O carnaval do Brasil é uma das festas populares mais conhecidas do mundo. Com a capacidade de parar o país e atrair milhões de turistas, essa grande festa é responsável por retratar a cultura, a história e os costumes da nossa sociedade.
Não por acaso, alguns dos jogos de cassino favoritos dos usuários brasileiros são
aqueles que incorporam elementos do carnaval, seja por meio das suas cores ou pelo ritmo animado dessa festividade.
Entre as comemorações realizadas por todo o país, duas cidades se destacam por terem o carnaval mais popular, Rio de Janeiro e São Paulo. Abaixo, confira quais são as principais diferenças entre elas.
Desfile das escolas de samba
Todos os anos, as escolas de samba do Rio de Janeiro oferecem um espetáculo visual na Sapucaí, enquanto as escolas de São Paulo apresentam suas performances impecáveis no Anhembi. Porém, apesar de terem vários elementos em comum, esses desfiles não são nada parecidos. Saiba abaixo o porquê.
Samba-enredo
De forma geral, o samba-enredo das escolas de São Paulo costuma ser menos crítico e provocativo. Uma das características do desfile paulistano é entregar uma apresentação que agrade aos jurados e aqueles que investiram na realização do desfile, o que cria um certo distanciamento do público.
Por esse motivo, os sambas-enredo do Rio de Janeiro geralmente se destacam mais. Ao unir competência técnica com temas que despertam a inclusão e o engajamento político, as escolhas cariocas conseguem entregar espetáculos disruptivos.
Carros alegóricos
Apesar de muitos espectadores não perceberem isso, os carros alegóricos em São Paulo são bem maiores do que no Rio de Janeiro. No entanto, para quem assiste pela televisão, essa diferença não chama atenção, pois o jogo de câmeras e a iluminação da Sapucaí conseguem maximizar a magnitude das alegorias cariocas. Em São Paulo, ainda falta melhorar a estrutura e os equipamentos utilizados no desfile para transmitir ao vivo e pela televisão a imponência dos carros alegóricos.
Bateria
A bateria é um dos pilares de um bom desfile, e nesse sentido, o carnaval do Rio de Janeiro ainda está um pouco a frente do de São Paulo. Como as letras e melodias são compostas no coração das comunidades cariocas, o resultado final é mais autêntico do que nos desfiles paulistas, onde as letras e melodias às vezes são adquiridas de terceiros.
Blocos de rua
Outra parte fundamental do carnaval do Rio e de São Paulo são os blocos de rua. No carnaval de 2023, o Rio de Janeiro teve cerca de 100 blocos a mais do que São Paulo, considerando os cinco dias de folia, com 450 bloquinhos pelas ruas. Também em 2023, o maior bloco de São Paulo foi o Bloco das Gloriosas, comandado por Gloria Groove, o qual levou mais de 500 mil pessoas para as ruas. Já no Rio de Janeiro, o maior bloquinho foi o Fervo da Lud, liderado por Ludmilla, responsável por atrair mais de um milhão de foliões.
O site CARNAVALESCO analisou a eliminatória da chave B dos sambas da Portela para o Carnaval 2025. Abaixo, você confere os textos das parcerias classificadas. * OUÇA AQUI OS SAMBAS CONCORRENTES DA PORTELA
Parceria de Mauro Diniz: O segundo samba da noite foi composto pelos compositores Mauro Diniz, Pirique Neto, Antônio Pontes, Fabrício Fontes, Diego Nicolau, Fred Camacho e Francisco Aquino. A torcida não foi tão grande, mas isso não foi problema, porque cantaram de forma contínua do início até o fim. Os intérpretes foram Evandro Malandro e Diego Nicolau e passaram muito bem na condução mostrando uma sintonia perfeita. A obra teve um bom rendimento na quadra, principalmente no refrão principal que foi a parte que mais empolgou “Milton Nascimento//Brasileiro Vencedor//Voa nas asas da águia//Que a Portela te veste de amor”. Outra parte de destaque da apresentação foi na variação melódica “Mas é preciso ter força quilombo//Mas é preciso ter raça na vida// Rufam tambores pra te receber//É o prenúncio do amanhecer”. O curto refrão de meio funcionou bem. Talvez, o único ponto que pode melhorar para as próximas apresentações é o desfecho no final da primeira do samba, antes de entrar no curto refrão de meio. * OUÇA AQUI A OBRA
Parceria de Vinicius Ferreira: a obra assinada pelos compositores Vinicius Ferreira, Rafael Gigante, Wanderley Monteiro, Jefferson Oliveira, Bira, Hélio Porto e André do Posto 7, foi a terceira parceria no palco da Águia Altaneira. A torcida marcou presença em grande número e mostrou muito ânimo até mesmo no término da apresentação. Wander Pires conduziu muito bem com o seu talento habitual, contando também com o forte palco. O rendimento do samba foi ótimo, crescendo da semana passada para essa. A cabeça do samba foi um destaque na apresentação, começando muito bem. Na virada melódica “O sol no altar da manhã//É de oxalufã nosso celeiro” foi outro momento de destaque. O refrão principal empolgou a torcida que estava presente “Qualquer maneira de amor vale a pena//Você é um poema que a vida escreveu//O amor é por nós, tem timbre, tem voz//E nasceu Milton pelas mãos de Deus”. Vale a pena citar também que a parceria optou por seguir uma outra narrativa, não inserindo músicas de Milton Nascimento. Foi a primeira apresentação forte da noite. * OUÇA AQUI A OBRA
Parceria de Chicão do Cavaco: o quarto samba da noite foi composto pelos compositores Chicão do Cavaco, César Antunes, Edson Batista, Fagundinho, Messias Jordão, Aldo da Serrinha e Lourenço de Ogum. A torcida compareceu em um número reduzido, mostrando empolgação principalmente no refrão principal. O intérprete Fabinho conduziu de forma correta. Foi uma apresentação regular da parceria, que também melhorou comparando com a performance do domingo passado. O refrão principal foi o ponto alto “Vem de Madureira//A procissão do samba// Com tantos bombas imortais//Brilha a Portela na avenida//Com seus devotos de Minas Gerais”. Já o refrão de meio não empolga tanto. A obra poderia ter uma chamada mais forte para o refrão de cabeça, embora não tenha comprometido. Um outro ponto de destaque é o capricho que os compositores tiveram na letra. * OUÇA AQUI A OBRA
Parceria de Valtinho Botafogo: a obra assinada pelos compositores Valtinho Botafogo, Os Gêmeos, Madalena, Rodrigo Guerra, Lico Monteiro, Orlando Ambrósio e Marcelo Lepiane, foi a quinta parceria da noite. A grande torcida fez uma festa tremenda do início ao fim. Thiago Brito foi o responsável por conduzir o samba e fez isso muito bem. A obra foi muito bem cantada pelo palco e passou energia para todos que assistiam a apresentação. O refrão principal foi berrado pela torcida e teve um alto rendimento no palco “Solto a voz//Que o dia vai clarear//Meu povo em prece a cantar na procissão//Quero chorar, sorrir, viver cada momento//Feito menino, Milton Nascimento”. A obra conta com um momento diferenciado na melodia, na chamada para o refrão de cabeça “Eu caçador de mim//La la laia, la laia//Eu caçador de mim”. O refrão do meio também foi outro ponto alto passando muito bem nas três passadas. Foi uma ótima apresentação da parceria, sendo um dos destaques da noite. * OUÇA AQUI A OBRA
Parceria de Jorge do Batuke: o sétimo samba da noite foi composto pelos compositores Jorge do Batuke, Neizinho do Cavaco, Feijão, Márcio Carvalho, Araguaci e Cláudio Russo. A torcida marcou presença em grande número e se manteve animada até mesmo após o término da apresentação. Pitty de Menezes e Tem-Tem Jr conduziram muito bem o samba. Aliás, foi mais um palco forte que se apresentou nessa noite. O rendimento do samba foi ótimo, levantando algumas pessoas que estavam nos camarotes. Contando com uma melodia para cima, o samba teve alguns pontos de destaques na noite de hoje: Na virada melódica na primeira parte do samba “Dobrando a esquina lá vem Madureira//É pó é poeira!//. Outro ponto de destaque foi a chamada para o refrão de cabeça “Sim, todo amor é sagrado//Sim, tudo é cantoria//Nada será como antes depois desse dia”. O falso refrão de meio levantou a torcida, principalmente no primeiro verso “Lá êh”. E não podia deixar de falar do refrão principal que contagiou a torcida e as pessoas que estavam assistindo. Foi uma das grandes apresentações da noite. * OUÇA AQUI A OBRA
Parceria de Cecília Cruz: o oitavo samba a se apresentar foi assinado pelos compositores Cecília Cruz, Cláudio Cruz, Luciano Fogaça, Binho Gomes, Osmar Fernandes e Júlio Pagé. A torcida foi uma das que mais cantaram o samba durante todo o momento. Igor Vianna foi muito bem na condução da obra, sendo um dos destaques da apresentação. Vale a pena destacar também todo o palco da parceria. O rendimento do samba foi ótimo, sendo uma das grandes apresentações da noite. Foi embalada pelos dois refrãos que são de muita qualidade, sendo que o falso refrão de meio ainda tem uma pegada diferente e que deu certo na quadra “Roda, gira, gira sol, onde mora manhã//Lá detrás do arrebol, raia a alugar de Oxalufã//Roda, gira, girassol, onde o canto foi saudar//Nas Gerais, a voz de Deus, Epa Babá”. Outro ponto de destaque foi a cabeça do samba que conta com uma melodia mais suave e que passou muito bem na quadra. A obra tem uma letra inspirada e pode brigar por algo maior nessa disputa. * OUÇA AQUI A OBRA
Parceria de Beto Martins: a obra assinada pelos compositores Beto Martins, Joseth Rodrigues, Wagner Escóssia, Adilson Franco, Serginho Cataguases, Jurema Matos e Professor Carneiro, foi a nona parceria a se apresentar. A torcida não marcou presença, mas os poucos que estavam presentes se mantiveram animados. Leozinho Nunes foi bem na condução do samba. A apresentação foi regular e contou com alguns pontos de destaques: a variação melódica na primeira parte do samba “A emoção reluzindo no olhar”. O refrão principal foi outro destaque na apresentação, sendo bem levado no palco. Uma parte do samba que fica aquém melodicamente é o refrão do meio “Ao cair da tarde no horizonte o arrebol//Coroando a procissão do Carnaval//Segue em frente sem pensar em desistir//Tão bom Minas Gerais é logo ali”. E um outro ponto que me chamou atenção foi uma quebra melódica no verso “O grande momento em fim chegou”, onde há um alongamento na palavra chegou. A parceria foi regular na noite de hoje e mostraram uma melhora do domingo passado para hoje. * OUÇA AQUI A OBRA
Parceria de Lídia Gaúcha: o penúltimo samba da noite foi assinado pelos compositores Lídia Gaúcha, Gadelha da Portela, Fernando Mendes, Robertinho Sorriso, Júlio Rocha, Madu Sylva e Nei Brito. A parceria contou com poucas pessoas na torcida. O intérprete Dodo Ananias foi muito bem na condução, sendo um dos destaques da apresentação. O ponto de maior desequilíbrio da parceria foi o refrão principal que passou bem no palco. Um ponto que chama atenção na obra, é a segunda parte do samba que é muito curta, contando apenas com cinco versos, mas que não comprometem. A primeira do samba não empolgou tanto e o desfecho poderia ter sido melhor na melodia. Foi uma apresentação apenas regular da parceria. * OUÇA AQUI A OBRA
Parceria de Claudinho DVD: o último samba da noite teve a assinatura dos compositores Claudinho DVD, Tony Matos (Farid), Vera de Jesus, Partidinho, Clarissa Mainardi, Márcia Pimentel e Serginho Raiz. Pouquíssimas pessoas na torcida da parceria não tiraram o ânimo que os compositores estavam no palco. O rendimento do samba não foi bom e precisa melhorar para poder avançar de fase. A apresentação teve um problema grande no final da primeira parte na primeira passada, onde cantaram errado, ao invés de cantarem “Com o seu canto confirma a expressão”, cantaram “Suas canções alegram os corações”. O destaque da parceria foi o ânimo dos próprios compositores, cantando bastante o samba. * OUÇA AQUI A OBRA
A Inocentes de Belford Roxo celebrou no último domingo seu aniversário de 31 anos e apresentou a obra que levará para Marquês de Sapucaí em 2025. A oção foi reeditar o enredo e o samba de 2008, ““Ewe, a cura vem da floresta”, que será desenvolvido pelo carnavalesco Cristiano Bara. O enredo tem como guia condutor o poder da cura das doenças através das plantas e a necessidade de preservarmos as florestas. Os compositores são Carlinhos do Cavaco, Claudio Russo, Nino do Milênio e Tem-Tem Jr. O samba teve uma leve alteração no refrão do meio. Ouça abaixo na versão gravada pelo intérprete Daniel Silva.
Ao site CARNAVALESCO, o artista Cristiano Bara fez um balanço do desfile de 2024 e projetou o desfile do ano que vem.
“O desfile de 2024 foi bem positivo e de acordo com o que a escola queria apresentar. Poderia ter uma colocação melhor, mas faz parte do processo, a escola não pode ensaiar, porque o prefeito impediu a escola de trabalhar em Belford Roxo. Gosto bastante da ideia do enredo de 2025. Em 2008, eu participei ajudando o Caribé (carnavalesco na época). Conheço bastante e faremos uma reeleitura para os tempos de hoje, com visual plástico diferente e sem perder a essência do enredo. A escola já sabe o samba e gosta dele. Todos sabem cantar. Podem esperar uma Inocentes comprometida em fazer carnaval, rica visualmente e contar a história com a mesma maestria que o Caribé fez em 2008”.
Carnavalesco Cristiano Bara
Reginaldo Gomes, presidente da Inocentes, explicou a opção pela reedição e também falou sobre a questão com a prefeitura municipal, que não permitiu ensaios da escola em Belford Roxo.
“A gente tinha uma preocupação de ter enredo vitorioso. Estamos falando de tema atual, que é a natureza. Estamos juntando o útil ao agradável. Estamos fazendo os protótipos e vamos começar a reprodução. Pedimos autorização para fazer os ensaios em Belford Roxo, o prefeito não liberou e vamos para Mesquita. O prefeito vai ter que aprender a respeitar a cultura de Belford Roxo”, afirmou o dirigente.
Presente na quadra, o intérprete da União de Maricá e compositor do samba da Inocentes, Nino do Milênio, fez declaração de amor para escola de Belford Roxo e citou que o samba vai ajudar ao desfile da agremiação no ano que vem.
“Representa muito ter o samba novamente na Avenida. A Inocentes é minha vida e história. Sou Inocentes e Belford Roxo. Esse samba é da época que estava começando no carnaval, quando conheci o Claudio Russo e parceiros. Estou muito feliz aqui. Revendo amigos e muita gente que não encontrava há muito tempo. O samba de 2025 é muito bom. A Inocentes está com grande obra para o desfile do ano que vem. A escola está muito bem servida. O refrão principal mexe comigo, o meu coração é Inocentes”.
Felizes com o trabalho em 2024, o casal de mestre-sala e porta-bandeira, Matheus e Jaçanã, projetou o trabalho para o desfile de 2025 e celebrou a reedição do enredo e do samba. “Foi um carnaval maravilhoso e perfeito. A gente trabalhou bastante e gostamos muito do resultado. Vamos trabalhar mais para 2025. Eu amo esse samba e enredo”, afirmou a porta-bandeira.
“Fizemos o que a gente queria em 2024. Foi excelente para gente. Agora, é trabalhar bastante para Inocentes voltar ao Especial. Adorei a ideia da reedição”, completou o mestre-sala.
Contratação da Inocentes para o desfile de 2025, o intérprete Daniel Silva celebrou a chegada na escola e falou da parceria com a bateria. “É um novo ciclo. Chego feliz na escola. Doido para trabalhar e estar junto da comunidade. Conhecer o jeito da Inocentes. Temos um samba lindo e vai dar tudo certo. Acho que foi uma sacada maravilhosa reeditar o samba. É forte! Falou da religiosa e africanidade pode esperar um desfile maravilhoso e grandioso. A bateria estamos nos conhecendo, tenho carinho enorme com mestre Washington, vai ser mais fácil o entrosamento”.
Comandante da bateria, mestre Washington Paz fez balanço do desfile de 2024 e prometeu novidade para 2025. “A gente teve pouco tempo para ensaio para 2024 devido aos problemas que tivemos no município. A bateria se apresentou bem e perdemos um décimo, mas faz parte e agora é melhorar para 2025. Vamos trabalhar para voltarmos a ser ousados, não queremos ser tão simples. Estamos preparando algumas surpresas e tenho certeza que vamos surpreender. O Daniel Silva (intérprete) é um sonho antigo trabalhar com ele. Sou muito fã dele. Com a Darlin (Ferrattry, rainha de bateria) vai ser uma parceria bacana e de sucesso. Aguardem”, disse.
O primeiro domingo olímpico de 2024 foi de felicidade na porção abaixo do Centro de São Paulo – e não apenas por conta das medalhas conquistadas por atletas brasileiros. Neste domingo (28 de julho), o Barroca Zona Sul apresentou o samba-enredo que levará para a avenida no ano de 2025. Composto por Thiago Meiners, Sukata, Claudinho, Cacá Camargo, Fernando Negão, Morganti, Jairo Roizen, Léo do Cavaco, André Valencio, Mineiro, Júlio Alves e Marco Moreno, a obra embalará o enredo “Os Nove Oruns de Iansã”, idealizado por Pedro Alexandre, o Magoo, carnavalesco da verde e rosa. Além da apresentação do samba-enredo, o evento teve mais atrações. Antes do anúncio, houve espaço para os shows de Douglas SP, Resenha dos Brothers e DJ Fabiano. Depois da apresentação de segmentos e da canção verde e rosa para 2025, o Vai-Vai também se apresentou. * OUÇA AQUI O SAMBA-ENREDO PARA 2025
Fotos: Will Ferreira/CARNAVALESCO
Lapidando a joia
O Barroca, há alguns anos, confia em um grupo de compositores para criar o samba-enredo. Alguns desses compositores são da própria escola. Cacá Camargo, por exemplo, é diretor musical de agremiação. Fernando Souza, o Fernando Negão, escreveu a canção e também é o comandante da Tudo Nosso, bateria da escola. E, de acordo com ele, o fato da temática afro ser conhecida e querida pela escola foi um dos motivos pelos quais o trabalho dos compositores foi inspirador: “Sem dúvida o enredo nos favorece, porque a gente já está vindo com esse costume de cantar sempre sambas afro – com algumas exceções. Agora, voltamos para o que a gente sempre faz”, relembrou – com destaque para as exceções, já que, em 2024, a agremiação cantou o Jubileu de Ouro da instituição (“Nós nascemos e crescemos no meio de gente bamba. Por isso, que somos a Faculdade do Samba. 50 anos de Barroca Zona Sul”), e em 2023, o enredo foi indígena (“Guaicurus”).
De acordo com ele, não foi o cargo que ele possui na instituição que deixou a vida mais fácil: “A gente criou um grupo no WhatsApp, todos os compositores foram trocando informações. Demorou um pouquinho (uns um mês e meio, dois meses), mas chegou no que a gente queria. Nesse tempo, o samba mudou umas cinco ou seis vezes. Na realidade, até depois de gravado a gente teve algumas mudanças na letra que o Magoo pediu, mas chegou onde a gente queria”, detalhou.
Flávio Morganti, o Sukata, revelou mais alguns detalhes do processo criativo do grupo: “O nosso grupo funciona da seguinte forma: nós temos uma parceria básica – que eu, o Thiago Meiners, o Jairo Roizen, o Fernando Negão e o Cacá Camargo. A gente começa a fazer tudo por internet. O negócio vai nascendo, crescendo, vai mudando, cada um vai dando uma opinião. Quando o negócio encaixa, a gente apresenta para a escola. A escola pede algumas alterações e a gente muda aqui, muda ali… vamos mudando. Quando a escola aprova, o negócio está pronto”, destacou, antes de comentar que a rede mundial de comunicação é fundamental por conta da distância entre cada um dos compositores – além de paulistas, fluminenses, sulistas e baianos estão na parceria.
Como compositor e mestre de bateria, Fernando não nega que a imaginação já começa a borbulhar conforme os versos vão sendo escritos: “Algumas bossas e convenções já aparecem na hora, porque fica mais fácil compondo o samba. Para mim, participar do andamento do samba, da letra e da melodia é importantíssimo. Os caras já vão me mandando, eu já vou pensando em bossa, em passagem, virada. Fica mais prático”, confessou.
Outros integrantes, porém, também são ouvidos pelos compositores, afirma Sukata: “Montamos uma peça e apresentamos, ouvimos de cada um o que está legal e o que pode ser melhorado. Vemos com o presidente, com os intérpretes, vemos o tom para eles, a parte de ritmo e andamento com o Fernando Negão… vamos assim”, revelou.
Elogios
Foi perceptível a empolgação da comunidade logo após a primeira passada do samba. Além do refrão de cabeça, a repetição de versos inteiramente afro (“Akoro mina dewa aê, akoro mina dewá/Epahey oyá! Oyá Oyá”) também agitou os presentes na quadra – que, pouco a pouco, começaram a evoluir na quadra tal qual um terreiro e um ensaio já rumo ao carnaval 2025.
Para muitos integrantes da agremiação, não foi por acaso. A obra foi elogiada por todos os ouvidos pela reportagem. O mais impactante dos elogios foi feito por ninguém mais, ninguém menos que Ewerton Rodrigo Ramos Sampaio, o Cebolinha, presidente da instituição: “O samba, realmente, é um dos melhores dos últimos cinco anos. Eu sou fã do samba de Oxóssi (“Okê Arô”, de 2019), e a canção de 2025 eu acho que é o melhor samba que a gente vai apresentar desde então”, empolgou-se.
Fã da eficiência, Magoo também aprovou: “Gostei muito do samba! Sem enrolação, sem falação, tem toda a sinceridade sobre o tema. Os compositores foram muito felizes, eles pegaram os pontos centrais, eles tiveram uma riqueza poética, uma melodia muito legal, muito legal mesmo. Tenho certeza que todo mundo que ouvir vai gostar. Samba empolgante, vai ajudar bastante a gente no nosso projeto”, orgulhou-se.
Um dos três diretores de Harmonia do Barroca, Célio Souza foi mais um importante componente do Barroca a falar bem da canção: “Gostei do que ouvi! Acho que o samba que vem aí vai ter uma crescente muito grande. Ele vai ser muito bom para o nosso carnaval, para o nosso chão, que é o nosso forte aqui no Barroca Zona Sul. Eu acho que a tendência do samba é que ele cada vez mais crie corpo, cresça e se fortaleça. Vai chegar na avenida com um peso muito grande para a gente fazer um carnaval de qualidade, de primeira”, projetou o profissional, que atua em parceria com César Souza e João Neguinho – este último, também vice-presidente da agremiação.
Mestre-sala da verd e rosa, Marcos Costa, o Marquinhos, deu mais detalhes sobre o que mais o cativou na obra: “Alguns integrantes da escola ouviram o samba essa semana pra poder, na apresentação de hoje, já estar por dentro. Eu gostei muito da segunda parte, principalmente. É uma parte que é mais do estilo que eu gosto, que é mais melodiosa – e é diferente do ano passado. Apesar do samba do ano passado ser bem melodioso (ele era inteiramente assim, todo melodioso), esse ano a primeira parte é de um jeito, a segunda cai pra uma parte mais de melodia que eu gosto. Acho que tem tudo pra dar certo”, revelou.
Por fim, responsáveis por executar a obra, a dupla de intérpretes do Barroca, Dodô Ananias e Cris Santos, também elogiou a canção: “A gente gravou o samba na quarta-feira, e passamos o samba para a comunidade em tempo. A surpresa foi ver que, em pouco tempo, a comunidade já pegou o samba. O bom da escola, com essa comunidade vigorosa, é que, quando fazemos tudo junto, o resultado é como vimos hoje. Parece que o samba já está há mais de mês sendo escutado, executado… mas, não: foi uma gravação, um ensaio – e, agora, no ensaio geral, a comunidade cantou junto”, comentou Cris, dando mais alguns detalhes sobre os últimos dias da agremação. Dodô foi pela mesma linha: “Gostei muito do resultado final do samba. Eu estou muito feliz com a obra. Quero dar os parabéns aos compositores, acertaram mais uma vez, a caneta caiu de pé. A recepção e o acolhimento da comunidade com o samba também foi muito bom. A gente só fez um ensaio e a escola ainda nem ouviu a gravação oficial, que deve ir para a rua amanhã, e já foi assim! Estou muito feliz, muito contente. Acredito que esse samba vai impulsionar muito o nosso trabalho e o desfile da nossa escola”, comentou.
Como dois dois músicos da instituição, ambos revelaram algumas partes que consideram como favoritas na canção: “Auando a gente escutou para gravar, o samba inteiro é emocionante. Tem umas partes que tocam mais, como o segundo refrão, da estrofe para baixo. Mas o samba em si, desde o refrão de cabeça até o final da estrofe, é lindo. Ele é lindo de ponta a ponta e não tem uma parte que a gente vá dedicar mais: o samba já se dá por ele mesmo, ele é lindo por ele mesmo”, apaixonou-se Cris. Dodô preferiu outra parte, entretanto: “Eu, particularmente, acho o samba maravilhoso. Mas eu acho que ele tem um refrão muito forte, que vai tocar o Anhembi… a segunda do samba, que o Cris citou, também é muito emocionante. Quem tem devoção à Santa Bárbara, quem é filho de Iansã, de Oyá, vai se tocar, vai se arrepiar. E, quem não é, quem aprecia um bom samba-enredo, também vai se emocionar com esse samba”, destacou Dodô.
O processo como ele é
Quem também elogiou a obra foi Angélica Barbosa, uma das diretoras de carnaval do Barroca. Ela, porém, não deixou de fazer alguns apontamentos sobre o processo criativo em relação à primeira ouvida na canção original pensada pelos compositores: “quando a gente ouviu o samba pela primeira vez, eu, tecnicamente, fiquei junto com a diretoria fazendo as análises do que possivelmente poderia ser um problema na hora do julgamento. Aconteceu com a gente nesse ano, então a gente ficou fazendo, procurando essas questões pra ajustar – tanto que a gente teve que fazer alguns ajustes. A gente tem uma equipe que de compositores que faz o samba pra gente e acho que até ficou meio cansativo pra eles porque eles faziam, mandavam, a gente analisava, e voltávamos com novas melhorias. O produto final eu amei, mas até consolidar foi um processo meio demorado, de uns quarenta e cinco dias. Às vezes eles mudavam alguma coisa pra encaixar alguma letra, aí a gente pedia pra eles gravarem e cantarem, aí eles cantavam e mandavam, por vezes pedíamos para voltar ao que estava… teve esse tempo, mas o resltado final foi fantástico”, abordou.
Quem também destacou as idas e vindas no processo de criação foi Magoo: “A nossa relação com os compositores foi uma conversa bem aberta, bem franca. A gente conversou e a gente estava diariamente em contato. Eles faziam alguma parte e perguntavam o que achávamos. Foi assim com o próprio presidente! A gente criou um grupo no WhatsApp e a gente ia dando pitaco, ia mexendo. Se pegar o primeiro que foi escrito até o último, teve uma diferença muito grande. Teve a participação direta do pessoal da diretoria, tudo certinho. Foi uma coisa prazerosa de trabalhar, foi um trabalho em conjunto. E, é claro, a genialidade e a competência dos compositores foi algo fantástico. Foi muito legal esse processo”, detalhou.
Sobre o formato
Muito se fala sobre o quanto a encomenda de samba-enredo em detrimento às elimiantórias é positiva ou negativa. Cebolinha defendeu o método de construção de samba com uma única parceria: “Esse formato tem agradado. A gente está trabalhando nessa linha há alguns anos, e por isso eu acho que é uma linha que deu certo. Acho que o Barroca, nos últimos cinco, seis, sete anos, vem trazendo grandes sambas. Acho que está dando certo, a linha a se seguir é essa e a gente está bastante contente com isso”, vaticinou.
Eventos e passos
O cinquentenário do Barroca Zona Sul será comemorado no dia 07 de agosto, e a agremiação fará não uma, mas duas festas para comemorar – uma no dia 18 de agosto, com participação da Mocidade Alegre, Resenha dos Brothers e Um Toque A Mais; e outra no dia 15 de setembro, com participação do Doce Encontro e do Fundo de Quintal. Mas a agremiação não irá parar por aí. Cebolinha pontuou que, um dia após o evento de apresentação do samba-enredo, a verde e rosa anunciará uma festa com uma grande escola de samba convidada.
Ao ser perguntada sobre próximos eventos, Angélica se ateve aos quesitos: “Pensando no desfile, a gente vai fazer uma reunião com os chefes de ala para poder mostrar os pilotos prontos – porque, até o momento, a gente só mostrou em desenho. Está muito legal, surpreendeu, o Magoo é magnífico, surpreendeu bastante. E, agora, a gente está focado em ensaio. O próximo passo é ensaio, ensaio, ensaio e ensaio”, brincou.
Célio foi na mesma linha de Angélica: “A primeira coisa que a gente faz é reunir todos os chefes de ala, fazer uma reunião, pegar a impressão também deles, do que eles acharam do samba. É muito importante a comunidade estar envolvida e estar interagindo com a gente o tempo todo, porque são eles que vão fazer a diferença na pista. Não adianta o Célio gostar ou o João gostar: quem tem que gostar é a nossa comunidade. Pelo o que eu vi ontem, no primeiro ensaio que a gente teve com o samba, a impressão foi muito boa. Acho que eles gostaram, vi muitos elogios sobre o samba, acho que tem tudo para dar certo. Depois fazemos ensaio com alas, e aí a gente vai fazendo o samba crescer com cada uma delas. Cada componente vai vir, tirar dúvidas de letra, ver se não entendeu ou aonde precisa ir. Tem algumas partes do samba que você vai aprimorando para a pessoa não cantar errada no dia do desfile. Mas eu acho que a comunidade aqui é sensacional, vai dar tudo certo e é um samba que, como eu falei, vai chegar na avenida muito forte”, prometeu.
Acompanhando de longe
Embora estivesse presente, Marquinhos dançou menos que outros casais do Barroca por um motivo especial: Lenita Magrini, primeira porta-bandeira da escola, está em um compromisso profissional na Coreia do Sul e retorna no próximo mês para o Brasil. Ao falar sobre como está ensaiando para o desfile, Marquinhos citou a parceira de dança: “A mente de casal funciona bem assim: a gente fica ansioso para ouvir o samba, já para começar a imaginar que parte que o corpo pede para dançar. Como tivemos uma apresentação aqui, fechada para a escola, os intérpretes estavam cantando, eu fiquei ouvindo e já falei quais partes do samba me dá vontade de balançar, por exemplo. Aacho que eu e a Lenita vamos muito por isso: é o feeling do que o nosso corpo sente, para onde o samba pede para o nosso corpo ir. Tem coisas bem interessantes que dá para a gente fazer”, comentou.
Perguntado sobre como está a rotina de treinamentos á distância, Marquinhos tratou de tranquilizar os torcedores do Barroca: “A gente ainda está bem tranquilo. Eu também trabalho com dança, a gente estava bem focado: ela lá no trabalho dela na Coreia e eu aqui, com os meus trabalhos na escola de dança – tinha um espetáculo que eu estava coreografando, que era itinerante. A gente estava bem tomando conta da nossa vida profissional e ela falando que estava voltando, que estava a milhão, que quando ela voltasse eu estava ferrado. A gente está guardando esse gás porque, quando ela voltar, o bicho pega. É mais ou menos o que acontecia nos anos anteriores, quando eu estava nos programas de TV que eu fazia: você trabalha com dança quase o dia inteiro, eu chegava para ensaiar com as porta-bandeiras e eu estava voando. Nesse ano, eu quem vou sofrer: ela está no rendimento total e eu quem vou ter que acompanhar”, finalizou.
Compositores: Thiago Meiners, Sukata, Claudinho, Cacá Camargo, Fernando Negão, Morganti, Jairo Roizen, Léo do Cavaco, André Valencio, Mineiro, Júlio Alves e Marco Moreno
Intérpretes: Dodô Ananias e Cris Santos
AKORO MINA DEWÁ AÊ, AKORO MINA DEWÁ
EPAHEY OYÁ! OYÁ, OYÁ!
Vou preparar o seu ageum
Devoto eu sou mais um
Da Santa sincretizada
Os efóns dão axé e poder
Brilha a luz de eiye
É tempestade e trovoada
Diz a lenda sobre suas paixões
E o saber herdado dos orixás
Mas foi Xangô seu grande amor
O machado e a espada em tempos de paz
É NOITE DE XIRÊ NO PALÁCIO DA JUSTIÇA
QUANDO OBALUAÊ VESTE A PALHA NA FERIDA
AO CURAR A DOR DO MUNDO COM PIPOCA E DENDÊ
A RAINHA DAS PALMEIRAS DESTRANCA O ORUN-AYÊ
Oyá é guardiã dos nove oruns
A mãe do julgamento e do trovão
Que a verdade possa iluminar
A fé em cada coração
Quando ecoar
O tambor que arrepia meu ilê
E o bem maior desbotar toda escuridão
O fogo que arde pra purificar
É mais uma chance de recomeçar
Reflete no olhar da criança
A paz de Oxalá
RELAMPEJOU LÁ NO CÉU, VAI RELAMPEJAR
PRA EVOCAR IANSÃ, OYÁ
MEU FUNDAMENTO SEMPRE FOI VENCER DEMANDA
BARROCA, VENTANIA DE ARUANDA
Para quem está em busca de uma plataforma de aposta confiável e um ambiente de cassino online bem diversificado, a Davbet se apresenta como uma ótima nova alternativa às plataformas mais clássicas, que passam longe de oferecer a quantidade de bônus que ela oferece, e muito menos do que os apostadores merecem. Em pouco tempo no Brasil, essa casa de apostas já ganhou a atenção do público.
No link Davbet você pode fazer o seu cadastro e conhecer todos os serviços oferecidos em apostas esportivas e cassino virtual. A quantidade de categorias e subcategorias em cada um dos dois principais setores vai impressionar qualquer jogador, seja ele experiente ou novato. Neste texto, você vai conhecer melhor a operação dessa plataforma, e tudo o que ela oferece aos inscritos.
Davbet Casino Jogo de Aposta
Os jogos oferecidos pelo Davbet Cassino são altamente diversificados e numerosos. Dentro do atalho para cassino (que fica em destaque na tela inicial), você encontra todas as ferramentas que precisa para identificar seus jogos favoritos. Clicando no botão “cassino”, os jogadores têm acesso aos principais jogos com jackpot acumulado, os principais torneios sendo disputados no momento e os últimos ganhadores.
Baixando um pouco a tela, começam a aparecer as categorias, os provedores de tecnologia e os jogos disponíveis. Cada jogo é trazido por um grande desenvolvedor, e os nomes das empresas são todos bem conhecidos no ramo, como Pragmatic Play, Playtech, Spribe e outras.
Veja quais são as principais categorias exploradas por jogadores brasileiros:
Melhores Slots: Lista com os jogos mais curtidos pelos usuários da plataforma.
Novos: Novidades recém-lançadas no mercado.
Jackpots: Jogos com altos prêmios acumulados.
Crash Games: Jogos de colisão dinâmicos e com final inesperado.
Jogos de Mesa: Jogos clássicos, como Blackjack, Poker, Roleta e outros.
Para quem gosta de fornecedores específicos, também dá para segmentar por desenvolvedor. Basta clicar em alguma das marcas de jogos para ser apresentado a uma lista de games apenas do provedor escolhido. A gama de opções é bem grande, e você pode até encontrar nomes menos conhecidos, mas todos são confiáveis e mandam muito bem na parte de fair play e jogabilidade intuitiva.
Muitos dos jogos podem ser jogados no modo demo, ou seja, sem dinheiro real. Mas não pense que isso só serve para se divertir sem risco. Os melhores jogadores sempre recomendam conhecer um jogo através da versão de demonstração antes de entrar com dinheiro de verdade. Para saber se um jogo tem realmente o modo demo, basta clicar em cima e ver se aparece um botão chamado “demo”. Se sim, sim. Se não, não.
Vale conhecer também o setor de cassino ao vivo, onde são encontrados jogos com crupiês profissionais na própria mesa. Toda a jogatina é transmitida através de um estúdio virtual interativo, e estes jogos oferecem um alto nível de interatividade entre participantes, dealers e a própria interface de comandos. O ponto ruim é que não dá para ter uma versão de demonstração com um dealer trabalhando em tempo real. Para acessar o Davbet Cassino ao vivo é necessário se cadastrar e fazer pelo menos o primeiro depósito.
Apostas Esportivas no Davbet Casino
Assim como no caso dos jogos de cassino, as apostas esportivas são extremamente diversificadas na plataforma Davbet. Trata-se de um site oficial e licenciado no Brasil que permite que você realize entradas financeiras em diversas modalidades esportivas. Com um mercado de bets em ebulição no país, eis uma nova ferramenta muito útil para a atividade.
Os tipos de apostas variam por modalidade, às vezes são os gols, às vezes os pontos, segundos, jardas, metros, golpes, etc. Os esportes são peculiares dentro das próprias regras e recursos, e a Davbet organiza tudo isso para você, e ainda coloca probabilidades de retorno bem atrativas para os jogadores – sem contar os bônus que você ainda vai conhecer. Conheça agora os esportes mais apostados pelos usuários e seus principais mercados internos:
Futebol: Resultado final, total de gols, handicap;
Basquete: Resultado final, total de pontos, handicap;
Tênis: Resultado final, total de games, vencedor do set;
MMA: Resultado final, Tempo, total de rounds, modo de finalização, nocaute;
Futebol Americano: Resultado final, jardas percorridas, total de pontos handicap.
Os mercados de apostas internos dentro de um evento esportivo vão muito mais longe do que você pode imaginar. Isso depende um pouco da relevância do evento, claro, mas dá para apostar em scouts extremamente específicos, como resultado por tempo, scouts por atleta (mesmo em esportes por equipe), infrações e outros. Em uma final de Champions League, mais cedo ou mais tarde vai dar para apostar até na cor da meia do juiz!
Bônus e Promoções do Davbet Casino para Jogadores do Brasil
Tanto no Davbet Cassino como no setor de apostas esportivas, a quantidade de ofertas vai impressionar qualquer tipo de jogador. São inúmeras as opções de jogar valendo mais, apostar sem risco, aumentar o potencial de lucro, competir, ganhar sorteios, retornos financeiros, ajuda na recuperação de prejuízos e muito mais. Tudo isso, sem considerar a possibilidade de acertar um jackpot – o que pode mudar uma vida. Para apresentar melhor as ofertas da casa, agora você confere um quadro explicativo:
Promoção
Setor
Bônus
Pacote de Boas-Vindas
Cassino
Até R$ 5.000 de retorno nos três primeiros depósitos
Pacote de Boas-Vindas
Esportes
Até R$ 200 de retorno no primeiro depósito
Pacote de Boas-Vindas
e-Sports
Até R$ 500 em apostas grátis
Cashback
Cassino
Até R$ 2.500 de reembolso em derrotas
Cashback
Esportes
Até R$ 1.000 de reembolso em derrotas
Cashback
e-Sports
Até R$ 250 de reembolso em derrotas
Acumuladores Extras
Esportes
Até 200% de bônus extras em seleções múltiplas
Bônus de Recarga
Cassino
Retorno de 20% no depósito diário até R$ 1.500
Torneios
Cassino
Jogos pré-determinados e tabela classificatória com prêmios.
Antes que você se pergunte se é seguro confiar nos bônus da Davbet, não se preocupe. Tudo é confiável e sério, e isso pode ser percebido nos termos e condições das promoções da plataforma. Afinal, não é exatamente simples conseguir sacar os lucros obtidos, pois é preciso cumprir com alguns requisitos de apostas primeiro. Com alguma estratégia e um pouco de sorte, no entanto, o lucro é seu em pouco tempo!
O Davbet Casino oferece Várias Formas de Pagamento
Uma das coisas mais simples de fazer na plataforma é transferir dinheiro, seja para depositar na conta de apostas ou para retirar os lucros. O Davbet Casino fez questão de disponibilizar todos os meios de pagamento mais utilizados no Brasil, e colocá-los de forma acessível para comandos de depósito e saque. Conheça agora as principais características dos métodos de pagamento mais utilizados:
Bancos (Bradesco, Santander, CEF, Banco do Brasil, etc)
R$ 20
R$ 50
Até dois dias
Além de a maioria das transações ser bem rápida, também não existe nenhum tipo de taxa aplicada, nem para depósito, nem para saque. Ainda assim, a casa não se responsabiliza por possíveis taxas que podem ser cobradas pelas instituições financeiras, bancos ou carteiras digitais. O processo de trabalho deles é diferente, mas no cassino você não vai pagar nada a mais pela transferência do seu dinheiro.
Para fazer um depósito ou saque, basta entrar no painel de controle (que fica no canto superior direito da tela), selecionar a opção de depósito (ou saque), escolher um dos métodos disponíveis na lista da Davbet, informar o valor (respeitando os limites impostos) e confirmar o comando. Para depósitos, ainda será preciso completar a operação através do meio escolhido, mas para saques é só esperar o tempo de compensação.
Conclusão
Esta análise mais aprofundada sobre a operação do Davbet Cassino no Brasil serviu para perceber que os apostadores locais podem (literalmente) apostar nessa nova plataforma de cassino online. A casa não somente é segura, com protocolos de proteção de dados e certificado SSL de criptografia, como também é muito completa em tudo o que se propõe. A navegação simplificada e intuitiva e os jogos de demonstração já ajudam a mostrar toda a qualidade da casa.
A Mancha Verde escolheu na noite do último sábado o samba-enredo que irá embalar o desfile de 2025. Como nas edições anteriores, o evento foi acompanhado do encerramento dos ‘arraiás’ que a escola promovia todos os finais de semana. Entrando no mérito da competição, quatro obras disputaram a decisão e, no final, o samba 1 foi escolhido, sendo anunciado pela voz do intérprete oficial Fredy Vianna. A parceria vencedora é composta por Wladi Nascimento, Edinho Gomes, Myngal, Felipe Mussili e Gilson Bernini. Antes de iniciar a final, o presidente Paulo Serdan frisou que estava sendo uma das finais mais difíceis da história da Mancha, e até colocou algumas pessoas da comunidade para votar. O time campeão é fruto de uma junção de parcerias que competiam entre si dentro da própria Mancha. * OUÇA AQUI O SAMBA VENCEDOR
Disputa intensa e escolha difícil
O presidente Paulo Serdan falou sobre o difícil concurso e citou o critério alterado pela Liga-SP no quesito Samba-enredo. O gestor elogiou a melodia da obra e se diz feliz com a escolha. “Esse ano foi mais complicado, porque a gente tem um critério de julgamento novo. Para alguns compositores isso facilitou. Eu acho que eles pegaram bem a sacada do critério, a ideia da Liga e conseguiram colocar em prática uma melodia diferente, uma letra diferente, que não é tão presa e nem tão amarrada na sequência de uma sinopse. Então, eu acho que por isso a gente deu uma atrapalhada em relação aos outros anos. Mas foi gostoso, foi bom”, contou.
O processo de escolha é bastante diferente na Mancha Verde. A escola recebe diversas obras, mas só divulga as finalistas perto da decisão. Devido a isso, sofre algumas críticas. Entretanto, Serdan explicou que esse formato é feito para evitar guerras desnecessárias dentro da agremiação. “A gente respeita todo mundo, mas o grande problema é que sabemos como é compositor de samba-enredo. Os caras têm uma rapaziada que trabalham, correm atrás e você começa abrir uma votação ou coloca desde o início tudo à disposição e começa aquela guerra na internet. Aí vota no samba 1, samba não sei o quê, samba 15, samba 25… Tudo isso culmina em um clima desnecessário, sendo que para você escolher o samba, você tem que ter um critério. Não é só gosto pessoal. É lógico que no primeiro momento, enquanto você tem uma audição mecânica, o gosto pessoal conta bastante, mas aí depois já não. Você tem um trabalho de entender o enredo e aquela sinopse como foi entregue. Existem vários pontos que não adianta a gente ficar deixando se criar um clima de guerra para que é desnecessário para a entidade”, declarou.
Com exclusividade ao CARNAVALESCO, Paulo Serdan revelou que irá mudar o sistema de escolha para o ano que vem. De acordo com o mandatário, a escola irá opinar com mais autoridade na letra das composições. “Falando em primeira mão para vocês, para o ano que vem a gente vai convidar umas quatro ou cinco parcerias no máximo e conversar bastante com eles. A parceria vai fazer o samba, mas aqueles que aceitarem poder mexer no samba durante o processo, porque a gente procura fazer uma coisa muito correta aqui. Se não tiver legal nós vamos conversar de repente e falar para dar uma mexida em uma linha ou um pedaço. A partir do ano que vem a gente vai trabalhar desse jeito, vai ser mais fechado”, disse.
Sentimento da vitória e o amor pela Mancha
Wladi Nascimento, compositor da casa e cavaquinista da escola, falou sobre a sensação de ter uma obra assinada no seu pavilhão. O letrista enalteceu a junção feita com a parceria de Edinho Gomes e Gilson Bernini, além de exaltar o seu conhecimento de longo tempo com o compositor carioca Myngal. “Já tenho 13 anos de cavaco aqui e agora é o meu bicampeonato. O samba de 2017 foi meu. Durante esses oitos anos foram umas três finais. Aí você perde, fica chateado, mas o amor, o trabalho e a dedicação pela escola são o mesmo. A gente tem que pensar no pavilhão. Mas a emoção de ter uma obra sua é inexplicável. A nossa parceria é uma junção. A gente veio nesses últimos anos mexendo, mas eu e o Myngal já estamos há quase dez anos juntos. A história dele na Grande Rio, não precisa nem falar. E aí deu esse samba maravilhoso que tem tudo para ser um grande sucesso no Carnaval 2025”, declarou.
O experiente compositor Myngal, oriundo do Rio de Janeiro, se declarou para a Mancha Verde. Segundo ele, era um sonho ganhar um samba na agremiação e ver todos cantando na avenida. É um dos dias mais realizados do escritor de samba-enredo. “É o primeiro ano, mas já tem seis anos que eu venho disputando. A Mancha Verde é uma escola excepcional. Uma escola que acolhe as pessoas. Eu sou do Rio de Janeiro, um compositor da Grande Rio. Desde quando eu vim aqui, pela primeira vez, sempre me receberam bem. Eu desfilo, eu gosto muito da Mancha e eu tinha esse sonho de vencer aqui. Cheguei a três finais, essa é a terceira e eu ficava sempre imaginando que eu queria ver o meu samba na Mancha lá na avenida com aquela galera toda cantando. Hoje eu realizei. Eu acho que é um dos dias mais felizes da minha vida. Pode acreditar”, afirmou.
Edinho Gomes venceu o samba-enredo do ‘xaxado’, no ano de 2023 e, com essa vitória da obra de 2025, tornou-se bicampeão na escola. O compositor exaltou a alegria que a Bahia leva para o samba, além de toda a dedicação para a Mancha Verde. “Não tem explicação, porque é uma escola que a gente aprendeu amar muito, não só pela recepção. Quando a gente pega para fazer um samba exclusivamente para a Mancha, nos dedicamos bastante. Estamos muito felizes que fizemos a junção com o Vladi que é da casa e deu esse samba. Espero que a escola faça um bom desfile. O samba tinha que ser desse jeito, pelo fato da Bahia ser alegre”, comentou.
Escolha certeira
Entrando em detalhes técnicos, o diretor de carnaval Paolo Bianchi comentou a obra escolhida. O profissional argumentou bastante, disse que não há samba perfeito e foi uma escolha certa para a entidade. “As quatro obras que estavam na final e outras que não foram também, tinham condições de ir para a avenida. Não existe samba perfeito. Faz muitos anos em São Paulo, talvez até no Rio que não aparece um samba. Apareceram alguns no Rio até, mas São Paulo não tem tido aquele samba que fica na histórica, antológico. Se tiver um samba antológico, vai ser escolhido como foi Vila Isabel em 2013 quando tocou pela primeira vez todo mundo sabia que ia ganhar. Como foi Beija-Flor, a dois, três anos atrás. Não acontece isso faz tempo. Então, todos os sambas tinham muitas coisas boas e outras que sabíamos que tinham alguma situação, todos. Aí foi um detalhe, tinha que ser um samba para cima, falando de Bahia, um samba alegre, mas tinha que ser um samba que falasse nosso enredo também. Analisamos tudo, refrão de cima, do meio, a retomada, como ele vai fechar, se vai trazer a escola para cima na virada, então foi uma escolha feliz da comunidade da Mancha. Outros sambas ali tinham condições sim de ir para a avenida, mas todos os sambas têm que trabalhar. Daqui para frente é trabalhar em cima deste samba. Na minha opinião pessoal era o melhor e tinha que ter isso”, detalhou.
Como citado anteriormente, alguns componentes tiveram direito ao voto do samba-enredo vencedor. Paolo disse que quem faz carnaval é o povo e por isso a comunidade deve ser ouvida. “A gente faz um processo muito interno, mas no final abrimos porque não é o dinheiro que vai comprar alegoria, pagar alegoria, pagar fantasia. Quem ganha carnaval é o povo no chão. Se não acontecer no samba-enredo, na bateria, não acontecer na evolução e na harmonia, não vamos ganhar o carnaval nunca. São as pessoas que fazem o carnaval para a gente. É uma troca que não é só no samba-enredo na escolha. Hoje muita gente votou e confirmamos essa votação para ter certeza do que a diretoria pensa no ponto de vista técnico é também validado pela nossa comunidade. Quando acontece o contrário temos um problemão, mas Graças a Deus não foi isso que ocorreu”, disse.
O diretor de harmonia Bruno Ferrari se diz feliz com a escolha da agremiação. Agora, entra a parte do quesito dele, que é fazer a escola cantar forte o hino e evoluir com o ritmo correto. “Como o presidente falou, o samba não estava definido até a noite de hoje, até as apresentações. Foi um dos anos mais competitivos nosso. Graças a Deus a gente está muito feliz com a obra que nós escolhemos aí, com a música e tal. Agora vamos fazer o trabalho aqui na dentro da quadra, que vem a minha parte. Não é uma tarefa fácil, que é mais de duas mil pessoas que a gente tem que ensaiar. Vai ser um samba tranquilo para cantar, juntamente com o nosso time de canto que é super competente. A galera da bateria, para fazer um excelente trabalho”, concluiu.
Aprovação da dupla
Os mestres de bateria Cabral e Vinny falaram sobre o samba-enredo. De acordo com Cabral, foi uma escolha inteligente e que pode buscar o tricampeonato da Mancha Verde. “A gente até quinta-feira estava com bastante dúvida de qual levar para a avenida. Realmente foram quatro sambas que agradaram a escola. Foi uma disputa bem acirrada. Foi escolhido um samba bem escrito, na nossa opinião, muito inteligente, com boas sacadas. Eu acho que tem tudo para a gente conseguir fazer um trabalho legal e tentar o título. O tri da Mancha”.
Mais imagens da final
“Era uma escolha bem difícil, estava bem acirrado mesmo, tinham boas obras, graças a Deus. Demorou a escolher, mas porque tinha samba bom, não é pelo lado negativo. Então, isso é um ponto bastante positivo. A Mancha Verde está preparando mais uma vez um grande desfile, com um belo enredo, uma boa sinopse e uma boa estrutura de pilotos. Vocês vão até se surpreender. As alegorias mais uma vez vão vir legais. Um pontapé bacana para a gente fazer um baita desfile”, completou Vinny.
Apresentação do samba campeão
A parceria levou um contingente mediano de torcida, que mesmo assim fez barulho com show pirotécnico e papéis ao vento. Apresentações teatrais em disputas de samba-enredo são realidade, principalmente se tratando de finais. Sendo assim, o time levou ao palco integrantes vestidos de diversos orixás que fazem parte do Dique de Itororó, que é um cartão postal da cidade de Salvador. O samba foi defendido pelo renomado intérprete Ito Melodia e por Tiago Nascimento, cantor de apoio do Império de Casa Verde.
A mais nova integrante da Liga-SP apresentou o enredo que defenderá no carnaval 2025. Vice-campeã do Grupo Especial de Bairros, organizado pela União das Escolas de Samba Paulistanas (UESP), equivalente à quarta divisão da folia paulistana, o Raízes do Samba realizou um evento neste sábado (27 de julho) para mostrar qual temática será abordada na próxima temporada. Intitulado “De Quem É A Culpa?” e idealizado pelo carnavalesco Babu Energia, o desfile abordará o estado de consciência presente no nome da apresentação. Realizada na quadra da coirmã Mocidade Unida da Mooca, na Zona Leste de São Paulo, a Feijoada da Vitória foi o primeiro evento da agremiação como filiada à Liga-SP.
Fotos: Will Ferreira/CARNAVALESCO
Estandartes e shows
Antes da apresentação, uma série de condecorações foram dadas para convidados e segmentos da agremiação – representantes públicos e diretores entre eles. Além do típico prato brasileiro (muito apreciado, em especial, no mundo do samba), a Feijoada da Vitória teve também dois shows: Fabinho Mello e Fabiano Sorriso. Novo intérprete da agremiação, Juninho Branco também fez a primeira participação dele para a comunidade – o profissional já se apresentou com as cores da agremiação no evento que definiu a ordem dos desfiles para o carnaval 2025, na Fábrica do Samba.
Por volta das 18h, a agremiação começou a preparar o espaço para uma apresentação teatralizada, de acordo com Robson de Oliveira, que também foi o mestre de cerimônia no evento – falaremos mais dele em breve. Na caracterização, um homem travestido (o próprio Babu Energia, chamado de Bianca Lions) e um casal com roupas emulando folhas e comendo maçãs, em clara referência a Adão e Eva, contracenavam ao som de “Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores”, clássico de Geraldo Vandré. No meio do ato, o display do enredo foi revelado.
Originalidade
De acordo com Arisvaldo Oliveira Soares, popularmente conhecido como Babu Energia, o enredo já era desejado pelo carnavalesco há, pelo menos, um ano – e não foi apresentado por motivos que escapam da vontade dele: “Eu já tinha esse enredo, ele seria feito no ano passado, em outra escola de samba. Mas, pelo andar de outras situações, acabou não acontecendo. Como eu já tinha essa carta na manga, fiz a proposta para toda a diretoria do Raízes – que, de prontidão, aceitaram o desafio de levar algo tão ousado e suntuoso. Nossa proposta é mexer com o emocional das pessoas”, detalhou, aproveitando para elogiar a instituição onde está desde 2023.
Elogios à ideia
A ideia de Babu Energia foi aprovada pela diretoria, pelo que foi apurado pelo CARNAVALESCO. Robson de Oliveira, Diretor de Carnaval do Raízes, foi um deles: “De bate-pronto, nós entendemos que era um enredo com uma proposta diferente, um enredo com muita força. É um enredo que pede uma abertura de carnaval. Nós tínhamos que apresentar algo diferente – e será algo muito impactante. É um enredo totalmente fora dos padrões convencionais que temos aqui na cidade de São Paulo – e quando comparamos com o Rio de Janeiro, também. É uma outra proposta, com uma tirada diferente para construir uma abertura impactante no carnaval de São Paulo”, comentou, aproveitando para mostrar sintonia com o horário de desfile da agremiação – que abrirá a folia paulistana no Grupo de Acesso II, na noite de 22 de fevereiro.
Aproveitando para mostrar o quanto confia no carnavalesco, Jackeline Rodrigues Motta, presidente da agremiação, destacou o quanto a temática foi aprovada quase que de imediato: “Eu gostei do enredo! Nós temos uma confiança tremenda no Babu, e, quando ele trouxe para nós o tema, nós, rapidamente, falamos para irmos embora com ele para o carnaval 2025. Ele sempre tem excelentes ideias, de imediato já foi aceito. Claro que fazemos ajustes, entramos em algumas concordâncias aqui e ali, mas eu gostei de primeira do tema”, aprovou a mandatária.
Da história ao desenvolvimento
Perguntado sobre como foram as pesquisas para o desenvolvimento do enredo, Babu já aproveitou para falar de alguns temas que estarão presentes no desfile: “Eu sou um cara que sempre tenho alguns enredos pré-escritos, mas não desenvolvidos. Era o caso desse. Sempre quis falar da culpa, porque é um assunto que envolve todo e qualquer tema, queria algo que eu pudesse falar de tudo – de religião, temas LGBTQIA+ e etc. A ideia do enredo sobre a culpa me dá a abertura para ser a única escola, no carnaval de São Paulo, que absorve todos os temas. Todas as temáticas atuais estão com a gente: se é afro, falamos de intolerância religiosa; se é xenofobia, gritamos por indígenas e natureza. Também falamos de homofobia e racismo, por exemplo. A escola também falará sobre o mundo ideal: fantasioso, onde nossa escola terá a delícia e o prazer de apresentar, dentro do enredo, a possibilidade do homem e da natureza viverem em harmonia”, comentou.
O profissional aproveitou para dar mais detalhes de como será o desfile na prática: “Dividiremos o desfile em dois setores. No primeiro, falaremos sobre o início: com Adão e Eva, onde nos questionamos quem pecou até hoje. Eva? Adão? A cobra? os anjos, que guardavam a entrada do paraíso? O próprio Criador, que nos deu o arbítrio? Eu deixo a resposta na cabeça de cada um, eu quero que cada um reflita. Depois, iremos para os dias atuais, onde perguntaremos de quem é a culpa da fome, da guerra, da homofobia, da violência urbana… de tudo, das atrocidades e do caos que vivemos nas cidades. No segundo setor, apresentaremos o mundo ideal. Nele, a escola traz uma fênix abrindo esse setor. Transformaremos todos os nossos sonhos em realidade: comida para todos, trabalho, equilíbrio ambiental, não às guerras religiosas – e as religiões conversando entre si. Propomos, também, um grand finale, com a nossa bateria simbolizando o exército – mas essa é a guerra do amor, então será o exército da paz”, finalizou.
AXÉ… ABRE OS CAMINHOS
NO BALANÇO DESSE MAR
NOSSO CORTEJO TEM ENCANTO E MAGIA
“MAINHA” VEIO ME ABENÇOAR
NA PAZ DE OXALA, SAGRADA BAHIA
REZEI PRO SANTO, PEDI NO GONGÁ
DEIXEI AS VELAS PRO MEU ORIXÁ
EU TÔ COM A GUIA NO PESCOÇO
E O PATUÁ NO BOLSO
MINHA FÉ VAI ME GUIAR
EPARREY OYÁ ODOYÁ… EPARREY OYÁ ODOYÁ
ORAIEIÊ Ô MAMÃE OXUM
TEM BAIANA ENFEITADA, PERFUMADA PRA SAMBAR
LAROYÊ EXU EMOJUBÁ… LAROYÊ EXU EMOJUBÁ
ÁGUA DE CHEIRO NA LAVAGEM DO BONFIM
BOM JESUS DO NAVEGANTES
FIRMEI PONTO NO ALTAR
TEM ENERGIA NO BATUQUE DO TAMBOR
É UM LEGADO MINHA ANCESTRALIDADE
AS DIVINDADES CONDUZINDO A EMBARCAÇÃO
FESTEJAR É TRADIÇÃO “BAIANIDADE”
BOTA DENDÊ QUE MEU SAMBA VEM NO CHEIRO
É SABOROSO O TABULEIRO DE IAIÁ
VEM BRINDAR, PURIFICAR A ALMA E O CORAÇÃO
SENTIR NA PELE A PURA EMOÇÃO
“DESCER SAMBANDO” A SWINGUEIRA
JÁ ME BENZI, EMBARQUEI NESSA LEVADA
MEU AMULETO É A “FITINHA ABENÇOADA”
FELICIDADE TÁ NO SOM DE SALVADOR
O CORPO GINGA NAS LADEIRAS DO PELÔ
MEU VERDE MANTO É PAIXÃO PRA VIDA INTEIRA
MANCHA GUERREIRA!