O presidente do Paraíso do Tuiuti, Renato Thor, recebeu na noite desta quinta-feira, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), o diploma Abdias Nascimento, em reconhecimento a atuação no fortalecimento da luta por empreender esforços na luta pela conquista e afirmação de uma sociedade democrática plural, com pleno respeito e igualdade de oportunidade entre os seus componentes raciais e culturais.
Foto: Reprodução de TV
“Esse momento é único. Represento aqui minha comunidade do Morro do Tuiuti e o bairro de São Cristóvão. Vou guardar essa homenagem com muito carinho. É fruto de muito trabalho e dedicação. O Paraíso do Tuiuti sempre procura fazer enredos culturais e históricos. Estamos sempre contra o preconceito racial. No simpósio da Liesa, um dos julgadores mencionou três enredos, e um deles era o do Tuiuti. Lutamos para colocar a escola no lugar mais alto. O Tuiuti não coloca carnaval para ficar no grupo, mas para brigar pelo título. O carnaval de 2025 faz a passagem do Almirante Negro para Xica Manicongo. Eu sei o que o carnaval representa para todas comunidades. O nosso enredo, muitas vezes, vira pauta escolar. Isso prova que estamos no caminho certo”, disse o presidente do Tuiuti, Renato Thor.
O deputado Carlos Minc, autor do homenagem, destacou que o Paraíso do Tuiuti trouxe esse ano o enredo “Glória ao Almirante Negro!”, contando a história do marinheiro brasileiro João Cândido Felisberto. “Esta foi uma homenagem mais que merecida ao Almirante Negro, líder da Revolta da Chibata, em 1910. E, seu presidente Renato Marins Thor empreendeu esforços para realizar essa valorosa homenagem. Sua gestão traz como diferencial enredos enriquecidos pela história afro-brasileira”, disse o deputado.
Sobre a premiação
Esse prêmio tem como objetivo destacar a atuação na luta pela defesa dos direitos da população afro-brasileira. Nesse sentido saldamos a agremiação que promoveu esse importante resgate e valorização da nossa história com o devido reconhecimento de João Cândido como herói do povo brasileiro. Nas palavras do carnavalesco Jack Vasconcelos, é o povo usando o carnaval para falar ‘olha aqui o nosso herói’. Novamente, só foi possível pelo empenho e compromisso do presidente da agremiação.
A Unidos do Viradouro, atual campeã do carnaval carioca, segue impressionando com a qualidade de suas composições para o desfile de 2025. Segundo Marcelinho Calil, uma das principais lideranças da escola, o sucesso de mais uma safra de sambas elogiada se deve a um processo de trabalho minucioso e dedicado, sem grandes segredos.
Foto: Luan Costa/CARNAVALESCO
“Segredo? Não tem, é trabalhar”, afirma Calil. Ele explica que tudo começa com a escolha do enredo e a construção de uma narrativa clara e poética, com o apoio de grandes nomes como do enredista João Gustavo e do carnavalesco Tarcísio Zanon. “A sinopse precisa ter clareza, setorização e poesia. Depois, trabalhamos de forma exaustiva para tirar dúvidas e deixar os compositores prontos para traduzir a ideia do enredo”, detalha.
Ainda que todo esse processo técnico seja fundamental, Marcelinho Calil ressalta que não há garantias de sucesso. “São ferramentas que tentamos usar para conseguir uma boa safra de samba, mas isso não é garantia de nada. O que posso afirmar é que a Viradouro, mais uma vez, vai para a avenida com um grande samba”, afirma com confiança.
A safra de sambas deste ano foi numerosa, com 24 obras inscritas. Para Calil, esse número reflete o momento positivo da escola e a credibilidade conquistada nos últimos anos. “Já é o terceiro ano que a gente recebe mais sambas, e isso tem a ver com o enredo, o momento da Viradouro e, claro, com a atitude da escola. Fico ainda mais feliz porque a maioria dos sambas são de compositores da casa”, comemora.
Quando questionado sobre o que faz um samba se destacar na disputa, Marcelinho é claro: “O samba precisa traduzir bem o enredo, mas, mais do que isso, precisa captar o espírito do que queremos contar. O desfile deste ano traz uma história com uma vertente muito clara, ligada ao espírito de João Batista e de Malunguinho. Precisamos de um samba que taque fogo na avenida”, finaliza, demonstrando a confiança de quem sabe que a Viradouro está no caminho certo.
Na próxima sexta-feira, véspera de feriado, a Imperatriz Leopoldinense, atual vice-campeã do Carnaval carioca, realiza em sua quadra de ensaios, em Ramos, Zona da Leopoldina do Rio, suas quartas de final para a escolha do samba-enredo que vai conduzir a escola em seu desfile para 2025.
Seis sambas seguem na disputa da Rainha de Ramos. Confira as parcerias e suas ordens de apresentação para sexta:
1) Samba 5: Hélio Porto, Marcelo Viana, Dr Clay Ridolfi, Leandro Rosa, Rogério Oliveira e Luizinho das Camisas;
2) Samba 2: Guga, Josimar, Márcio André Filho, Inácio Rios, Zé Inácio e Igor Federal;
3) Samba 1: Ian Ruas, Caio Miranda, José Carlos, Sonia Ruas-Raxlen, David Carvalho e Tamara Miranda;
4) Samba 13: Gabriel Coelho, Moisés Santiago, Luiz Brinquinho, Chicão, Miguel Dibo e Orlando Ambrosio;
5) Samba 7: Me Leva, Thiago Meiners, Miguel da Imperatriz, Jorge Arthur, Daniel Paixão e Wilson Mineiro;
6) Samba 22: Renan Gêmeo, Raphael Richaid, Rodrigo Gêmeo, Silvio Mesquita, Sandro Compositor e Marcelo Adnet;
A presidente Catia Drumond destacou a força e a qualidade dos seis sambas presentes na competição.
“Já estamos na reta final do processo de escolha do nosso samba e temos seis obras maravilhosas, todas com muita capacidade de ser o hino oficial da Imperatriz em 2025. Nossa ala de compositores é uma das melhores do Carnaval, e a prova é a entrega de sambas incríveis e condizentes ao enredo. Que vença o melhor para a escola e comunidade”, afirmou a presidente.
Foto: Nelson Malfacini/Divulgação Imperatriz
A semifinal da verde, branco e dourado foi programada para 14 de setembro, em feijoada com a participação especial das coirmãs Unidos de Vila Isabel e Unidos de Padre Miguel. Já a grande final está marcada para o dia 27 de setembro.
Em 2025, a Imperatriz Leopoldinense será a segunda escola a desfilar no domingo de Carnaval. A agremiação busca seu 10º campeonato com o enredo “ÓMI TÚTU AO OLÚFON – Água fresca para o senhor de Ifón”, do carnavalesco Leandro Vieira, que contará a história da saga de Oxalá ao reino de Oyó para visitar Xangô.
Serviço: Eliminatórias de Samba da Imperatriz
Data: 06.09 (sexta-feira)
Local: Rua Professor Lacé, 235, Ramos – Quadra de Ensaios LPD
Horário: a partir das 19h
Entrada: gratuita para componentes inscritos no Carnaval 2025 até 21:30
A equipe do CARNAVALESCO ouviu integrantes da Portela sobre a apresentação da escola, na última sexta-feira, na “Noite dos Enredos”, na Cidade do Samba. A escola levará para Avenida o enredo “Cantar será buscar o caminho que vai dar no sol – Uma homenagem a Milton Nascimento”, desenvolvido pelos carnavalescos André Rodrigues e Antônio Gonzaga. Veja abaixo o vídeo da apresentação e os depoimentos dos componentes.
Gilsinho, intérprete: “Foi uma apresentação de gala e a presença do Milton foi a cereja do bolo. Tinha muita gente emocionada e, graças a Deus, deu tudo certo. Foi uma apresentação sensacional – todo mundo gostou e eu também curti demais. É um enredo muito emocionante. Ele também está super emocionado. Vai ser um nível emocional muito alto “risos”.
Junior Escafura, vice-presidente: “Acredito que foi emocionante demais e todo mundo que estava aqui viu. A Portela precisava disso, porque ela é amor e emoção. A gente está muito feliz, mas esse é só o início e aumenta ainda mais a nossa responsabilidade para escolher um grande samba e fazer um grande Carnaval. O sentimento é de confiança em saber que estamos no trabalho certo. Vamos encerrar o Carnaval de 2025 com chave de ouro”.
Foto: Eduardo Hollanda/Divulgação Rio Carnaval
Junior Schall, diretor de carnaval: “É mais uma etapa de uma caminhada em que a gente vai até Milton Nascimento. O mundo do samba, pela voz e cores da Portela, trouxe Milton Nascimento. No entanto, fomos nós que o abraçamos. É um exercício de emoção. Se a emoção não nos guiar na apoteose como guiou a todos aqui, a gente não estará fazendo o maior espetáculo da terra para pessoas que amam o samba. É isso que estamos tentando trazer: a voz e o sol Milton Nascimento”.
Leo Senna e Kelly Siqueira, coreógrafos da comissão de frente
“O que foi pedido é que a gente passasse realmente o que será o enredo da escola, com começo, meio e fim”, disse Kelly.
“A gente se sensibiliza a cada dia em que a gente prepara e cria. Esse ‘atravessamento’ que ele causa nas pessoas é a ideia que a gente tinha para compor esse espetáculo. A sensação que me dá é que todo mundo saiu daqui arrebatado”, completou Leo.
O casal de mestre-sala e porta-bandeira da Estrela do Terceiro Milênio, Arthur Santos e Waleska Gomes, estrearam na escola em 2024 e, prontamente, levaram o resultado para a agremiação que conquistou a vaga no Grupo Especial. Agora, estão indo para o segundo ano com expectativas dobradas, colocando o forte enredo no mais alto patamar e empolgados para representar o manifesto LGBTQIAPN+. A dupla conversou com o CARNAVALESCO e contaram as experiências do último carnaval, a gratidão pela comunidade e todo o sentimento que foi estrear ostentando o pavilhão do Grajaú.
Foto: Gustavo Lima/CARNAVALESCO
Desfilando com um tema necessário
A porta-bandeira falou sobre a importância do enredo que a Estrela do Terceiro Milênio irá cantar na avenida e se diz feliz de ter a oportunidade de homenagear as pessoas que fazem parte do movimento LGBTQIAPN+. “A gente se sente honrado em fazer parte desse momento, porque eu acho que é muito necessário, não só para a Milênio, mas para o carnaval inteiro. Eu acho que o carnaval é esse lugar, de vozes das minorias, das pautas, que a gente pode falar de várias questões. Eu acho que a nossa escola, também quando falou das mulheres, é uma agremiação que levanta essas bandeiras e defende mesmo. Então, eu me sinto honrada de poder homenagear tantos artistas e tantas pessoas que fazem esse movimento acontecer. Também, de fato, a gente faz um manifesto contra tudo que essas pessoas sofrem no nosso país, que é muito difícil. Ao mesmo tempo que a gente fica feliz, também ficamos tristes de ter que vir aqui manifestar e pedir igualdade para todos”, comentou a porta-bandeira.
Seguindo a linha de raciocínio de sua companheira, Arthur declarou que demorou a ter esse tema no carnaval e, também, elogiou a sua escola pela responsabilidade. “Eu acredito que até demoramos a ter um enredo tão importante como esse no carnaval, que representa o mundo. De fato, o carnaval tem essa responsabilidade de levantar a bandeira e de ser a voz do povo. A Terceiro Milênio mais uma vez, como a minha porta-bandeira falou, chegou para falar por todos”, afirmou o mestre-sala.
Escola ativa e empenho nos ensaios
De acordo com a dançarina, o carnaval desde que a escola venceu o Grupo de Acesso 1 não acabou, devido ao fato de serem chamados para inúmeras apresentações, além de ensaios visando o próximo ano. “A gente costuma brincar que o trabalho aqui na Milênio não acabou, porque quando a escola acaba sendo a campeã, a gente sempre é chamado para fazer várias apresentações. É muito ativa. Aqui sempre teve muitas coisas e a gente já começou o nosso trabalho focado para o nosso julgamento. Então a gente já ensaia na fábrica. Mais uma vez, eu sempre agradeço o suporte que a diretoria nos dá. É um apoio incrível para os profissionais trabalharem. Nós temos uma condição de ter aula, um espaço legal, um espelho e uma preparadora. Nós conseguimos nos preparar bem e já estamos fazendo isso”, contou.
Arthur completou dizendo que já estão avançando bastante nas fases que levam ao desfile de 2025, já caminhando para a etapa em que se adicionam pesos nas roupas de ensaios, simulando a fantasia da avenida. “Já iniciamos o nosso processo. Dividimos todo o nosso trabalho e o início de apresentações, preparação com coreografia, passos e preparação individual. A gente arruma aquelas imperfeições que sempre notamos. Nós somos dançarinos e nunca estamos satisfeitos. A gente tem esse suporte da preparadora Ana Reis graças a nossa diretoria e ao nosso presidente Silvão. Já estamos iniciando o processo de peso, vocês acreditam? Já estamos adicionando peso nas nossas roupas, a blusinha para simular ao máximo o nosso grande dia”, disse.
Emoção da posse e confiança da agremiação no trabalho
Waleska contou que chegou tímida na escola, com o ciclo na metade do caminho, mas que prontamente foi abraçada pela comunidade do Grajaú. Ela prometeu que levaria o resultado e conseguiu. “Eu falo para todo mundo que a empatia e o carinho que essa comunidade teve comigo, foi incrível. Eu nunca vou esquecer, porque foi realmente um momento bem delicado. Eu moro em Guarulhos, eu não conheço ninguém e quando eu cheguei aqui, essas pessoas me abraçaram demais. A comunidade, a diretoria, a minha parceria com o Arthur, parece que a gente já se conhecia há anos. Mas o que fez a diferença para mim realmente foi a empatia que todas as pessoas da comunidade, tiveram comigo e com os meus sonhos. Muitas vezes eu ficava aqui de cantinho, não sabia onde eu ia, mas sempre vinha alguém me receber. O dia da minha posse foi um momento muito especial para mim. Foi um momento que eu nunca vivi, do jeito que eles recepcionaram até a minha família. Eu até falei para o Japa (diretor de harmonia) no dia da minha posse: ‘Eu não tenho como te agradecer, só tenho como te agradecer de um jeito. Eu prometo para você que eu vou dar o meu melhor, eu vou trazer o resultado que a escola precisa e vou levar uns prêmios para casa. Graças a Deus, eu consegui cumprir essa promessa”, contou.
O mestre-sala também citou o momento da posse como algo emocionante, pois um jovem que já estava na casa foi designado a ocupar o cargo. O dançarino destacou o empenho e o trabalho de conquistarem notas e prêmios para a agremiação. “Sempre tem ansiedade. A partir do momento em que não tem nervosismo, ansiedade, tem alguma coisa errada. A minha ‘portinha’ citou um momento muito lindo, que foi a nossa posse. Eu coloquei meu primeiro pé direito na quadra e já comecei a chorar, porque os harmonias falaram pra mim: ‘Nosso menino virou nosso primeiro mestre-sala’. Foi tão forte essa parte do nosso menino, me trouxeram tão para dentro, me incluíram tanto na família, que é surreal. Não tem palavras para descrever. Como a minha porta-bandeira disse, vamos trazer resultado, dar o nosso máximo, trazer prêmio. É a nossa vontade, porém a gente trabalha muito para ter essa troca. Foi surreal, lindo, maravilhoso. Ter aquela noite prestigiando o pessoal a nossa volta, ver a diretoria torcendo e cantando o nosso samba com tanto vigor, foi maravilhoso e indescritível”, finalizou o mestre-sala.
O mestre Gustavo Oliveira está desde o Carnaval de 2019 comandando a “Furiosa” junto ao seu irmão mestre Guilherme. Em entrevista ao CARNAVALESCO, ele contou um pouco sobre seu balanço do último carnaval do Salgueiro, o que já imagina para a bateria no próximo ano e como está sendo a parceria com Igor Sorriso. Primeiramente, mestre Gustavo fez um balanço do carnaval de 2024 da escola, reforçando os pontos positivos que foram levados para a avenida.
Foto: Matheus Morais/CARNAVALESCO
“Sendo bem sincero, foi um carnaval que a gente veio com sangue nos olhos para ser campeão. Aconteceram alguns detalhes ali que fizeram com que a gente não alcançasse esse objetivo, mas a comunidade ficou bem feliz com o samba, a bateria, a comunidade cantou bastante. Fizemos um carnaval digno de campeão, mas carnaval se ganha na avenida, né? Então, aconteceram alguns detalhes ali, mas, se Deus quiser, agora, a gente está consertando tudo isso e vamos vir para a briga, para as cabeças”.
Na linha do enredo da Vermelho e Branco, Gustavo foi perguntando sobre o uso de amuletos ou similares, e contou o que tem como superstição: “Não é que seja algum amuleto, mas eu sou cheio de superstição. Eu sempre tenho que subir no palanque com o pé direito, tenho umas manias muito doidas. Assim, até a questão da Sapucaí, também tenho que entrar com o pé direito, toda vez que eu fiz isso aqui e deu certo, aquele ano eu tenho que fazer de novo, então eu tenho umas manias assim, não é questão de um amuleto, mas eu tenho umas manias assim, de superstição”.
Em seguida, mestre Gustavo contou que já imagina o que pode levar para a avenida pensando no enredo e na linha dos sambas que estão na disputa: “Com certeza. O enredo é um enredo muito rico, cheio de informação, então a gente não pode só se agarrar numa situação e vamos fazer isso aqui, fazer isso aqui não, a gente tem que sentar com calma, estudar bastante, pesquisar bastante, agora com os sambas a gente consegue enxergar mais ou menos uma linha de raciocínio que a gente possa seguir, para gente conseguir agora começar a arrumar ali os pontinhos e pensar pra onde, qual o caminho seguir”.
Pra encerrar, mestre Gustavo, conta como está sendo a parceria com Igor Sorriso, que está no seu primeiro ano como intérprete do Salgueiro, porém, que foi intérprete na Aprendizes do Salgueiro, escola mirim da Vermelho e Branco, e como desde lá eles mantem uma boa relação: “Na verdade, o Igor não chegou esse ano, ele está retornando. Engraçado que o Igor, quando ele foi intérprete da Aprendizes aqui, eu era o mestre de bateria. O Igor é um cara, é um irmão, é uma família que a gente tem no samba, mesmo ele ficando esses anos todo lá em São Paulo. Ele estava afastado do carnaval do Rio por que está trabalhando na Mocidade Alegre, mas a gente sempre manteve contato, já viajamos junto ao trabalho. Então, é parceria profissional, musical e de amizade, isso já existe há anos. Só faltava só: ‘ó, cara, cheguei’, chegou, juntou tudo e está tudo perfeito, graças a Deus”.
No próximo domingo, o Acadêmicos do Salgueiro realizará mais uma edição de sua tradicional Feijoada. O evento começará às 13h na quadra da Academia do Samba, localizada na Rua Silva Teles, 104, Andaraí. O público terá a oportunidade de aproveitar uma tarde de muito samba, cerveja gelada e, claro, a famosa feijoada da agremiação.
Foto: Anderson Borde/Divulgação Salgueiro
A programação musical está recheada de atrações, como a cantora Latifa, o músico Leonardo Bessa e o cantor Marquinho Pato. Sandra Sá e Mauro Diniz abrilhantam a tarde com uma participação mais que especial. Para encerrar, o público confere uma super apresentação do Elenco Show da Academia do Samba, que conta com a participação passistas e da Cia de Dança Maculelê, sob a direção artística de Carlinhos Salgueiro. A Bateria Furiosa, junto ao intérprete Igor Sorriso, garantem o ritmo animado da festa.
Ingressos:
Os ingressos estão disponíveis no site Guichê Web, com preços entre R$ 60 e R$ 1.000:
* Individual: R$ 60,00
* Jirau: R$ 70,00
* Mesa (4 lugares): R$ 240,00
* Camarotes Frontais (12 lugares): R$ 1.000,00
* Camarotes Laterais (12 lugares): R$ 700,00
Patrocinadores
A Feijoada do Salgueiro conta com o apoio dos parceiros: FM O Dia, Perdigão, Brahma, Rei da Feijoada, Chinezinho, Fantástico Alimentos, Guaracamp, Equiloc, Mercado Flamar, Pitú, Vrauu Energy Brasil, Café 3 corações e Esportes da Sorte.
Serviço: Feijoada do Salgueiro – edição de setembro
– Data: 08 de setembro, domingo
– Horário: A partir das 13h
– Local: Quadra do Acadêmicos do Salgueiro – Rua Silva Teles, 104, Andaraí
– Valor: Pista R$ 60; jirau R$ 70; mesa (4 lugares) R$ 240,00; camarotes laterais para 12 pessoas R$ 700; camarotes frontais a partir de R$ 700
– Vendas: Guichê Web ou na bilheteria da escola
A Unidos de Vila Isabel dará início à disputa de samba-enredo do Carnaval 2025 nesta sexta-feira. No primeiro dia de competição, será a vez dos sambas da chave azul serem apresentados. Ao todo, vinte parcerias se inscreveram na disputa. As obras foram divididas entre as chaves azul e branca, tendo cada grupo uma data de participação na eliminatória. A chave branca se apresentará na semana seguinte.
“Nós pensamos no melhor para a comunidade e para o compositor. Dividindo em chaves, a gente garante que a disputa não vai se prolongar e permite que o público tenha mais conforto e segurança. Da mesma maneira, reduz os custos para as parcerias, que têm um dia a menos de apresentação”, explicou o diretor de Carnaval, Moisés Carvalho.
As disputas acontecerão na quadra da agremiação, localizada no Boulevard 28 de Setembro. Nos dias de apresentação de ambas as chaves, os portões serão abertos às 20h. A entrada é gratuita até 23h. Após esse horário, haverá cobrança de ingresso de R$ 10.
A semifinal acontecerá no dia 20/09. O hino da azul e branca de Noel será definido na semana seguinte, dia 27/09, data da grande final.
A Cidade das Artes, na Barra da Tijuca (RJ), será o ponto de encontro dos amantes do samba no mês de setembro. Nascida sob inspiração e para celebrar o Sambabook (Musickeria), maior plataforma de conteúdo da história do samba, a Casa Sambabook abre as suas portas nos dias 7, 8, 13, 14 e 15 de setembro, com uma programação variada e inteiramente gratuita.
Foto: Divulgação/Casa Sambabook
Distribuída em cinco diferentes níveis, a Casa Sambabook abriga uma exposição com áudios, registros fotográficos, depoimentos de artistas e dos homenageados das cinco edições anteriores do Sambabook, premiado projeto multiplataforma: João Nogueira, Martinho da Vila, Zeca Pagodinho, Dona Ivone Lara e Jorge Aragão. Ao final da experiência imersiva, o público encontra um botequim especialíssimo, carinhosamente batizado de Bethquim para celebrar Beth Carvalho, homenageada da sexta edição do Sambabook (projeto da Musickeria, já em fase de produção). Durantes cinco noites, o Bethquim recebe a Roda de Samba da Madrinha, formada por músicos que tocaram com Beth Carvalho, e atrações como as cantoras Lu Carvalho e Marina Iris, os grupos Samba que elas querem, Prettos e Roda de Saia, além do jovem sambista Enzo Belmonte. Além de samba do bom, o Bethquim terá petiscos especialmente criados pela cantora e também chef Lu Carvalho, sobrinha de Beth, inspirados nas predileções gastronômicas da homenageada. Os pratos foram batizados com títulos de sucessos da cantora, como “Coxinha do pai” (coxinha de frango ao curry e passas), “Firme e forte” (hambúrguer de salmão com compota de bacon e cebola), “Vou festejar” (pão de alho com linguiça mineira) e “O show tem que continuar” (sanduíche de carne desfiada).
A Casa Sambabook promove ainda oficinas com grandes músicos, que tocaram com Beth Carvalho, como Dirceu Leite (oficina “Sopros no samba”) e Carlinhos 7 Cordas (oficina de violão 7 cordas), Marcelo Pizzott e Beloba (percussão), Marcio Vanderlei (cavaco e luther) além da oficina com Carol Vilanova, da Cia de Dança de Carlinhos de Jesus, entre outras atrações. A programação inclui ainda um workshop com Anita Carvalho sobre planejamento estratégico para novos artistas do samba, palestras com escritores, jornalistas e historiadores, como Luiz Antônio Simas, João Pimentel, Rafael Mattoso, Chris Fuscaldo, Kamille Viola e Rodrigo Faour, autor da discobiografia de Beth Carvalho, que será parte integrante do Sambabook dedicado à trajetória vitoriosa da madrinha do samba.
Todas as atividades da Casa Sambabook serão gratuitas, incluindo exposição, oficinas, palestras e acesso ao Bethquim (a consumação é por conta do visitante). Através da plataforma Sympla será possível garantir as senhas de acesso às atividades.
Idealizador do Sambabook e diretor artístico da Casa Sambabook, Afonso Carvalho (sócio da Musickeria), conta que a própria Beth Carvalho aprovou o nome “Bethquim”, já que a ideia de homenageá-la já existia: “Bethquim foi uma brincadeira que eu fiz com a Beth, numa conversa que tivemos. Ela morria de rir com essas brincadeiras com nomes. Para a Casa Sambabook reunimos a Banda da Madrinha, formada por músicos que tocavam com ela, para receber convidados nas rodas de samba. São homenagens simbólicas que envolvem artistas que tiveram uma relação muito forte com a história da Beth Carvalho”.
Para Luiz Calainho, da Musickeria, “O projeto Sambabook deu ao samba, e aos seus grandes compositores, o tratamento e a grandiosidade que eles sempre mereceram. A Musickeria foi adiante do mercado quando editou o primeiro Sambabook, em 2011, apostando na criação de um projeto ousado, inédito e, sem dúvida, necessário. Um projeto dessa magnitude, fundamental também pelo conteúdo educativo e histórico que fica como legado, só é possível graças ao apoio de empresas que valorizam e investem no melhor da nossa cultura”.
“Para nós, da Caixa Residencial, o samba está sempre em casa, pois ele é parte do repertório da nossa brasilidade e está presente no dia a dia do nosso povo. Por este motivo, patrocinamos o projeto como uma forma de presentear os amantes da música com uma plataforma que perpetuará a genialidade da madrinha do samba: Beth Carvalho”, acrescenta Joaquim Cruz, CEO da Caixa Residencial.
Sobre o Sambabook
Projeto inédito e ousado criado pela Musickeria, criado por Afonso Carvalho, o Sambabook já lançou 5 edições multiplataforma e transmídia, incluindo formatos físicos, fichário de partituras, discobiografias e ambiente na web com portal, redes sociais e aplicativos especialmente desenvolvidos. As edições anteriores homenagearam João Nogueira, Martinho da Vila, Zeca Pagodinho, Dona Ivone Lara e Jorge Aragão, reunindo grandes nomes da nossa música, de várias gerações e vertentes.
O Sambabook Beth Carvalho, apresentado pelo Ministério da Cultura e Rede, com patrocínio Caixa Residencial e apoio Energia PECEM, marca a sexta edição do projeto e já tem confirmados nomes como Zeca Pagodinho, Jorge Aragão, Teresa Cristina, Xande de Pilares, Maria Rita, Ferrugem, Péricles e muitos outros bambas.
Programação Casa Sambabook:
Datas: dias 7, 8, 13, 14 e 15 de setembro
Exposição: acesso no piso da Grande Sala, na Cidade das Artes
14h30: oficinas com musicistas e profissionais ligados ao samba
16h: palestras com escritores, jornalistas e produtores culturais
19h: rodas de samba com convidados
Horários de funcionamentos da Cidade das Artes Bibi Ferreira
Sextas-feiras das 14h às 22h
Sábados e domingo: das 10 às 22h
Cidade das Artes Bibi Ferreira.
Avenida das Américas, 5300 – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro
Entrada franca: ingressos podem ser retirados na plataforma Sympla, no link https://www.sympla.com.br/produtor/casasambabook
ou no hotsite www.casasambabook.com.br
Na próxima sexta-feira, a quadra da Unidos de Padre Miguel será palco de mais uma emocionante etapa da disputa de samba-enredo para o Carnaval de 2025. A partir das 22h, com entrada gratuita, os compositores das parcerias inscritas apresentarão suas obras, na esperança de garantir uma vaga na grande final, marcada para o dia 20 de setembro.
Confira as parcerias inscritas:
– Samba 01: Marquinho Sorriso, Eli Penteado, Ricardo Simpatia, Flavinho Avellar, Jorginho, Almir Chega Junto, Marcelo Vai-Vai e Bruno Andrade
– Samba 13: Thiago Vaz, W. Corrêa, Richard Valença, Diego Nicolau, Orlando Ambrósio, Renan Diniz, Miguel Dibo e Cabeça Do Ajax
– Samba 17: Jaci Campo Grande, Laio Lopes, Rogerinho, Alex Cruz, Dr. Marcelo, Elian Dias, Pablo Paixão e Aurélio Brito
– Samba 77: Jefinho Rodrigues, Samir Trindade, Ribeirinho, Jonas Marques, Dr. Castilho, Fábio Bueno, Domingos PS e Igor Leal
– Samba 138: Chacal do Sax, Julio Alves, Igor Federal, Caio Alves, Camila Myngal, Marquinhos, Faustino Maykon e Claudio Russo
Foto: S1 Fotografia e Comunicação/Divulgação
Semifinal de Musas da Comunidade também será realizada na mesma data
Na mesma noite, também ocorrerá a semifinal do Concurso de Musas da Comunidade da Unidos de Padre Miguel, que escolherá duas representantes para o Carnaval de 2025. Sete candidatas seguem na disputa, demonstrando samba no pé, carisma e amor pela agremiação da Vila Vintém. As finalistas serão anunciadas após a contagem dos votos dos jurados.
As candidatas que seguem na competição são:
– Camila Villar
– Crislin Andrade
– Daniela Josme
– Emilly Caroline
– Iaffa de Paula
– Laryssa Vieira
– Thamires Mattos
A quadra da Unidos de Padre Miguel fica localizada na Rua Mesquita, 8, em Padre Miguel.