A Acadêmicos do Tucuruvi está prestes a realizar um dos seus grandes sonhos, que é ter uma quadra para chamar de sua. Junto com o vereador Milton Leite e o movimento Salve Periférico (atuante em ações sociais na Zona Norte de São Paulo), as obras do novo espaço estão prestes a iniciar. De acordo com o vice-presidente Rodrigo Delduque, toda a documentação necessária foi feita e a promessa é de 90 dias. Entretanto, o gestor adota cautela e diz que o Carnaval 2025 será inteiramente realizado na Avenida Mazzei e, depois, a mudança pode ser realizada com calma. Sendo uma escola do final dos anos 70, é de conhecimento que a Tucuruvi teve somente essa única atual quadra em sua história e é um espaço alugado. O território já foi campo de futebol, passou por várias transformações, até se tornar o ambiente que o ‘Zaca’ realiza as suas atividades. Contudo, além da nova quadra proporcionar uma modernidade maior, é de propriedade da entidade, isentando qualquer necessidade de pagamento de aluguel.
Parcerias e importância do novo espaço
Rodrigo Delduque contou como será feito o novo espaço, sendo com parcerias do movimento Salve Periférico, que trabalha em ações sociais na Zona Norte de São e, principalmente, ajuda do político Milton Leite, que lidera todo o processo.
“O CARNAVALESCO é o primeiro veículo de imprensa que eu consigo falar sobre isso. É muito pertinente. A nossa parceria tem Milton Leite, Salve Periférico, Guilherme Corrêa, Jajá, Diego… São pessoas que entenderam a nossa necessidade, cultuam a cultura que uma escola de samba pode trazer para o bem de um ser humano e de uma periferia. Graças a Deus com a força deles, nós conseguimos um espaço para que a Tucuruvi possa ter uma quadra fixa. Eu estou muito feliz, primeiramente ao Milton, que vem encabeçando tudo isso e ao Salve Periférico. Eu só tenho a agradecer e espero que a gente continue com essa parceria por muito tempo”, contou.
O gestor falou que será importante essa estrutura maior para realizar todas as atividades que uma escola de samba proporciona, especialmente se tratando das ações sociais. O vice-presidente também comentou que podem surgir novos profissionais competentes para o mundo do carnaval. “É uma estrutura que todo artista e comunidade precisa e nós tratamos escola de samba como uma escola de samba. Ali há projetos sociais, há inclusão e todo tipo de situação que o brasileiro necessita hoje. Às vezes as pessoas veem com preconceito, discriminação, mas eu convido de repente a quem não conhece uma agremiação, que não seja Tucuruvi também, mas que seja em qualquer lugar da sua cidade ou do seu estado, a entrar em uma escola de samba e ver o que elas fazem o ano todo. Não é só de samba, é a escola da vida. Eu sou prova viva disso, me criei dentro de uma escola de samba chamada Tucuruvi, estou até hoje, mantenho minha família e só tenho a agradecer. Então, vindo essa nossa nova estrutura, eu acredito que a gente possa fazer vários outros ‘Rodrigos’ e várias outras pessoas como existe hoje no carnaval. Pessoas que foram criadas dentro de escolas de samba e que hoje sobrevivem do carnaval”, declarou.
Obras e estimativa de mudança
Como citado, a atual quadra que a agremiação utiliza é um local alugado. O novo terreno é de posse da Tucuruvi, sendo as construções executadas no antigo barracão. De acordo com Rodrigo, as obras estão próximas de iniciar. “A obra será no nosso antigo barracão. É uma área que já é de posse da Tucuruvi há muitos anos. Fica próximo à Avenida Mazzei mesmo, fica do lado da nossa atual quadra, um pouquinho para baixo na Rua Manuel Gaya. As obras iniciam agora, foi feito todo o trâmite legal de documentação, já saiu a empresa licitada e agora a gente já começa ”, comentou.
O gestor completou revelando que o Carnaval 2025 será executado no atual espaço. Para o Carnaval 2026, espera ter a sonhada nova quadra. “Eles prometeram para nós em 90 dias, mas, mesmo assim a gente quer esperar e respeitar. Nós temos conosco que esse carnaval nós iniciaremos e encerraremos na Avenida Mazzei . E aí para o próximo ano com toda a estrutura, com calma e com sabedoria, nós teremos o nosso novo chão”, concluiu.
A Unidos de Padre Miguel realizou o sonho de ocupar o barracão da Cidade do Samba, após o título da Série Ouro em 2024, e agora trabalha para fazer história em sua estreia no Grupo Especial em 2025. É a primeira vez que desfilará na elite da folia, no modelo adotado pela Liesa (desde 1984), já que a escola esteve no principal grupo, mas na década de 1970. Para pisar forte na Sapucaí o trabalho do Boi Vermelho da Vila Vintém começou do zero, ou seja, sem reaproveitar nada, construindo seus carros alegóricos com o máximo de cuidado possível.
Cícero Costa, diretor de carnaval, com o casal Vinicius e Jéssica, e a ensaiadora Vânia Reis
“Nossa produção é do zero. Começamos os chassis da base, o início foi no abre-alas e assim vamos para os próximos carros. Tudo aqui é novo. A estrutura que a Unidos de Padre Miguel vai levar para Avenida é nova, com muito cuidado na manutenção, inclusive, com pneus novos e abrindo os chassis para sustentar a demanda das novas bases das alegorias. Acreditamos no resultado e nosso trabalho”, contou Alessandro Cobra, diretor de barracão.
Ao lada da filha, Lara Mara, Cícero Costa, comanda a direção de carnaval da Unidos de Padre Miguel, e ao CARNAVALESCO explicou o sentimento de dever cumprido pelo título da Série Ouro, a chegada ao Especial e o momento de entrar na Cidade do Samba.
“Mexeu muito comigo pisar na Cidade do Samba. Já ouvi tantos xingamentos, quando a gente não ganhava, o diretor de carnaval era o primeiro que levava pancada e eu me cobrava muito. Me isolava, fica triste e depois recomeçava. Me dava mais força. Um dia a gente conseguiria ganhar e conseguimos. Eu respiro a Unidos de Padre Miguel. Era um sonho pessoal ver essa escola no Especial. Foi uma conquista minha também e agradeço a diretoria por sempre confiar no meu trabalho. Está sendo um desafio desde que chegamos na Cidade do Samba. É gostoso, porque queremos mostrar que somos capazes. Colocar a escola na Avenida e fazer que consiga um bom resultado. Compramos mais chassis e já posso adiantar que o nosso abre-alas terá três chassis, queremos mostrar porque estamos no Grupo Especial, com muito trabalho, respeito e sem medo. A Unidos não pode errar, se fizer o que sabe, é possível sonhar com um ótimo resultado”, afirmou Cícero.
A escola já terminou a fase de produção dos protótipos das fantasias e em breve abrirá a reprodução. Cícero Costa cita o planejamento feito com a dupla de carnavalescos, Alexandre Louzada e Lucas Milato, para que tudo aconteça da forma mais certa dentro do carnaval.
“Desde que estivemos na Bahia, conseguimos autorização do enredo, traçamos nossas metas e estamos cumprindo. É planejamento. Temos um grupo que é o nosso pilar: os carnavalescos, direção de carnaval e de barracão. O espaço na Cidade do Samba é muito diferente do nosso antigo barracão. Quando conquistamos o título, passou um filme, poderíamos ter ganho antes, mas será que estávamos preparados? Fomos ganhando casca e vamos fazer o maior desfile da história da escola. O nível é muito alto no Grupo Especial. Todo mundo falava que o nosso nível no Acesso era alto, mas agora sabemos que precisamos ser bons em todos os quesitos. Vamos desfilar no domingo que é um dia com escolas pesadas e com sarrafo lá no alto. Queremos fazer o nosso trabalho, não é soberba, lutamos para estar aqui e não queremos decepcionar o público que sempre quis a Unidos no Especial. Sentimos o carinho dos sambistas com a nossa escola”.
Para apresentar o enredo “Egbé Iya Nassô”, que contará a trajetória da africana Iyá Nassô e do emblemático Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho, uma comitiva da escola visitou o lendário terreiro em Salvador, na Bahia, para pedir aprovação. Cícero Costa citou que quando foi dado o aval o sentimento de agradecimento e emoção tomou conta de todos os presentes. O desfile promete uma viagem pela história e tradição afro-brasileira, ao destacar o legado de Iyá Nassô e o papel fundamental do Ilê Axé Iyá Nassô Oká, considerado o mais antigo templo afro-brasileiro ainda em funcionamento.
“Explicamos nossa intenção com o enredo. Mostramos que faríamos apenas com o aval delas. Foi uma emoção muito grande. Quando ouve a permissão, choramos igual criança, fiquei arrepiado, foi um momento muito especial”, garantiu o diretor de carnaval.
Sobre trabalhar em parceria com a filha Lara Mara, Cícero Costa diz que a jovem possui liberdade para opinar e atua com profundo conhecimento da escola.
“Ela é jovem. Sempre quis trabalhar comigo e ser diretora de carnaval. Deixo ela falar, em alguns momentos peço calma, as pessoas respeitam pelo trabalho e competência. Está dando certo. Dividindo com ela e estou adorando. Quando tem amor fica tudo mais fácil. Temos uma dupla maravilhosa de carnavalescos. O Lucas Milato foi um achado nosso. Já acompanha o trabalho na Inocentes de Belford Roxo, correspondeu, nos deu o título e foi merecedor. O Louzada é de uma leveza. Ele consegue sempre ser leve, sabe do nosso desafio e sabemos que ele é muito capaz. Vamos dar estrutura e precisamos estar em sintonia sempre”.
O diretor de carnaval citou também a opção por Dedê Marinho como rainha de bateria e ressaltou o legado de ser uma escola de samba 100% de comunidade.
“Foi ideia da diretoria. Uma sacada maneira. Estava demorando. Faltava olhar para dentro. Em um momento tão importante, como estar no Grupo Especial, nada mais justo do que ter uma rainha de bateria da comunidade. Aquela gente da Vintém lutou para estarmos aqui. Acredito que a Unidos é o orgulho da Vintém. A Mocidade tem história linda também. Não queremos apagar a história de ninguém, estamos buscando nosso espaço, e Padre Miguel tem espaço para todo mundo”, disse.
A equipe do CARNAVALESCO acompanhou mais uma etapa da eliminatória de samba-enredo da Portela para o Carnaval 2025. As parcerias de Lídia Gaúcha e Claudinho DVD foram cortadas. Veja abaixo como passou cada parceria no último domingo.
Parceria de Jorge do Batuke: A primeira obra da noite de eliminatória contou com a assinatura dos poetas Jorge do Batuke, Neizinho do Cavaco, Feijão, Márcio Carvalho, Araguaci e Cláudio Russo. A torcida marcou presença e estiveram vibrantes até mesmo quando acabou a apresentação. O palco estava forte e foi um dos pontos de destaque, comandados por Pitty de Menezes e Tem-Tem Jr. A apresentação começou impactante e animou o público que estava presente. Na primeira parte do samba vale muito destacar a virada melódica “Dobrando a esquina lá vem Madureira//É pó é pueira”. Mais uma vez, o refrão do meio teve uma excelente performance na quadra, onde foi possível notar a animação do público presente e algumas baianas. O refrão principal pegou na quadra e foi outro ponto de destaque “No azul da Romaria, na canjica da Gamela//Sob a luz de Oxalufã… Portela//E no andor do nosso povo a voz de Deus//Se alguém tem um lugar ao Sol… sou eu”. A segunda parte do samba novamente chamou atenção por toda a riqueza melódica que tem. A parceria tem feito apresentações sólidas.
Parceria de Valtinho Botafogo: O segundo samba da noite foi assinado pelos compositores Valtinho Botafogo, Os Gêmeos, Madalena, Rodrigo Guerra, Lico Monteiro, Orlando Ambrósio e Marcelo Lepiane. A torcida marcou grande presença e cantou bastante a obra. Zé Paulo foi um show a parte e contou com um palco seguro e firme. A parceria tem feito apresentações sólidas e segue crescendo na disputa da Portela. A obra possui algumas sacadas na letra como por exemplo “Maria é mania de viver” e também em “Derrama o dom divino Nascimento”. A cabeça do samba passou bem demais durante as quatro passadas “Lá vou eu, cantar a liberdade//No trem da eternidade//A gente se encontra na estação”. O refrão de meio passou bem também, mas foi o refrão principal o ponto de maior explosão “Solto a voz//Que o dia vai clarear//Meu povo em prece a cantar na procissão//Quero chorar, sorrir, viver cada momento//Feito menino Milton Nascimento”. Mais uma vez, o samba teve um ótimo rendimento.
Parceria de Mauro Diniz: O quarto samba da noite teve a autoria dos poetas Mauro Diniz, Pirique Neto, Antônio Pontes, Fabrício Fontes, Diego Nicolau, Fred Camacho e Francisco Aquino. A torcida da parceria fez bonito e marcou presença. Evandro Malandro cantou demais e contou com um time de palco firme e potente. O refrão principal passou bem na quadra “Milton Nascimento//Brasileiro vencedor//Voa nas asas da águia//Que a Portela te veste de amor”. Há uma boa preparação para o refrão principal “Ê meu amigo Bituca//Hoje você é o sol//Que brilha nessa quarta feira, afinal//Encanta nosso Carnaval//E canta”. Foi o samba mais curto que passou nessa noite de eliminatória. A melhor apresentação desta parceria.
Parceria de Vinicius Ferreira: O quinto samba da noite teve a assinatura dos compositores Vinicius Ferreira, Rafael Gigante, Wanderley Monteiro, Jefferson Oliveira, Bira, Hélio Porto e André do Posto 7. Wander Pires conduziu muito bem a obra que também contou com o bom time de palco. Os cantores começaram com tudo e contribuiram para mais uma ótima apresentação. A variação melódica no verso “O sol no altar da manha” é fundamental para ótimo fechamento da segunda do samba. O refrão principal foi outro destaque “Qualquer maneira de amor vale a pena//Você é um poema que a vida escreveu//O amor é por nós, tem timbre, tem voz//E nasceu Milton pelas mãos de Deus”. Outra parte de destaque durante as quatro passadas foi na virada melódica “Vem Marias, ogãs.. Liberdade tem”. O refrão do meio também cumpriu bem o papel durante todo o momento. Mais uma apresentação de muita qualidade da parceria.
Parceria de Cecília Cruz: O sexto samba da noite foi da autoria dos compositores Cecília Cruz, Cláudio Cruz, Luciano Fogaça, Binho Gomes, Osmar Fernandes e Júlio Pagé. A torcida apaixonada pela obra cantou junto durante todo o momento. Igor Vianna cantou bastante como de costume e foi um dos destaques da apresentação. Uma das obras com maiores soluções poéticas teve um desempenho muito bom, com uma unica ressalva ao início da segunda do samba que precisa de um ajuste na melodia pois hoje não encaixou. O refrão principal passou bem demais nas quatro passadas “Em busca de um sonho a Águia voou//E um anjo negro nos abençoou//A nossa mania é ter fé no samba//Bituca, a Portela te ama”. A letra é inspirada e isso fica evidente durante todo o samba. A cabeça do samba foi outro ponto de destaque, com uma levada gostosa de ouvir. E o fechamento da primeira do samba também tem o seu valor “Os altares nos andares//valei a multidão//O sagrado dos tambores//Vai guiar meu pavilhão”. O refrão do meio, mais uma vez, foi bem defendido, provocando muita interação entre o palco e o público.
Parceria de Beto Martins: A sétima parceria da noite foi composta pelos compositores Beto Martins, Joseth Rodrigues, Wagner Escóssia, Adilson Franco, Serginho Cataguases, Jurema Matos e Professor Carneiro. A torcida não foi numerosa, mas cantou o samba. Leozinho Nunes teve uma condução segura com a sua alegria habitual. A parceria realizou a sua melhor apresentação na disputa. Duas variações melódicas chamaram atenção “A emoção reluzindo no olhar ” e “O sol//resplandecente em cada andor”. Um verso que destoa na melodia e até perceptível “O grande momento em fim chegou”. O refrão principal passou bem na quadra “Milton Nascimento Bituca anjo negro//A caravana da Portela veio te abraçar//Caminhou contra o vento um grande festejo//Por te amar”. A parceria teve uma apresentação satisfatória e mereceu avançar de fase.
Parceria de Chicão do Cavaco: O último samba da noite teve a autoria dos poetas Chicão do Cavaco, César Antunes, Edson Batista, Fagundinho, Messias Jordão, Aldo da Serrinha e Lourenço de Ogum. A torcida marcou presença e contribuiu para a boa apresentação. O intérprete Fabinho teve uma performance muito boa durante toda a apresentação. A cabeça do samba teve um bom desempenho “Raiou o dia//O povo vem chegando com fé e união”. O refrão principal foi o ponto alto “Vem de Madureira//A procissão do samba com tantos bombas imortais//Brilha a Portela na avenida//Com seus devotos de Minas Gerais”. Fechou bem a noite de eliminatória.
A escola de samba Vila Isabel, através das redes sociais, pediu paz na comunidade. Na noite do último domingo, um ataque a tiros deixou quatro mortos e três feridos, em Vila Isabel, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Militar, criminosos fizeram disparos de arma de fogo contra várias pessoas que estavam na praça Barão de Drumond. A praça estava cheia no momento do ataque. Dois jovens morreram ainda no local e mais dois morreram ao dar entrada em hospitais, uma no Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe) e outra no Hospital Federal do Andaraí. (Informações da Agência Brasil)
Veja a publicação da escola de samba Vila Isabel
“Amanhecemos tomados de angústia com a informação de que, por mais uma vez, a violência se fez presente no bairro de Vila Isabel. 😔
É a segunda ocasião em menos de um mês que a nossa comunidade ocupa o noticiário por episódios que causam consternação e tristeza em todos nós.
Nesse momento de dor, reforçamos não só o abraço solidário a cada família que teve a sua vida abalada por situações de violência no nosso bairro, mas também fazemos um chamado coletivo à paz.
Que Vila Isabel siga sempre sendo sinônimo de congregação, festa e alegria para a nossa gente que ganha a vida honestamente e só quer ser feliz! Paz!”
A Vintém viveu o momento de glória de sua raiz, neste domingo, com Andressa Marinho, a Dedê, sendo coroada rainha de bateria da Unidos de Padre Miguel para o Carnaval 2025. Ela expressou o sentimento e contou ter sido surpreendida com o convite.
Fotos: Allan Duffes/CARNAVALESCOVibte
“Foi uma supresa. Emoção muito grande, porque não esperava. Sabia do amor que a comunidade tem por mim pela minha dedicação. Foi um misto de sentimentos quando soube que seria rainha. Sou Vila Vintém. Muito feliz e grata por ser reconhecida e valorizada. Tudo aqui é por amor”, disse Dedê Marinho.
Ao CARNAVALESCO, Lara Mara, diretora de carnaval, explicou que entendeu o momento de estar no Grupo Especial e presentear sua comunidadade, colocando Dedê Marinho no posto de rainha de bateria.
“A gente valoriza muito a nossa comunidade. Tinha que ter uma rainha que sabe a história da Unidos. Tem a nossa cara. A comunidade coroou ela. Merece ser rainha. Tive esse start quando vi que tem coisas que dinheiro não compra. Rainha que tem respeito com a comunidade, sem soberba, que não quer brilhar mais do que o pavilhão. A Dedê é sambista”.
Lara Mara citou que conhece desde há mais de 10 anos e ressaltou qualidades da rainha de bateria da Unidos de Padre Miguel.
“Eu tenho 19 anos e conheço ela há 10. Admiro muito como mulher sambista, de comunidade, foi mãe nova, consegue ser rainha, mãe, menina e ao mesmo tempo ser um mulherão. Ela é minha amiga. Dedê sempre quis ser rainha de bateria da sua comunidade e da escola que ama. Fico muito emocionada em presenciar isso tudo”.
Em um depoimento emocionante ao CARNAVALESCO, Dedê Marinho citou que deve muito para UPM, que foi sempre seu lugar de cura, inclusive, quando passou por uma paralisia facial.
“A minha trajetória é linda. Comecei pequena, passista, tive filho, passei por dificuldade com uma paralisia facial, mas nunca abandonei, porquei a Unidos nunca deixou ser o meu refúgio, minha liberdade de expressão, meu cantinho de cura. Ninguém nunca imaginaginei que passista, musa, viraria rainha. Só tenho que agradecer, honrar e ter cada vez mais compromisso com minha comunidade. Faço tudo com muito amor, garra, leveza e gosto de me divertir. Ser rainha é um cargo sério, sei da responbilidade do meu legado e da ancestralidade. Moro dentro da comunidade, espero ser exemplo para nossas crianças, ter essa postura no meu lugar, ser a minha melhor versão, e defender com unhas e dentes a bandeira da Unidos de Padre Miguel”.
Lara Mara também revelou que a comunidade será ainda mais valorizada no concurso de musas para o desfile de 2025.
“É a valorização da nossa comunidade. Imporante valorizar nossas meninas. O futuro da Unidos de Padre Miguel. Todo os anos vamos ter duas meninas da comunidade como musas. Além disso, a comunidade terá 100% das fantasias no desfile do ano que vem”.
A equipe do CARNAVALESCO acompanhou a primeira eliminatória de samba-enredo do Salgueiro para o Carnaval 2025. Com 20 obras inscritas, a disputa foi dividida em duas chaves; a segunda parte será no dia 24 de agosto. Veja abaixo como passou cada parceria no último sábado.
Parceria de Gerson RioSampa (Samba 16): A primeira obra a se apresentar foi composta por Gerson RioSampa, Marcio Oliveira, Marcilio Moreno, Marcelo 100, Diego Tilin, Patricia Medanha, Andre Lustoza, Claudionor Leite e Vagner. Com bandeiras vermelhas, alguns poucos torcedores acompanhavam a apresentação, mas não cantavam. No palco, o intérprete precisou ler parte da letra durante as duas primeiras passadas. A apresentação terminou de forma positiva, mas não passou tanta segurança.
Parceria de Neth Oliveira (Samba 19): A obra foi composta por Neth Oliveira, Guará Poeta, André Damazio, Claudinho do Pagode, Luiz Carpinteiro, Waltinho Raiz, T. Ferreira, Bruno Dias e Gabriel Rodrigues. O comando da apresentação ficou sob responsabilidade do intérprete Bico Doce, que fez uma boa condução. É um samba animado e os cantores contribuíram na boa passagem. A disputa também contou com o apoio de torcedores que levaram bandeiras nas cores da escola. Destaque para o trecho “Eparey Oyá/Quem não pode com manginga não carrega patuá/”.
Parceria de Ian Ruas (Samba 09): O samba foi escrito pelos compositores Ian Ruas, Caio Miranda, Zé Carlos, David Carvalho, Luiz Fernando, Luana Rosa, Fabiano Mattos e Claudia Balthazar. A obra teve uma boa passagem e foi comandada pelos intérpretes Nino do Milênio e Vitor Cunha. O palco forte contribuiu na boa apresentação. Houve apoio de torcedores, que levaram bandeiras vermelhas. Boa parte cantava. Destaque para o refrão “Torrão, corpo fechado!/ Preto Velho mandingueiro/”.
Parceria de Carlinho Japona (Samba 20): Participaram da composição do samba Carlinho Japona, Proclaudio, Nenem, Leonan Seabra, Marlene, Buiu e Maria. O próprio Carlinho Japona ficou responsável por comandar a disputa. A apresentação não contou com apoio de torcedores. A obra lembra um samba de linguagem mais popular – estilo marchinha – principalmente no verso “Vou Balançar/Vou sacudir”. O palco não fez uma boa condução, e alguns trechos chegaram a ficar incompreensíveis. A parceria teve uma passagem discreta nesta noite de sábado.
Parceria de Roberto Felinto (Samba 17): A obra foi assinada apenas por Roberto Felinto. A apresentação ficou sob o comando do intérprete Leo Simpatia, que fez uma condução positiva. No entanto, os cantores precisaram ler a letra do samba em boa parte dos trechos. No geral, a obra teve uma passagem tímida, porém, positiva. Destaque para o refrão “Ê marabô Exu/ Pai Xangô e Preto Velho feiticeiro/”, que é um dos melhores da safra. A parceria não teve apoio de torcedores.
Parceria de Fred Camacho (Samba 18): Destaque da noite, a obra foi composta por Fred Camacho, Luiz Antonio Simas, Eri Johnson, Diego Nicolau, João Diniz, Guinga do Salgueiro, Fabrício Fontes, Wilson Tatá, Gustavo Clarão e Francisco Aquino. O intérprete Evandro Malandro foi responsável pela condução. Fora do palco, torcedores levaram bandeiras nas cores da agremiação, mas nem todos cantaram os versos. Destaque para a melodia do samba, principalmente, no trecho “Na curimba o meu tambor é brabo/ Corpo fechado, saravá seu Zé/”, que compõe o refrão.
Parceria de Marcelo Adnet (Samba 15): O samba foi escrito por Marcelo Adnet, Fabiano Paiva, Gustavo Albuquerque, Baby do Cavaco, Andre Capá, Bruno Zullo, Rafael Castilho, Marcelinho Simon, Luizinho do Méier e Raphael Donato. A apresentação foi comandada pelo intérprete Wander Pires e ficou entre as quatro melhores apresentações da noite. A boa melodia e o palco forte contribuíram no desempenho positivo nesta noite de eliminatórias. A parceria teve a maior torcida do dia, porém, muitos torcedores contaram com o apoio de “colinhas” para cantar os versos.
Parceria de Renato Penna (Samba 05): A obra foi composta por Renato Penna, Valdemiro Santos, Diego Pomar, André Pomar, Krys Barros, Célio Santos, Nathalia Nícolas, Anízio Elias, Victor Aguiar e P. J. do Samba. Com uma passagem discreta e de pouco rendimento, a obra também remete a uma linguagem mais popular. A apresentação contou com o apoio de alguns poucos torcedores que levaram bandeirinhas da agremiação, mas não cantavam os versos. O trecho “Em nome do pai, do filho e do Espírito Santo!/ Amém, Amém, Amém/” aparentou ficar desconexo a obra e ao enredo proposto pela escola.
Parceria de Marcello Motta (Samba 08): O samba foi escrito pelos compositores Marcello Motta, Rafa Hecht, Thiago Daniel, Clairton Fonseca, Júlio Alves, Kadu Gomes, Alex Oliveira, Daniel Paixão e Fadico. Uma das melhores obras da noite, a equipe sofreu com a baixa do intérprete Tinga. No entanto, os cantores fizeram uma apresentação forte, positiva e mostraram que a obra ainda tem um grande potencial para crescer. A parceria contou com o apoio de torcedores que levaram bandeiras nas cores da agremiação. Boa parte da torcida cantava, o que ajudou no desempenho positivo nesta noite de eliminatórias. Entre os trechos em destaque, o ponto de Xangô e o refrão “Vou de corpo fechado, peito aberto, sem medo/”. Ficou entre os quatro melhores da noite.
Parceria de Luiz Pião (Samba 12): Responsável por fechar a noite de eliminatórias, a obra foi composta por Luiz Pião, Lis Salgueiro, Nego Viny, Vinicius Xavier, Licio Pádua, Vitor França, Gegê Fernandes, Alace Machado, Dário Lima e Andressa Castro. O samba se destacou como um dos melhores da noite e surpreendeu por sua valentia e pela ótima condução feita pelos intérpretes Wantuir, Nil Souza e Ciganerey. Na plateia, torcedores levaram bandeiras nas cores da escola. Destaque para o refrão “Carregado de Axé/ Desço o morro me benzendo/ Laroyê! Na encruzilhada”.
A noite de sábado foi marcada pela apresentação oficial do último enredo do carnaval de São Paulo para 2025. O Império de Casa Verde, completando 30 anos de história, apresentou o tema “Contando Contos: Reinos da Literatura” desenvolvido pelo carnavalesco Leandro Barboza e com um claro recado para a leitura.
Fotos: Fábio Martins/CARNAVALESCO
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A apresentação contou com princesas e piratas em apresentação no palco imperiano. Primeiramente as princesas, membros da comissão de frente, interagiam e diziam sobre ‘serem lembradas’ e refletindo ‘onde estavam’. Em determinado momento piratas expulsaram as princesas do palco, mas depois tudo virou uma grande festa, e juntos, se conheceram e embarcaram na apresentação dos pilotos para 2025.
Na apresentação dos pilotos, projetos das fantasias para 2025, muitas referências literárias como Sítio do Pica Pau Amarelo, Harry Potter, relações a livros de romance, literatura clássica, e um claro recado motivacional para a leitura. O carnavalesco Leandro contou para o CARNAVALESCO como está sendo trabalhar neste enredo.
“Esse enredo está sendo uma grande aventura para a gente, estamos vindo de dois enredos que a gente vem trabalhando numa outra pegada, um outro visual. E esse ano a gente está numa curva totalmente diferente, né? Mas que agrada muito, estamos muito felizes pelo projeto. Projeto que a gente já vê concretizado, então está dando resultado, e demais a gente vai brincar, né, Tiago? A gente vai estar com o personagem sempre com essas gerações, essas gozações com os personagens do início ao fim a gente vai estar com essa mistura”.
O diretor de carnaval, Tiguês, contou sobre o enredo que o Império vai apresentar em 2025: “O enredo que procuramos fugir um pouquinho do lugar comum mais uma vez, né, buscar algo um pouco mais lúdico, um pouco mais com certos espetáculos, em carros, em fantasia em alas para que a gente possa voltar a brigar lá em cima. Uma vez que esse ano aqui foi um pouquinho decepcionante, o resultado que nós tivemos. Então quando o Leandro trouxe a ideia a gente foi logo de cara bem avaliado, bem acolhido porque nós sabíamos que poderia vir alguma coisa bem diferente e faz parte da estratégia da escola fazer uma coisa lúdica e poder fazer um grande espetáculo no Anhembi”.
Em relação a apresentação dos pilotos junto com o lançamento oficial do enredo para a comunidade, o carnavalesco disse: “Quisemos dar essa alegria para o imperiano. Mostrar que nossa escola como desejo do presidente ele quis uma escola bem vestida com figurinos diversos, né? Então a gente prezou por isso um bom acabamento, bons materiais. O imperiano é vaidoso e gosta disso, ele se reconhece e estamos muito felizes. Ficaram fantasias leves, alegres e você ao mesmo tempo são personagens já da história, da literatura, trouxemos e conseguimos carnavalizar. Então ela está dentro do carnaval e é essa aí a gente tá mais feliz ainda com isso, né?”
Sobre os projetos das alegorias, que sempre são um chamariz do Império no Sambódromo, ressaltou: “Alegoria você pode esperar aí sempre com o abre alas gigantesco. A gente não vai diminuir nada. Apesar de ter várias outras escolas que reduziram um pouco, a gente ainda mantém nossa alegoria grande. Vamos levar para o carnaval do ano que vem e como o Tiago falou a gente vai brincar nas alas. Vamos brincar nas alegorias, queremos fazer um carnaval mais leve” e sobre o ícone imperiano: “O tigre com certeza pode esperar vai vir temático no nosso Abre Alas já é marca nossa e o pessoal pode esperar”.
O braço direito de Leandro Barboza é o enredista Tiago Freitas, que contou sobre a ideia de trazer personagens variados e fazer uma grande brincadeira no carnaval de 2025.
Enredista Tiago Freitas e o carnavalesco Leandro Barboza
“Queremos interagir, interagir com os personagens caindo no samba, a gente tem com os personagens, conheçam a Casa Verde, esse reino da Casa Verde e que a gente também navegue nos reinos deles, né principalmente o Reino dos romances, do Harry Potter. Queremos brincar, é um enredo leve, alegre é um enredo que tem a cara da Império de Casa Verde. A comunidade está muito feliz e a gente está embarcando e trazendo essas loucuras literárias para o nosso desfile”.
O enredista aproveitou para dar um pouco de spoiler sobre como a agremiação da Casa Verde está sendo montada através de Reinos em 2025: “Primeiro setor a literatura clássica, os heróis no segundo setor, brincamos com Harry Potter e Sítio do Pica Pau, encontro inusitado neste reino, e o quarto setor vamos para o romance que é uma das áreas temáticas mais vendidas no mundo na literatura. Queremos também enaltecer a educação, queremos que o imperiano volte a ler, não só o imperiano, mas a gente quer trazer essa mensagem da educação e do carnaval juntos”.
Com uma apresentação bem lúdica, e de certa forma teatral, o Império despertou atenção da comunidade presente em sua quadra. O diretor de carnaval, Tiguês disse que surpresas estão por vir.
“Decidimos fazer dessa forma cara para fugir um pouquinho do tradicional, né? Então a gente procurou apresentar os setores com as fantasias que são chamadas aí de pilotos, mas que na verdade a gente vai ter algumas surpresas ainda dentro da pista dentro desse projeto. E por que o lance do espetáculo eu acho que traz um pouco mais de engajamento por parte do público, do componente, ele observa melhor, ele consegue ter sentir um pouco já a partir de agora incorporar alguns personagens para a gente poder levar o público mais feliz o povo da escola mais feliz pra Avenida”.
Diretor de harmonia, Serginho comemorou a festa: “Tá sendo uma festa incrível, né? Nosso enredo trabalha com lúdico. Então acho que nada melhor do que ter uma apresentação lúdica e a gente junto com a harmonia junto com o Tiguês que é nosso diretor de carnaval. Conseguimos seguir com a festa de uma forma leve que ela fosse intuitiva para quem estivesse assistindo e acho que está dando super certo. Acho que a resposta é do público quando viu as fantasias, quando caiu no samba junto com a gente, então acho que a resposta é super positiva e agora é trabalhar para 2025. Tem muita coisa boa vindo por aí, tenho certeza que o Império vai conseguir mexer com a imaginação das pessoas, sabe? Acho que vai ser bem legal”.
Diretor de harmonia, Serginho
Intercâmbio entre educação, literatura e o carnaval
Um dos grandes pontos abordados pelo enredista Tiago Freitas é o intercâmbio que querem proporcionar no Anhembi em 2025.
“Quero dizer que o imperiano pode esperar carnaval dos grandes, que a educação merece esse espaço no carnaval. É legal esse intercâmbio entre educação e carnaval e enaltecemos autores do mundo todo, principalmente os brasileiros. A grande sacada que queremos fazer”
Estratégia ao ser a última escola a lançar enredo
O Império de Casa Verde tem sido a última escola a lançar enredo no carnaval de São Paulo, e ao ser perguntado se é uma estratégia adotada pela agremiação nos últimos anos, o diretor de carnaval Tiguês fez revelação.
“Não deixa de ser uma estratégia. Acabamos tendo tempo, né de analisar muita coisa e de poder olhar o tabuleiro do carnaval de uma forma mais assertiva. E esse enredo aí a gente tinha outras possibilidades. O Leandro apresentou outras possibilidades para a gente e nós tivemos aí a felicidade de aparecer esse enredo eu que sou uma amante da literatura para mim foi uma coisa maravilhosa. Acaba virando uma estratégia porque você consegue entender o cenário do carnaval, né? A gente estava esperando o máximo que a gente conseguiu, nessa questão de mudança de jurados e tal, para entender de que forma que iriam julgar a surpresa e tal. Infelizmente não deu tempo, mas foi estratégico sim, a gente poder inclusive a colocação, né, a posição da gente no dia do desfile no sábado de carnaval. A segunda escola também é uma estratégia da gente”.
Processo do samba para 2025
Com dois sambas premiados com o ‘Império dos Tambores – Um Brasil Afromusical’ em 2023 e ‘Fafá: A Cabocla Mística em Rituais da Floresta’ em 2024, o diretor Serginho falou sobre o samba de 2025 e a missão da harmonia.
“Não tem nada programado, mas para 2025 também é óbvio que às vezes tem essa comparação, mas a gente vai tentar fazer o melhor que se enquadre dentro do enredo que faça com que seja também um samba que a escola se identifique consiga ali ter essa conexão como foram os anos que você comentou. Mas eu acho que assim como o diretor de Harmonia é bom, é ótimo quando você tem um samba bom ajuda muito no projeto. Mas também te força a fazer o melhor porque no geral tanto a escola quanto toda a comunidade do samba vai esperar que essa escola venha cantando, né? Um samba bom que vem ali então como nosso diretor de carnaval fala, o Tiguês, tentamos forçar para cantar para Deus ouvir e isso é uma marca da Império de Casa Verde também. Então 2025, vamos cantar muito mais alto para Deus ouvir”.
O diretor de carnaval, Tiguês revelou que o samba está sendo produzido: “Estamos mexendo nisso sim. Nós temos aí um prazo da Liga aí provavelmente até 20 a 22 de setembro para entregar algo do tipo. Então nós estamos tentando mais uma vez também, entender os cenários dos sambas por aí, mas já está sendo confeccionado esse samba. Está nas mãos do nosso vice-presidente Fabinho LS e dos demais compositores evidentemente para que a gente possa ter mais um sucesso aí como nos últimos anos nós tivemos”.
O Império de Casa Verde chega para 2025 com dois sambas bastante elogiados pelo mundo do carnaval, inclusive premiados. Na expectativa do próximo samba-enredo, o carnavalesco Leandro Barboza comentou sobre a produção do samba e que logo terá data de anúncio.
“O samba já está sendo produzido, já estamos finalizando o samba, né? Então dentro de poucos dias a gente já vai ter a data do lançamento e estamos na expectativa muito grande. Porque como esses dois anos viemos com sambas que elevaram muito o nível do Império e do nosso trabalho também, claro, né? A gente é muito feliz de ter esse samba aí dentro do nosso projeto. Desses dois últimos sambas e esses samba com certeza vai ser mais um sucesso”.
Papel crucial no desenvolvimento de um samba, o enredista Tiago Freitas comemorou os sambas de 2023 e 2024, exaltou a parceria com Leandro Barboza como papel crucial e está animado para 2025.
“Fafá foi um sucesso por isso, Império dos tambores foi um sucesso por isso e eu acho que a literatura também vai ser esse sucesso, porque a gente tem muita troca. Visual é bonito, a narrativa é bonita, e isso traz um samba bonito, mas a gente ganhou melhor samba com tambores, melhor samba com Fafá e a gente quer brigar com a literatura por conta dessa parceria”.
Vale destacar que a ‘Caçulinha do Samba’, o Império de Casa Verde usou a data para comemorar os 30 anos de história, que foi completado no dia 27 de fevereiro de 1994. A agremiação apresentou o pavilhão especial de aniversário e também um samba especial para comemoração.
O Império de Casa Verde surpreendeu muita gente ao escolher o segundo lugar no sábado de carnaval com o enredo “Contando Contos: Reinos da Literatura”.
A União da Ilha do Governador definiu na manhã deste domingo, perto das 6h, a parceria de Romeu D`Malandro, Diego Nicolau, Carlinhos Fuzileiro, Geraldo M. Felicio, Inaldo Botelho, Richard Valença, Paulo Beckham, Fernando Tetê, Fábio Sol e Igor Leal vencedora do concurso de samba-enredo para o Carnaval 2025. A agremiação terá a missão de fechar os desfiles da sexta-feira, pela Série Ouro, e apresentará o enredo “Ba-der-na! Maria do Povo”, que será desenvolvido pelo carnavalesco Marcus Ferreira.
Parceria de Romeu D`Malandro venceu a disputa. Foto: Rhyan de Meira/CARNAVALESCO
“A União da Ilha é escola de grandes sambas. É uma das maiores discografias do carnaval. Primeira vez que ganho aqui. É uma honra. A parceria é maravilhosa. Ganhei na escola de grandes compositores e estou escrevendo meu nome nessa ala de compositores. O refrão principal é emotivo, pegou todo mundo e vai acontecer na Sapucaí”, disse o compositor Diego Nicolau.
“Sou insulano nato. Criado na Ilha. Estou vivendo um sonho. Não sei como vai ser minha vida daqui para frente. Fui muito bem acolhido na parceria. Só fera. Vou curtir essa vitória”, contou o compositor Inaldo Botelho.
“Emoção muito grande vencer. Sou Ilha desde criança. Ter o samba representando minha escola e a gente lutando para subir para o Grupo Especial é muito emocionante. Todo o samba é fantástico”, citou o compositor Fábio Sol.
Sonho de fechar os desfiles
Iniciando mais um mandato na Ilha, o presidente Ney Filardi revelou que era uma vontade fechar um dia de desfiles. Agora, a escola terá a missão de encerrar a sexta-feira da Série Ouro e ele garante força para buscar o sonhado acesso ao Grupo Especial.
Presidente Ney Filardi
“Não gosto de falar do passado. Não fiquei satisfeito com o resultado de 2024 e achei a Ilha mal julgada. O nosso samba para 2025 tem bela letra e melodia. Podem esperar um excelente desfile. Vão ter que ganhar da Ilha, com todo respeito e humildade. Sempre tive vontade de fechar o desfile, escolhemos pelo lado da concentração. Vamos brigar pelo título, o nosso objetivo é a volta ao Especial”, garantiu o dirigente.
Entrar na Avenida com cara de campeã
Em seu ano de estreia na Ilha, após passar pela Mocidade, o carnavalesco Marcus Ferreira fez balanço do desfile na escola de Padre Miguel em 2024 e projetou a apresentação da escola insulana para o ano que vem.
Carnavalesco Marcus Ferreira
“Foi feito o possível. Fazer a Mocidade não é uma missão fácil, porque tem uma torcida apaixonada. Fiz o que eu pude. O ano de 2024 foi um sucesso e admito que não entendi o décimo lugar. Saí como um grande amigo da escola, isso que fica, uma passagem de muito amadurecimento. A Mocidade fez história, o samba ficou na boca do povo e faria tudo de novo. O enredo da Ilha surgiu no bate-papo com a diretoria. Não era meu tema preferido, mas depois que comecei a estudar a história, descobri que a Baderna era do povo e se apaixonou por nossa gente. O encanto dela não falta no nosso samba. A Ilha é uma escola sonhadora. Espero que a gente vença, uma das escolas que mais me recebeu bem, e o projeto foi super bem aceito, sem ressalva, vi meu trabalho compreendido e será um momento legal da minha carreira. Queria fechar os desfiles, caímos na sexta, e vamos encerrar com a baderna no final. É uma carnaval hiper colorido, leve e grandioso”, revelou o artista.
Planejamento e foco para o título
Em mais um ano na direção de carnaval, Dudu Falcão citou que a escola trabalha com um processo diferente para o desfile do ano que vem e projetou sucesso, mais uma vez, na parceria com o carnavalesco Marcus Ferreira, como aconteceu em 2020, na Viradouro, que terminou com o título do Grupo Especial.
Dudu Falcão, diretor de carnaval
“É um processo que adotamos desde o ano passado. É otimizar. Aproveitar o máximo possível dos componentes com o samba. A gente começa a ensaiar e em setembro a comunidade está madura com a obra. Vamos desfilar com três carros, o tripé na comissão de frente, já que não podemos ter mais o tripé no meio do desfile e vamos com 1250 componentes. Acredito que para 2025 podemos melhorar a administração financeira do processo. A escola depende da subvenção, mas adotamos processos que vão antecipar alguns recursos e vamos ter estrutura de fantasias e alegorias muito melhores. Acho que a gente merecia posição melhor do que o sétimo lugar, mas não vamos reclamar. Estamos com muita vontade de fazer diferente e sermos campeões. Tivemos safra de sambas muito boa e escolhemos o melhor o samba. Tive o processo de trabalhar com o Marcus Ferreira na Viradouro, fomos campeões, é um cara que já conheço e o projeto é magnífico, vamos botar na Avenida e sermos campeões novamente juntos”, disse o diretor.
Fantasia de impacto para o casal
A dupla de mestre-sala e porta-bandeira da União da Ilha, David Sabiá e Fernanda Lhove, recém-chegada na escola, já é bastante entrosado, afinal, estão juntos na Beija-Flor, como segundo casal. Eles falaram com o CARNAVALESCO sobre o trabalho para o desfile do ano que vem.
“Recebi o convite e foi com o maior orgulho estar aqui. Fiquei até surpresa e estou muito feliz de estar na Ilha. A nossa responsabilidade aumenta em defender nota, estamos conscientes e trabalhando forte. É prazeroso dançar com o David, ele é meu irmão, não é meu mestre-sala. Sou muito feliz de estar ao lado dele. Nos acreditamos e hoje estamos aqui para mostrar o nosso trabalho. Adoro a malandragem dele de um bom mestre-sala. Me leva durante o nosso espetáculo. A nossa fantasia é uma surpresa grande, isso vocês podem esperar. Não serei balarina e a roupa não é clara e tem muito impacto”, contou a porta-bandeira.
Primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira da União da Ilha, David Sabiá e Fernanda Lhove
“O presidente nos chamou, disse que acompanhava nosso trabalho e queria ver a gente na escola. O nosso enredo é extraordinário. Somos responsáveis pela nota, isso muda para gente, porque na Beija-Flor somos o segundo casal. Aqui, a responsabilidade é muito maior. A Fernanda é uma união de vida. Nos conhecemos desde 1995, a família dela é minha e a minha é dela. Nossas mães foram guerreiras e acreditaram no nosso potencial. É um amor para vida. Ela é um furacão com tsunami e todos fenômenos da natureza em uma pessoa só”, disse o mestre-sala.
Instrumento novo na bateria
Comandante da Baterilha, mestre Marcelo Santos enalteceu a chegada do intérprete Tem-Tem Jr e projetou o trabalho da bateria para o desfile do ano que vem.
Comandante da Baterilha, mestre Marcelo Santos
“O desfile de 2024 para bateria foi maravilhoso. Conseguimos o objetivo de tirar os 40 pontos, mas o sétimo lugar da Ilha ficou pesado, merecia colocação melhor. Para 2025, mantemos o forte que são nossas caixas, com batida própria e resgatamos. Temos um grande cantor que é o Tem-Tem Jr, nosso andamento gosto de 146 BPM (batidas por minuto) e vou conversar com ele para definirmos o que levamos para Avenida. É um prazer trabalhar com ele. Esperem uma junção do clássico com o nosso samba, vamos ter um instrumento que vou encaixar na bateria”, explicou mestre Marcelo.
É para fazer história
Eleito melhor intérprete da Série Ouro em 2024, com o prêmio ESTRELA DO CARNAVAL, Tem-Tem Jr chegou na Ilha, após passar pelo Império Serrano, e disse ter sido muito bem recebido.
Eleito melhor intérprete da Série Ouro em 2024, com o prêmio ESTRELA DO CARNAVAL, Tem-Tem Jr chegou na Ilha
“Foi um ano muito estudado. Fiz grande parceria com o Vitinho no Império. Foi muito gratificante e fizemos um grande desfile. Agora, estou em uma outra grande escola, que é a Ilha, fui muito bem recebido. Tenho liberdade para realizar o meu trabalho. União total com a bateria e estou sempre conversando com o mestre Marcelo Santos. Procuramos ter a mesma opinião para termos um ótimo resultado. Importante ter essa conexão do carro de som com a bateria. Acho que será uma temporada maravilhosa. Sei que minha responsabilidade é gigante, mas me sinto preparado e confiante. Gosto de desafio e a Ilha me proporcionou mostrar a voz do meu coração para essa comunidade. O objetivo é ganhar o carnaval, a Ilha sempre foi alegria, sempre fui fã da escola, e fico até emocionado, por tudo que passei para chegar até aqui, vamos fazer história, vem aí a baderna no carnaval”, brincou o cantor.
A Unidos do Viradouro realizou no último sábado, em sua quadra, a primeira etapa da eliminatória de samba-enredo para o Carnaval 2025. O CARNAVALESCO, através da série “Eliminatórias”, esteve presente. Abaixo, você pode conferir a análise de cada apresentação. Nesta primeira noite se apresentaram 12 sambas da chave Orfeu, o anúncio das obras que seguem na disputa será feito após a apresentação da chave Alabê, no próximo sábado, dia 24 de agosto. * OUÇA AQUI TODOS SAMBAS CONCORRENTES
Parceria de Marinheiro: O samba composto por Marinheiro, Luiz de Oliveira, Waguinho Negrão, Sérgio Joca, Dango, Renatinho da Oficina, Edshow e Patrícia Rodrigues foi o primeiro a se apresentar nesta noite de eliminatória. Houve pouca presença de torcida e alguns estavam lendo a letra. Os cantores Thiago Acácio e Tiganá foram os grandes destaques da apresentação, que terminou de forma positiva.
Parceria de Argentina Caetano: A segunda parceria da noite foi composta por Argentina Caetano, Dandara Alves, Karla Basket, Silvia Pereira, Vânia Moraes, Fernando Viradouro, Alisson Oliveira, Beto Machado, Elias Andrade e Rafael Lima. Coube ao experiente e competente Wantuir, com a empolgação de sempre, conduzir o samba para um boa apresentação. A torcida, apesar de pequena, mostrou empolgação. O destaque da obra ficou por conta do refrão principal, com o verso inicial “Hoje eu vou incorporar” sendo bem defendido.
Parceria de Dan Passos: a terceira parceria a se apresentar teve como autores Dan Passos, Zé Glória, Wilson Mineiro, Clay Ridolfi, Hélio Porto, Miguel Dibo, Marcus Lopes e Bira. Os responsáveis por conduzir o samba foram os intérpretes Rafael Tinguinha e Charles Silva, ambos entregaram um boa performance e contribuíram para que a apresentação fosse positiva. A numerosa torcida também foi fundamental para que a exibição fosse um sucesso, a grande maioria já estava com o samba na ponta da língua e cantou com animação. A energia durante a passagem foi para cima e o samba mostrou que têm potencial para crescer, muitos segmentos da escola cantaram, principalmente, o refrão do meio “Revira Caboclo na brecha do matagal, a flecha que acerta o mal sai do arco do curandeiro”.
Parceria de Carlinhos da Padaria: a quarta obra da noite foi composta por Carlinhos da Padaria, Beto Professor, Pepê e Eduzinho. O cantor Eduzinho foi o responsável por conduzir o samba em uma passagem discreta, houve pouco entusiasmo dos presentes no palco e a ausência de torcida também foi um fator que atrapalhou.
Parceria de Diego Thekking: o quinto samba a se apresentar foi composto por Diego Thekking, Roberto Doria, Professor Jandré, Gabriel Machado, Ricardo Sato, Juliano Centeno, Karol Kon, Toncá Burity, Ionalda Belchior, Julio Pagé. O responsável por conduzir a obra foi o cantor Nino do Milênio. A presença da torcida foi notada, todos estavam animados e com muitas bandeiras. O samba teve uma passagem satisfatória nessa primeira eliminatória, mas possui margem para crescer. O pré refrão “Deixa arder canavial, deixa arder todo engenho, Gira no Maracatu…Se tem samba na curimba, tem repique com Ilú” foi um destaque, entregando bem para o refrão principal.
Parceria de Maninho da Cuíca: Maninho da Cuíca, Valéria Lima, Geraldo Sudário, Paulinho Cowboy, William Lima, Rosa Maria e Isabel. O cantor Marcelinho demonstrou muita empolgação durante toda a apresentação e a presença de uma voz feminina puxando alguns versos iniciais deu um charme especial ao samba. A torcida, apesar de pequena, também esteve animada durante toda a passagem.
Parceria de Deco: a sétima parceria foi composta por Deco, Samir Trindade, Fabrício Sena, Victor Rangel, Deniy Leite, Robson Moratelli, Felipe Sena, Jeiffer e Ricardo Castanheira. Foi uma das apresentações mais consistentes da noite, muito por conta da torcida extremamente numerosa e animada, além da potência vocal no palco, onde todos os cantores desempenharam um papel fundamental. A condução da obra foi do intérprete Guto. Mesmo sendo a primeira apresentação, o samba mostrou grande potencial para crescer ao longo da competição. O refrão de meio foi o grande destaque, com os versos “É pena, é palha, é coroa” tendo boa recepção do público. A parceria soltou fogos de artifício no início da apresentação, dando um clima ainda mais especial à noite.
Parceria de Franco Cava: a oitava obra a se apresentar foi composta por Franco Cava, André Freitas, Rute Labre, Eloi Ferreira, Breno Melo, Luiz Felipe Soares e Ricardo Simpatia. O cantor Marcelo Simpatia foi o responsável por conduzir o samba e demonstrou muita segurança. A torcida levou balões com as cores da escola e esteve muito animada durante toda a passagem. Foi uma apresentação segura, mas sem muito impacto.
Parceria de Sérgio Chagas: o nono samba da noite teve autoria de dois compositores: Sérgio Chagas e Luiz Chagas. Intérprete Rodrigo Figueiredo. A apresentação teve alguns desencontros no início, alguns cantores estavam lendo a letra do samba e não demonstraram muita segurança, mas com o decorrer do tempo melhorou e o samba passou de forma satisfatória. O refrão principal se destacou.
Parceria de Felipe Filósofo: o décimo samba a se apresentar foi composto por Felipe Filósofo, Fabio Borges, Russo da Festa, Elenice Baptista, Cacá Nascimento, Marcio Nascimento, André Braga, Evaldo Silva, Guilherme Kauã e Felipe Trotta. O responsável por conduzir o samba foi o cantor Pixulé, mas a presença feminina também foi marcante e contribuiu para uma harmonia bem satisfatória, além de ser um diferencial em comparação com outras obras. Foi uma passagem extremamente positiva e o samba deu sinais de que pode crescer ao longo da eliminatória. A presença da torcida foi marcante, além de numerosa, eles demonstraram estar com o samba na ponta da língua, além de balançar balões e bandeiras. Vale destacar a segunda parte da obra, que é extremamente alegre e descontraída.
Parceria de Alcides Gargalhada: a penúltima parceria foi composta por Alcides Gargalhada, Mauricéa MM, Elenice Carvalho, Viviane Souza, Ricardo Moraes, Déa Freitas, Elaine Carvalho, Marcello Nascimento, Maycon Barbosa e Michael Douglas. Foi uma apresentação morna e que pouco mostrou o potencial da obra.
Parceria de Renan Gêmeo: O último samba a se apresentar foi composto por Renan Gêmeo, Lucas Macedo, Diego Nicolau, Carlinhos Viradouro, Jeferson Oliveira, Silvio Mesquita, Orlando Ambrosio, Marcelo Adnet, Neném Perigo e Rodrigo Gêmeo. Antes mesmo da apresentação já foi possível notar que seria uma bela passagem, a torcida cantou a capela o refrão do samba e mostrou que estava afiada. Na sequência, o intérprete Igor Sorriso manteve o nível lá em cima, ele contou ainda com a parceria de Gilsinho, ambos demonstraram entrosamento e foram fundamentais para a excelente apresentação da parceria. A obra, muito aguerrida, principalmente, em seu refrão principal que tem o verso “Viradouro incorporada taca fogo no Brasil” entrou para briga e fechou a primeira noite de eliminatórias com chave de ouro.
A rainha de bateria da Unidos de Vila Isabel, Sabrina Sato, marcou presença na Feijoada da Vila deste sábado. Sabrina levantou a comunidade durante a apresentação da azul e branca de Noel, que abriu seu show com uma homenagem ao comunicador e empresário Silvio Santos.
Foto: Divulgação/Vila Isabel
“Quando cheguei hoje na quadra da Vila, estavam cantando o samba de 2001 da Tradição, que homenageou o Silvio… Uma homenagem que ele recebeu em vida e que foi eternizada numa letra de samba. O Silvio foi o maior comunicador da história da TV brasileira, ele merece todas as homenagens. E essa foi muito especial, diz muito sobre o que ele sempre quis para o seu público, sobre sorrir, cantar, ser feliz!”, afirmou a rainha de bateria.
Em seguida, o intérprete Tinga emendou com “Zé do caroço”, clássico imortalizado por Leci Brandão e o samba do Carnaval 2025, “Gbalá – Viagem ao Templo da Criação”. Além da apresentação dos segmentos da Vila Isabel, o evento contou com Acadêmicos do Salgueiro, Thiago Soares e Grupo Etiketa.
Foto: Divulgação/Vila Isabel
Última escola a desfilar na segunda-feira de Carnaval, a Vila Isabel levará para a Sapucaí o enredo “Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece”, desenvolvido pelo carnavalesco Paulo Barros. Conduzida por um trem-fantasma que desembarca em um grande baile, a escola vai transformar medo em alegria ao carnavalizar as assombrações que atazanam o imaginário popular.
