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Gilsinho sobre apresentação da Portela na ‘Noite dos Enredos’: ‘de gala e a presença do Milton foi a cereja do bolo’

A equipe do CARNAVALESCO ouviu integrantes da Portela sobre a apresentação da escola, na última sexta-feira, na “Noite dos Enredos”, na Cidade do Samba. A escola levará para Avenida o enredo “Cantar será buscar o caminho que vai dar no sol – Uma homenagem a Milton Nascimento”, desenvolvido pelos carnavalescos André Rodrigues e Antônio Gonzaga. Veja abaixo o vídeo da apresentação e os depoimentos dos componentes.

Gilsinho, intérprete: “Foi uma apresentação de gala e a presença do Milton foi a cereja do bolo. Tinha muita gente emocionada e, graças a Deus, deu tudo certo. Foi uma apresentação sensacional – todo mundo gostou e eu também curti demais. É um enredo muito emocionante. Ele também está super emocionado. Vai ser um nível emocional muito alto “risos”.

Junior Escafura, vice-presidente: “Acredito que foi emocionante demais e todo mundo que estava aqui viu. A Portela precisava disso, porque ela é amor e emoção. A gente está muito feliz, mas esse é só o início e aumenta ainda mais a nossa responsabilidade para escolher um grande samba e fazer um grande Carnaval. O sentimento é de confiança em saber que estamos no trabalho certo. Vamos encerrar o Carnaval de 2025 com chave de ouro”.

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Foto: Eduardo Hollanda/Divulgação Rio Carnaval

Junior Schall, diretor de carnaval: “É mais uma etapa de uma caminhada em que a gente vai até Milton Nascimento. O mundo do samba, pela voz e cores da Portela, trouxe Milton Nascimento. No entanto, fomos nós que o abraçamos. É um exercício de emoção. Se a emoção não nos guiar na apoteose como guiou a todos aqui, a gente não estará fazendo o maior espetáculo da terra para pessoas que amam o samba. É isso que estamos tentando trazer: a voz e o sol Milton Nascimento”.

Leo Senna e Kelly Siqueira, coreógrafos da comissão de frente

“O que foi pedido é que a gente passasse realmente o que será o enredo da escola, com começo, meio e fim”, disse Kelly.

“A gente se sensibiliza a cada dia em que a gente prepara e cria. Esse ‘atravessamento’ que ele causa nas pessoas é a ideia que a gente tinha para compor esse espetáculo. A sensação que me dá é que todo mundo saiu daqui arrebatado”, completou Leo.

Artur Santos e Waleska Gomes destacam empenho, felcidade na Terceiro Milênio

O casal de mestre-sala e porta-bandeira da Estrela do Terceiro Milênio, Arthur Santos e Waleska Gomes, estrearam na escola em 2024 e, prontamente, levaram o resultado para a agremiação que conquistou a vaga no Grupo Especial. Agora, estão indo para o segundo ano com expectativas dobradas, colocando o forte enredo no mais alto patamar e empolgados para representar o manifesto LGBTQIAPN+. A dupla conversou com o CARNAVALESCO e contaram as experiências do último carnaval, a gratidão pela comunidade e todo o sentimento que foi estrear ostentando o pavilhão do Grajaú.

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Foto: Gustavo Lima/CARNAVALESCO

Desfilando com um tema necessário

A porta-bandeira falou sobre a importância do enredo que a Estrela do Terceiro Milênio irá cantar na avenida e se diz feliz de ter a oportunidade de homenagear as pessoas que fazem parte do movimento LGBTQIAPN+. “A gente se sente honrado em fazer parte desse momento, porque eu acho que é muito necessário, não só para a Milênio, mas para o carnaval inteiro. Eu acho que o carnaval é esse lugar, de vozes das minorias, das pautas, que a gente pode falar de várias questões. Eu acho que a nossa escola, também quando falou das mulheres, é uma agremiação que levanta essas bandeiras e defende mesmo. Então, eu me sinto honrada de poder homenagear tantos artistas e tantas pessoas que fazem esse movimento acontecer. Também, de fato, a gente faz um manifesto contra tudo que essas pessoas sofrem no nosso país, que é muito difícil. Ao mesmo tempo que a gente fica feliz, também ficamos tristes de ter que vir aqui manifestar e pedir igualdade para todos”, comentou a porta-bandeira.

Pé na porta! Parceria dos irmãos Minuetto vence samba na Estrela do Terceiro Milênio e diz: ‘Enredo nos inspirou demais’

Seguindo a linha de raciocínio de sua companheira, Arthur declarou que demorou a ter esse tema no carnaval e, também, elogiou a sua escola pela responsabilidade. “Eu acredito que até demoramos a ter um enredo tão importante como esse no carnaval, que representa o mundo. De fato, o carnaval tem essa responsabilidade de levantar a bandeira e de ser a voz do povo. A Terceiro Milênio mais uma vez, como a minha porta-bandeira falou, chegou para falar por todos”, afirmou o mestre-sala.

Escola ativa e empenho nos ensaios

De acordo com a dançarina, o carnaval desde que a escola venceu o Grupo de Acesso 1 não acabou, devido ao fato de serem chamados para inúmeras apresentações, além de ensaios visando o próximo ano. “A gente costuma brincar que o trabalho aqui na Milênio não acabou, porque quando a escola acaba sendo a campeã, a gente sempre é chamado para fazer várias apresentações. É muito ativa. Aqui sempre teve muitas coisas e a gente já começou o nosso trabalho focado para o nosso julgamento. Então a gente já ensaia na fábrica. Mais uma vez, eu sempre agradeço o suporte que a diretoria nos dá. É um apoio incrível para os profissionais trabalharem. Nós temos uma condição de ter aula, um espaço legal, um espelho e uma preparadora. Nós conseguimos nos preparar bem e já estamos fazendo isso”, contou.

Ouça o samba-enredo da Estrela do Terceiro Milênio para o Carnaval 2025

Arthur completou dizendo que já estão avançando bastante nas fases que levam ao desfile de 2025, já caminhando para a etapa em que se adicionam pesos nas roupas de ensaios, simulando a fantasia da avenida. “Já iniciamos o nosso processo. Dividimos todo o nosso trabalho e o início de apresentações, preparação com coreografia, passos e preparação individual. A gente arruma aquelas imperfeições que sempre notamos. Nós somos dançarinos e nunca estamos satisfeitos. A gente tem esse suporte da preparadora Ana Reis graças a nossa diretoria e ao nosso presidente Silvão. Já estamos iniciando o processo de peso, vocês acreditam? Já estamos adicionando peso nas nossas roupas, a blusinha para simular ao máximo o nosso grande dia”, disse.

Emoção da posse e confiança da agremiação no trabalho

Waleska contou que chegou tímida na escola, com o ciclo na metade do caminho, mas que prontamente foi abraçada pela comunidade do Grajaú. Ela prometeu que levaria o resultado e conseguiu. “Eu falo para todo mundo que a empatia e o carinho que essa comunidade teve comigo, foi incrível. Eu nunca vou esquecer, porque foi realmente um momento bem delicado. Eu moro em Guarulhos, eu não conheço ninguém e quando eu cheguei aqui, essas pessoas me abraçaram demais. A comunidade, a diretoria, a minha parceria com o Arthur, parece que a gente já se conhecia há anos. Mas o que fez a diferença para mim realmente foi a empatia que todas as pessoas da comunidade, tiveram comigo e com os meus sonhos. Muitas vezes eu ficava aqui de cantinho, não sabia onde eu ia, mas sempre vinha alguém me receber. O dia da minha posse foi um momento muito especial para mim. Foi um momento que eu nunca vivi, do jeito que eles recepcionaram até a minha família. Eu até falei para o Japa (diretor de harmonia) no dia da minha posse: ‘Eu não tenho como te agradecer, só tenho como te agradecer de um jeito. Eu prometo para você que eu vou dar o meu melhor, eu vou trazer o resultado que a escola precisa e vou levar uns prêmios para casa. Graças a Deus, eu consegui cumprir essa promessa”, contou.

O mestre-sala também citou o momento da posse como algo emocionante, pois um jovem que já estava na casa foi designado a ocupar o cargo. O dançarino destacou o empenho e o trabalho de conquistarem notas e prêmios para a agremiação. “Sempre tem ansiedade. A partir do momento em que não tem nervosismo, ansiedade, tem alguma coisa errada. A minha ‘portinha’ citou um momento muito lindo, que foi a nossa posse. Eu coloquei meu primeiro pé direito na quadra e já comecei a chorar, porque os harmonias falaram pra mim: ‘Nosso menino virou nosso primeiro mestre-sala’. Foi tão forte essa parte do nosso menino, me trouxeram tão para dentro, me incluíram tanto na família, que é surreal. Não tem palavras para descrever. Como a minha porta-bandeira disse, vamos trazer resultado, dar o nosso máximo, trazer prêmio. É a nossa vontade, porém a gente trabalha muito para ter essa troca. Foi surreal, lindo, maravilhoso. Ter aquela noite prestigiando o pessoal a nossa volta, ver a diretoria torcendo e cantando o nosso samba com tanto vigor, foi maravilhoso e indescritível”, finalizou o mestre-sala.

Mestre Gustavo Oliveira faz balanço do último carnaval da bateria do Salgueiro com o pensamento já em 2025

O mestre Gustavo Oliveira está desde o Carnaval de 2019 comandando a “Furiosa” junto ao seu irmão mestre Guilherme. Em entrevista ao CARNAVALESCO, ele contou um pouco sobre seu balanço do último carnaval do Salgueiro, o que já imagina para a bateria no próximo ano e como está sendo a parceria com Igor Sorriso. Primeiramente, mestre Gustavo fez um balanço do carnaval de 2024 da escola, reforçando os pontos positivos que foram levados para a avenida.

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Foto: Matheus Morais/CARNAVALESCO

“Sendo bem sincero, foi um carnaval que a gente veio com sangue nos olhos para ser campeão. Aconteceram alguns detalhes ali que fizeram com que a gente não alcançasse esse objetivo, mas a comunidade ficou bem feliz com o samba, a bateria, a comunidade cantou bastante. Fizemos um carnaval digno de campeão, mas carnaval se ganha na avenida, né? Então, aconteceram alguns detalhes ali, mas, se Deus quiser, agora, a gente está consertando tudo isso e vamos vir para a briga, para as cabeças”.

Na linha do enredo da Vermelho e Branco, Gustavo foi perguntando sobre o uso de amuletos ou similares, e contou o que tem como superstição: “Não é que seja algum amuleto, mas eu sou cheio de superstição. Eu sempre tenho que subir no palanque com o pé direito, tenho umas manias muito doidas. Assim, até a questão da Sapucaí, também tenho que entrar com o pé direito, toda vez que eu fiz isso aqui e deu certo, aquele ano eu tenho que fazer de novo, então eu tenho umas manias assim, não é questão de um amuleto, mas eu tenho umas manias assim, de superstição”.

Ouça os sambas que seguem na disputa do Salgueiro para o Carnaval 2025

Em seguida, mestre Gustavo contou que já imagina o que pode levar para a avenida pensando no enredo e na linha dos sambas que estão na disputa: “Com certeza. O enredo é um enredo muito rico, cheio de informação, então a gente não pode só se agarrar numa situação e vamos fazer isso aqui, fazer isso aqui não, a gente tem que sentar com calma, estudar bastante, pesquisar bastante, agora com os sambas a gente consegue enxergar mais ou menos uma linha de raciocínio que a gente possa seguir, para gente conseguir agora começar a arrumar ali os pontinhos e pensar pra onde, qual o caminho seguir”.

Pra encerrar, mestre Gustavo, conta como está sendo a parceria com Igor Sorriso, que está no seu primeiro ano como intérprete do Salgueiro, porém, que foi intérprete na Aprendizes do Salgueiro, escola mirim da Vermelho e Branco, e como desde lá eles mantem uma boa relação: “Na verdade, o Igor não chegou esse ano, ele está retornando. Engraçado que o Igor, quando ele foi intérprete da Aprendizes aqui, eu era o mestre de bateria. O Igor é um cara, é um irmão, é uma família que a gente tem no samba, mesmo ele ficando esses anos todo lá em São Paulo. Ele estava afastado do carnaval do Rio por que está trabalhando na Mocidade Alegre, mas a gente sempre manteve contato, já viajamos junto ao trabalho. Então, é parceria profissional, musical e de amizade, isso já existe há anos. Só faltava só: ‘ó, cara, cheguei’, chegou, juntou tudo e está tudo perfeito, graças a Deus”.

Sandra Sá e Mauro Diniz são destaques da edição de setembro da Feijoada do Salgueiro

No próximo domingo, o Acadêmicos do Salgueiro realizará mais uma edição de sua tradicional Feijoada. O evento começará às 13h na quadra da Academia do Samba, localizada na Rua Silva Teles, 104, Andaraí. O público terá a oportunidade de aproveitar uma tarde de muito samba, cerveja gelada e, claro, a famosa feijoada da agremiação.

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Foto: Anderson Borde/Divulgação Salgueiro

A programação musical está recheada de atrações, como a cantora Latifa, o músico Leonardo Bessa e o cantor Marquinho Pato. Sandra Sá e Mauro Diniz abrilhantam a tarde com uma participação mais que especial. Para encerrar, o público confere uma super apresentação do Elenco Show da Academia do Samba, que conta com a participação passistas e da Cia de Dança Maculelê, sob a direção artística de Carlinhos Salgueiro. A Bateria Furiosa, junto ao intérprete Igor Sorriso, garantem o ritmo animado da festa.

Ingressos:
Os ingressos estão disponíveis no site Guichê Web, com preços entre R$ 60 e R$ 1.000:
* Individual: R$ 60,00
* Jirau: R$ 70,00
* Mesa (4 lugares): R$ 240,00
* Camarotes Frontais (12 lugares): R$ 1.000,00
* Camarotes Laterais (12 lugares): R$ 700,00

Patrocinadores
A Feijoada do Salgueiro conta com o apoio dos parceiros: FM O Dia, Perdigão, Brahma, Rei da Feijoada, Chinezinho, Fantástico Alimentos, Guaracamp, Equiloc, Mercado Flamar, Pitú, Vrauu Energy Brasil, Café 3 corações e Esportes da Sorte.

Serviço: Feijoada do Salgueiro – edição de setembro
– Data: 08 de setembro, domingo
– Horário: A partir das 13h
– Local: Quadra do Acadêmicos do Salgueiro – Rua Silva Teles, 104, Andaraí
– Valor: Pista R$ 60; jirau R$ 70; mesa (4 lugares) R$ 240,00; camarotes laterais para 12 pessoas R$ 700; camarotes frontais a partir de R$ 700
– Vendas: Guichê Web ou na bilheteria da escola

Vila Isabel inicia disputa de samba-enredo para o Carnaval 2025 nesta sexta-feira

A Unidos de Vila Isabel dará início à disputa de samba-enredo do Carnaval 2025 nesta sexta-feira. No primeiro dia de competição, será a vez dos sambas da chave azul serem apresentados. Ao todo, vinte parcerias se inscreveram na disputa. As obras foram divididas entre as chaves azul e branca, tendo cada grupo uma data de participação na eliminatória. A chave branca se apresentará na semana seguinte.

Ouça todos os sambas concorrentes da Vila Isabel para o Carnaval 2025

“Nós pensamos no melhor para a comunidade e para o compositor. Dividindo em chaves, a gente garante que a disputa não vai se prolongar e permite que o público tenha mais conforto e segurança. Da mesma maneira, reduz os custos para as parcerias, que têm um dia a menos de apresentação”, explicou o diretor de Carnaval, Moisés Carvalho.

As disputas acontecerão na quadra da agremiação, localizada no Boulevard 28 de Setembro. Nos dias de apresentação de ambas as chaves, os portões serão abertos às 20h. A entrada é gratuita até 23h. Após esse horário, haverá cobrança de ingresso de R$ 10.

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A semifinal acontecerá no dia 20/09. O hino da azul e branca de Noel será definido na semana seguinte, dia 27/09, data da grande final.

Casa Sambabook celebra o samba em grande estilo, com programação gratuita

A Cidade das Artes, na Barra da Tijuca (RJ), será o ponto de encontro dos amantes do samba no mês de setembro. Nascida sob inspiração e para celebrar o Sambabook (Musickeria), maior plataforma de conteúdo da história do samba, a Casa Sambabook abre as suas portas nos dias 7, 8, 13, 14 e 15 de setembro, com uma programação variada e inteiramente gratuita.

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Foto: Divulgação/Casa Sambabook

Distribuída em cinco diferentes níveis, a Casa Sambabook abriga uma exposição com áudios, registros fotográficos, depoimentos de artistas e dos homenageados das cinco edições anteriores do Sambabook, premiado projeto multiplataforma: João Nogueira, Martinho da Vila, Zeca Pagodinho, Dona Ivone Lara e Jorge Aragão. Ao final da experiência imersiva, o público encontra um botequim especialíssimo, carinhosamente batizado de Bethquim para celebrar Beth Carvalho, homenageada da sexta edição do Sambabook (projeto da Musickeria, já em fase de produção). Durantes cinco noites, o Bethquim recebe a Roda de Samba da Madrinha, formada por músicos que tocaram com Beth Carvalho, e atrações como as cantoras Lu Carvalho e Marina Iris, os grupos Samba que elas querem, Prettos e Roda de Saia, além do jovem sambista Enzo Belmonte. Além de samba do bom, o Bethquim terá petiscos especialmente criados pela cantora e também chef Lu Carvalho, sobrinha de Beth, inspirados nas predileções gastronômicas da homenageada. Os pratos foram batizados com títulos de sucessos da cantora, como “Coxinha do pai” (coxinha de frango ao curry e passas), “Firme e forte” (hambúrguer de salmão com compota de bacon e cebola), “Vou festejar” (pão de alho com linguiça mineira) e “O show tem que continuar” (sanduíche de carne desfiada).

A Casa Sambabook promove ainda oficinas com grandes músicos, que tocaram com Beth Carvalho, como Dirceu Leite (oficina “Sopros no samba”) e Carlinhos 7 Cordas (oficina de violão 7 cordas), Marcelo Pizzott e Beloba (percussão), Marcio Vanderlei (cavaco e luther) além da oficina com Carol Vilanova, da Cia de Dança de Carlinhos de Jesus, entre outras atrações. A programação inclui ainda um workshop com Anita Carvalho sobre planejamento estratégico para novos artistas do samba, palestras com escritores, jornalistas e historiadores, como Luiz Antônio Simas, João Pimentel, Rafael Mattoso, Chris Fuscaldo, Kamille Viola e Rodrigo Faour, autor da discobiografia de Beth Carvalho, que será parte integrante do Sambabook dedicado à trajetória vitoriosa da madrinha do samba.

Todas as atividades da Casa Sambabook serão gratuitas, incluindo exposição, oficinas, palestras e acesso ao Bethquim (a consumação é por conta do visitante). Através da plataforma Sympla será possível garantir as senhas de acesso às atividades.

Idealizador do Sambabook e diretor artístico da Casa Sambabook, Afonso Carvalho (sócio da Musickeria), conta que a própria Beth Carvalho aprovou o nome “Bethquim”, já que a ideia de homenageá-la já existia: “Bethquim foi uma brincadeira que eu fiz com a Beth, numa conversa que tivemos. Ela morria de rir com essas brincadeiras com nomes. Para a Casa Sambabook reunimos a Banda da Madrinha, formada por músicos que tocavam com ela, para receber convidados nas rodas de samba. São homenagens simbólicas que envolvem artistas que tiveram uma relação muito forte com a história da Beth Carvalho”.

Para Luiz Calainho, da Musickeria, “O projeto Sambabook deu ao samba, e aos seus grandes compositores, o tratamento e a grandiosidade que eles sempre mereceram. A Musickeria foi adiante do mercado quando editou o primeiro Sambabook, em 2011, apostando na criação de um projeto ousado, inédito e, sem dúvida, necessário. Um projeto dessa magnitude, fundamental também pelo conteúdo educativo e histórico que fica como legado, só é possível graças ao apoio de empresas que valorizam e investem no melhor da nossa cultura”.

“Para nós, da Caixa Residencial, o samba está sempre em casa, pois ele é parte do repertório da nossa brasilidade e está presente no dia a dia do nosso povo. Por este motivo, patrocinamos o projeto como uma forma de presentear os amantes da música com uma plataforma que perpetuará a genialidade da madrinha do samba: Beth Carvalho”, acrescenta Joaquim Cruz, CEO da Caixa Residencial.

Sobre o Sambabook

Projeto inédito e ousado criado pela Musickeria, criado por Afonso Carvalho, o Sambabook já lançou 5 edições multiplataforma e transmídia, incluindo formatos físicos, fichário de partituras, discobiografias e ambiente na web com portal, redes sociais e aplicativos especialmente desenvolvidos. As edições anteriores homenagearam João Nogueira, Martinho da Vila, Zeca Pagodinho, Dona Ivone Lara e Jorge Aragão, reunindo grandes nomes da nossa música, de várias gerações e vertentes.

O Sambabook Beth Carvalho, apresentado pelo Ministério da Cultura e Rede, com patrocínio Caixa Residencial e apoio Energia PECEM, marca a sexta edição do projeto e já tem confirmados nomes como Zeca Pagodinho, Jorge Aragão, Teresa Cristina, Xande de Pilares, Maria Rita, Ferrugem, Péricles e muitos outros bambas.

Programação Casa Sambabook:
Datas: dias 7, 8, 13, 14 e 15 de setembro
Exposição: acesso no piso da Grande Sala, na Cidade das Artes
14h30: oficinas com musicistas e profissionais ligados ao samba
16h: palestras com escritores, jornalistas e produtores culturais
19h: rodas de samba com convidados

Horários de funcionamentos da Cidade das Artes Bibi Ferreira
Sextas-feiras das 14h às 22h
Sábados e domingo: das 10 às 22h

Cidade das Artes Bibi Ferreira.
Avenida das Américas, 5300 – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro
Entrada franca: ingressos podem ser retirados na plataforma Sympla, no link https://www.sympla.com.br/produtor/casasambabook
ou no hotsite www.casasambabook.com.br

Unidos de Padre Miguel realiza disputa de samba nesta sexta

Na próxima sexta-feira, a quadra da Unidos de Padre Miguel será palco de mais uma emocionante etapa da disputa de samba-enredo para o Carnaval de 2025. A partir das 22h, com entrada gratuita, os compositores das parcerias inscritas apresentarão suas obras, na esperança de garantir uma vaga na grande final, marcada para o dia 20 de setembro.

Ouça os sambas concorrentes da Unidos de Padre Miguel para o Carnaval 2025

Confira as parcerias inscritas:
– Samba 01: Marquinho Sorriso, Eli Penteado, Ricardo Simpatia, Flavinho Avellar, Jorginho, Almir Chega Junto, Marcelo Vai-Vai e Bruno Andrade
– Samba 13: Thiago Vaz, W. Corrêa, Richard Valença, Diego Nicolau, Orlando Ambrósio, Renan Diniz, Miguel Dibo e Cabeça Do Ajax
– Samba 17: Jaci Campo Grande, Laio Lopes, Rogerinho, Alex Cruz, Dr. Marcelo, Elian Dias, Pablo Paixão e Aurélio Brito
– Samba 77: Jefinho Rodrigues, Samir Trindade, Ribeirinho, Jonas Marques, Dr. Castilho, Fábio Bueno, Domingos PS e Igor Leal
– Samba 138: Chacal do Sax, Julio Alves, Igor Federal, Caio Alves, Camila Myngal, Marquinhos, Faustino Maykon e Claudio Russo

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Foto: S1 Fotografia e Comunicação/Divulgação

Semifinal de Musas da Comunidade também será realizada na mesma data

Na mesma noite, também ocorrerá a semifinal do Concurso de Musas da Comunidade da Unidos de Padre Miguel, que escolherá duas representantes para o Carnaval de 2025. Sete candidatas seguem na disputa, demonstrando samba no pé, carisma e amor pela agremiação da Vila Vintém. As finalistas serão anunciadas após a contagem dos votos dos jurados.

As candidatas que seguem na competição são:
– Camila Villar
– Crislin Andrade
– Daniela Josme
– Emilly Caroline
– Iaffa de Paula
– Laryssa Vieira
– Thamires Mattos

A quadra da Unidos de Padre Miguel fica localizada na Rua Mesquita, 8, em Padre Miguel.

Histórias, pessoas e religiosidades múltiplas, sambista aprovam a Sapucaí repleta de enredos afro

O público que esteve presente na “Noite dos Enredos”, na última sexta-feira, na Cidade do Samba, aprova a safra de enredos repleta de temáticas ligadas à africanidade e pessoas negras, mais conhecidos enredos afros. Ligados a religiões de matriz africana como o “Egbé Iya Nassô”, da Unidos de Padre Miguel, o da Imperatriz Leopoldinense chamado “Ómi Tútu ao Olúfon – Água fresca para o senhor de Ifón”, “Malunguinho: O Mensageiro de Três Mundo”,  da Viradouro, “Logun-Edé: Santo Menino Que Velho Respeita”, da Unidos da Tijuca e “Salgueiro de Corpo Fechado”, do Salgueiro, levam a histórias reais, lendas e cultos de fé do povo preto para a Sapucaí.

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Foto: Eduardo Hollanda/Divulgação Rio Carnaval

Assim como os enredos voltados para a celebração da vida, história e obra de personalidades e sociedades negras, como “Cantar será buscar o caminho que vai dar no sol – Uma homenagem a Milton Nascimento”, da Portela, “Quem tem medo de Xica Manicongo”, do Paraíso do Tuiuti, “Laíla de todos os santos, Laíla de todos os Sambas”, da Beija-Flor e “À Flor da Terra – No Rio da Negritude Entre Dores e Paixões”, da Mangueira.

Para o nilopolitano e torcedor da Beija-Flor, Yuri Costa, de 28 anos, o número relevante de enredos afro não significa que teremos repetições na avenida, mas sim uma valorização múltipla e ampla das formas de ser negro.

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Nilopolitano e torcedor da Beija-Flor, Yuri Costa

“Com tantos enredo falando de africanidade, religiões afro-brasileira e pessoas negras, eu acho que a mensagem que vai pegar é a da diversidade de experiências negras que existem no nosso país, porque nem todos os enredos se resumem a apenas uma figuração da negritude. Nem todos os enredos se resumem a apenas uma forma de ser negro. Temos enredos que falam do candomblé, temos enredos que falam de personalidades negras, temos enredos que falam de experiências diversas do sul ao norte do país, então vai falar sobre a diversidade da experiência negra no Brasil”, disse o cineasta que tem como enredos favoritos as homenagens para Laíla, da sua escola, e para Milton Nascimento, de quem ele é fã, pela Portela.

O paulista Jaasiel Felipe, de 30 anos, que mora no Rio de Janeiro há mais de 10, mas esteve na Cidade do Samba pela primeira vez na “Noite dos Enredos”, os enredos afros ajudam a sociedade brasileira a se conhecer melhor.

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Paulista Jaasiel Felipe

“Isso é uma imersão para mim e, ao mesmo tempo, é uma oportunidade de descobrir essa pluralidade, essa quantidade de retóricos que a gente precisa descobrir como brasileiro, como sociedade de uma cultura que é tão fundamental para formação nacional. Tantos atores que temos para explorar sobre o que é ser brasileiro. E o carnaval, para mim, é uma grande oportunidade para fazer isso. O meu enredo favorito é o da Xica Manicongo, eu tenho uma espécie de conexão com essa história, além de que é uma grande oportunidade de reinterpretar isso, do como a gente vê isso atualmente no Brasil, na cidade brasileira. A Xica é um marco que deve ser reinventado e reconstruído em todo momento na sociedade brasileira, para a gente entender o que é ser LGBT, a resistência que a gente viu até hoje e a sobrevivência desse tipo de cultura aqui. Eu acho que é fundamental e estou esperançoso para esse tipo de enredo na Sapucaí”, contou o economista, que ainda não torce para nenhuma escola de samba, mas aprecia todas da mesma forma.

O professor de geografia, Max Jr., de 24 anos, torcedor da Imperatriz Leopoldinense, acredita que o debate sobre a generalização desses enredos pode resultar em um debate que valorize a existência dos mesmos.

Professor de geografia, Max Jr

“De tantos enredos afros neste ano que está batendo recorde dessa temática, acredito que isso possa gerar um debate do tipo ‘Nossa, tem muito enredo igual’, mas eu acho que tem que gerar esse debate para reforçar que nunca é demais falar sobre africanidade e seus derivados. Porque a escola de samba é macumba, é enredo afro”, declarou o professor que tem como enredo favorito o itan de Oxalá que será contado pela Verde e Branco de Ramos.

O jornalista e independente, Jader Moraes, de 36 anos, defende a pluralidade desses enredos e dessas histórias que serão contadas na avenida.

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Jornalista e independente, Jader Moraes

“É um momento fundamental que a gente está vivendo de nós vermos tantos enredos que tem temáticas afro-religiosas na centralidade e eu acho que esse é um momento muito importante, porque muitas vezes se critica a repetição dessas temáticas, mas isso revela somente o preconceito mesmo, por exemplo, o que vimos aqui hoje representado é que, embora esses enredos naveguem por um mesmo universo, são temáticas diferentes. São histórias diferentes, personagens diferentes que estão sendo contados. E isso é muito bonito e é muito importante. Além de que mandam um recado, não só por nós termos tantos enredos afros, mas por eles serem tão diversos entre si”, declarou Jader, que tem como enredo favorito a história da primeira travesti do Brasil, que será contada pelo Paraíso do Tuiuti.

Com afeto e familiaridade, o estagiário Roger Bulhões, de 22 anos, deixa o favoritismo da sua escola do coração, Grande Rio, de lado e tem como enredo favorito a homenagem ao mestre Laíla, pela Beija-Flor. Isso porque Roger namora a neta de Laíla e por ter conhecido o lendário diretor de carnaval por outras óticas, o enredo da Azul e Branca de Nilópolis o cativa, além de valorizar a safra de enredos de negritude.

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Roger Bulhões, de 22 anos

Não tem para onde correr, já que a raiz do samba é essa, é negra. Esse ano está sendo só mais representativo com esse povo, que precisamos ter voz sempre, e nunca é demais. Sempre que possível precisamos botar a cara, aparecer sempre, e isso aí vai ser só mais uma oportunidade. Inclusive, o meu enredo favorito é ‘Laíla de Todos os Santos, Laíla de Todos os Sambas’, não tem como, é afeto, porque eu o conheci como avó da minha namorada, como diretor de carnaval, como muitas coisas, e poder ter um pouco de noção do que vai ser na pista, do que eles estão treinando, é muito interessante para gente”, contou Roger.

Sambistas elogiam retorno da ‘Noite dos Enredos’ do Grupo Especial para 2025

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Balanço: festa dos enredos do Grupo Especial do Rio para o Carnaval 2025

Vizinha Faladeira anuncia novo diretor de barracão para o Carnaval 2025

A Vizinha Faladeira, tradicional escola de samba da série Prata da Superliga Carnavalesca do Brasil, continua a se fortalecer para o Carnaval 2025. Recentemente, a agremiação anunciou Junior Barros como o novo diretor geral de barracão.

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Foto: Divulgação/Diego Mendes

Com uma trajetória iniciada em 2015 no Carnaval, Barros começou como diretor de barracão na Novo Império, em Vitória (ES), e passou por diversas escolas, como a Independente de Eucalipto, onde atuou como carnavalesco, e a Mocidade Unidos da Glória, como decorador.

Em 2025, a Vizinha Faladeira, localizada no bairro do Santo Cristo, no Rio de Janeiro, será a sétima escola a desfilar no dia 3 de março na Intendente Magalhães, com o enredo “Carnaval pra gringo ver”, assinado pelo carnavalesco Marcus Ferreira.

Unidos da Tijuca classifica seis sambas para quartas de final que acontece nesta quinta

Entrando na reta final da disputa, a Unidos da Tijuca realizará nova eliminatória de samba-enredo nesta quinta-feira. Seis sambas se apresentam na quarta de final que começa a partir das 19h com entrada franca para segmentos e componentes. Cinco sambas se classificarão para a semifinal que acontecerá dia 14, no retorno do samba aos sábados e três irão para a grande final, dia 21 de setembro.

Ouça os sambas que seguem na disputa da Unidos da Tijuca para o Carnaval 2025

A quadra de ensaios da Unidos da Tijuca fica localizada na Avenida Francisco Bicalho nº 47 – Santo Cristo. As mesas para 4 pessoas custam R$ 200 e poderão ser reservadas antecipadamente através do telefone 21 96492-0940 ou no Sympla. Há estacionamento no local. A grande final acontece dia 21 de setembro.

A Unidos da Tijuca desfilará na segunda-feira de carnaval, dia 3 de março de 2025 com o enredo “Logun-Edé – Santo Menino que Velho Respeita” de autoria e desenvolvimento do carnavalesco Edson Pereira.

Confira as parcerias classificadas que se apresentam nesta quinta-feira.

Samba Concorrente 8 – Compositores: Gabriel Machado, Julio Pagé, Valtinho Botafogo, Jorge Mathias, e Robson Bastos

Samba Concorrente 10 – Compositores: Sereno, Dinny Marcelo do Ouro, André Aleixo, Ricardo Castanheira, Mano Kleber e Rogério Só Filé

Samba Concorrente 13 – Compositores: Júlio Alves, Totonho, Fadico, Dudu, Chico Alves e Cláudio Russo

Samba Concorrente 16 – Compositores: Anitta, Estevão Ciavatta, Feyjão, Miguel PG, Fred Camacho e Diego Nicolau

Samba Concorrente 45– Compositores: Wantuir, Robson Ramos, Gegê Fernandes, Vinicius Xavier, Guilherme Chokito e Rafael Lopes

Samba Concorrente 77 – Compositores: Lico Monteiro, Leandro Thomaz, Jefferson Oliveira, Telmo Augusto G da Estiva, Marcelo Lepiane e Washington Lopes Freitas

Serviço:
Quartas de Final – Disputa de Samba-Enredo– Carnaval 2025
Data: 05 de setembro de 2024
Horário: 19h
Entrada: R$ 20,00 (mesa vip para 4 pessoas – R$ 200,00 com 4 ingressos); (R$ 400,00 camarote inferior e R$ 500,00 superior para 10 pessoas)
Reserva de Mesas – 21 96492-0940
Venda On-Line: https://www.sympla.com.br/evento/gres-unidos-da-tijuca-5-eliminatoria-de-samba-enredo/2602040
Local: Avenida Francisco Bicalho nº 47 – Santo Cristo
Classificação Livre