Motivada para o trabalho rumo ao carnaval de 2025, a Unidos do Porto da Pedra já tem enredo para sua próxima apresentação na Marquês de Sapucaí. A vermelha e branca representante do município de São Gonçalo, será a quinta escola a se apresentar no sábado, 01 de março e, para conquistar o público e entrar na briga pelo título da Série Ouro, apostará, mais uma vez, no talento e na experiência de Mauro Quintaes, que seduziu a direção da agremiação com um enredo autoral para a Avenida.
Foto: Ana Cristina Victória/Divulgação Porto da Pedra
“É uma característica da Porto da Pedra, usar o carnaval como maneira de mostrar temas culturais e relevantes na Avenida e não iremos fugir disso. Tivemos algumas possibilidades muito interessantes, mas o martelo foi batido, particularmente, com uma proposta que eu queria muito”, diz o carnavalesco que completará 30 anos à serviço do carnaval sempre levando enredos que foram destaque, no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Para anunciar o tema, o presidente Fabrício Montibelo convocou a comunidade e todos os segmentos, inclusive a ala de compositores, para uma explanação que acontecerá nesta sexta, às 20h.
“A maior força que temos está na nossa comunidade que sempre esteve conosco em todos os momentos. Nada mais justo do que ser ela, a primeira a saber como desfilaremos em 2025”, diz o dirigente.
Para construir a narrativa do enredo, Mauro Quintaes conta, mais uma vez, com a parceria de Diego Araújo, enredista que, nos últimos três anos, vem trabalhando com o artista.
“É sempre um momento de muita ansiedade o lançamento de um enredo, até porque, é ali que começa a nascer a motivação do componente, dos segmentos para a realização do trabalho”, comenta Mauro.
O evento acontecerá na quadra da escola que fica na Travessa João Silva, 84, no bairro Porto da Pedra.
Carlinhos Salgueiro, diretor artístico e dos passistas do Salgueiro, foi coroado rei da escola Unidos de Atlanta no último final de semana, em Atlanta, nos Estados Unidos. O coreógrafo, que todos os anos comanda workshops de samba em diversos países do mundo, recebeu o convite da agremiação para apresentar ao público americano o carnaval do Brasil.
Foto: Divulgação
“Todos os anos eu divido um pouco da minha arte com as pessoas pelos países que passo no mundo e quando essa arte é reconhecida isso me emociona muito”, comentou Carlinhos.
O coreógrafo que tem status de estrela pelos países onde passa, esbanjando simpatia e talento, já está com a agenda deste ano cheia, com compromissos na Alemanha e no Canadá.
“O trabalho não para. Estou aqui nos Estados Unidos representando meu país, vou para a Alemanha participar de um congresso e depois para o Canadá para mais um workshop, mas sigo dando aulas on-line, pois acredito na formação de novos sambistas”, declarou o coreógrafo.
Carlinhos também possui um espaço dedicado a ensinar a arte do samba no pé, no Rio de Janeiro, e revelou que todo valor arrecadado com o trabalho no exterior será destinado a aulas gratuitas à adolescentes na sua Casa do Samba.
O seminário “Harmonia em evolução”, que reuniu, no último sábado, profissionais renomados de algumas escolas de samba do Rio, na quadra da Viradouro, em Niterói, abordou alguns pontos que precisam ser aprimorados tanto na produção do espetáculo quanto na pista de desfiles.
Foto: Divulgação/Viradouro
A utilização dos tripés nas comissões de frente que teve a funcionalidade questionada recentemente e que, por decisão das escolas, serão mantidos para o Carnaval de 2025, foi tema na mesa que reuniu os casais de mestre-sala e porta-bandeira Daniel Werneck e Taciana Couto, da Grande Rio, Julinho Nascimento, Rute Alves, Thiaguinho Mendonça e Amanda Poblete, 1º e 2º casais da Viradouro. Do debate do qual participaram, ainda, pela Viradouro, Alexandre Moreira, apresentador de casal, e a ensaiadora Juliana Meziat foi feita a defesa do elemento cênico.
Os casais revelaram que o tripé “os protege” de um eventual imprevisto nas fantasias, por exemplo, possibilitando que seja corrigido fora do campo de visão dos julgadores, enquanto a comissão se apresenta em frente às cabines.
Os coreógrafos Priscilla Mota e Rodrigo Negri, da Viradouro, Karina Dias, da Mangueira, e Marcio Moura, da União da Ilha do Governador, concordaram que os tripés ajudam na compreensão do que será mostrado pela escola e lembraram que o pedido para extingui-los não partiu dos julgadores e nem da Liesa. Todos, no entanto, afirmaram serem capazes de criar uma grande comissão sem tripé, mas reforçaram que o “cenário”, além de ser importante para o espetáculo, abre um leque de possibilidades para melhor elucidação do enredo.
O seminário “Harmonia em evolução”, que reuniu, no último sábado, profissionais renomados de algumas escolas de samba do Rio, na quadra da Viradouro, em Niterói, abordou alguns pontos que precisam ser aprimorados tanto na produção do espetáculo quanto na pista de desfiles. A mudança no critério de avaliação dos julgadores do quesito Harmonia foi questionada na mesa que encerrou o seminário e que teve como debatedores os diretores musicais Hugo Bruno, da Viradouro, Alemão do Cavaco, do Salgueiro, o diretor de harmonia da Portela Julinho Fonseca, e Júnior Escafura, vice-presidente da Portela, integrante da comissão de carnaval da azul e branco, e que, na recém-empossada diretora da Liesa, ocupa o cargo de secretário.
Foto: Divulgação/Viradouro
De acordo com os debatedores, de uns anos pra cá, o carro de som virou protagonista do quesito Harmonia, com foco no desempenho dos cantores e músicos, e o canto dos componentes praticamente deixou de ser avaliado. Eles apontam que a mudança acarretou a desvalorização dos departamentos de harmonia das escolas. A solução seria a criação de um novo quesito para avaliação exclusivamente do desempenho dos profissionais do carro de som.
Um outro seminário vai acontecer no dia 3 de agosto, com a participação de carnavalescos, enredistas, profissionais de gestão de ateliê, de iluminação, de assessoria de imprensa e de redações.
Durante o seminário “Harmonia em evolução”, que reuniu, no último sábado, profissionais renomados de algumas escolas de samba do Rio, na quadra da Viradouro, em Niterói, a deficiência do som nos desfiles, reclamação que se arrasta há décadas, foi unanimidade entre os debatedores como um ponto que precisa ser solucionado.
Foto: Divulgação/Viradouro
O assunto foi tema da terceira mesa que reuniu os mestres do ritmo: Ciça, da Viradouro, Macaco Branco, da Vila Isabel, e Marcelo Santos, da União da Ilha. Uma das queixas é que o técnico que equaliza o som desconhece as características dos instrumentos. A possibilidade de todas as escolas poderem contar, nos ensaios técnicos da Sapucaí, com os carros de som do desfile seria uma das formas de tentar minimizar as falhas.
Um outro seminário vai acontecer no dia 3 de agosto, com a participação de carnavalescos, enredistas, profissionais de gestão de ateliê, de iluminação, de assessoria de imprensa e de redações.
O carnavalesco Bruno Oliveira publicou um texto de despedida da São Clemente, na noite desta terça-feira, e anunciou que não seguirá para o Carnaval 2025. Ele explicou a saída: “ser completamente alijado no processo de concepção de um tema que caberá a mim, mais tarde, dar formas e contextualização vai na contramão do meu entendimento do que é fazer carnaval”. A escola anunciou o enredo na próxima sexta-feira e não se pronunciou sobre a saída do carnavalesco.
Foto: Reprodução/Instagram
Veja abaixo o texto completo
“Quando penso no papel de um carnavalesco e na imensa cadeia de produção de um desfile de escola de samba, sempre me vejo como um artesão popular, aquele que compõe um coletivo de apaixonados que direcionam sua arte em prol do que definimos como o maior espetáculo do planeta.
Fazer parte dessa imensa família que compõe a São Clemente me proporcionou um ano de grandes desafios e realizações no ofício de fazer carnaval, consolidando ainda mais o meu entendimento de que um desfile se faz com a soma dos saberes, com a troca de ideias e num conjunto de esforços para que um sonho, como mágica, se realize.
Como profissional, entendo e apoio a necessidade das agremiações de firmarem parcerias que tragam maior investimento e possibilitem uma melhor realização de um projeto carnavalesco, no entanto, ser completamente alijado no processo de concepção de um tema que caberá a mim, mais tarde, dar formas e contextualização vai na contramão do meu entendimento do que é fazer carnaval.
Deixo aqui meu carinho e agradecimento à imensa comunidade Clementiana. Quando a Escola mais precisou vocês foram gigantes em abraçar o Pavilhão Preto e Amarelo. Obrigado!”
A porta-bandeira Denadir anunciou nesta terça-feira que não seguirá na Porto da Pedra para o Carnaval 2025. Segundo ela, a decisão foi da escola.
Foto: Nelson Malfacini/CARNAVALESCO
“O desejo do meu coração era seguir com você, de mãos dadas, recomeçando juntos. Mas nem sempre as vontades coincidem… Por uma decisão da escola, me despeço hoje da Porto da Pedra. Obrigada a toda comunidade! Desfilar com vocês e pra vocês foi incrível! Levo cada abraço e cada demonstração de carinho comigo! Vocês são gigantes!”, disse a porta-bandeira.
A Porto da Pedra fez uma publicação informando a saída de Denadir, mas sem anunciar o nome da nova porta-bandeira.
“Hoje nos despedimos de Denadir Garcia, grande porta-bandeira do carnaval, que honrou as cores do Tigre em mais uma passagem pela escola. Obrigado, Denadir!”
A Vila Isabel vai fechar o segundo dia dos desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro no Carnaval 2025. A escola do bairro de Noel Rosa, será a última da segunda-feira, que terá também a Unidos da Tijuca, Salgueiro e a Beija-Flor. Ao CARNAVALESCO, o presidente Luiz Guimarães disse estar safisteito.
Foto: Eduardo Hollanda/Divulgação Rio Carnaval
“Gostei do sorteio, estou satisfeito. Acho que a disputa vai ser dentro do dia. A gente tem que brigar com as outras três que estão ali. Vamos desfilar num horário bom, apesar de ser a última. Ano passado eu troquei, porque já seria muito tarde para mim. Esse ano a gente vai num horário bom de desfile. E tenho certeza de que a gente vai fazer um grande desfile. Estou muito confiante, muito otimista com o que a gente vai apresentar. Agora vamos trabalhar e fazer o nosso melhor”.
O casal de mestre-sala e porta-bandeira da Vila Isabel, Marcinho e Cris, também falou sobre a posição e dia de desfile da escola para o carnaval do ano que vem.
“A gente amou a ordem, amou o dia também. Era o que a gente queria, a gente falava de ser segunda ou terceira. Aí foi terceira, foi perfeita, a gente está muito feliz. E começar a trabalhar para a gente fazer um lindo desfile”, afirmou Cris.
“Eu sempre falei, desde quando surgiu essa questão de um terceiro dia de desfiles, que eu não queria ser o último dia. Acho que vai ser uma surpresa para todo mundo como vai funcionar esse último dia. Então eu queria segunda-feira e a ordem não importava. Eu só queria segunda-feira. E eu acho que melhor, impossível. Então eu estou muito feliz. E como a Cris falou, começar a trabalhar. Enredo da gente tem. Estou arrepiado de falar aqui, mas acho que vai ser um ano maravilhoso para todos nós”, completou Marcinho.
Comandante da “Swingueira de Noel”, mestre Macaco tamém comemorou: “Gostei sim, gostei muito. Nosso presidente já tinha as estratégias dele e eu estava torcendo para ser a terceira escola de terça-feira, mas graças a Deus vamos fechar a segunda-feira fazendo um grande trabalho ali com o Paulo Barros. Torcer para ter um excelente samba para a gente poder brigar por esse título”.
Intérprete da Mangueira do Amanhã e a mulher mais nova a compor o carro de som da Estação Primeira de Mangueira, a jovem Cacá Nascimento, de apenas 16 anos, e uma das vozes mais talentosas do samba e da música popular brasileira, fará seu primeiro show solo. Cacá Nascimento e elas será no dia 4 de julho, a partir das 19h, no teatro Noel Rosa, que fica na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Os ingressos têm preços populares e podem ser adquiridos pela plataforma Sympla.
Foto: Divulgação
O show será uma homenagem a todas as mulheres que influenciaram o amor de Cacá pela música. Cacá vai reverenciar Elis Regina, Clara Nunes, Alcione, Gal Costa, e, inclusive, uma senhora de muito respeito: A Estação Primeira de Mangueira, que completou 96 anos em abril. E como esperado, o espetáculo terminará em samba com a presença da bateria da Mangueira.
“A ideia de homenagear as mulheres da música popular brasileira e do samba sempre bateu muito forte no meu coração. Sempre fui cercada a minha vida inteira por grandes mulheres. Sempre escutei desde pequena Alcione, Maria Bethânia, Gal Costa, Dona Ivone Lara, … Essas mulheres influenciam muito em minha vida, assim como devem ser referência de outras pessoas e grandes artistas. Sempre fui apaixonada por elas. Chegou a minha vez de prestar a minha homenagem”, explicou Cacá Nascimento.
O show será voz, violão e apenas um instrumento de percussão. Cacá também receberá duas convidadas especiais: Nina Rosa e Áurea Martins. Os ingressos custam apenas R$30 (inteira), R$15 (meia entrada) e R$10 (estudantes da UERJ).
O jovem talento verde e rosa
Cacá Nascimento, desde muito cedo, demonstrou uma paixão arrebatadora pela música e pela dança. Com dois anos, numa feijoada da Mangueira, Cacá ficou encantado com as luzes e sons e, a partir dali, começou a sonhar em fazer parte daquele universo.
Sua jornada artística começou no G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira. Com apenas 11 anos, foi convidada a cantar o samba enredo da Mangueira no carnaval de 2019, o campeão Histórias para ninar gente grande, ainda durante a escolha do samba.
Neste desfile histórico, Cacá fez parte da Comissão de Frente, representando a jovem Marielle Franco, e arrebatou o Estandarte de Ouro, na categoria Destaque Popular.
“Desde pequena sempre tive vontade de ser artista, de cantar, de trabalhar com o que amo: música, dança, …Tudo que está acontecendo na minha carreira é um sonho. São conquistas, são vitórias. Minha função no palco é espalhar todo este sentimento que a arte nos traz”, conta Cacá.
A partir daí Cacá começou a ser reconhecida não apenas pela comunidade mangueirense, mas por todo o cenário musical brasileiro. Ela conquistou visibilidade nacional ao participar do programa The Voice Kids 2019, da TV Globo.
O diamante da Mangueira já participou dos shows de verão da Mangueira e cantou ao lado de grandes nomes da música brasileira como Alcione, Chico Buarque, Maria Bethânia, Leci Brandão, Pretinho da Serrinha e Mart’nália.
Além de cantora e intérprete, Cacá foi a mais jovem compositora a assinar um samba enredo em 2023. Cacá concorreu na disputa da Verde e Rosa para o carnaval 2024.
Atualmente, o samba e a MPB estão na vida de Cacá. Ela participa de várias rodas de samba, shows na quadra da Mangueira, e seus vídeos já contam com mais de 50 mil visualizações em seu canal do Youtube, e já tem mais de 20 mil seguidores nas redes. Uma verdadeira legião de fãs fiéis. Cacá Nascimento já trabalha na escolha do repertório do seu primeiro álbum.
SERVIÇO
Cacá Nascimento e Elas – Uma homenagem às mulheres do samba e da MPB
Data: 4 de julho (quinta-feira)
Horário: 19h
Local: Teatro Noel Rosa, na UERJ
Ingressos: R$30. Meia-entrada: R$15. Estudantes da Universidade pagam R$10.
O trabalho nas escolas da Série Prata o Carnaval de 2025 já está a todo vapor, com várias agremiações com enredos já escolhidos, e todas sonhando em ganhar o título, que dá acesso a Sapucaí, já que a partir do próximo ano, somente uma escola entre trinta irá subir para a Série Ouro. O CARNAVALESCO perguntou, durante o sorteio da ordem dos desfiles da Série Prata, a alguns presidentes sobre o que suas escolas já estão esperando para o próximo carnaval.
Foto: Andy Manhães/Divulgação.
David dos Santos, presidente da Vizinha Faladeira, comentou como a escola está se preparando para o próximo ano e como é a questão de apenas uma subir, sendo a campeã da Série Prata, para a Sapucaí: “Uma responsabilidade tremenda. Porque a gente sabe que competir com grandes escolas não é tão fácil. Mas a Vizinha Faladeira ela investiu muito bem antes de saber desse regulamento. A escola já tinha se preparado, tanto para questão de mudança ou não. Tenho certeza que a escola, junto com meu carnavalesco, toda minha diretoria, a escola vai se preparar para fazer um bom desfile e conseguir o êxito maior que é o campeonato”.
David dos Santos, presidente da Vizinha Faladeira
Para ele, o grande trunfo da escola é o enredo para 2025, que já está em preparação: “O grande trunfo é essa carta na manga com Marcus Ferreira (carnavalesco), que é o nosso enredo: ‘Carnaval para gringo ver’. E a Vizinha Faladeira, ela sempre, quem acompanha o nosso desfile, acompanha a nossa trajetória, é uma das escola mais esperada por fazer carnaval, realizar projeto. A Vizinha ela constrói. A gente já está trabalhando no nosso ateliê há três semanas. É do zero. É um projeto que tem uma fácil leitura, tanto enredo, tanto fantasia. Então, isso é gratificante. E é isso, é o que o Marcus, no trabalho que vocês já conhecem, o que ele é capaz de fazer. E eu tenho certeza que na Vizinha com esse enredo, ele acertou a mão”.
Já Felipe Amorim, presidente da Fla Manguaça, comentou como o resultado de 2024 deu mais motivação para os componentes buscarem o campeonato no próximo ano: “Nosso pessoal está engasgado. Um décimo, então o pessoal está com aquele grito na garganta. Vamos usar isso para motivar, para a gente vir mais forte do que a gente tem vindo. Identificamos algumas coisas que a gente pode melhorar e a gente vai buscar corrigir e o sarrafo agora está lá em cima. Antes a gente brigava com 15, agora a gente briga com 29. Vai ser difícil, mas acho que a escola está pronta e, se tudo der certo, a gente vai fazer companhia a Botafogo em 2026”.
Felipe Amorim, presidente da Fla Manguaça
Ele complementou falando sobre o trunfo que a escola tem em vista do próximo carnaval, a vontade a própria comunidade em desfilar: “Acho que o trunfo vai ser passar com mais vontade que a gente já passa. A gente quando voltou da apuração a quadra estava cheia e quando a gente entrou, todo mundo se emocionou e aplaudiu. Os componentes entenderam que a escola entregou e agora vamos entregar ainda mais e as pessoas eu acho que vão desfilar com mais garra. Isso vai ser o nosso diferencial, com certeza”.
Já em relação à Mocidade Unida do Santa Marta, o presidente Nestor Bordini comentou como a escola vai brigar pelo título e pelo acesso à Série Ouro: “O Santa Marta, ele vem fazendo um trabalho ao longo do tempo visando a ascensão ao Ouro. Não importa se é trinta, se é quinze, se é vinte, o que importa é ganhar uma e o campeão é Santa Marta”.
O presidente ainda pontuou que o trunfo vai ser pegar as pessoas pela boca e como a escola já vem crescendo também em número de integrantes: “Ano passado a Santa Marta já demonstrou o tamanho da escola, nós viemos com mil integrantes, mais ou menos, em torno de mil. Mostramos que temos capacidade para Ouro, contingente nós temos. Até que a Intendente está ficando pequena para Santa Marta, então é hora da Santa Marta lançar voos. Esse ano nós vamos pegar o pessoal pela boca”.
Presidente Nestor Bordini, do Santa Marta (de branco)
Por fim, Hernalton Portuga, presidente do Império da Uva, sinalizou como a disputa cresceu em dificuldade com apenas um acesso a Sapucaí: “Fica um pouco mais difícil, porque anteriormente você disputava uma vaga contra quinze, agora nós vamos disputar a vaga contra vinte e nove. E você sabe que dentro da Série Prata tem um número de escolas que já estiveram no grupo especial, escola com tradição. Ficou só mais difícil, mas o desafio é para ser vencido”.
Hernalton Portuga, presidente do Império da Uva
Por fim, o dirigente pontuou que a agremiação vai buscar crescer ainda mais em qualidade:”Nesse último carnaval nós tiramos uma colocação que achamos injusta, porque perdemos um ponto que não deveria ser perdido, se não seríamos o quarto colocado. A ideia nossa é crescer ainda mais a nossa qualidade para que esse ano a gente beliscar ali, tentar essa vaguinha”.