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Neto de Martinho da Vila é terceira geração da família a vencer disputa de samba na Vila Isabel

Compositor do hino que a Unidos de Vila Isabel vai levar para o Carnaval 2025, Raoni Ventapane é a terceira geração da família Ferreira a vencer a disputa de samba-enredo da azul e branca. Talvez, este sobrenome não revele, mas o histórico campeão não é de se estranhar. Isto porque Raoni tem na árvore genealógica ninguém menos que Martinho da Vila, Mart’nália e Tunico da Vila. Um trecho do hino já revela como o amor pela azul e branca de Noel passou de geração em geração: “eu aprendi que desde os tempos de criança/a minha Vila sempre foi bicho-papão/por isso, me encantei com esse feitiço”.

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“Foi a realização de um sonho que já estava adormecido. Ter um samba meu cantado por essa comunidade foi algo que eu persegui durante muito tempo. É a continuação de um legado de família”, conta Raoni, que disputou nove vezes e chegou a três finais na Vila Isabel.

O avô não esconde o orgulho: “Estou feliz da vila! Minha escola vai desfilar com um samba lindo, o do meu neto!”, comemorou Martinho, presidente de honra da agremiação. O baluarte deu início ao legado da família Ferreira em 1967, quando emplacou o primeiro samba na Vila Isabel com o enredo “Carnaval de Ilusões”.

“Meu avô é minha maior inspiração. Não só por ter tantos sambas, mas pela forma de compor, pela história no samba e a importância que ele tem para esse gênero. É um espelho de como se comportar e de como amar esse pavilhão, a música e nosso povo”, afirmou Raoni.

Ao todo, treze hinos da Vila Isabel tiveram Martinho como compositor, incluindo o do último campeonato – escrito em conjunto com o filho Tunico da Vila. Em 2016, foi a vez da talentosa Mart’nália assinar, também junto ao pai, o samba campeão. Ela levou a melhor com o enredo “Memórias do ‘Pai Arraia’ – Um sonho pernambucano, um legado brasileiro”.

“Realmente já não pensava mais nesta continuidade nossa no quesito samba -enredo. Ver o Raoni ganhar foi um sentimento melhor do que quando ganhei! Ele trouxe um frescor misturado com saudosismo das tantas e tantas vezes em que a família Ferreira inteira picava papel de madrugada pra ir torcer para a maior alegria do meu paizão, que era e sempre foi disputar samba”, relembrou Martnalia.

O sonho da quarta estrela agora está nas mãos da terceira geração da família, que garante que o povo do samba estará “virado na bruxaria” em busca deste título. “O sonho ganhou outras proporções! Sei que isso não depende só do nosso samba, mas tenho plena confiança na equipe que comanda o Carnaval da nossa escola para que voltemos a comemorar um campeonato após 12 anos”, disse Raoni.

O povo do samba virado na bruxaria! Parceria de Raoni Ventapane vence disputa de samba para o Carnaval 2025

Última agremiação a desfilar na segunda-feira de Carnaval, a Vila Isabel levará para Sapucaí o enredo “Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece”. A escola vai transformar medo em alegria ao carnavalizar as assombrações que atazanam o imaginário popular, demonstrando como elas fazem parte do nosso dia a dia de várias formas, em diversas etapas da vida – desde a infância até a fase adulta.

Tudo Sobre o Jogo Aviator Bet: Como Funciona e Dicas para Jogar

O Aviator Bet é um jogo de apostas que tem ganhado muita popularidade nos cassinos online devido à sua simplicidade e emoção. Diferente dos jogos tradicionais de cartas ou roleta, o Aviator oferece uma experiência única com mecânicas inovadoras e envolventes. Vamos explorar como o jogo funciona, suas estratégias e dicas para quem quer começar.

O que é o Aviator Bet?

O Aviator Bet é um jogo de apostas baseado em um gráfico que simula um avião subindo aos céus. O objetivo do jogo é que os jogadores façam suas apostas e retirem seus ganhos antes que o avião “decole” e saia da tela. O multiplicador da aposta começa em 1x e aumenta conforme o avião sobe, mas pode cair a qualquer momento. O desafio está em retirar o valor no momento certo, evitando perder tudo.

Como Jogar Aviator

Jogar Aviator Bet é simples e direto. Aqui está o passo a passo básico:

  1. Faça sua aposta: O jogador define o valor que deseja apostar antes do início de cada rodada.
  2. Acompanhe o avião: Assim que a rodada começa, um avião gráfico decola e o multiplicador da aposta começa a subir.
  3. Retire sua aposta: O jogador pode retirar seus ganhos a qualquer momento enquanto o avião está subindo. Quanto mais tempo o jogador esperar, maior será o multiplicador, mas se o avião decolar antes de retirar, a aposta é perdida.

Principais Características do Jogo

O Aviator Bet possui algumas características que o tornam único:

  • Multiplicadores Variáveis: O multiplicador pode aumentar rapidamente, mas o avião pode sair da tela de forma imprevisível.
  • Interação em Tempo Real: Os jogadores podem ver outros participantes em tempo real e as apostas que estão fazendo.
  • Jogo Rápido: Cada rodada dura apenas alguns segundos, o que torna o jogo dinâmico e cheio de adrenalina.

Dicas para Jogar Aviator 

Se você está começando agora ou deseja melhorar suas chances de sucesso no Aviator Bet, aqui estão algumas dicas úteis:

  1. Aposte com Moderação: Não coloque todo o seu dinheiro em uma única aposta. Divida seu saldo e jogue com responsabilidade.
  2. Retire Cedo: Se você está em uma sequência de vitórias, considere retirar seus ganhos mais cedo para garantir algum lucro.
  3. Observe as Rodadas Anteriores: Muitas vezes, observar o padrão das rodadas anteriores pode ajudar a tomar decisões mais estratégicas.

Estratégias Populares no Aviator

Existem algumas estratégias comuns que os jogadores utilizam para tentar aumentar suas chances no Aviator Bet:

  • Estratégia do Retiro Rápido: Essa estratégia consiste em retirar os ganhos logo no início, assim que o multiplicador atinge um valor baixo, mas seguro.
  • Estratégia de Risco Elevado: Alguns jogadores preferem correr riscos maiores, esperando até que o multiplicador atinja números altos, mesmo sabendo que há uma chance de perder.

Conclusão

O Aviator Bet é um jogo emocionante, simples e cheio de adrenalina, perfeito para quem gosta de uma experiência rápida e de alto risco. Embora o fator sorte seja predominante, adotar estratégias e jogar de forma responsável pode aumentar suas chances de sucesso. Se você está procurando um jogo diferente e divertido nos cassinos online, o Aviator Bet pode ser a escolha ideal.

O apelo do Plinko: O que faz deste jogo um sucesso

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O Plinko é um entretenimento virtual fascinante no género dos jogos de choque com o aparecimento imprevisível de combinações de prémios. O desenvolvimento recebeu uma série de avaliações favoráveis. A sua popularidade explica-se facilmente. Oferece um algoritmo de apostas claro, gráficos de alta qualidade, boas hipóteses de pagamento e uma mecânica interessante. Verificar a sua sorte e intuição neste entretenimento é muito fácil?

É necessário passar o procedimento de registo no 1x casino e encontrar a coleção de jogos Plinko. Além disso, os novos utilizadores podem contar com 1x bônus de cassino, que envolve a acumulação de fundos de bónus para reposição de saldo. Esta oferta só pode ser utilizada uma vez. Mais informações sobre este jogo de crashes podem ser encontradas no nosso material.

Saltar para a fortuna

Plinko é um emocionante jogo interativo que combina o pensamento estratégico com o fator imprevisibilidade. A jogabilidade começa com a seleção do tamanho da peça e a ativação da esfera. Esta desce, fazendo ricochete numa variedade de obstáculos. O montante final do prémio é determinado pelo ponto final de paragem da bola na parte inferior do espaço de jogo.

O coeficiente de retorno neste jogo é um dos mais atractivos na indústria do entretenimento de jogo. Atingindo uns impressionantes 99%, oferece aos participantes perspectivas significativas de recompensa. O design visualmente atrativo, a música discreta e os efeitos acústicos contribuem para uma imersão profunda na atmosfera do jogo. Graças à sua adaptação às plataformas móveis, o Plinko pode ser desfrutado em qualquer lugar.

Puro acaso, pura diversão: Como funciona o Plinko

No jogo, é difícil prever onde é que a bola vai cair da próxima vez. À medida que a bola salta dos pinos, move-se ao longo de uma trajetória imprevisível de cada vez. No entanto, embora o jogo se baseie no acaso, os jogadores têm a capacidade de influenciar as suas próprias hipóteses. Para tal, existem opções para controlar o grau de risco e a denominação da aposta.

Com apostas mais pequenas, pode contar com pagamentos pequenos mas frequentes. À medida que o valor da aposta aumenta, aumenta também a volatilidade do jogo.

Pode jogar Plinko durante qualquer número de rondas. O número de apostas é limitado pelo desejo e pela banca. Para treinar o jogo, existe um modo de demonstração. As apostas neste modo não são aceites com dinheiro real, mas sim com moeda virtual. É possível entrar no jogo com dinheiro real em qualquer altura. Grandes prémios, maiores emoções: Os potenciais prémios do Plinko

A principal vantagem deste jogo é a possibilidade de obter uma quantidade impressionante de dinheiro. As probabilidades podem multiplicar significativamente o valor da aposta inicial. No entanto, é importante que os participantes se lembrem de equilibrar a tentadora perspetiva de grandes ganhos com os riscos envolvidos.

As principais slots na parte inferior do campo de jogo são representadas por pequenas probabilidades. Quanto mais longe do centro, maiores são os multiplicadores. Os maiores prémios são obtidos pelas slots difíceis de alcançar nas extremidades. Estas são capazes de gerar até x100-x1000 do valor da aposta.

Porque é que o Plinko é o favorito dos fãs

Cada utilizador tem as suas próprias razões para escolher o Plinko. Algumas das principais vantagens do jogo incluem:

● regras simples;
● elevada taxa de retorno;
● utilização de SGC certificados;
● excelente potencial para grandes prémios;
● possibilidade de jogar mesmo com um orçamento inicial reduzido;
● gestão da volatilidade e de outros indicadores.

A combinação destes factores proporciona aos utilizadores uma experiência única e uma vasta gama de emoções. Pronto para a sua vez? Comece a deixar a bola cair hoje mesmo!

Se está pronto para mergulhar na atmosfera de adrenalina e sentir a emoção deste jogo, não será difícil começar a familiarizar-se com ele hoje. Para garantir uma experiência de jogo o mais agradável possível, recomenda-se que escolha apenas plataformas fiáveis. Lembre-se dos princípios de um jogo consciente. Antes de cada sessão, é importante estabelecer limites claros para as finanças e a duração do jogo. Experimente diferentes tácticas para aumentar a probabilidade de obter multiplicadores elevados.

Eugênio Leal conversa com compositores finalistas da Viradouro

A Viradouro faz no domingo a final de samba-enredo para o Carnaval 2025. Três parcerias estão na decisão. A escola, em 2025, terá o enredo “Malunguinho: O Mensageiro de Três Mundos”. Ouvimos um compositor de cada parceria defendendo seus sambas. Ouça abaixo.

Presidente da Barroca Zona Sul aborda estruturação da escola e explica ordem de desfile

Presidente do Barroca Zona Sul desde 2014, a história de Ewerton Rodrigo Ramos Sampaio, o Cebolinha, está intimamente ligada à escola. A começar pela própria família: ele filho de Gerado Sampaio Neto, o Borjão, falecido no início de 2024 e mandatário da verde e rosa em quatro oportunidades. O atual dirigente, entretanto, cada vez mais busca estruturar a agremiação para mantê-la competitiva. Com estilo próprio de comando, o principal nome da atualidade barroquense concedeu uma entrevista exclusiva ao CARNAVALESCO para abordar o atual cenário no qual a verde e rosa está inserida.

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Barroca et PresidenteCebolinha

Estruturação

Se a comunidade é um patrimônio incontável de uma escola de samba, a quadra e toda a estrutura da agremiação são bens que deixam claro o poderia de uma instituição ligada ao carnaval. O grande sonho de muitas entidades ligadas à folia de Momo é, por sinal, conquistar o próprio terreiro; as que já possuem sempre se referem ao próprio espaço como uma imensa conquista.

Em 2019, o Barroca Zona Sul inaugurou a Arena Neguinha – atual quadra da agremiação, situada no Jabaquara, a cerca de um quilômetro da estação mais ao sul da Linha Azul do metrô paulistano. Desde então, pouco a pouco, o espaço foi se tornando ainda mais adequado para a instituição. No dia 09 de junho, data em que aconteceu o lançamento do enredo da escola para 2025, pela primeira vez a Tudo Nosso (bateria da verde e rosa) tocou em um espaço com arquibancas – o que facilita na organização e na visualização de comandos dados pelo mestre e por diretores.

Cebolinha deixou clara a preocupação da diretoria do Barroca em passar bem-estar para todos que frequentam a Arena Neguinha: “Na realidade, a gente sempre busca o melhor conforto para o nosso componente. A gente sempre está buscando a melhoria. Todo ano a gente quer melhorar. Então, todo ano que a gente puder melhorar e atrair o nosso componente, nós faremos isso. Se o nosso componente ficar mais confortável, é algo bem vindo. Isso aí é o que o Barroca gosta: é dar conforto para o seu componente”, comentou.

Escolha surpreendente

No evento em que todas as escolas da Liga-SP definiram a ordem dos desfiles de 2025, muitos se espantaram com a escolha barroquense. Nona escola a escolher dia e horário, Cebolinha anunciou que a escolha seria, novamente, ser a segunda escola a se apresentar na sexta-feira de carnaval.

Em entrevista para o CARNAVALESCO no minidesfile que marca o evento do lançamento do CD dos sambas-enredo da Liga-SP, no dia 03 de dezembro, o próprio presidente revelava certa preocupação com a mesmíssima noite e horário: “Ser a segunda a desfilar na sexta não incomoda. Na realidade, qualquer horário para nós é bom. A gente só fica um pouco preocupado por conta da logística de sexta-feira: trânsito, uma escola que vem da Zona Sul… de repente, queríamos um horário mais tarde. Mas estamos preparados para ser a segunda escola. Em 2020, fomos a primeira escola da sexta-feira e chegamos no horário. Está bem tranquilo, é logística, é trabalhar (e vai ser um trabalho mais intenso), mas vamos desenrolar isso”, comentou.

Um semestre depois, o mandatário mostrou-se bem mais tranquilo após escolher repetir a ordem de desfile por conta de todo o planejamento realizado: “Para 2025, a gente vai trabalhar em cima da logística que a gente trabalhou neste ano. E eu acho que a logística deu certo. A logística da Zona Sul para a Zona Norte é um pouco difícil, mas esse ano deu certo – e a gente quer repetir isso aí. Acho que quem busca desafios, quem quer conquistar alguma coisa, não tem o que temer horário, dia de sirene, ser a primeira ou ser a última. É engajar – e, se a escola estiver preparada mesmo, ela tem que desenvolver o processo e fazer acontecer”, destacou.

Com o enredo “Os Nove Oruns de Iansã”, desenvolvido pelo carnavalesco Pedro Magoo, a agremiação voltará a abordar temáticas que são comuns à agremiação, de acordo com a visão do próprio presidente: “Acho que é uma característica do Barroca como um todo. A escola tem uma linhagem mais voltada para temas ligados a assuntos de grupos minoritários. O Barroca gosta de falar disso e o componente gosta de enredos assim. É uma escola mais trabalhada nessa linha, e eu acho que essa energia… o Barroca é muito uma escola de energia! Quando você trabalha todas essas questões (ou seja, tudo que vem de energia, energia, energia e energia), a gente tem a cara do Barroca. O Barroca é aquela escola de vibração e energia”, finalizou Cebolinha.

Salgueiro revela detalhes de fantasias para o Carnaval 2025

No clima da grande final de samba-enredo para o Carnaval 2025, o Acadêmicos do Salgueiro divulgou um spoiler do que o carnavalesco Jorge Silveira está preparando para a Marquês de Sapucaí. Nas redes sociais, a escola apresentou nove fantasias, dando aos salgueirenses uma amostra do que vem por aí.

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Fotos: Ygor Gusmão/Divulgação Salgueiro

Um detalhe que chamou a atenção dos seguidores foi o fato de os próprios componentes da escola, muitos deles responsáveis pela confecção das fantasias no barracão, terem vestido as peças nos registros. Essa proximidade entre a produção e quem estará na Avenida trouxe um toque especial à revelação.

Nos comentários, os seguidores não esconderam a empolgação. “Tem que respeitar!”, destacou uma seguidora. Outra comentou: “Que impacto lindo!”, refletindo a expectativa que já toma conta da comunidade. O diretor de Carnaval, Wilson Alves, também exaltou o trabalho do time: “Trabalho primoroso do nosso carnavalesco Jorge Silveira e equipe”, escreveu.

O enredo deste ano, intitulado “Salgueiro de Corpo Fechado”, assinado por Igor Ricardo e desenvolvido pelo carnavalesco Jorge Silveira, trará as raízes afro-brasileiras para o centro do desfile, homenageando a umbanda carioca e personagens como Zé Pilintra e os Pretos Velhos. A escola será a terceira a desfilar na segunda-feira de Carnaval, dia 3 de março.

Veja mais imagens

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Imperatriz Leopoldinense realiza audição para ala coreografada

Em mais um passo para 2025, a Imperatriz Leopoldinense, atual vice-campeã do Carnaval carioca, realiza no próximo dia 22 de outubro, a partir das 19h, na quadra da escola, em Ramos, Zona da Leopoldina do Rio, audição para ala coreografada. Destinada exclusivamente para mulheres a partir de 18 anos, a ala terá como temática no Carnaval que virá as ekedis, que na tradição do candomblé são escolhidas pelos orixás e pela ancestralidade para zelar, acolher e cuidar de todos, auxiliando os babalorixás e ialorixás nos terreiros.

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Foto: Nelson Malfacini/Divulgação Imperatriz

“A ideia é trazer a essência da dança das mães Ekedjis nos terreiros, cada uma em sua maneira e jeito. O objetivo é enaltecer cada ato e forma que todas, a sua maneira, zelam e dançam com os nossos amados orixás”, afirma a diretora artística da Imperatriz Sabrina Sant’Ana, responsável pela ala ao lado do também diretor artístico, Márcio Dellawegah.

Em abril, a presidente Catia Drumond e o carnavalesco Leandro Vieira, idealizador do enredo “ÓMI TÚTU AO OLÚFON – Água fresca para o senhor de Ifón”, seu terceiro desfile consecutivo na Rainha de Ramos, foram à Bahia para firmar uma parceria histórica com os mais tradicionais terreiros/casas de candomblé da região: a Casa Branca do Engenho Velho, primeiro terreiro do Brasil, onde foram recebidos pela Ekedi Sinhá, e também ao Ilê Axé Opô Afonjá, que tem como anfitriã a Ialorixá Mãe Ana de Xangô.

Na sinopse do enredo, Leandro destaca que todo o processo de criação do próximo carnaval da verde, branco e dourado foi realizado com base naquilo que foi relatado por ekedes, babalorixás, mogbás e ialorixás.

“O enredo é fruto da escuta. Ele nasce da condição de ouvinte da sabedoria ancestral daqueles que guardam nas palavras que falam uma espécie de escrita que dá conta da memória. O que escrevo é a soma de tudo o que foi dito, incluindo o que um não disse, mas que o outro acrescentou”, registrou o carnavalesco.

Em busca de seu 10º título, a Imperatriz Leopoldinense será a segunda escola a desfilar no domingo de Carnaval. Para as interessadas em fazer parte da ala, a quadra de ensaios da Imperatriz Leopoldinense fica na Rua Professor Lacé, 235, em Ramos.

SERVIÇO
Audição de ala coreografada, somente para mulheres a partir de 18 anos
Data: 22/10
Horário: a partir das 19h
Endereço: Quadra de ensaios LPD- Rua Professor Lacé, 235- Ramos

Mangueira divulga primeiras fantasias do carnaval 2025

A história da influência e da vivência bantu na cidade do Rio de Janeiro já toma forma no Barracão da Mangueira: búzios, brilhos, penas, tecidos, fitas de texturas variadas e até mesmo palavras e homenagens contam o enredo “À Flor da Terra – No Rio da Negritude Entre Dores e Paixões”. A escola divulga nesta terça-feira as primeiras imagens das fantasias que fazem de alas comerciais que podem ser adquiridas por aqueles que desejam se juntar à Estação Primeira na Avenida no próximo carnaval, e também alguns protótipos de fantasias da Comunidade.

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Fotodos: Divulgação/Mangueira

“Estamos dando luz à presença bantu no Rio de Janeiro, seu estabelecimento no território carioca, seu diálogo com diferentes religiões, influência na cultura, e sua fundamental presença na vivência da cidade, apesar de tantas tentativas de apagamento da sua contribuição à nossa negritude” afirma Sidnei França, carnavalesco da Mangueira. “Para além das expectativas, que são altas em se tratando de uma agremiação da magnitude da Verde e Rosa, vejo como estratégica a divulgação dos protótipos para que os desfilantes das nossas Alas saibam como se apresentarão e, principalmente, os significados que carregam em si no nosso cortejo para 2025”, conclui. Os cinco grupos das Alas Comerciais vão representar, respectivamente:

Ala 06 – Afrocatolicismo

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Já no Rio de Janeiro, os povos bantu participaram das Irmandades Negras e promoveram o afrocatolicismo, trazendo o seu próprio olhar sobre o cristianismo. O figurino traz a imagem de um Jesus estilizado com inspirações em máscaras de divindades bantu, além de outros ícones cristãos, evidenciando como o catolicismo foi incorporado e reinventado por esses povos.

Ala 09 – Nas Danças, Disfarces e Conchavos

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Pelas brechas da cidade, os povos bantu se associavam no Rio de Janeiro para enfrentar os efeitos da colonização e da violência escravocrata. Cenário que compõe o terceiro setor do desfile, os Zungus eram complexos assistencialistas, comerciais, festivos e de habitação em que interagiam, predominantemente, negros escravizados e libertos. Neles, encontros eram feitos para fugir da opressão que marcava as vivências da negritude carioca. Indo além do lazer necessário para a sobrevivência do cotidiano, manifestações culturais como o jongo e o lundu perpetuavam costumes de origem bantu e tinham na sua prática uma forma de se reunir para fazer articulações. Mascarados, dentre disfarces e conchavos, os bantu agiam contra a estrutura racista da sociedade.

Ala 14 – Comer um Quiabo Pra Não Pegar um Feitiço

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Como uma das diferentes maneiras que a cultura bantu participou da formação do Rio de Janeiro, os hábitos culinários são destacados em uma ala do quarto setor do desfile da Mangueira. A gastronomia é um traço repleto de simbologia e constitui culturas de cidades e nações. O quiabo era importante elemento culinário dos povos bantu, inclusive como forma de proteção, sendo utilizado em diferentes cultos religiosos até os dias atuais, inclusive como forma de oferenda a entidades das religiões afro-brasileiras.

Ala 17 – Gurufim: Não Chorar a Morte, Festejar a Vida!

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A formação da cidade do Rio de Janeiro ocorreu a partir da cultura bantu, que segue viva até hoje em todo o território carioca. A relação com a morte como possibilidade de celebrar a vida e o ciclo da existência ainda é vista em rituais como os gurufins, que transformam velórios em festas, prática comum entre a comunidade do samba. Beber, cantar e comer como maneira de exaltação daquele que se foi é uma das maneiras de lidar com a passagem da vida sem um olhar de lamentação, conforme ensinam as sabedorias bantu. A ala saúda três mestres carnavalescos que tiveram trajetórias marcantes pelo carnaval carioca e fizeram a passagem recentemente: Max Lopes, Roberto Szaniecki e Rosa Magalhães.

Ala 20 – Conexões por um Chamego

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Ter um dengo, conquistar um xodó, fazer um chamego! O afeto dentro das relações coletivas é uma das bases para o pensamento bantu e fundamental para a construção de um futuro ancestral, conforme propõe o quinto e último setor do desfile mangueirense. Na escola dona dos maiores amores do planeta, novas construções afetivas promovem conexões transformadoras dentro das experiências urbanas. Aflorando dos asfaltos, os girassóis se impõem sobre a realidade presente. A natureza é admirada pelos povos bantu e as flores são uma forte manifestação de vínculo de afeto da vida humana.

Alas da Comunidade

Grupo Cênico 2 – O Sopro que Guia a Passagem

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Para o Candomblé bantu de Congo-Angola, Kaiango é a entidade responsável por governar os caminhos entre o mundo espiritual e o mundo físico. O vento é um dos elementos da natureza dessa Inquice. Através dele, Kaiango comanda os nvumbis, os espíritos dos mortos, após a sua passagem pela vida terrena. O figurino remonta ao movimento dos ventos e dos sopros, que saem de dentro de uma máscara inspirada em esculturas de divindades bantu.

Ala 04 – Imposição de um Feitiço Branco

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Ao serem obrigados a abdicar das suas nações e das suas práticas religiosas, o início da relação dos povos bantu com a fé branca foi marcado pelo autoritarismo. O figurino se ampara da cor branca e de símbolos cristãos para denunciar a imposição da morte, inclusive simbólica, que os povos bantu sofreram durante o período da colonização. A escolha da cor se dá porque é ela que representa, para as filosofias bantu, a passagem da vida para a morte física. Isso é retratado no Cosmograma Bakongo, o ciclo das quatro etapas da existência, que faz parte da cosmovisão bantu sobre a vida. Luvemba, o ponto do ciclo em que ocorre a passagem para a morte, é representado pelo branco no Cosmograma.

Ala 18 – O Rio Celebra de Branco

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As macumbas do Rio de Janeiro criaram costumes até hoje presentes no dia a dia carioca e se vestir de branco para ocupar as praias no ano novo é uma das heranças bantu que se espalharam pela cidade. Os Omolokôs foram cultos bantu difundidos no Rio de Janeiro entre o final do século XIX e o início do século XX e se tornaram uma das bases da Umbanda. O pai de santo Tata Tancredo, um dos principais nomes dos Omolokôs, começou a organizar reuniões para a virada do ano nas praias cariocas. Lá, trajados de branco como as vestes dos terreiros, festejavam a passagem dos dias 31 de dezembro para 01 de janeiro. Essa forma de celebração se popularizou pela cidade e segue com milhões de adeptos todos os anos, independentemente da religião e das origens dos praticantes desse hábito.

A Estação Primeira de Mangueira levará para a avenida em 2025 um olhar sobre a presença dos povos bantus na cidade do Rio de Janeiro. Eles representaram a maioria dos negros que chegaram no Cais do Valongo, na Pequena África. A Mangueira retratará a vivência dessa população em toda a cidade, mostrando como sua história floresceu em solo carioca.

Para adquirir uma das fantasias das Alas Comerciais basta acessar o Instagram da Verde e Rosa onde estão disponíveis todos os contatos.

Beija-Flor homenageia em fantasia o título de Laíla no Salgueiro em 1974

A Beija-Flor revelou mais uma fantasia para o desfile do Carnaval 2025. A roupa é da ala 18 e representa “No reino encantado da ilusão, transformou-se em assombração e fez carnaval”. Veja explicação da escola.

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“Nos carnavais do mestre, Laíla emprestou seu talento e sua voz para conduzir a Escola do Morro do Salgueiro ao título de 1974. Nesta ala, ele se transforma na assombração do Rei de terras distantes, revivendo as figuras sombrias daquele carnaval e imortalizando sua veia artística. Sempre polêmico e intenso, Laíla permanece como a força que atravessa o tempo, se reinventando na magia do desfile e fazendo do carnaval sua eterna obra”.

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Fotos: Divulgação/Beija-Flor

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Conexão Rio de Janeiro e São Paulo: Sambistas falam da importância de crescerem e se manterem unidos no carnaval

É cada vez maior a participação de escolas de Rio de Janeiro e São Paulo visitando umas às outras. Essa conexão é importante, pois engrandece a irmandade entre as agremiações e principalmente dos componentes. Os povos podem conhecer a discografia das escolas, a maneira como se faz samba, além de viagens para fazer o que mais gosta: Mostrar o seu trabalho. O CARNAVALESCO conversou com os mestres Dudu e Gustavo, que defendem a Mocidade Independente de Padre Miguel e Salgueiro, respectivamente, e a presidente Solange Cruz da Mocidade Alegre. Todos contaram histórias envolvendo as duas cidades, mas foi de unanimidade a palavra-chave que deve haver entre os carnavais: União. Na oportunidade, os entrevistados estiveram presentes no evento 24 Horas de Samba, realizado pela Morada do Samba, cujo a escola da Vila Vintém e a Academia do Samba se fizeram presente para encerrar a festa.

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Fotos: Gustavo Lima/CARNAVALESCO

Caminhar e crescer juntos

Mestre Gustavo, do Salgueiro, relembrou a história que viveu com a Mocidade Alegre, onde compareceu às 24 Horas do Samba na sua adolescência. Voltar ao local é um privilégio, diz o mestre. “Eu me lembro da primeira vez que eu vim aqui no 24 Horas de Samba. Hoje eu estou com 33 anos e eu tinha mais ou menos 15 ou 16 anos. Esse evento é uma parada muito especial. Não sei se eu estou velho, mas eu vi o Sombrinha pequeno. Participar deste evento é algo que eu não sei nem como explicar”, disse.

O salgueirense pregou a união que deve sempre haver entre as escolas do Rio e São Paulo, com o objetivo de ambos crescerem na mesma proporção. “Peço desculpas a todo o Brasil, mas Rio e São Paulo são as duas maiores metrópoles do nosso país e acaba que a gente consegue exportar muito a nossa cultura para o mundo. O carnaval do Rio e São Paulo é uma parada que tem que andar juntos sempre. São muito parecidos e precisamos caminhar juntos para crescer e conseguir exportar e crescer cada vez mais, sempre pelo nosso país”, declarou.

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O músico falou sobre as diferenças e semelhanças das baterias dos carnavais. De acordo com Gustavo, a faixa etária do Rio de Janeiro é maior, o que possibilita ter a ‘malandragem’, mas a qualidade está no mesmo nível. “Uma pequena diferença é que a gente lá no Rio tem uma média de idade um pouco mais alta. Aqui a galera tem uma média mais baixa. Nós temos aquela malandragem, uma levada da galera mais velha. Fora isso, é a melhor coisa. Todo mundo andando junto sempre, a conexão mais forte possível. A gente ama o calor de São Paulo e eu acho que a galera de São Paulo ama o carnaval do Rio também. Vamos nos unir sempre”, completou.

Carnaval parelho e rivalidade de lado

Mestre da Mocidade Independente de Padre Miguel, Dudu, contou da amizade que seu pai mestre Coé tinha com Sombra e Solange. Para ele foi um privilégio participar das 24 Horas do Samba muito também por conta disso. “Vir aqui é um motivo de muito orgulho, porque o meu pai, mestre Coé era muito amigo do mestre Sombra, presidente Solange e toda a sua família. Eu peguei o Sombrinha no colo. A Mocidade veio para a Barroca semana passada, infelizmente não pude vir, mas aqui mexe muito com a minha memória. A Solange frequentava minha casa, ficava lá com meu pai em Vila Vintém. Ela já curtiu muito a Mocidade. Para mim é muito prazeroso fazer parte desse evento. Meu pai não está mais em vida e eu tenho eles como minha família de verdade. Sempre quando me chamarem eu estarei presente”, declarou.

Dudu exaltou a conexão entre as duas cidades e disse que na visão dele os carnavais estão parelhos. O diretor disse que não deve haver rivalidade entre as duas metrópoles. “O samba não tem fronteiras. A gente sabe que há uma rivalidade amigável. A minha escola, particularmente, não tem rivalidade com ninguém. Acho que o samba é isso. A prova que o samba é cultura brasileira está aí. O carnaval de São Paulo conversa bastante com o do Rio e essa união é importante. Antigamente o Rio superava, mas com essa troca que temos hoje, não tem mais tamanha essa diferença. Está muito parelho”, afirmou.

mestre dudu

É fato que o samba-enredo de 2024 “Pede Caju Que Dou… Pé de Caju Que Dá!” caiu nas graças do Brasil. Sua melodia contagiante e seu refrão chiclete conquistaram os apaixonados pelo carnaval em todo o país. Não foi diferente no evento. A obra, quando cantada por Zé Paulo Sierra, levantou a galera na Arena Morada. Segundo o mestre Dudu, o samba irá marcar a história da folia. “É um samba que furou a bolha do carnaval. Não era o samba do ano, mas virou isso o que vimos. A Mocidade é isso aí: Uma escola pioneira que ressurge das cinzas de verdade. O samba do caju vai marcar, como ficou “Sonhar não custa nada”, “Chuê, Chuá”, “Criador e Criatura” e entre outros… Nosso samba de 2024 é amado pelo povo”, finalizou.

Parceria de muitos anos

A Mocidade Alegre está sempre pegando a Dutra para se apresentar no Rio de Janeiro. Devido a isso, a presidente Solange Cruz contou histórias que viveu com essas pessoas. A gestora da Morada revelou que existem amizades e parcerias com agremiações cariocas, além de conhecer os mestres Dudu e Gustavo quando eles eram jovens.

“Na realidade, eu tenho uma coletividade muito grande com o pessoal. O Dudu eu conheço há muitos anos. O Sombra era muito amigo do Coé, pai dele. Quando ele faleceu, a gente não estava em São Paulo e não conseguimos ir para o Rio, porque estávamos muito longe. E aí chegou o natal e o Dudu ligou para o Sombra dizendo que não iria quebrar a corrente, porque o Coé sempre ligava. Os meninos, Gustavo e Guilherme, nós vimos desde pequenos no Salgueiro. Conhecemos o pai deles. A gente se apresentava lá desde o mestre Louro. Temos uma parceria muito grande com essas escolas, assim como eu tenho com a Imperatriz. A Cátia liberou o Pitty, que veio cantar no sábado e deu um sacode. A galera não mede esforços e eu sou muito grata por essa união”, comentou a presidente.