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Defensor da liberdade religiosa, Átila Nunes se junta à Estácio de Sá no enredo sobre Tata Tancredo

A Estácio de Sá deu mais um importante passo na preparação para o Carnaval 2026. Na tarde da última terça-feira, o presidente da agremiação, Edson Marinho, e membros da diretoria se reuniram com o ex-deputado estadual e ativista Átila Nunes, que confirmou sua participação no desfile do próximo ano.

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Foto: Divulgação/Estácio

Reconhecido como um dos maiores defensores da liberdade religiosa no Rio de Janeiro, Átila teve atuação marcante como relator da CPI da Intolerância Religiosa na Assembleia Legislativa do Estado (Alerj) e foi o idealizador da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi). Sua trajetória, tanto na política quanto no ativismo, é marcada pela luta contra o racismo religioso e pela valorização das religiões de matriz africana.

“A Estácio é o berço do samba. Vou desfilar na escola no carnaval do ano que vem”, declarou Átila Nunes, após a reunião.

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No Carnaval 2026, a Estácio de Sá levará para a Marquês de Sapucaí um enredo que homenageia Tancredo da Silva Pinto, conhecido como Tata Tancredo, importante liderança espiritual da Umbanda e personalidade histórica do samba carioca. Fundador do bloco Deixa Falar, que é considerado o embrião das escolas de samba, Tancredo será exaltado no enredo que destacará sua trajetória como o “Papa Negro”, referência ao seu papel de liderança e à resistência cultural e religiosa da população negra no Brasil.

A escolha do enredo reafirma o compromisso da Estácio com suas raízes e com a valorização das figuras históricas que ajudaram a moldar o carnaval como expressão de identidade, fé e resistência do povo afro-brasileiro. A presença de Átila Nunes no desfile simboliza a união em um momento em que a liberdade religiosa segue sendo pauta urgente no país.

A escola promete um desfile emocionante e engajado, com forte impacto cultural e político, honrando a memória de Tata Tancredo e reafirmando o papel do samba como ferramenta de luta e celebração.

Viradouro: Ciça festeja aniversário com a Resenha dos Mestres no sábado

Escolhido como tema do desfile da Viradouro para o próximo Carnaval, mestre Ciça será festejado neste sábado, na quadra da escola, em Niterói, pela comemoração do 69º aniversário. A Resenha dos Mestres terá entrada franca e a quadra da Viradouro fica na Avenida do Contorno, 16, no Barreto, em Niterói.

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Foto: Renata Xavier/Divulgação Viradouro

Para a Resenha dos Mestres, foram convidados os comandantes das baterias de todas as escolas do Grupo Especial e da Série Ouro do Carnaval Carioca. O evento terá shows da Estácio de Sá, agremiação de origem de Ciça, do grupo Caciqueando, que vai comandar a roda de samba com repertório recheado de clássicos, como “Caciqueando” (Noca da Portela), “O show tem que continuar” (Arlindo Cruz, Sombrinha e Luiz Carlos da Vila) e “Vou festejar” (Jorge Aragão e Nelci Dias). Os ritmistas da bateria da casa também prometem um grande show.

Resenha dos Mestres
Data: 19/07/2025
Horário: 18h
Local: Quadra da Viradouro
Endereço: Av. do Contorno, 16, Barreto, Niterói
Atrações musicais: Baterias dá Estácio de Sá e Viradouro e roda de samba com o grupo Caciqueando
Informações: 21 28280658 Classificação etária: 6 anos

‘É um sonho do Mauro Quintaes’, diz Diego Araújo sobre enredo da Porto da Pedra para 2026

Na leitura da sinopse do enredo da Unidos do Porto da Pedra para o Carnaval de 2026, no Dia Internacional da Prostituta, 02 de junho, o enredista da escola, Diego Araújo, falou sobre a proposta da Vermelha e Branca para o carnaval de 2026. O Tigre será a sexta escola a desfilar no sábado de carnaval da Série Ouro, com o enredo Das Mais Antigas da Vida, o Doce e Amargo Beijo da Noite”, que aborda a história da prostituição, desenvolvido pelo carnavalesco Mauro Quintaes. De acordo com Diego Araújo, a ideia do enredo partiu de um sonho antigo do carnavalesco Mauro Quintaes. Na década de 1990, em sua primeira passagem pela Porto da Pedra, Mauro pensou uma trilogia de enredos (loucos, ladrões e prostitutas), que não pôde ser concretizada à época.

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Enredista da escola, Diego Araújo. Foto: Gabriel Gomes/CARNAVALESCO

“O enredo é um sonho do Mauro, ele fecha uma trilogia dele, de loucos, ladrões e as prostitutas que chegam agora mais de 20 anos depois. É um enredo que teve que esperar o tempo dele para que ele não fosse vulgarizado, a Porto da Pedra, em 98, o enredo dos ladrões foi visto de uma forma que as pessoas não conseguiram entender. E agora, para o carnaval de 2026, a gente tem a oportunidade de ressignificar a palavra puta, ressignificar esses corpos que são marginalizados, eles estão na rua e as pessoas invisibilizam”, disse Diego Araújo.

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Em entrevista ao CARNAVALESCO, Diego também falou sobre o processo de pesquisa e criação do enredo da Porto da Pedra para o carnaval de 2026. O enredista explicou como será o desenvolvimento do tema na avenida no sábado de carnaval da Série Ouro.

“O processo todo de criação e pesquisa eu recebi do Mauro algumas informações dele, do ano original, do que ele sonhava e a gente foi costurando nas conversas o que a gente podia trazer, como a gente atualizaria esse enredo, como a gente traz para o discurso atual do carnaval. A ideia foi passear pela prostituição pelo profano e pelo sagrado, as pombagiras, os satiros, a questão mais espiritual, depois a prostituição na corte, no luxo, mas também na zona do mangue no Rio de Janeiro, personagens históricos de televisão e no final, a luta contemporânea”, explicou.

“A gente está criando esse manifesto, o enredo se torna um manifesto em defesa desses corpos que estão na rua. Defender essas mulheres, ouvi-las e não fazer desse carnavaluma chacota nem algo jocoso, é algo muito sério. São corpos reais que estão na rua e precisam que a gente dê vez e voz a eles”, completou.

Parceria com Mauro Quintaes

No carnaval de 2026, Mauro Quintaes e Diego Araújo completam cinco carnavais de parceria profissional, que se iniciou no Império de Casa Verde, em São Paulo. Diego, enredista da Porto da Pedra, afirma se sentir muito feliz com o momento e os resultados da parceria.

“Eu sou muito feliz. Eu falo para o Mauro que nesses cinco anos que estamos juntos, desde o Império de Casa Verde, chegar aqui hoje, neste quarto ano de Porto da Pedra e como resultados positivos, me deixa muito feliz. Ele me tirou muito da minha zona de conforto em alguns momentos para a criação de enredo. O Mauro me dá liberdade de pensar com ele, de pensar junto dele, ele capitaneia tudo isso, é o grande mentor disso tudo. Sou muito grato a ele pela oportunidade”, contou.

Em 2026, a Unidos do Porto da Pedra será a sexta escola a desfilar no sábado de carnaval da Série Ouro, com o enredo “Das Mais Antigas da Vida, o Doce e Amargo Beijo da Noite” , de Mauro Quintaes, com pesquisa de Diego Araújo.

Amizades e confiança no trabalho são chaves da Camisa 12 no retorno ao Acesso I

Como primeiro passo em seu retorno ao Grupo de Acesso I, a Camisa 12 participou da festa de definição da ordem dos desfiles do carnaval de São Paulo, realizada em 17 de maio na Fábrica do Samba. O enredo da Pantera já está escolhido: “Princesas Nagô, Rainhas do Brasil — A Origem da Fé, Herança de Ketu”, assinado pelo carnavalesco Delmo de Moraes, será o tema do desfile que abrirá as apresentações de domingo, dia 15 de fevereiro de 2026, no Sambódromo do Anhembi. O CARNAVALESCO conversou com integrantes da escola alvinegra sobre o trabalho vitorioso de 2025.

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Da sintonia da dupla ao sonho Especial

O intérprete Tim Cardoso realizou seu quinto desfile pela Camisa 12 em 2025, sendo o segundo ao lado do veterano Clóvis Pê. O artista falou sobre a experiência de dividir o carro de som com o cantor carioca, que acumula passagens marcantes por grandes escolas do eixo Rio-São Paulo, durante o ciclo que marcou o retorno da Pantera ao Grupo de Acesso I.

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“Emoção à flor da pele. Não só de subir o Acesso I, que estávamos batendo na trave há alguns anos, mas o Clóvis é meu parceiro, meu professor. Estamos vindo de outro carnaval, já cantamos em outras escolas juntos e eu fiz questão de ele vir para cantar conosco não só pela voz dele, mas pelo astral, pelo clima dele. É um cara que traz sempre muita alegria para nós”, declarou.

Para Tim Cardoso, o bom desempenho do carro de som da Camisa 12 também passou pelo entrosamento com Clóvis Pê. O cantor destacou a harmonia entre os intérpretes como um fator decisivo para a performance da dupla na Avenida.

“Graças a Deus, nenhum dos dois tem muita vaidade. Todo mundo tem um pouco de vaidade, mas a vaidade tem sempre um limite. Eu acho que entendemos um ao outro, temos uma parceria. Nos falamos muito pelo telefone, mesmo ele ensaiando no Rio de Janeiro. Eu moro em Santos, tocamos muito pelo telefone e sempre nos ensaios nós estamos nos envolvendo nas ideias da hora. Acho que o entrosamento sai natural, graças a Deus”, disse.

O intérprete relembrou como a confiança se desenvolveu ao longo do ciclo do carnaval de 2025. Para Tim, a aceitação do samba pela comunidade e o desempenho nos ensaios alimentavam boas expectativas para o desfile que garantiu à Camisa 12 o acesso.

“O samba foi uma crescente. Nós víamos pela escola, pela comunidade, vendo que estava todo mundo aceitando legal. Eu tinha esperanças, esperanças sempre temos. Todo mundo entra na Avenida com 10, mas sempre tem alguma coisa, algum detalhe que acaba pecando. Esse ano, graças a Deus, viemos com o barracão perfeito, a comunidade veio direitinho, dando aquela força para nós esse ano. No começo no primeiro ensaio técnico, que nós tivemos um ensaio técnico só, mas teve outro ensaio em rua, que eu acho que quando teve ensaio técnico na rua senti que dava para chegar um pouquinho aonde precisávamos chegar”, avaliou.

Ao projetar o novo ciclo carnavalesco, Tim Cardoso destacou a motivação da escola para não apenas ter um bom desempenho no Acesso I, mas também almejar voos mais altos.

“Podem esperar muita garra, muita alegria, muita vontade de permanecer no grupo, que é um grupo de vencedores, é um grupo muito forte. Queremos vir comendo pelas beiradas, e se der um espacinho podemos até morder um pouco mais para cima. Quem sabe podemos ter essa ambição de chegar a ganhar e chegar no Especial? Mas podem esperar muita garra, muita vontade que a Camisa 12 vem chegando”, completou.

Superando desafios e a força da amizade

A Camisa 12 desfilará no Acesso I após vinte anos. Nesse período, a Pantera sofreu quedas, mas conseguiu se reerguer e retorna ao segundo grupo do carnaval paulistano após sete desfiles seguidos no Acesso II. O diretor de carnaval Demis Roberto reconhece o desafio de encarar um concurso com alta rotatividade de escolas, mas está confiante na capacidade da Alvinegra em competir de igual para igual, e até sonhar com mais.

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“Acho que temos feito um trabalho que nos qualifica para estarmos no Grupo de Acesso I. Nós só não tínhamos subido antes por problemas técnicos. Um carro quebrou duas vezes, e quando acontece uma coisa dessas não tem muito o que fazer. Acho que nós estamos sim credenciados e vamos fazer um trabalho para isso. Sabemos que é muito difícil, é um grupo enxuto demais. São oito escolas, duas sobem, duas caem, é um grupo enxuto onde qualquer tropeço leva para o Acesso II. Mas nós vamos disputar, nós vamos fazer um trabalho condizente com as nossas ideias. Já temos enredo, também estamos trabalhando, e acho que estamos credenciados sim. Vamos buscar, e se deixarem nós beliscamos alguma coisa”, afirmou.

Durante a apuração, a Camisa 12 flertou por muitos momentos com o título. O acesso veio mesmo sem o primeiro lugar, mas para Demis, isso pouco afetou os planos da escola para o próximo carnaval. “Faria diferença no sorteio, mas o ânimo é o mesmo. Talvez eu não abrisse o carnaval, e hoje vou abrir. De um ponto de vista muito técnico, nós deixamos escapar”, disse.

O desfile de 2025 marcou o retorno do carnavalesco Delmo de Moraes para a Camisa 12 após um ano fora, para assinar seu quinto desfile pela Pantera. O diretor exaltou o colega de escola, destacando seu legado e a amizade que possuem.

“O Delmo é um grande parceiro, é um amigo querido. Trabalhamos juntos desde o Império. Trabalhei com ele no Império, na Vila Maria e trouxe ele para a Camisa 12. É um grande parceiro, não tenho o que falar do Delmo, é mais o mesmo. Ele trabalha comigo, é um grande parceiro. É um cara que, se eu puder, vou trabalhar com ele a vida inteira”, concluiu Demis.

Demétrius é o novo mestre de bateria da União de Jacarepaguá

A União de Jacarepaguá anunciou nesta terça-feira a contratação de Mestre Demétrius à frente da bateria Ritmo União. A chegada do experiente mestre reforça o time da escola na preparação para o Carnaval 2026. Com mais de 20 anos dedicados ao mundo do samba, Demétrius iniciou sua trajetória como ritmista, em 2002, no G.R.E.S. Acadêmicos do Cubango, onde, em 2016, teve a oportunidade de se tornar mestre de bateria. Em 2006, assumiu a direção de bateria da Unidos do Porto da Pedra e, desde então, passou por importantes agremiações do Rio de Janeiro e de São Paulo, como Unidos da Tijuca, Paraíso do Tuiuti, Portela, Inocentes de Belford Roxo, Flor da Mina do Andaraí e Império de Casa Verde.

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Foto: Divulgação/União de Jacarepaguá

Em 2016, comandou as baterias da Tradição e do Cubango, onde recebeu diversos prêmios. No último Carnaval, liderou a Bateria Cadência de Niterói, conquistando o título da Série Ouro com nota máxima em bateria. De casa nova, Demétrius agradece à diretoria pela confiança e reafirma seu compromisso com a bateria Ritmo União.

“É uma honra imensa fazer parte da família União. A escola tem uma história linda, e minha missão é somar com muito trabalho, respeito e amor ao samba. Vamos juntos em busca de grandes conquistas, com garra e cadência. Agradeço ao presidente Reinaldo Bandeira e à vice-presidente Ana Lívia pela oportunidade”, declara o mestre.

Wanderley Monteiro e Flávia Saolli na 140ª Feijoada do Cacique em homenagem a Bira Presidente

No domingo, 20 de julho, a partir das 13h, o Cacique de Ramos realiza a 140ª edição de sua Feijoada. O encontro será dedicado à memória de Bira Presidente, o Cacique Maior, cuja condução firme e generosa marcou os rumos da instituição e ampliou o alcance do samba em mais de seis décadas de atuação. Durante a tarde, será apresentada a logomarca do desfile de 2026, que levará à Avenida Chile o tema inspirado na trajetória de Bira Presidente. O anúncio integra um conjunto de ações que marcam a preparação do bloco para aquele que já é considerado seu desfile mais representativo dos últimos anos.

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Foto: Divulgação

A programação reúne artistas como: Wanderley Monteiro, Flávia Saolli, Felipedoro, Pegada Paulistana, Samba da Barra e Prabatukar. Além do grupo Caciqueando, que conduz a roda e recebe os convidados ao longo do evento.

Também será anunciada, nesta edição, a composição da nova administração e diretoria, que assume a gestão do Cacique. A Corte Caciqueana Adulta e Curumim participa do roteiro oficial, que inclui o desfile do estandarte do bloco.

A feijoada será servida a partir das 13h, ao valor de R$ 35,00 o prato. Haverá opção de buffet de churrasco. As mesas estarão disponíveis para aluguel no local.

Serviço
Feijoada do Cacique de Ramos – 140ª edição
Data: Domingo, 20 de julho
Horário: A partir das 13h
Local: Quadra do Cacique de Ramos
Endereço: Rua Uranos, 1326 – Olaria – Rio de Janeiro
Feijoada: R$ 35,00
Entrada franca

Museu do Samba oferece capacitação gratuita sobre acessibilidade para inclusão de pessoas com deficiência em espaços culturais

Acessibilidade comunicacional e atitudinal para inclusão nos espaços culturais” é o tema da palestra de capacitação profissional que o Museu do Samba oferece no dia 22 de julho (terça-feira), às 14h, em sua sede, na Rua Visconde de Niterói, nº 1296, na Mangueira. O treinamento é dirigido para educadores e profissionais que trabalham na cadeia produtiva da cultura, com shows, eventos e em espaços culturais. São 50 vagas destinadas a produtores culturais, professores, mediadores, gestores, museólogos, bibliotecários e estudantes destas áreas. A inscrição é gratuita e pode ser feita até dia 21 de julho, por meio do formulário disponível neste link, no site e nas redes sociais do Museu do Samba.

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Entre os tópicos que serão abordados estão protocolos e práticas de comunicação e abordagem, linguagem respeitosa e inclusiva, conscientização e comportamento para acolhimento, tratamento igualitário e sem capacitismo na relação com pessoas com deficiências e mobilidade reduzida. O conteúdo também abordará os dez anos do Estatuto da Pessoa com Deficiência, também conhecida como Lei Brasileira da Inclusão, de julho de 2015 (Lei nº 13.146/2015) e os desafios sociais e culturais deste público.

A capacitação será conduzida por Raquel Chagas, integrante da Comissão de Acessibilidade do Sistema de Bibliotecas e Informação da UFRJ, doutoranda em Comunicação e Saúde pelo Icict-Fiocruz, mestra em Biblioteconomia pela UNIRIO e especialista em Acessibilidade Cultural pela UFRJ.

A programação faz parte do projeto Samba Nego Miudinho, iniciativa que tem como objetivo levar exposições itinerantes, contação de histórias e saraus musicais a instituições de cultura e educação para crianças e jovens, assim como capacitar professores e educadores com conteúdos antirracistas e práticas de acessibilidade e inclusão. O projeto conta com patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, e apoio do Ministério da Cultura, por meio da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB).

“A acessibilidade para pessoas com deficiência é uma importante luta do Museu do Samba e, por meio do projeto Samba Nego Miudinho, podemos difundir entre educadores e profissionais da cultura a necessidade de acolher este público com empatia e sem capacitismo, valorizando sua condição de cidadão, com igualdade de condições para acessar e desfrutar de nossos bens e patrimônios culturais”, afirma Nilcemar Nogueira, fundadora do Museu do Samba.

Dudu Azevedo celebra enredo autoral da Mangueira: ‘escola potencializa histórias brasileiras’

O diretor de carnaval da Mangueira, Dudu Azevedo, conversou com o CARNAVALESCO durante a apresentação da sinopse da escola para o enredo do Carnaval 2026, “Mestre Sacaca do encanto tucuju – O guardião da Amazônia Negra”, desenvolvido pelo carnavalesco Sidnei França. Dudu abordou questões relacionadas ao Manual do Julgador da Liesa, à disputa de samba e à importância de a agremiação apresentar um enredo autoral na Sapucaí.

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Dudu Azevedo é diretor de carnaval da Mangueira. Foto: matheus Morais/CARNAVALESCO

Dudu Azevedo destacou o valor de a Verde e Rosa apostar em uma narrativa própria, assinada por Sidnei França, que mergulha em uma história brasileira profunda e apresenta uma Amazônia pouco conhecida pela maioria dos brasileiros, abrindo espaço para a liberdade artística.

“A presidência da Guanayra dá, mais uma vez, a oportunidade para o Sidnei fazer sua arte da maneira que ele sente, com inspiração, vontade e a imagem que tem do carnaval, aquilo que ele quer deixar como leitura, e que a Mangueira pode potencializar dentro das histórias brasileiras. É uma estrutura que a escola oferece, que a gestão da Guanayra potencializa novamente, permitindo ao artista fazer o melhor da sua arte”, afirmou Dudu.

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Sobre a disputa de samba, o diretor ressaltou a manutenção do modelo já adotado pela escola, no qual um grupo vota, junto à presidente Guanayra Firmino, na obra que será levada pela Estação Primeira para a Avenida.

“A disputa de samba da Mangueira não tem muito segredo. A gente adota um modelo que já é o tradicional da escola, com os sambas sendo cantados e avaliados. Aqui, a presidente Guanayra forma um grupo que participa ativamente, pergunta, vota. No ano passado, inclusive, ela foi voto vencido diante das escolhas do grupo. Teremos cinco datas para apresentações e, a partir delas, será escolhido o melhor samba para representar a Mangueira”.

Por fim, Dudu comentou as propostas de mudanças nos quesitos de evolução e harmonia do Manual do Julgador da Liesa, destacando o valor do debate e o compromisso com o aprimoramento dos critérios.

“Acredito que o que a Liesa vem fazendo com o novo Manual do Julgador, que nos deixa mais à vontade para mostrar nossa arte e sermos julgados com mais clareza, é de grande valia. Esse debate que a presidência da Liesa tem conduzido, junto ao coordenador de jurados, antes o Júlio, hoje o Tiago, tem promovido conversas importantes para entendermos o que é melhor para apresentarmos e como deve ser julgado. Acho que há potencial para tornar o julgamento ainda mais justo e evidenciar quem realmente entrega o melhor da arte”.

Unidos da Tijuca recebe inscrições dos sambas concorrentes nesta quinta

A Unidos da Tijuca receberá na próxima quinta-feira, 17 de julho, de 19 às 22h em sua quadra de ensaios, a inscrição dos sambas concorrentes para a disputa de sambas que escolherá o hino que a agremiação do Borel desfilará na Sapucaí em 2026, quando apresentará o enredo sobre Carolina Maria de Jesus. A ala de compositores da escola é aberta a todos os interessados em participar.

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Foto: Mauro Samagaio/Divulgação Tijuca

Para se inscrever, cada parceria deverá conter o limite máximo de 8 compositores, entregar 30 cópias da letra do samba-enredo digitalizadas e 2 pendrives com a gravação da obra e a letra em word. Cada compositor deverá pagar uma taxa de inscrição no valor de R$ 500,00 (revertida na roupa do desfile). As eliminatórias da disputa tijucana acontecerão todas às quintas-feiras a partir do dia 24 de julho. A grande final acontecerá no sábado, dia 20 de setembro.

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Como iniciativa para valorizar o trabalho dos poetas, a Unidos da Tijuca reafirma, como justa medida, novamente o compromisso do pagamento de 100% da premiação destinada aos compositores campeões do concurso de samba-enredo. Uma medida pioneira entre as agremiações que realizam disputa de samba no Carnaval do Rio de Janeiro.

A quadra de ensaios da Unidos da Tijuca fica localizada na Avenida Francisco Bicalho nº 47 – Santo Cristo. Há estacionamento no local.

Karen Lopes é a nova rainha de bateria da Unidos do Jacarezinho

Apresentadora, empresária, influenciadora digital e musa da Grande Rio, Karen Lopes tem brilhado no mundo do samba, e agora chega para reinar à frente da bateria “Show Mil” da Unidos do Jacarezinho, no retorno da escola à Série Ouro, representando com samba no pé e elegância o pavilhão da única rosa e branco do carnaval carioca.

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Foto: Léo Cordeiro/Divulgação Jacarezinho

Com o samba correndo nas veias desde a infância, Karen soma nove anos como musa do carnaval do Rio pela Acadêmicos do Grande Rio, onde se destaca por sua beleza, carisma e dedicação. Mais do que um rosto conhecido, ela simboliza uma nova geração de musas: engajada, autêntica e atuante nos bastidores e ensaios. Ao longo desses nove anos, construiu uma relação genuína com o público, misturando glamour com autenticidade. Seu comprometimento com os projetos sociais ligados ao samba e, principalmente, com a valorização da mulher no Carnaval, é parte essencial da sua trajetória.

Além da carreira no samba, Karen também se destaca como influenciadora digital, empresária e apresentadora do podcast Pod Isso, Karen?, onde recebe convidados para conversas cheias de emoção, leveza e verdade. Em 2026, ela promete ainda mais brilho na Sapucaí, reafirmando sua história de amor com o samba e com o povo que faz o Carnaval pulsar.

“Ser rainha de bateria é uma honra que carrego com o coração cheio de gratidão. Cada carnaval é uma nova emoção, uma nova história, uma energia que só quem pisa na Sapucaí consegue sentir. O samba transformou minha vida e me deu uma família que pulsa no mesmo ritmo que eu”, declara Karen, radiante.

A Unidos do Jacarezinho desfilará na sexta-feira de carnaval, dia 13 de fevereiro, sendo a primeira a pisar na Sapucaí. A agremiação prepara grande festa de coroação para a nova rainha e brevemente divulgará a data. A majestade será apresentada à comunidade no último domingo do mês, dia 27 de julho, durante a feijoada de lançamento oficial do enredo, com show do homenageado Xande de Pilares e participação da bateria do Salgueiro. Os ingressos já estão à venda na plataforma de vendas on-line Sympla. Para adquirir basta acessar o link https://www.sympla.com.br/evento/feijoada-do-jacarezinho/3010528?referrer=sympla.queue-it.net e garantir o ingresso antecipado.