgueiro, é uma escola que eu amo muito e que a gente só ouve coisas boas. Eu fiquei muito honrado mesmo, pela forma como a escola chegou até a mim. Estou muito animado, muito ansioso e com a expectativa a mil”, revelou Pinna.

O coreógrafo também expressou sua admiração pelo carnavalesco Jorge Silveira, com quem ele ainda não havia trabalhado diretamente, mas já admirava nos bastidores. Pinna contou que eles trocavam ideias e opiniões pela internet, e essa admiração era mútua. Para ele, foi uma surpresa muito grande quando soube que teria a oportunidade de trabalhar com Jorge Silveira no Salgueiro.

“O Jorge é um carnavalesco que eu não tinha trabalhado, mas que eu já admirava dos bastidores, a gente trocava figurinha pela internet, respondia trabalhos de um e do outro, a gente já se admirava, isso é recíproco, isso é algo que é bem legal. Isso é uma surpresa muito grande, quando estava rolando um burburinho que talvez poderia ser ele e eu apenas tinha um sonho de poder estar também, eu falei ‘caraca, imagina trabalhar com o Jorge Silveira’, que é um cara que a gente trocou figurinha já a beça nos bastidores, e hoje estar com ele, que é um cara sensacional, um ser humano incrível, antes de ser um carnavalesco incrível, é assim, de uma paz terrível”.

Jorge Silveira: ‘enredo tem o objetivo de reconectar a espiritualidade do Salgueiro’

Pinna expressa um sentimento misto em relação ao seu trabalho na Mocidade Independente de Padre Miguel. Ele desabafou sobre o desafio enfrentado com o tripé, uma parte do desfile que o preocupava e que acabou não correspondendo às suas expectativas. Apesar das dificuldades, ele diz estar pronto para virar essa página e se dedicar ao novo desafio no Salgueiro.

“O terror do tripé me assombra mais uma vez, infelizmente, mas assim, eu sou um cara que eu vou até o final daquilo que eu acredito, fiz o meu máximo para que o tripé fosse de uma forma melhor possível, mas infelizmente, ou felizmente, eu sou coreógrafo, não sou aderecista. É muito bom a gente ser elogiado pelo trabalho que compete a mim enquanto coreógrafo, é muito bom você virar e elogiar o meu trabalho daquilo que eu posso fazer, que eu sou competente para fazer. Infelizmente, eles montam uma coisa que mais uma vez me assombrou, que foi tripé. Mas assim, passou, foi uma nova escola, se Deus quiser, já viramos essa página”, desabafou Pinna.

Questionado sobre utilizar das luzes no desfile e como isso impactou o desfile da Mocidade, Pinna acredita que o uso da luz é uma tendência que veio para agregar valor ao espetáculo do carnaval. Ele vê a Sapucaí como um verdadeiro espetáculo e considera a luz como um elemento que enriquece essa experiência. No entanto, Pinna menciona que no ensaio técnico da Mocidade, houve problemas com a iluminação que afetaram a apresentação, mas graças às críticas recebidas, puderam corrigir os problemas a tempo do desfile oficial. Ele enfatiza que a luz é primordial quando usada corretamente e que pode contribuir para engrandecer o espetáculo.

Sinopse do enredo do Salgueiro para o Carnaval 2025

“Eu acho que a luz veio para somar, eu acho que é algo que realmente engrandece o espetáculo, porque hoje a gente viu que a Sapucaí é de fato um espetáculo. Acho que a luz é algo que é para agregar, eu acho que tem que saber usar. Eu acho que no ensaio técnico, inclusive eu tive várias críticas, inclusive de vocês, sobre a luz, que a gente testou. Nós testamos a nossa possível luz no ensaio técnico e deu errado, ficamos com alguns componentes no escuro, e assim, usamos errado no ensaio técnico, confirmamos graças às críticas, que eu acho que é muito favorável, engrandece o profissional, e conseguimos fazer a luz correta no desfile, até porque a minha luz se desse errado, eu não teria nada, então assim, a luz foi exata no que a gente precisava, e eu acho que a luz é primordial, sabendo usar, eu acho que engrandece o espetáculo”, comentou Pinna.

As expectativas para o Carnaval de 2025 são altas e Pinna acredita que o Salgueiro é uma escola que sempre está disposta a brigar pelos primeiros lugares e que tem o objetivo constante de vencer.

“Eu acredito que o Salgueiro é uma escola que vem para brigar sempre, é uma escola que está sempre no pódio, é uma escola que quer ganhar e que se Deus quiser iremos ganhar. Eu acho que tem que unir o útil ao agradável, tem que unir a força e a vontade de um coreógrafo querer fazer acontecer e a escola de querer fazer a coisa que ele quer. Eu acho que se unir essas duas coisas tem tudo para dar certo, e vai ser assim porque já senti essa energia”, compartilhou Pinna.