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Gana sempre! Felizes, componentes da Portela cantam forte no ensaio de rua

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A Portela realizou seu último ensaio de rua, antes do ensaio técnico da Sapucaí, no último domingo. Cantando Milton Nascimento com o enredo “Cantar será buscar o caminho que vai dar no Sol”, dos carnavalescos André Rodrigues e Anrônio Gonzaga, os componentes da Majestade do Samba treinaram na rua Carolina Machado, entre Oswaldo Cruz e Madureira, com forte canto. A Portela encerrará os desfiles do Grupo Especial na terça-feira de carnaval, dia 03 de março.

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Júnior Schall, diretor de carnaval, deu seu parecer deste ensaio pré-Sapucaí. “Hoje, na Carolina Machado, que é aquele local do ponto mais técnico, como a gente costuma dizer, entendemos, pré-ensaio de avenida, que a gente tinha que observar, preponderantemente a dispersão da escola. Então a gente, por algum momento, ‘segurou’ ali, para poder analisar ala por ala, a potência de canto, analisar segmentos, os núcleos, visando toda uma jornada que foi feita até o pré-ensaio, para entender como é que as alas estão sustentando o canto até a apoteose da Avenida. Fizemos essa análise, esse estudo, e a gente entende que a Portela está muito bem”, comentou o diretor de carnaval ao CARNAVALESCO.

Mestre-sala e Porta-bandeira

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Marlon Lamar e Squel Jorgea apresentaram uma dança tradicional, com bastante segurança e suavidade nos passos do casal. Momentos mais intensos de giros e da coreografia de ambos na simulação da apresentação para a cabine dos jurados.

Harmonia

Sem a presenca de Gilsinho, Bruno Tinoco foi quem comandou o canto dos portelenses, seguindo bem o estilo do intérprete principal. A comunidade entoou forte os versos do samba enquanto passava pela Carolina Machado. Foi boa a condução do cantor e do restante da ala musical da Azul e Branca.

Evolução

Com os componentes das alas bem animados, a Portela teve uma evolução tranquila, entre alas normais e as coreografadas que virão para o desfile da agremiação. Sem embolar, nem correr.

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“Falei no início do processo que não era cantar muito durante um tempo, era cantar com alta intensidade ao longo de muito tempo e a Portela está fazendo isso e o melhor, com uma evolução individual muito potente e coletiva também. As pessoas estão expressando a alegria em cantar o samba e em celebrar Milton Nascimento na evolução da escola. Isso é muito valioso”, complenetou Schall sobre o processo de harmonia e ecolução da escola.

Samba-Enredo

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Com um bom rendimento da obra pelo carro de som, os componentes também cantanram bem forte os versos do hino da Portela para o próximo carnaval. Bruno Tinoco e a ala musical portelense sustentaram bem o samba permitindo que a canção se sobressaísse durante o ensaio de rua.

Outros destaques

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Bianca Monteiro reinou com muita elegância à frente da “Tabajara do Samba”, usando um vestido branco e ao final sambando com um grupo de carianças. A bateria de mestre Nilo Sérgio veio bem firme e realizando uma apresentação muito boa durante o treino da escola. A comissão de frente não esteve presente no ensaio de rua.

Galeria de fotos do ensaio técnico da Porto da Pedra na Sapucaí

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Galeria de fotos do ensaio técnico da Unidos de Bangu na Sapucaí

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Galeria de fotos do ensaio técnico da Unidos da Ponte na Sapucaí

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Galeria de fotos do ensaio técnico da Tradição na Sapucaí

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Impecável! Viradouro mantém excelência em ensaio de rua com comunidade em perfeita sintonia com o samba

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A Unidos do Viradouro deu continuidade à sua maratona de ensaios de rua e realizou mais um treino no Centro de Niterói, na noite do último domingo. Embalada por um samba que conquistou a comunidade e impulsionada pela força de quesitos extremamente competentes, a atual campeã do carnaval carioca voltou a apresentar um desempenho impecável, reafirmando seu alto padrão de excelência.

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Antes do ensaio, o presidente de honra da escola, Marcelo Calil, incentivou os componentes a darem o seu máximo, destacando o alto nível das escolas neste carnaval. A comunidade entendeu o recado e respondeu à altura, cantando com intensidade do início ao fim. Mais uma vez, o desempenho musical da vermelha e branca de Niterói foi impecável, com Wander Pires e mestre Ciça como peças-chave desse sucesso.

Em 2025 a Viradouro levará para a avenida o enredo “Malunguinho: O Mensageiro de Três Mundos”, desenvolvido pelo carnavalesco Tarcísio Zanon. A narrativa homenageia Malunguinho, figura histórica e espiritual ligada à resistência no quilombo do Catucá, em Pernambuco. A vermelha e branca de Niterói será a terceira escola a pisar na avenida no primeiro dia de desfiles do Grupo Especial. No próximo domingo a escola realizará o último ensaio na Amaral Peixoto, os demais serão na Sapucaí.

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Ao final do ensaio o diretor de harmonia, Dudu Falcão, falou ao CARNAVALESCO. “Como sempre, tem sido muito bom. Cada vez que nos aproximamos mais do desfile, as coisas vão se ajustando ainda mais. Acredito que, daqui a duas semanas, estaremos na Sapucaí. Depois que pisarmos lá, não voltamos mais — é foco total. Então, vamos aproveitar ao máximo o nosso último ensaio aqui na Amaral Peixoto, que acontece na semana que vem. Depois disso, é só soltar a musculatura e se preparar para o grande desfile. Ainda teremos dois ensaios técnicos e, claro, o grande dia. Se Deus quiser, será a quarta vez que vamos visitar a Sapucaí como campeões, e espero que os componentes sigam a energia e entrega que temos demonstrado até aqui”, disse o diretor.

Mestre-sala e Porta-bandeira

A passagem do casal Julinho e Rute no ensaio do último domingo pode ser definida como o equilíbrio perfeito entre força e delicadeza. A dupla exibiu seu já tradicional vigor, mantendo firmeza em todas as paradas para os jurados.

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A coreografia combina momentos de leveza com outros de maior intensidade, como na passagem “a quem do mal se proclama, levo do céu pro inferno”, quando eles dão as mãos e fazem um movimento rápido em direção ao chão. O impacto desse instante foi imediato, arrancando aplausos do público.

Harmonia e Samba

O desempenho musical da Viradouro merece todos os elogios. Desde a introdução do samba até sua condução ao longo do ensaio, tudo transborda qualidade. A potência vocal de Wander Pires torna a apresentação ainda mais especial, enquanto o entrosamento entre o carro de som e a bateria de mestre Ciça se aprimora a cada treino, resultando em um encaixe perfeito.

Essa combinação impulsionou o canto de uma comunidade que defende sua obra com unhas e dentes. A garra dos componentes mais uma vez impressionou, deixando claro que o samba deste ano foi uma escolha acertada. Os versos “O rei da mata que mata quem mata o Brasil” e o refrão “A chave do cativeiro// Virado no Exu Trunqueiro// Viradouro é catimbó// Viradouro é catimbó// Eu tenho corpo fechado// Fechado tenho meu corpo// Porque nunca ando só” voltaram a ser os momentos de maior explosão no ensaio.

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Evolução

Elogiar a organização da Viradouro pode parecer redundante, mas a cada ensaio a escola prova que é possível superar expectativas. Mais uma vez, todas as alas atravessaram a Amaral Peixoto de forma compacta, com os componentes vibrando e cantando com intensidade, uma marca registrada.

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Grupos performáticos apresentaram protótipos de elementos que serão utilizados no desfile oficial, e já causaram um impacto visual. As alas coreografadas também se destacaram, com um excelente efeito cênico e uma sincronia de movimentos que se consolida a cada apresentação.

Outros Destaques

A Amaral Peixoto foi, mais uma vez, tomada pelo público ansioso para acompanhar o ensaio da atual campeã do carnaval. Muitas crianças marcaram presença, e o apoio a todos os segmentos da escola foi notório.

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Uma das mais ovacionadas da noite foi a rainha de bateria, Erika Januza, que apostou em um figurino dourado e esbanjou seu já habitual carisma à frente dos ritmistas da “Furacão Vermelho e Branco”.

Avassalador! Componentes da Imperatriz cantam o samba de ponta a ponta e público delira com comissão de frente e casal

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No último domingo, 2 de fevereiro, em que se celebra o Dia de Iemanjá, os gresilenses tomaram a Rua Euclides Faria, em Ramos, para cantar e dançar a jornada de Oxalá ao reino de Xangô. A comissão de frente, coreografada por Patrick de Carvalho, arrebatou o público novamente elevando as expectativas para o casal de mestre-sala e porta-bandeira, Phelipe Lemos e Rafaela Theodoro, que foi muito aplaudido em diversos momentos de suas apresentações nas simulações para os módulos de jurados.

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A força do canto da comunidade da Imperatriz também teve grande impacto durante o ensaio. Durante 75 minutos, os componentes se fizeram ouvir da primeira à última ala e foram acompanhados pela voz do público que foi assistir e também estava com o samba na ponta da língua.

O diretor de carnaval André Bonatte avaliou o ensaio e contou sua expectativa para o primeiro ensaio técnico na Sapucaí, dentro de duas semanas.

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“A escola está pronta! O que eu vejo é que a escola está consolidando um sentimento de cada semana estar melhor. No que se propõe um ensaio de rua, nós estamos entregando muito bem Evolução, Harmonia, Samba-enredo. Nós vemos aqui também a questão do andamento, a escola toda certinha. Eu estou ansioso para chegar logo o desfile. O ensaio técnico é um formato novo. Nós já estamos ensaiando na Avenida – naturalmente, comissão de frente e casal em função das quatro paradas -, mas acho que isso é o que mais nos coloca em uma situação de novidade. A escola vai parar quatro vezes e nós temos que fazer um andamento para que isso não deixe o desfile parado. Essa mecânica de fazer isso funcionar é o que estamos esperando para ver no dia. Mas isso já está sendo ensaiado, nós vamos refletir lá o que fazemos aqui. E é uma grande festa! O ensaio técnico hoje já tem esse sentimento de um pouquinho de disputa, já que vocês [CARNAVALESCO] avaliam e todo mundo avalia. Nós vamos para lá para ser o melhor ensaio técnico. É sempre assim que a Imperatriz chega. Onde nós vamos, queremos ser a melhor, porque é assim que vai refletir na Quarta-Feira de Cinzas, se Papai do Céu Oxalá permitir.”, declarou André Bonatte.

A Imperatriz será a segunda escola a desfilar no domingo, 2 de março, primeiro dia de desfile do Grupo Especial. O enredo “Ómi Tútu ao Olúfon – Água fresca para o senhor de Ifón” está sendo desenvolvido pelo carnavalesco Leandro Vieira. Durante a última semana, a presidente Cátia Drumond anunciou a renovação do contrato de todos os segmentos do time de 2025 para o Carnaval 2026.

Comissão de Frente

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Desta vez, Patrick Carvalho trouxe para Rua Euclides Faria a versão da coreografia que representa Oxalá. O integrante que interpreta o orixá protagonista do itan demonstrou um trabalho de corpo impressionante que prende a atenção pelo combinação de expressividade e sutileza, pelo corpo muito curvado, mas de movimentos leves. Enquanto o Oxalá aparenta calma, os outros integrantes da coreografia ora fazem passos curvados como a entidade ora são ágeis com movimentos rápidos e intensos. Em alguns momentos, a encenação sugere que os componentes estarão segurando algum artefato. Essa “ausência” não tira o brilho da apresentação que foi muito aplaudida.

Mestre-sala e Porta-bandeira

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Phelipe Lemos e Rafaela Theodoro arrancaram aplausos do público a cada movimento bem executado. A energia do mestre-sala e a delicadeza da porta-bandeira se complementam durante a apresentação. O casal mostra conexão entre si e com a plateia gresilense. Os movimentos suaves do bailado tradicional encontram os passos mais firmes de características afro, tudo isso acompanhado de giros precisos, confiança transmitida pelo olhar e a alegria que transmitida pelos dois.

Harmonia e Samba-Enredo

A composição da parceria de Me leva, Thiago Meiners, Miguel da Imperatriz, Jorge Arthur, Daniel Paixão e Wilson Mineiro está na boca de cada componente da Rainha de Ramos. Fica evidente durante o ensaio que esse samba-enredo tem momentos de virada que fazem o gás dos integrantes renovar com constância. Exemplo disso é força que os desfilantes cantam partes como “Oní sáà wúre! Awure! Awure!”, “Orinxalá destina seu caminhar”, “Ofereça para Exu”, “Mas o dono do caminho não abranda”, “Justiça maior é de meu pai Xangô” e “Preceito nagô a purificar”.

Do carro de som, o intérprete Pitty de Menezes mostrou mais uma vez sua destreza em conduzir este samba, sua capacidade de incentivar as alas a cantar cada vez mais e sua conexão com a bateria do Mestre Lolo. A comunidade também se mostrou impecável e não deixou o hino da escola cair.

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“Cada ensaio a Imperatriz vem crescendo mais no canto. A escola está cantando demais, está praticamente pronta para poder chegar na Avenida, dar um sacode, mostrar a garra da Zona da Leopoldina e buscar essa décima estrela. A tão sonhada décima estrela.”, avaliou Pitty.

O intérprete também comentou sobre a chegada do ensaio técnico na Sapucaí: “O ensaio na Sapucaí, o ensaio técnico, embora seja um treinamento, nós vamos colocar em prática tudo estamos ensaiando aqui. Estamos ensaiando há bastante tempo, a comunidade já dominou o samba. Desde a disputa, a comunidade já vem cantando esse samba. Embora tenha responsabilidade do treinamento, a escola tem que brincar carnaval, fazer o que a comunidade faz que é cantar muito e mostrar para o mundo o que a comunidade de Ramos é capaz de fazer.”

Evolução

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A Imperatriz fez um ensaio muito coeso. A escola já desfila na Euclides Faria simulando as quatro cabines de jurados, permitindo testar a fluidez mais próxima do real dos componentes, no dia do desfile. As alas coreografadas passaram evoluindo com bastante garra, assim como a alas comuns desfilaram com alegria foliã, sem muita rigidez para além da divisão demarcada das alas.

Outros destaques

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A bateria do mestre Lolo apresentou bossas que mexeram tanto com os desfilantes quanto com o público que foi assistir. A levada da “Swing da Leopoldina” permitiu que os desfilantes se mantivessem animados e com vontade seguir até o final com energia. A rainha de bateria, Maria Mariá, mostrou seu carisma puxando as crianças da comunidade para sambar com ela, evidenciando que a Imperatriz já tem o seu futuro.

Um ponto que deve ser mencionado é a quantidade de alas coreografadas. Eles elementos trazem dinamismo para o desfile, demonstram conexão com o enredo e captura a atenção do público.

Mais imagens do ensaio

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Bateria é destaque do ensaio técnico da São Lucas

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Por Naomi Prado e fotos de Fábio Martins

A Unidos de São Lucas realizou seu segundo treino para o carnaval de 2025. Com o canto ainda mais potencializado, a escola mostrou que se integrou bem ao Grupo de Acesso 1 do carnaval paulista. A “bateria USL”, por sua vez, segue cada vez mais preparada tecnicamente, com bossas estratégicas e inovadoras. Levando o enredo “Ijexá”, assinado pelo carnavalesco Fernando Dias a agremiação será a primeira escola a se apresentar no domingo de carnaval.

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Comissão de frente

Uniformizados com camiseta da escola e calça preta a ala, comandada por Jonathan Santos, levou 15 integrantes sendo um deles o elemento principal que podemos reconhecer como Exu. A comissão realizou movimentos tradicionais do quesito alternando com movimentos que condizem com o enredo.

UnidosDeSaoLucas et Comissao

Em um ato, todos os componentes sobem para o tripé contracenando com o elemento principal. No topo do tripé estão três estruturas de tambores que são tocados no momento em que todos sobem para esta cena.

A coreografia se mostrou eficiente para a proposta do enredo, cumprindo o elemento obrigatório que é apresentar a escola e saudar o público.

Mestre-sala e Porta-bandeira

O primeiro casal se mostrou sincronizado durante a apresentação nos módulos. Executando coreografias oriundas de passos afro-brasileiro, Erich e Victoria realizaram um bom ensaio. Embora o vento estivesse forte o pavilhão se manteve desfraldado, com muita força e leveza a porta-bandeira soube tecnicamente passar por essa situação. Em conversa com o CARNAVALESCO, Victoria analisou o desempenho do casal no segundo ensaio técnico.

UnidosDeSaoLucas et PrimeiroCasal

“Hoje encontramos um pouquinho mais de dificuldades devido à chuva e ao vento, mas conseguimos superar, conseguimos passar por cima de tudo isso. Independente de qualquer coisa, nós demos o nosso melhor, como sempre viemos dando. Sempre estamos muito empenhados em conseguir fazer o melhor, independente das adversidades que passem durante a pista. Nós sempre estamos aqui para dar o melhor do Erich e da Victoria, com toda certeza”, disse.

“Nosso condicionamento físico, nossa garra demonstrada na Avenida e, como a Victoria bem mencionou, nós conseguimos superar bem. Uma das grandes coisas de um desfile carnavalesco é de fato a superação. Do recuo para cá começou o vento e tudo mais, mas nós conseguimos passar bem, graças a Deus, então acho que esse é o grande ponto de superação. É a garra, o preparamento físico que a escola vem dando suporte, nós viemos nessa pegada”. complementa, Erich.

Harmonia

O canto da escola segue sendo um dos pontos mais assertivos dos ensaios realizados. Em um modo geral todas as alas realizaram um bom desempenho ao que se refere a canto. A performance do carro de som também contribuiu para o sucesso do desenvolvimento dos componentes, animando constantemente os foliões a ala aproveitou o ótimo samba-enredo que a escola levará para 2025.

“O canto, tem sido muito forte, a arquibancada vem participando bastante. É um samba que nos ajuda muito”, celebra o diretor de harmonia César Oliveira.

Evolução

A escola realizou um bom recuo de bateria e desfilou com um andamento contínuo mostrando que estão empenhados em gabaritar o quesito. Os componentes evoluíram de maneira expontânea e leve demonstrando felicidade ao fazer parte da agremiação. Com um bom nível técnico, as alas desfilaram compactas.

UnidosDeSaoLucas et 4

Samba

O intérprete Tuca Maia e seu carro de som realizaram um excelente ensaio. O intérprete fez cacos que chamavam os componentes para evoluírem mais. A ala musical evidenciou o alto nível do samba-enredo. Fazendo uma boa e constante perfomance na avenida a ala demonstrou entrosamento não só com a escola, mas também com a bateria e com o público presente.

Outros destaques

A “Bateria USL” foi o grande destaque desse segundo ensaio técnico. Com clareza e precisão na execução das bossas, a bateria de mestre Andrew Vinícius também trouxe criatividade e qualidade. O mestre avaliou o desempenho do quesito em comparação ao último ensaio.

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“Melhorou bastante coisa, a confiança da bateria já é tudo, se estamos confiantes, é difícil algo dar errado. O ritmo veio tranquilo, não caiu mesmo com a chuva então eu gostei bastante’’, relata.

Além do bom desenvolvimento dos ritimistas e seus diretores destaca-se a rainha da bateria Pepita, que veio representando a orixá Oxum, trazendo uma performance deslumbrante e de muita elegância.

A São Lucas manteve um nível surpreendente para uma escola que acabou de subir do Acesso 2. Estão cada vez mais preparados tecnicamente, demonstrando que estudam o regulamento e que estão no Acesso 1 por fruto de muito trabalho. A agremiação tem grande potencial de incomodar as demais concorrentes.

Veja mais imagens do ensaio

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Casal e canto dos componentes são destaques no ensaio técnico da Torcida Jovem

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Por Nabor Salvagnini e fotos de Fábio Martins

A Torcida Jovem realizou no último sábado, no Anhembi, o seu ensaio técnico para o Carnaval 2025. Ponto positivo foi a harmonia, com todas as alas cantando forte o samba, além da atuação do casal de mestre-sala e porta-bandeira, Gabriel Vullen e Joice Cristina, que fizeram uma dança limpa na frente dos módulos de julgadores. Com o enredo “Na Capital do Reggae, onde a natureza canta e o mundo se encanta. São Luís do Maranhão” a agremiação será a quarta escola a desfilar no Grupo de Acesso 2.

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Comissão de Frente

Todos estavam, com roupas de operários, e faziam os movimentos da dança, com três bancadas com rodas, divididos em grupos, usando os carrinhos, alguns subiam e
executavam a coreografia.

Mestre-sala e Porta-bandeira

Apresentação do casal no ensaio foi muito boa, com belos giros de Gabriel Vallen e Joice Cristina. Eles fizeram bonito no Anhembi, mostrando uma ótima dança, passaram muito leve e conduziram o pavilhão com elegância.

Harmonia, Evolução e Samba

Os componentes cantaram forte o samba-enredo para o Carnaval 2025. Ótimo trabalho do intérprete Vaguinho e da sua equipe da ala musical. A obra é leve e muito funcional para o desfile. Pode levantar a arquibancada, com a ajuda da comunidade.

A Torcida Jovem não teve problema com o andamento das suas alas no ensaio técnico. A entrada e saída do recuo foi realizada com tranquilidade. Ponto positivo ficou nas alas que tinham coreografias, todos cantando e bem executados os movimentos.

Outros Destaques

A bateria “Firmeza Total”, comanda pelo o mestre Caverna, fez um ensaio correto, executando bossas, principalmente, antes do refrão.

Veja imagens do ensaio

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Atuação de gala do primeiro casal abrilhanta ensaio técnico da Dom Bosco de Itaquera

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Por Lucas Sampaio e fotos de Fábio Martins (Colaboraram Gustavo Lima, Will Ferreira, Nabor Salvagnini e Naomi Prado)

A Dom Bosco de Itaquera realizou neste sábado seu primeiro ensaio técnico no Sambódromo do Anhembi em preparação para o desfile no carnaval de 2025. A atuação brilhante do primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira foi o grande destaque da escola, que completou seu treinamento após 53 minutos na Avenida. A agremiação da Zona Leste será a oitava a se apresentar pelo Grupo de Acesso 1 com o enredo “O Circo Místico das Ilusões”, assinado pelo carnavalesco Fabio Gouveia.

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Um elemento que chamou atenção no ensaio da Dom Bosco foi o contingente da jovem agremiação de Itaquera. A comunidade comparecer em peso ao Anhembi logo no primeiro treinamento é certamente um destaque positivo. O diretor de carnaval Carlos Shakila se animou com a participação dos componentes da agremiação ao avaliar o desempenho da Dom nesta primeira passagem pelo Sambódromo na temporada.

“Estou muito feliz, nós estávamos esperando por esse ensaio. Uma semana de muita chuva, apreensivos, mas deu tudo certo, Deus abençoou. Sem chuva, um calor até bem considerável, clima gostoso. A escola comprou a ideia do samba místico, um samba maravilhoso, leve de se cantar na pista e aí essa alegria do povo”, declarou.

O diretor exaltou o comprometimento da comunidade da Dom Bosco e fez uma brincadeira ao apontar os elementos com os quais saiu satisfeito do ensaio e o que pode melhorar para o próximo.

“Eu vou responder uma e a outra é um pedaço do nosso enredo. A primeira, eu saí muito satisfeito pela comunidade ter abraçado, hoje estar aqui e ter cantado com vibração total, isso é maravilhoso. Nós esperávamos a escola cantar 100%, a escola cantou 1000%, isso é muito gostoso. O que nós vamos melhorar? Adivinha o que é? Segredo!”, disse.

Comissão de Frente

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Ensaiada pelo coreógrafo André Almeida, a comissão de frente da Dom Bosco realizou uma apresentação com duração de duas passagens do samba e fez uso de um tripé. Com uma caracterização muito adequada para dias ensolarados, os componentes estavam vestidos todos de banhistas de meados do século XX, com trajes de banho caricatos e bóias de braço, a exceção de dois, prováveis protagonistas, que se destacavam por estarem fantasiados de salva-vidas.

A despeito das simpáticas fantasias, claramente usadas para disfarçar o que realmente vão vestir no dia do desfile, era esperado mais irreverência da comissão de frente de um enredo sobre o circo. As coreografias pareciam estar conectadas mais diretamente às passagens do samba do que o esperado, ainda mais para uma apresentação em dois atos, deixando ambos muito semelhantes um do outro. O uso do tripé, que aparenta fazer referência a uma tradicional caravana usada por artistas circenses itinerantes, também não é muito claro, deixando dúvidas do que é possível esperar do quesito para o dia do desfile oficial.

Mestre-sala e Porta-bandeira

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Leonardo Henrique e Mariana Vieira deram um espetáculo. O primeiro casal da Dom Bosco mostrou uma excelente sintonia e realizaram uma dança deslumbrante. Giros bem executados, comunicação visual, a alegria de representar o pavilhão da Zona Leste era muito evidente no olhar de ambos. Se tem um quesito com o qual a comunidade de Itaquera não tem com que se preocupar certamente é esse.

Mariana demonstrou satisfação com o trabalho realizado ao analisar o desempenho do casal neste primeiro ensaio técnico da escola no Anhembi.

“Conseguimos fazer uma passagem de pista muito bem, os jurados se encaixaram certinho. Nós tivemos essas duas semanas para conhecer a pista e adaptar todos os nossos passos, pois estamos trabalhando em lugar fechado e hoje tudo encaixou perfeitamente. Agora é só aprimorando, ajustando alguns pontos para o próximo ensaio e para o grande dia”, avaliou.

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Se para a porta-bandeira a impressão já foi positiva, o mestre-sala foi um grande sinônimo de confiança. Leonardo demonstrou muita alegria com o desempenho que a dupla teve ao apontar o que podem colher de positivo e o que ainda pode melhorar para o próximo ensaio.

“O que me entusiasmou nesse primeiro dia de ensaio foi a alegria e a ansiedade de todos os componentes da escola, e me incluo nessa. Eu estava super ansioso para o dia de hoje. Acredito que sempre tem alguma coisa para melhorar, o trabalho é árduo até o dia do desfile porque carnaval sabemos que é decidido na pista, mas no dia de hoje, a meu ver, não precisamos melhorar em nada. É óbvio que vão existir coisas, mas no meu ponto de vista foi perfeito”, afirmou.

Harmonia

Se tem algo que dá para afirmar da comunidade da Dom Bosco é que sabem cantar o samba. Todas as alas demonstraram estar com o samba na ponta da língua, com destaque para a ala Vai Vai Dom Bosco que estava especialmente animada, mas esse astral de um agrupamento poderia se refletir mais para os demais desfilantes. Mais que saber o samba, espontaneidade é a prova de que os desfilantes estão animados e do quanto querem fazer parte do projeto da escola, e nesse aspecto ainda podem melhorar. É momento de soltar os componentes e chamá-los para brincar o carnaval, e a mística que o enredo proporciona pode ser a chave para alcançar essa meta.

Evolução

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Um quesito no qual a escola demonstrou segurança é a evolução. O cortejo de Itaquera fluiu sem maiores preocupações ao longo da pista, com alas compactas e organizadas, além de realizar um seguro recuo de bateria. O fechar dos portões aos 53 minutos mostra que a Dom Bosco tem muita margem para soltar ainda mais os componentes para curtirem o desfile da escola, e pode contribuir para a melhora do desempenho da harmonia.

Samba-Enredo

O samba da Dom Bosco de Itaquera teve bom desempenho no primeiro ensaio. O estímulo ao fácil canto vem não apenas da letra fácil de compreender, como também do desempenho de alto nível do carro de som comandado pelo intérprete Rodrigo Xará, que sabe fazer uso da identidade da escola para atrair o público e a comunidade para cantar.

Rodrigo fez uma análise do desempenho do carro de som da Dom Bosco neste primeiro ensaio técnico no Anhembi.

DomBosco et Passistas

“Foi muito bom. Claro, eu sou um perfeccionista. Eu brinco quando saio ainda de primeira linha, mas eu cobro como tal. Eu sei que temos que acertar algumas coisas, mas para o primeiro ensaio, primeiro dia, foi muito bom. Vamos acertar alguns detalhezinhos e tenho certeza de que no dia viremos afiados. No dia 15 já viremos melhores, mas no dia do desfile viremos mais afiados ainda”, avaliou.

O intérprete destacou que o samba da Dom Bosco tem características típicas da escola, o que facilita a assimilação pela comunidade e contribui para a aceitação do público.

“É um samba que a comunidade escolheu, e acho que a voz do povo é a voz de Deus, não tem jeito. Acho que o desempenho foi muito bom, e um samba típico da Dom Bosco, um samba alegre, não é um samba pesado. Acho que rolou bem dentro da nossa proposta, rolou muito bem. Eu gosto desse samba”, afirmou.

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Rodrigo Xará aposta que a comunicação entre os segmentos musicais da Dom Bosco contribuirá para uma adequada avaliação dos elementos positivos apresentados e que podem ainda ser melhorados para o segundo ensaio da escola.

“De cara é difícil falar alguma coisa. Eu costumo assistir aos desfiles, fico uma madrugada inteira, mas junto com o mestre Bola e em conjunto fazemos isso. Acho que está dentro do esperado, era isso mesmo. Acho que alguma coisinha ou outra ali de andamento talvez, mas acho que de resto foi tudo tranquilo sim”, disse.

Outros Destaques

A bateria “Gloriosa” deu o tom no ensaio da Dom Bosco. Com bossas animadas e apagões bem encaixados, os ritmistas contribuíram positivamente para o bom andamento do samba da escola ao longo da Avenida.

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Comandante da orquestra popular de Itaquera, mestre Bola avaliou o desempenho da bateria neste primeiro ensaio técnico da Dom Bosco. ‘’Ensaio bom. Temos algumas coisas para acertar ainda, nas bossas, em andamento, mas ensaio é isso, para vermos os erros e acertos para o próximo. Temos mais dois ainda, então vamos chegar firme no dia”, analisou.

O artista demonstrou confiança na capacidade da bateria melhorar ainda mais seu desempenho para as próximas etapas do ciclo carnavalesco da escola.

‘’Pode sempre melhorar. Somos músicos, vamos sempre à procura da batida perfeita, sempre tentando melhorar. Podemos manter a intensidade, a garra e ir melhorando o ritmo, acertando as bossas direitinho, endireitando-as direitinho. Vai dar tudo certo”, afirmou.

A Dom Bosco de Itaquera demonstrou ter bons quesitos em seu primeiro ensaio técnico no Anhembi, mas ressalvas precisam ser feitas. Em um ano que as harmonias estão sendo marcadas pela espontaneidade, era de se esperar que um enredo lúdico transmitisse com mais facilidade esse sentimento no olhar dos componentes. Ainda há tempo até o carnaval para que a escola absorva a essência e entre no mundo místico do grande circo da Dom Bosco, afinal a disputa no Grupo de Acesso 1 está totalmente aberta e quem souber fazer melhor uso de suas qualidades poderá ter muito o que comemorar na terça de carnaval.

Veja mais imagens do ensaio

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