A Unidos da Tijuca faz no próximo sábado, dia 21 de setembro, a partir das 22h, a final de samba-enredo para o Carnaval 2025. Três obras estão na disputa. O enredo é “Logun-Edé – Santo Menino que velho respeita”, de autoria do carnavalesco Edson Pereira. Abaixo, você pode ouvir os sambas, ver apresentações na quadra, ler nossas análises e votar para indicar qual parceria é favorita para vencer. Vamos divulgar o resultado na noite de sexta.
A Portela trouxe uma inovação para o concurso de samba enredo deste ano: agora, o público pode acessar todas as letras dos sambas de forma prática e rápida através dos QR Codes espalhados por vários pontos estratégicos na quadra. Ao apontar a câmera do celular para um desses códigos, os visitantes terão acesso instantâneo às letras dos sambas que serão apresentados no evento.
Foto: Divulgação/Portela
Segundo Marcello Santana, jornalista e portelense responsável pela iniciativa, a utilização dos QR Codes facilita o acesso às letras e promove uma interação mais intensa da comunidade portelense durante o concurso.
“Essa tecnologia não só melhora a experiência dos participantes, mas também fortalece o engajamento e a participação de todos acompanhando as eliminatórias, seja na quadra ou em casa pelas lives”, declara Marcello.
A equipe do CARNAVALESCO, atrás da série “Eliminatórias”, acompanhou na noite de sábado, mais uma etapa da disputa de samba-enredo do Salgueiro para o Carnaval 2025. A escola divulga na segunda-feira os sambas classificados.
Parceria de Marcelo Adnet: A noite abriu com o samba de Marcelo Adnet, Fabiano Paiva, Gustavo Albuquerque, Baby do Cavaco, André Capá, Bruno Zullo, Rafael Castilho, Marcelinho Simon, Luizinho do Méier e Raphael Donato. Wander Pires foi o cantor do samba. Condução continua bem para cima, como no refrão final, que nesta apresentação esteve mais forte ainda, em especial os versos finais do mesmo: “Bate palma de macumba, vai na fé do morro inteiro/Inimigo cai de banda, arrepia Salgueiro!”. A cabeça abrindo bem e sendo bem cantada pela torcida e alguns outros componentes na quadra com os versos “‘Adorê as almas’/Mojubá, axé, Salgueiro/Desce orgulhoso pra rua/Que eu abro a avenida pro sangue vermelho”. A segunda parte é muito melódica, e tão animada quanto, também, com Wander realizando um ótimo trabalho, e sendo uma das principais apresentações da noite.
Parceria de Fred Camacho: O samba Fred Camacho, Luiz Antonio Simas, Eri Johnson, Diego Nicolau, João Diniz, Guinga do Salgueiro, Fabrício Fontes, Wilson Tatá, Gustavo Clarão e Francisco Aquino foi o segundo da noite, sendo cantado por Evandro Malandro, com Juan Briggs, Thiago Britto. Continua agitado, com uma apresentação bem animada. O refrão do meio novamente é destaque na apresentação, os versos “Inimigo cai, eu fico de pé/Malandro que sou/Quem me carrega é a fé” são outro destaque, começando a subir muito bem e funcionando cada vez mais para chamar o refrão final da obra.
Parceria de Moisés Santiago: Terceiro samba da noite foi de autoria de Moisés Santiago, Gilmar L. Silva, Aldir Senna, Orlando Ambrosio, Richard Valença, Wilson Mineiro, Gigi da Estiva, Alexandre Cabeça, Marcelo Fernandes e Leandro Thomaz, com Zé Paulo Sierra, Serginho do Porto e Tuninho Jr. nos microfones principais. Teve uma apresentação bem animada e empolgante no palco da Silva Teles. Destaque para os versos “Defumo com as ervas da jurema, benjoim e alfazema/Salve o povo de Aruanda/Salgueiro é de umbanda!” que conta com uma repetição no último verso, sendo bem cantado, “Laroiê noite de segunda-feira”, também repetido e com bastante força, e para o refrão do meio que inicia com “Tem dendê, tem dendê!” e segue com versos bem melódicos e que pegaram na torcida, e em outros presentes na quadra.
Parceria de Marcelo Motta: Samba de Marcello Motta, Rafa Hecht, Thiago Daniel, Clairton Fonseca, Júlio Alves, Kadu Gomes, Alex Oliveira, Daniel Paixão e Fadico foi o quarto a subir ao palco, na voz de Tinga, que conduziu a apresentação de forma excelente. Destacando versos da primeira parte como o “Entoa ponto ao meu padroeiro:/Xangô, meu pai, amarra o inimigo e dá um nó/Desata qualquer feitiço da pontinha do cipó” com a referência ao ponto de Xangô, o início da segunda parte com “Meu catimbó, catimbó, catimbozeiro” que também joga o samba muito para cima, além de ambos os refrões que foram bem cantados pela torcida presente, tendo partes que chamaram a atenção durante a apresentação. Foi um dos destaques da noite.
Parceria de Tico do Gato: A quinta obra da noite foi composta por Tico do Gato, Samir Trindade, Tião Casemiro, Romeu d’ Malandro, Gladiador, Geraldo M. Felicio, William Ramos, Josy Pereira, Telmo Augusto e Igor Leal, com Pixulé, Ito Melodia e Dedé nos microfones. O samba é bem divertido, com o refrão principal chamando bastante atenção e sendo cantado com muita força: “Eu vou seguir sem medo/Vestido de vermelho/Mil cairão ao meu lado/Tenho corpo fechado/Eu sou Salgueiro”, assim como o refrão do meio. Na segunda parte da obra chamaram atenção, sendo bem cantados os versos “Axé, Abô!/O moço de panamá (tô de pé)/Desvia bala de mim (Oh seu Zé)/Aos amigos a vida… Aos inimigos o fim”, crescendo em direção ao refrão final.
Parceria de Ian Ruas: A sexta parceria foi a de Ian Ruas, Caio Miranda, Zé Carlos, David Carvalho, Luiz Fernando, Luana Rosa, Fabiano Mattos e Claudia Balthazar, com Bruno Ribas e Vitor Cunha nas vozes. O refrão principal foi bem competente na apresentação, animando a torcida.”Reza forte, milagre de bamba/ Reza forte, no reino do samba” segue sendo o ponto alto do samba, um excelente refrão do meio com a segunda parte tendo crescido bem até o ponto do refrão final da composição.
Parceria de Xande de Pilares: Penúltima parceria a subir ao palco teve autoria de Xande de Pilares, Pedrinho da Flor, Betinho de Pilares, Renato Galante, Miguel Dibo, Leonardo Gallo, Jorginho Via 13, Jefferson Oliveira, Jassa e W. Correa, com Pitty de Menezes e Charles Silva como intérpretes. O grande destaque do samba nesta noite foi a segunda parte da obra, após o refrão do meio, em especial a subida para o refrão final: “Salve seu Zé, que alumia nosso morro/Estende o chapéu a quem pede socorro/Vermelho e Branco no linho trajado/Sou eu malandragem de corpo fechado”, que anima muito e prepara bem para o refrão principal o que fez esse conjunto ser um dos pontos principais da obra, sendo muito empolgante de se cantar. Para além, o refrão do meio é bem rápido, mas tem uma melodia interessante. Além disso, também se destacam, as pessoas ao redor que se empolgaram com a apresentação, uma das melhores da noite.
Parceria de Paulo Cesar Feital: Último da noite, o samba de Paulo Cesar Feital, Benjamin Figueiredo, Tiãozinho do Salgueiro, Rodrigo Gauz, Tomaz Miranda, Patrick Soares, Gilberth Castro, Osvaldo Cruz, Bruno Papão e Vagner Silva. Dowglas Diniz, Wic Tavares, Leonardo Bessa cantaram muito bem, tendo também uma torcida bem animada. No destaque da apresentação tem a cabeça da segunda parte do samba, após o refrão do meio, que é bem animada e fez os componentes cantarem bem, assim com a parte que sobre para antes do mesmo: “No axé de São Salvador, o babalaô juntou na Bahia/Atabaques, derbakes e sinos na encantaria”. Ambos os refrões da obra se destacam, sendo realmente bem cantados, em especial os versos, “Sem ter medo de macumba, que dirá de macumbeiro/Se vier fazer quizumba, va cantar noutro terreiro”, em relação ao refrão do meio, que animaram bastante, assim como “Vem escola de malandro, seu Zé/Inimigo cai, eu sou bamba, fico em pé” no último refrão, que já inicia de forma interessante com o “Zum zum zum zum”.
A equipe do CARNAVALESCO, atrás da série “Eliminatórias”, acompanhou na noite de sábado, mais uma etapa da disputa de samba-enredo da Viradouro para o Carnaval 2025. A escola divulga na terça-feira os sambas classificados. A próxima etapa acontece no dia 21 de setembro. * OUÇA AQUI OS SAMBAS CONCORRENTES
Parceria de Dan Passos: O primeiro samba da noite foi assinado pelos compositores Dan Passos, Zé Glória, Wilson Mineiro, Clay Ridolfi, Hélio Porto, Miguel Dibo, Marcus Lopes e Bira. A torcida marcou presença com bandeiras e bolas. Charles Silva cantou muito mais uma vez e Marquinho Art´Samba conduziu o palco junto com ele. A primeira apresentação abriu com qualidade a noite de eliminatória. O pré refrão foi um dos destaques “Exu, seu Malunguinho é Juremá/ Exu trunqueiro, seu Malunguinho é Juremá”. O refrão de meio teve um destaque ainda maior “Revira caboclo na brecha do matagal/A flecha que acerta o mal sai do arco do curandeiro/Rei dos mistérios e sua coroa de palha/É força e fé que não falha/ Divindade do meu terreiro”. O samba obteve um bom rendimento e outras partes se destacaram além das que já foram citadas, como o refrão principal e a cabeça do samba. A parceria mostrou que pode ir mais longe na disputa.
Parceria de Cláudio Mattos: O segundo samba da noite foi assinado pelos poetas Claudio Mattos, Julio Alves, Claudio Russo, Anderson Lemos, Manolo, Celino Dias, Vinicius Xavier, Bertolo, Marco Moreno e Thiago Meiners. A enorme torcida fez um barulho na quadra, mostrando que o samba estava na ponta da língua. Pitty de Menezes conduziu o samba bem demais, mostrando que é um dos grandes intérpretes do carnaval. O refrão principal foi o maior destaque da apresentação “Fogo de alastrar, samba que incendiou/Rastrilho que atiça meu tambor/ Sou Viradouro. De três mundos mensageiro/Quem me cruza em sete pontas/Tem a chave do Cruzeiro”. A cabeça do samba foi outra parte que obteve um bom rendimento na quadra. Uma parte que não fluiu foi o início da segunda parte com os versos “Virei mestre encantado no cachimbo mato aceso/Triunfei ao mal olhado e guardei o indefeso”. A primeira parte do samba passava bem e a segunda não acontecia.
Parceria de Renan Gêmeo: O samba 11 foi o terceiro a se apresentar e teve autoria dos poetas Renan Gêmeo, Lucas Macedo, Diego Nicolau, Carlinhos Viradouro, Jeferson Oliveira, Silvio Mesquita, Orlando Ambrosio, Marcelo Adnet, Neném Perigo e Rodrigo Gêmeo. A torcida deu um show na quadra, cantando bastante o samba. O intérprete da Portela, Gilsinho, conduziu o palco com a sua bela voz. A saída do refrão de meio foi uma das partes que mais rendeu na quadra “Êá eu sou…. Folha no vento magia curandeiro/Êá êá eu sou … O guardião da encruza, Exu-Trunqueiro”. O refrão principal foi outro destaque “Sobô nirê sobô nirê mafá/Sobô nirê ô sobô nirê/ Malunguinho desceu, a poeira subiu/Viradouro incorporada taca fogo no Brasil!”. Quanto a melodia da obra, destaque para a segunda parte, especialmente a parte que dá uma subida no tom “Vá se benzer, meu quilombo vence demanda/ Paga pra ver, nessa gira é Batista quem manda”. Um ponto para a parceria dar uma atenção maior para a próxima apresentação é no desfecho na primeira parte do samba antes de chegar no refrão de meio “Sou eu caboclo/Encantado da floresta/Tocaia pra mim é pouco/O sagrado é minha flecha” essa foi a parte do samba que poderia ter tido um rendimento melhor. Foi uma boa apresentação da parceria, mas já fizeram apresentações superiores nessa temporada.
Parceria de Argentina Caetano: O quarto samba da noite foi assinado pelos compositores Argentina Caetano, Dandara Alves, Karla Basket, Silvia Pereira, Vânia Moraes, Fernando Viradouro, Alisson Oliveira, Beto Machado, Elias Andrade e Rafael Lima. A torcida foi a que menos compareceu nessa noite e os que estavam se mantiveram animados até o final. Wantuir com o seu timbre inconfundível foi o responsável por conduzir o palco. O alusivo foi um lindo momento para começar a apresentação. Diferente dos outros sambas que se apresentaram, o refrão principal não pegou tanto na quadra. Já o refrão de meio foi o grande destaque, onde a obra entrega tanto em melodia quanto na letra “Já fui findado renasci nos encantados/Herdei nas matas a essência do pajé/Reis malunguinho o caboclo coroado/Vim ao som dos maracás trazer luz pra sua fé”. O samba passou com dignidade nessa noite de eliminatória.
Parceria de Diego Thekking: Logo após o tradicional intervalo, método que outras escolas poderiam adotar, chegou a hora do quinto samba da noite dos compositores Diego Thekking, Roberto Doria, Professor Jandré, Gabriel Machado, Ricardo Sato, Juliano Centeno, Karol Kon, Toncá Burity, Ionalda Belchior e Julio Pagé. A torcida fez uma linda festa e chamou atenção de todos que estavam acompanhando a disputa. Nino do Milênio teve uma condução de qualidade da obra, e o palco estava firme somando com o trabalho do Nino. É impressionante como o samba da parceria do Diego Thekking cresceu na disputa, ficando visível na noite de ontem. Impulsionado pelos três refrãos que aconteceram na quadra, a obra foi um dos destaques da noite. O refrão de meio estava convidativo para a galera cair no samba de tão bom que estava “E lá na mata canta aí o que ele é/E lá na mata canta aí o que ele é/Sou caboclo rebelado, flechada no que vier/Amolei corpo fechado, planto a cura do pajé”. Já o pré refrão mostrou força e interação com o público “Deixa arder canavial, deixa arder todo engenho/Gira no Maracatu…/Se tem samba na curimba, tem repique no ilú”. Foi uma apresentação de qualidade da parceria.
Parceria de Deco: O sexto samba da noite de eliminatória na atual campeã do carnaval teve a assinatura dos compositores Deco, Samir Trindade, Fabrício Sena, Victor Rangel, Deniy Leite, Robson Moratelli, Felipe Sena, Jeiffer e Ricardo Castanheira. A torcida que já cantando alto antes da apresentação, deu mais um show ma quadra. Guto e Freddy Vianna tiveram uma condução de muita qualidade. O samba “explodiu” na quadra e foi um dos grandes momentos da noite. Diversos fatores contribuíram para essa “explosao”: Palco, o estilo de ser um samba “aguerrido” e refrãos que aconteceram na quadra. A levada do refrão de meio foi um dos grandes destaques “É pena, é palha, é coroa/Japecanga é cipó/É pajelança, é folha/Na tirania um nó/Passa rio e riacho/Onde passo é alvoroço/Nas terras de catucá, caboclo”. A cabeça do samba teve um ótimo rendimento “Sinto a fumaça que vem do cachimbo/Arriei pra guiar teu caminho/Chamei a falange ancestral/Sou pesadelo de quem me cala/Chave que abre a senzala/ Fogo no Canavial”. Outra parte importante para que o samba tivesse um rendimento excelente foi a saída do refrão de meio onde normalmente muitos sambas caem, já esse em nenhum momento caiu. Refrão principal passou forte na quadra e levantou até os camarotes. A chamada para o refrão de cabeça também foi outro ponto de destaque “Firma ponto pra saudar, sobô nirê mafá/Firma o ponto no terreiro, vou me apresentar”. Foi uma excelente apresentação da parceria.
Parceria de Paulo César Feital: O penúltimo samba da noite foi assinado pelos poetas Paulo César Feital, Inácio Rios, Marcio Andre Filho, Vitor Lajas, Vaguinho, Chanel e Igor Federal. A torcida compareceu e foi vibrante durante toda a apresentação. O palco dessa vez funcionou com Carlos Junior e Igor Vianna na condução. O rendimento do samba melhorou consideravelmente em comparação com as outras semanas. A cabeça do samba foi um destaque, já mostrando de cara a qualidade da obra. A melodia do samba é diferenciada e um dos versos que evidencia isso é “Tem coco de gira pra ser invocado, Kaô, consagrado”. A chamada para o refrão de cabeça é sensacional “O rei da mata que mata quem mata o Brasil”. O refrão principal mostrou a qualidade que já era esperado “A chave do cativeiro/Virado no Exu trunqueiro/Viradouro é catimbó/Viradouro é catimbó/Eu tenho corpo fechado/Fechado tenho meu corpo/Porque nunca ando só”. Agora que a parceria corrigiu o palco, a tendência é crescerem mais ainda na próxima eliminatória. Foi uma apresentação de qualidade de um dos sambas que possui mais destaque musical na disputa.
Parceria de Mocotó: O último samba da noite teve a assinatura dos compositores Mocotó, PC Portugal, J.Lambreta, Peralta, Alexandre Fernandes, André Quintanilha, Bira do Canto, Rodrigo Deja, Ronilson Fernandes e Carlão do Caranquejo. A torcida marcou grande presença e também mostrou o samba na ponta da língua. Evandro Malandro e Emerson Dias foram bem demais na condução do palco e do samba nas cinco passadas. A parceria do Mocotó vem se apresentando com qualidade desde o início e hoje não foi diferente, fechando com chave de ouro a noite de eliminatória. A levada do refrão de meio é diferenciada, sendo um dos grandes destaques da apresentação “Alma de caboclo, reis do catucá/ Coroa de palha, pena de quem enfrentá/Folha macerada, trama de cipó/Renascido na Jurema/Porque a força da Jurema/É a raiz do catimbó”. Na melodia, uma das partes de destaque é na variação melódica “Sete pontas de estrela me encantam”. Refrão de cabeça passou bem fortíssimo na quadra “Sobô nirê…Sobô nirê mafá/Sobô nirê mafá, sobô nirê…/A chama no olhar, a Viradouro acendeu/E quando se alastrar, saiba que sou eu”. A preparação para o refrão principal é muito interessante “Malunguinho, Malunguinho/Coroado no tambor/Guardião, Exu trunqueiro/Esse aqui é meu terreiro/Viradouro de Xangô”. O samba que possui uma letra rica vem caindo no gosto da galera que vem acompanhando a disputa pelas apresentações de muita qualidade que vem fazendo.
Cinco sambas concorrentes se apresentaram na semifinal da Unidos da Tijuca, na noite desta sábado, na quadra da agremiação. Com uma safra elogiada pela crítica de carnaval, o espetáculo teve três obras como destaque em meio a uma noite de ótimas apresentações: parceria de Anitta, Júlio Alves e Gabriel Machado. Os três finalistas serão divulgados nesta segunda-feira. A grande final acontece no próximo sábado, dia 21 de setembro. Pelo alto nível da disputa é impossível decretar o resultado, inclusive, junção pode ser uma escolha viável para agremiação do Borel.
Parceria Wantuir (Samba 45): A obra é assinada por Wantuir, Robson Ramos, Gegê Fernandes, Vinicius Xavier, Guilherme Chokito e Rafael Lopes. Os intérpretes Wantuir e Niu Souza ficaram responsáveis por comandar o carro de som e foram fundamentais para levantar o samba. A obra também demonstrou uma grande evolução ao longo da disputa, muito por influência do trabalho de Wantuir e Niu. Fora dos palcos, a torcida compareceu em peso e cantou forte. Eles levaram cachos de balões nas cores da agremiação. Por diversos versos ao longo da primeira passada, os intérpretes deixavam que os torcedores cantassem. Em determinados momentos, componentes da comunidade também cantavam pequenos trechos. Destaque para o trecho: “Toca Aguerê/ Firma o Ijexá/ Desce o morro do Borel pra Tijuca guerrear/”. Teve uma boa passagem e não será surpresa se for para a final.
Parceria Júlio Alves (Samba 13): A obra foi escrita por Júlio Alves, Totonho, Fadico, Dudu, Chico Alves e Cláudio Russo. Tinga, Pitty de Menezes, Tem-Tem Jr e Thiago Chaffin formaram o carro de som. A qualidade de Tinga somada aos três intérpretes foi o match perfeito para uma ótima condução do samba concorrente. Mesmo com o grande desempenho ainda nas primeiras fases, ficou notória a evolução da obra e da apresentação nesta semifinal. Fora do palco, os torcedores levaram cachos de balões e bandeiras nas cores tijucanas e entraram cantando, antes mesmo do início da apresentação. Na saída também não foi diferente. Entre os trechos de destaque, vale ressaltar o pré-refrão: “O santo menino que o velho respeita/ Cria das vielas do Borel/ Na paz de Oxalá incorpora na São Miguel/”, marcado pela variação melódica seguida pelo início de uma explosão entre os componentes. Ótima apresentação.
Parceria Anitta (Samba 16): Um dos destaques da noite, o samba é assinado por Anitta, Estevão Ciavatta, Feyjão, Miguel PG, Fred Camacho e Diego Nicolau. O intérprete Igor Sorriso foi responsável por comandar o carro de som e, junto com os cantores de apoio, fez uma ótima condução da obra. Fora dos palcos, a torcida chegou cantando antes mesmo do início da apresentação. Os torcedores levaram bandeiras e cachos de balões nas cores da agremiação. Alguns componentes da escola e da bateria cantavam trechos da obra. No entanto, algumas pessoas que estavam no meio da torcida não cantavam todos os trechos do samba. Em determinado momento da apresentação, Igor Sorriso chegou a descer do palco para interagir com os torcedores. O refrão, sem dúvidas, foi a parte mais cantada pela comunidade: “Logun Edé/Logum Arô/Logun Éde Loci Loci Logun Arô”. O refrão do meio também se destacava: “Não ando sozinho montei no cavalo marinho”. Certamente será um dos sambas finalistas da disputa tijucana.
Parceria Lico Monteiro (Samba 77): O samba foi escrito por Lico Monteiro, Leandro Thomaz, Jefferson Oliveira, Telmo Augusto G da Estiva, Marcelo Lepiane e Washington Lopes Freitas. Os intérpretes Wander Pires e Charles Silva ficaram responsáveis pelo comando do carro de som. Wander foi um dos trunfos do grupo e ajudou a realçar a obra. A torcida também deu um show, com direito à baianas com defumadores e torcida coreografada – quase todos cantavam. Entre os versos em destaque, “Favela!/A juventude é liberdade/Preta africanidade/” marca o início de uma explosão. Destaque, também, para o refrão: “Toca o agueré akofa erô/Ifá confirmou: vai dar Tijuca!/Respeita quem é cria do Borel (do meu Borel). No entanto, na última passada, o canto da torcida aparentou cair um pouco. De modo geral, mais uma grande apresentação da parceria de Lico.
Parceria Gabriel Machado (Samba 8): Uma ótima apresentação e tem tudo para estar na final. O samba que fechou a noite da semifinal foi escrito pelos compositores Gabriel Machado, Julio Pagé, Valtinho Botafogo, Jorge Mathias e Robson Bastos. Responsável por comandar o carro de som, o intérprete Zé Paulo Sierra fez uma ótima condução e impulsionou o samba, que já se destaca pela letra, melodia e um dos melhores refrãos da safra – “Loci Loci, meu pai/Quando o morro descer/ Vai ter xirê, Vai ter Xirê/”. Destaque, também, para os cantores de apoio. O samba concorrente também contou com o apoio da torcida, que levou balões e bandeiras nas cores da agremiação. Assim como as obras de Anitta e Wantuir, alguns componentes tijucanos cantavam o samba da parceria de Gabriel Machado. No refrão da última passada, Zé Paulo deixou o palco e foi para os braços da torcida – que por sua vez deixou a quadra cantando o refrão. Um ponto de observação é que os torcedores que estavam no fundo deixavam de cantar alguns versos do samba.
A Estação Primeira de Mangueira realizou na noite do último sábado, em sua quadra, a segunda etapa da eliminatória de samba-enredo para o Carnaval 2025. O CARNAVALESCO, através da série “Eliminatórias”, esteve presente. Abaixo, você pode conferir a análise de cada apresentação. Ao todo, nove sambas se apresentaram nesta noite e três foram cortados da disputa, sendo ele das parcerias de: Patrícia Medanha, Taroba e Katia Rodrigues. As seis obras restantes se apresentam novamente no próximo dia 21. * OUÇA AQUI OS SAMBAS CONCORRENTES
Parceria de Ronie Oliveira: O primeiro samba a se apresentar nesta noite foi composto por Ronie Oliveira, Jotapê, Giovani, João Vidal, Miguel Dibo e Cabeça Ajax. A obra foi conduzida pelo intérprete Charles Silva, que contou com uma boa equipe de auxiliares, mesmo sendo responsável por abrir a noite, a parceria não se intimidou e passou de forma aguerrida, o público presente na quadra não foi indiferente à obra. A torcida, apesar de não ser numerosa, mostrou que estava com o samba na ponta da língua e cantou com muita empolgação.
Parceria de Lequinho: O segundo samba da noite foi de autoria de Lequinho, Júnior Fionda, Gabriel Machado, Júlio Alves, Guilherme Sá e Paulinho Bandolim. Os intérpretes Tinga e Pitty de Menezes foram os responsáveis por comandar a obra, ambos deram um show e foram peças fundamentais para o excelente rendimento nesta noite. A parceria é composta por autores acostumados a ganhar samba na Mangueira, o deste ano tem características marcantes que fazem com que o torcedor se identifique. Além de contar bem o enredo e apresentar elementos presentes na narrativa que a escola pretende levar para a avenida, a exaltação ao pavilhão está presente e mexe com brio do mangueirense. A apresentação desta noite foi apenas a segunda, mas a sensação é de que poderia facilmente ser a da final. Como destaque é possível mencionar os refrões principais e também o verso que abre a segunda parte do samba: “Forjado no arrepio da lei que me fez vadio, liberto na senzala social, malandro, arengueiro, marginal”.
Parceria de Pedro Terra: Na sequência, foi a vez do samba da autoria de Pedro Terra, Gustavo Louzada, Compadre Xico e Valtinho Botafogo. O responsável por conduzir a obra foi o intérprete Gilsinho. Mesmo com pouca torcida, a apresentação se sustentou pelo bom desempenho do carro de som. A obra é extremamente melódica e em alguns momentos falta explosão, a sensação é que o samba não aconteceu na quadra, apesar do refrão interessante e com boas sacadas.
Parceria de Lacyr D’Mangueira: O samba de Lacyr D’Mangueira, Rubens Gordinho, Juninho Luang, André Ricardo Gonçalves, Celsinho M Godoi e Bruno Oliveira Lima foi o quinto da noite. Coube ao intérprete Bruno Ribas conduzir a obra. A apresentação foi extremamente forte, começou e terminou com o mesmo rendimento, mesmo sem a bateria na primeira passada o samba mostrou sua força. O refrão do meio se destacou mesmo com palavras mais difíceis de se pronunciar como “kaiango” e “kaiangá”. Houve crescimento em relação a primeira apresentação e hoje foi possível notar o palco mais entrosado e com o samba na ponta da língua.
Parceria de Chacal do Sax: O sétimo samba da noite foi de autoria de Chacal do Sax, Fábio Martins, Marcelo Martins, Bruno Vitor, Jean do Ouro e Pastor Gaspar. A dupla de intérpretes Tem-Tem Jr e Emerson Dias foram os responsáveis por conduzir o samba nesta noite. Foi uma apresentação forte e que mostrou algumas credenciais. A melodia tem uma cadência firme e envolvente, fazendo com que o ritmo se alterne entre passagens mais suaves e momentos mais intensos. As melhores partes do samba foram aquelas que unem o sagrado e o cotidiano, como no refrão principal e nas passagens que mencionam a vida nas ruas, o funk e os terreiros, como nos versos: “Da massa funkeira, sou linha de frente, cria de Mangueira, produto do nosso quintal”.
Parceria de Deivid Domênico: A última obra da noite, composta por Deivid Domênico, Felipe Filósofo, Oscar Bessa, Dr. Jairo, Danilo Firmino e Gegê Fernandes, apresentou uma combinação de ritmos e versos que cativaram o público logo nos primeiros acordes. O samba trouxe uma harmonia complexa, mas ao mesmo tempo envolvente, mostrando a capacidade dos compositores de mesclar tradição e inovação. A presença de Wic Tavares e Cacá Nascimento deu um toque especial à execução, tanto no quesito vocal quanto na interpretação rítmica. O samba teve um rendimento excelente, a torcida, uma das mais entusiasmadas da noite, foi crucial para criar a atmosfera vibrante que contagiou o público. O pré-refrão se destacou de forma particular e fez com que o refrão principal também crescesse.
Em nova etapa da disputa na Verde e Branca da Zona Oeste, a equipe do CARNAVALESCO acompanhou cada uma das quatro parcerias que se apresentaram nesta chave do concurso para escolha de samba da Mocidade que vai embalar o carnaval 2025. Abaixo, ao longo do texto, você pode conferir a análise do rendimento de cada obra. A quadra da Vila Vintém recebeu um bom público que relembrou antigos sambas antes da competição propriamente dita. A noite de eliminatória contou com a presença da rainha do carnaval 2024, cria da comunidade independente, Gabriela Mendes. Ao final da etapa, foi eliminada a obra da parceria de Paulinho Mocidade. * OUÇA AQUI OS SAMBAS CONCORRENTES
Parceria de Jefinho Rodrigues: A obra é de Jefinho Rodrigues, Arlindinho Cruz, Marquinho Índio, Lauro Silva, Prof. Renato Cunha, Cleiton Roberto, Felipe Mussili e Igor Leal. O samba foi conduzido pelo grupo vocal comandado pelo intérprete Hudson Luiz, do Acadêmicos do Tucuruvi, de São Paulo. Na parceria que tem Wander Pires como voz principal, ausente nesta eliminatória, mas bem representado também pelo filho Vandinho, que também se destacou nas vozes. No geral, foi uma boa condução de uma obra que é mais melodiosa, mas com a linha melódica bem dentro do que a Mocidade gosta de produzir para seus sambas. O início tem um levante a partir do verso “Apaixonado vou no rastro da estrela” que permite que a obra avance sem ficar arrastada, dando fluidez. Esta primeira estrofe também apresenta um destaque melódico da música em “Quem dera amor …um Pierrot sambar na lua”, ótima construção harmônica. O refrão do meio “Fiz um pedido pra estrela iluminar” segue a proposta mais melódica enquanto o refrão principal “posso provar a verdade da gente” é mais de ataque. O andamento permitiu que a “Não Existe Mais Quente” pudesse manter o seu ritmo e a sua cadência tão tradicionais, valorizando a intrínseca batida de caixa e pode dar a mestre Dudu mais liberdade para fazer suas convenções e paradinhas. Boa apresentação, mas sem um envolvimento muito grande com a quadra. A torcida teve um número relevante, com as baianas a frente da apresentação. Mostrou animação, mesmo sem o samba estar na ponta da língua.
Parceria de Jojô Toddynho: A segunda obra da noite é de autoria de Jojo Toddynho, Betô Corrêa, Rodrigo Medeiros, Cristiano Plácido, Guto Listo, Gilberto Monteiro, Wilson Paulino, Márcia Carvalho, Giácomo e Samir Trindade. Capitaneada por Rafael Tinguinha, voz oficial da São Clemente, a equipe de vozes mostrou entrosamento inclusive para deixar o cantor mais à vontade para chamar os componentes ao canto com garra e brio. A obra da parceria procura um caráter mais melodioso nas estrofes, mas coloca potência e ataque nos dois refrãos. O de baixo “Luz que ilumina a gente” curtinho lembra alguns que a escola trouxe em anos de sucesso e possui o charme de uma leve mudança na melodia e na métrica na segunda vez em que “Em brilho de neon” é cantado. A segunda do samba se destaca pela bonita linha melódica escolhida, principalmente a partir dos versos “nessa nova era” até “desaguar” no refrão de baixo. Já na cabeça do samba, há uma construção melódica com um tom mais de “nostalgia”, bastante casado com a letra. O andamento foi bom, cadenciado, gostoso, sem arrastar, permitindo um bom ritmo para a “Não Existe Mais Quente”. A torcida veio bem ensaiada e em bom número. A quadra até que se animou um pouco mais, com algumas pessoas dançando, mas, no geral, não contagiou tanto a “Vila Vintém”, ainda que talvez o que tenha permitido as maiores interações da noite.
Parceria de Ricardo Simpatia: O samba foi composto por Ricardo Simpatia, Franco Cava, J Giovani, Valtinho Botafogo, Juca, Jorginho Mocidade, Flavinho Avellar, Victor do Chapéu, Marcelo Vai Vai e Almir. O grupo de vozes foi comandado pela voz potente de Thiago Acácio, do Arranco do Engenho de Dentro. A obra tem um caráter mais de ataque, samba para frente, ainda que não tenha apresentado nenhum tipo de dificuldade ou que não tenha havido nenhum desencontro com a “Não Existe Mais Quente”, que suportou bem o andamento sem sair das suas características. Esse caráter de ataque é visto também na melodia que é mais reta sem muitas variações. Desde o “uma estrela guia no infinito” a obra vai ganhando fluidez e caminha sem se arrastar. Destaque de melodia para “luz que habita meu ser”, ainda nos primeiros versos. Os dois refrãos tem caráter bem para frente também em relação ao que a Mocidade está acostumada. Na segunda do samba a obra busca, sem muito sucesso, pelo o que se viu na quadra, um momento de maior balanço em um bis “Na banda larga me deixa me larga que eu vou, no balanço da rede meu samba viralizou” e entrega para um momento melódico mais denso com “o caldeirão já ferve…” quando a letra recai em uma mensagem de alerta. A torcida veio em um número mais reduzido, apesar da animação. Já a quadra teve pouco envolvimento com a obra.
A Imperatriz Leopoldinense realizou, no último sábado, a etapa de semifinal de sua disputa de samba-enredo rumo ao carnaval de 2025. A equipe do CARNAVALESCO, através da série “Eliminatórias”, esteve presente na quadra de ensaios da escola, no bairro de Ramos, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Ao todo, quatro obras se apresentaram no último sábado. Os sambas das parcerias de Guga, Me Leva e Gabriel Coelho avançam para a grande final de samba-enredo da Verde e Branca, que será realizada no dia 27 de setembro. A obra da parceria de Renan Gêmeo foi eliminada. *OUÇA AQUI OS FINALISTAS
Parceria de Guga: O samba dos compositores Guga, Josimar, Márcio André Filho, Inácio Rios, Zé Inácio e Igor Federal foi o primeiro a se apresentar na noite de seminal da Imperatriz Leopoldinense. A obra foi defendida pelos intérpretes Bico Doce e Tuninho Junior. A letra do samba, de modo geral, é muito bela e bem construída, transmitindo com clareza a proposta da escola. O refrão principal da obra foi o grande destaque da apresentação na quadra: “Toca o alabê, dança iabá/Nas mãos da Iabassê, Ebô e acaça Oni se/Awure trago seu adê pra Imperatriz/ Incorporar no ilê”. Também teve destaque o bis na cabeça do samba, “Ofereça, nunca se esqueça de exú”. O final do samba, antes da subida pro refrão principal, também é muito interessante, com referências à comunidade da escola, “Chega o povo de ramos//Lava a alma faz a festa//E o soberano se manifesta”. Durante a apresentação, no entanto, o samba não empolgou tanto o público presente quanto outros que se apresentaram, fazendo uma exibição, de modo geral, correta. Ao longo da disputa, a obra mostrou crescimento e fez apresentações melhores que a da semifinal.
Parceria de Me Leva: A obra dos poetas Me Leva, Thiago Meiners, Miguel da Imperatriz, Jorge Arthur, Daniel Paixão e Wilson Mineiro foi a terceira a se apresentar na noite. O samba foi muito bem conduzido por Igor Vianna e Tinga, que dão uma “valentia” muito interessante à obra. A parceria apostou, antes do início da apresentação, em cantar o alusivo tradicional da Imperatriz, o que já elevou o clima do público. O samba, ao longo da disputa da Imperatriz, tem feito grandes apresentações, o que novamente aconteceu na semifinal. A obra tem diversos momentos de destaque e que levam o público a cantar, como já na cabeça do samba: “Vai começar o itan de Oxalá/Segue o cortejo funfun pro senhor de Ifón, babá”, além do trecho “Justiça maior é de meu pai Xangô/No dendezeiro, a justiça verdadeira/Justiça maior é de meu pai Xangô/Meu pai Xangô mora no alto da pedreira”. O refrão principal, Oní sáà wúre! Awure awure!//Quem governa esse terreiro ostenta seu adê//Ijexá ao pai de todos os oris//Rufam atabaques da imperatriz”, também é um grande achado e passou muito bem durante a apresentação. Na quadra, o samba conseguiu elevar o astral do público presente. Era possível ver diversos segmentos da escola cantando a obra, inclusive nos camarotes. Ao final da apresentação , a parceria recebeu aplausos. Por todas as apresentações ao longo da disputa e também pelo desempenho na semifinal, a obra se coloca entre as candidatas a ser o hino da Imperatriz para o carnaval de 2025.
Parceria de Gabriel Coelho: A última obra a se apresentar foi a da parceria de Gabriel Coelho, Moisés Santiago, Luiz Brinquinho, Chicão, Miguel Dibo e Orlando Ambrósio. Igor Sorriso e Chicão defenderam o samba com maestria, contribuindo muito para o bom desempenho na semifinal. A chamada para o refrão principal é um achado, “Egbe! trás o acaça/Chama Iabassê, giram Iabás/Xirê! Xirê!/Xirê guarda meu Ibá/Nossa coroa tem que respeitar”, o que contribui muito para a explosão do refrão em si, “O ilê Imperatriz traz um banho de abô/Emoriô! Emoriô!/Afoxé tem axé pra purificar/E quem deve que se entenda com o cajado de Oxalá”. O “Emoriô! Emoriô!”, sobretudo, pegou na quadra e era possível ver alguns componentes da escola cantando. A obra fez uma grande apresentação, se coloca forte na final e mostrou que a Imperatriz terá boas opções para escolher seu samba para o carnaval de 2025. A parceria também saiu do palco sob aplausos.
A Unidos da Tijuca faz neste sábado a semifinal de samba-enredo para 2025 com o tema “Logun-Edé – Santo menino que velho respeita”, do carnavalesco Edson Pereira. Ouvimos um compositor de cada parceria defendendo seus sambas. Ouça abaixo.
A Grande Rio divulgou neste sábado a versão dos sambas classificados na seletiva no Pará na voz do intérprete Evandro Malandro. As duas obras entram na disputa, em Duque de Caxias, na semifinal, que acontece no dia 24 de setembro. Ouça abaixo.