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Salgueiro revela detalhes de fantasias para o Carnaval 2025

No clima da grande final de samba-enredo para o Carnaval 2025, o Acadêmicos do Salgueiro divulgou um spoiler do que o carnavalesco Jorge Silveira está preparando para a Marquês de Sapucaí. Nas redes sociais, a escola apresentou nove fantasias, dando aos salgueirenses uma amostra do que vem por aí.

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Fotos: Ygor Gusmão/Divulgação Salgueiro

Um detalhe que chamou a atenção dos seguidores foi o fato de os próprios componentes da escola, muitos deles responsáveis pela confecção das fantasias no barracão, terem vestido as peças nos registros. Essa proximidade entre a produção e quem estará na Avenida trouxe um toque especial à revelação.

Nos comentários, os seguidores não esconderam a empolgação. “Tem que respeitar!”, destacou uma seguidora. Outra comentou: “Que impacto lindo!”, refletindo a expectativa que já toma conta da comunidade. O diretor de Carnaval, Wilson Alves, também exaltou o trabalho do time: “Trabalho primoroso do nosso carnavalesco Jorge Silveira e equipe”, escreveu.

O enredo deste ano, intitulado “Salgueiro de Corpo Fechado”, assinado por Igor Ricardo e desenvolvido pelo carnavalesco Jorge Silveira, trará as raízes afro-brasileiras para o centro do desfile, homenageando a umbanda carioca e personagens como Zé Pilintra e os Pretos Velhos. A escola será a terceira a desfilar na segunda-feira de Carnaval, dia 3 de março.

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Imperatriz Leopoldinense realiza audição para ala coreografada

Em mais um passo para 2025, a Imperatriz Leopoldinense, atual vice-campeã do Carnaval carioca, realiza no próximo dia 22 de outubro, a partir das 19h, na quadra da escola, em Ramos, Zona da Leopoldina do Rio, audição para ala coreografada. Destinada exclusivamente para mulheres a partir de 18 anos, a ala terá como temática no Carnaval que virá as ekedis, que na tradição do candomblé são escolhidas pelos orixás e pela ancestralidade para zelar, acolher e cuidar de todos, auxiliando os babalorixás e ialorixás nos terreiros.

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Foto: Nelson Malfacini/Divulgação Imperatriz

“A ideia é trazer a essência da dança das mães Ekedjis nos terreiros, cada uma em sua maneira e jeito. O objetivo é enaltecer cada ato e forma que todas, a sua maneira, zelam e dançam com os nossos amados orixás”, afirma a diretora artística da Imperatriz Sabrina Sant’Ana, responsável pela ala ao lado do também diretor artístico, Márcio Dellawegah.

Em abril, a presidente Catia Drumond e o carnavalesco Leandro Vieira, idealizador do enredo “ÓMI TÚTU AO OLÚFON – Água fresca para o senhor de Ifón”, seu terceiro desfile consecutivo na Rainha de Ramos, foram à Bahia para firmar uma parceria histórica com os mais tradicionais terreiros/casas de candomblé da região: a Casa Branca do Engenho Velho, primeiro terreiro do Brasil, onde foram recebidos pela Ekedi Sinhá, e também ao Ilê Axé Opô Afonjá, que tem como anfitriã a Ialorixá Mãe Ana de Xangô.

Na sinopse do enredo, Leandro destaca que todo o processo de criação do próximo carnaval da verde, branco e dourado foi realizado com base naquilo que foi relatado por ekedes, babalorixás, mogbás e ialorixás.

“O enredo é fruto da escuta. Ele nasce da condição de ouvinte da sabedoria ancestral daqueles que guardam nas palavras que falam uma espécie de escrita que dá conta da memória. O que escrevo é a soma de tudo o que foi dito, incluindo o que um não disse, mas que o outro acrescentou”, registrou o carnavalesco.

Em busca de seu 10º título, a Imperatriz Leopoldinense será a segunda escola a desfilar no domingo de Carnaval. Para as interessadas em fazer parte da ala, a quadra de ensaios da Imperatriz Leopoldinense fica na Rua Professor Lacé, 235, em Ramos.

SERVIÇO
Audição de ala coreografada, somente para mulheres a partir de 18 anos
Data: 22/10
Horário: a partir das 19h
Endereço: Quadra de ensaios LPD- Rua Professor Lacé, 235- Ramos

Mangueira divulga primeiras fantasias do carnaval 2025

A história da influência e da vivência bantu na cidade do Rio de Janeiro já toma forma no Barracão da Mangueira: búzios, brilhos, penas, tecidos, fitas de texturas variadas e até mesmo palavras e homenagens contam o enredo “À Flor da Terra – No Rio da Negritude Entre Dores e Paixões”. A escola divulga nesta terça-feira as primeiras imagens das fantasias que fazem de alas comerciais que podem ser adquiridas por aqueles que desejam se juntar à Estação Primeira na Avenida no próximo carnaval, e também alguns protótipos de fantasias da Comunidade.

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Fotodos: Divulgação/Mangueira

“Estamos dando luz à presença bantu no Rio de Janeiro, seu estabelecimento no território carioca, seu diálogo com diferentes religiões, influência na cultura, e sua fundamental presença na vivência da cidade, apesar de tantas tentativas de apagamento da sua contribuição à nossa negritude” afirma Sidnei França, carnavalesco da Mangueira. “Para além das expectativas, que são altas em se tratando de uma agremiação da magnitude da Verde e Rosa, vejo como estratégica a divulgação dos protótipos para que os desfilantes das nossas Alas saibam como se apresentarão e, principalmente, os significados que carregam em si no nosso cortejo para 2025”, conclui. Os cinco grupos das Alas Comerciais vão representar, respectivamente:

Ala 06 – Afrocatolicismo

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Já no Rio de Janeiro, os povos bantu participaram das Irmandades Negras e promoveram o afrocatolicismo, trazendo o seu próprio olhar sobre o cristianismo. O figurino traz a imagem de um Jesus estilizado com inspirações em máscaras de divindades bantu, além de outros ícones cristãos, evidenciando como o catolicismo foi incorporado e reinventado por esses povos.

Ala 09 – Nas Danças, Disfarces e Conchavos

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Pelas brechas da cidade, os povos bantu se associavam no Rio de Janeiro para enfrentar os efeitos da colonização e da violência escravocrata. Cenário que compõe o terceiro setor do desfile, os Zungus eram complexos assistencialistas, comerciais, festivos e de habitação em que interagiam, predominantemente, negros escravizados e libertos. Neles, encontros eram feitos para fugir da opressão que marcava as vivências da negritude carioca. Indo além do lazer necessário para a sobrevivência do cotidiano, manifestações culturais como o jongo e o lundu perpetuavam costumes de origem bantu e tinham na sua prática uma forma de se reunir para fazer articulações. Mascarados, dentre disfarces e conchavos, os bantu agiam contra a estrutura racista da sociedade.

Ala 14 – Comer um Quiabo Pra Não Pegar um Feitiço

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Como uma das diferentes maneiras que a cultura bantu participou da formação do Rio de Janeiro, os hábitos culinários são destacados em uma ala do quarto setor do desfile da Mangueira. A gastronomia é um traço repleto de simbologia e constitui culturas de cidades e nações. O quiabo era importante elemento culinário dos povos bantu, inclusive como forma de proteção, sendo utilizado em diferentes cultos religiosos até os dias atuais, inclusive como forma de oferenda a entidades das religiões afro-brasileiras.

Ala 17 – Gurufim: Não Chorar a Morte, Festejar a Vida!

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A formação da cidade do Rio de Janeiro ocorreu a partir da cultura bantu, que segue viva até hoje em todo o território carioca. A relação com a morte como possibilidade de celebrar a vida e o ciclo da existência ainda é vista em rituais como os gurufins, que transformam velórios em festas, prática comum entre a comunidade do samba. Beber, cantar e comer como maneira de exaltação daquele que se foi é uma das maneiras de lidar com a passagem da vida sem um olhar de lamentação, conforme ensinam as sabedorias bantu. A ala saúda três mestres carnavalescos que tiveram trajetórias marcantes pelo carnaval carioca e fizeram a passagem recentemente: Max Lopes, Roberto Szaniecki e Rosa Magalhães.

Ala 20 – Conexões por um Chamego

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Ter um dengo, conquistar um xodó, fazer um chamego! O afeto dentro das relações coletivas é uma das bases para o pensamento bantu e fundamental para a construção de um futuro ancestral, conforme propõe o quinto e último setor do desfile mangueirense. Na escola dona dos maiores amores do planeta, novas construções afetivas promovem conexões transformadoras dentro das experiências urbanas. Aflorando dos asfaltos, os girassóis se impõem sobre a realidade presente. A natureza é admirada pelos povos bantu e as flores são uma forte manifestação de vínculo de afeto da vida humana.

Alas da Comunidade

Grupo Cênico 2 – O Sopro que Guia a Passagem

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Para o Candomblé bantu de Congo-Angola, Kaiango é a entidade responsável por governar os caminhos entre o mundo espiritual e o mundo físico. O vento é um dos elementos da natureza dessa Inquice. Através dele, Kaiango comanda os nvumbis, os espíritos dos mortos, após a sua passagem pela vida terrena. O figurino remonta ao movimento dos ventos e dos sopros, que saem de dentro de uma máscara inspirada em esculturas de divindades bantu.

Ala 04 – Imposição de um Feitiço Branco

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Ao serem obrigados a abdicar das suas nações e das suas práticas religiosas, o início da relação dos povos bantu com a fé branca foi marcado pelo autoritarismo. O figurino se ampara da cor branca e de símbolos cristãos para denunciar a imposição da morte, inclusive simbólica, que os povos bantu sofreram durante o período da colonização. A escolha da cor se dá porque é ela que representa, para as filosofias bantu, a passagem da vida para a morte física. Isso é retratado no Cosmograma Bakongo, o ciclo das quatro etapas da existência, que faz parte da cosmovisão bantu sobre a vida. Luvemba, o ponto do ciclo em que ocorre a passagem para a morte, é representado pelo branco no Cosmograma.

Ala 18 – O Rio Celebra de Branco

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As macumbas do Rio de Janeiro criaram costumes até hoje presentes no dia a dia carioca e se vestir de branco para ocupar as praias no ano novo é uma das heranças bantu que se espalharam pela cidade. Os Omolokôs foram cultos bantu difundidos no Rio de Janeiro entre o final do século XIX e o início do século XX e se tornaram uma das bases da Umbanda. O pai de santo Tata Tancredo, um dos principais nomes dos Omolokôs, começou a organizar reuniões para a virada do ano nas praias cariocas. Lá, trajados de branco como as vestes dos terreiros, festejavam a passagem dos dias 31 de dezembro para 01 de janeiro. Essa forma de celebração se popularizou pela cidade e segue com milhões de adeptos todos os anos, independentemente da religião e das origens dos praticantes desse hábito.

A Estação Primeira de Mangueira levará para a avenida em 2025 um olhar sobre a presença dos povos bantus na cidade do Rio de Janeiro. Eles representaram a maioria dos negros que chegaram no Cais do Valongo, na Pequena África. A Mangueira retratará a vivência dessa população em toda a cidade, mostrando como sua história floresceu em solo carioca.

Para adquirir uma das fantasias das Alas Comerciais basta acessar o Instagram da Verde e Rosa onde estão disponíveis todos os contatos.

Beija-Flor homenageia em fantasia o título de Laíla no Salgueiro em 1974

A Beija-Flor revelou mais uma fantasia para o desfile do Carnaval 2025. A roupa é da ala 18 e representa “No reino encantado da ilusão, transformou-se em assombração e fez carnaval”. Veja explicação da escola.

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“Nos carnavais do mestre, Laíla emprestou seu talento e sua voz para conduzir a Escola do Morro do Salgueiro ao título de 1974. Nesta ala, ele se transforma na assombração do Rei de terras distantes, revivendo as figuras sombrias daquele carnaval e imortalizando sua veia artística. Sempre polêmico e intenso, Laíla permanece como a força que atravessa o tempo, se reinventando na magia do desfile e fazendo do carnaval sua eterna obra”.

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Fotos: Divulgação/Beija-Flor

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Conexão Rio de Janeiro e São Paulo: Sambistas falam da importância de crescerem e se manterem unidos no carnaval

É cada vez maior a participação de escolas de Rio de Janeiro e São Paulo visitando umas às outras. Essa conexão é importante, pois engrandece a irmandade entre as agremiações e principalmente dos componentes. Os povos podem conhecer a discografia das escolas, a maneira como se faz samba, além de viagens para fazer o que mais gosta: Mostrar o seu trabalho. O CARNAVALESCO conversou com os mestres Dudu e Gustavo, que defendem a Mocidade Independente de Padre Miguel e Salgueiro, respectivamente, e a presidente Solange Cruz da Mocidade Alegre. Todos contaram histórias envolvendo as duas cidades, mas foi de unanimidade a palavra-chave que deve haver entre os carnavais: União. Na oportunidade, os entrevistados estiveram presentes no evento 24 Horas de Samba, realizado pela Morada do Samba, cujo a escola da Vila Vintém e a Academia do Samba se fizeram presente para encerrar a festa.

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Fotos: Gustavo Lima/CARNAVALESCO

Caminhar e crescer juntos

Mestre Gustavo, do Salgueiro, relembrou a história que viveu com a Mocidade Alegre, onde compareceu às 24 Horas do Samba na sua adolescência. Voltar ao local é um privilégio, diz o mestre. “Eu me lembro da primeira vez que eu vim aqui no 24 Horas de Samba. Hoje eu estou com 33 anos e eu tinha mais ou menos 15 ou 16 anos. Esse evento é uma parada muito especial. Não sei se eu estou velho, mas eu vi o Sombrinha pequeno. Participar deste evento é algo que eu não sei nem como explicar”, disse.

O salgueirense pregou a união que deve sempre haver entre as escolas do Rio e São Paulo, com o objetivo de ambos crescerem na mesma proporção. “Peço desculpas a todo o Brasil, mas Rio e São Paulo são as duas maiores metrópoles do nosso país e acaba que a gente consegue exportar muito a nossa cultura para o mundo. O carnaval do Rio e São Paulo é uma parada que tem que andar juntos sempre. São muito parecidos e precisamos caminhar juntos para crescer e conseguir exportar e crescer cada vez mais, sempre pelo nosso país”, declarou.

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O músico falou sobre as diferenças e semelhanças das baterias dos carnavais. De acordo com Gustavo, a faixa etária do Rio de Janeiro é maior, o que possibilita ter a ‘malandragem’, mas a qualidade está no mesmo nível. “Uma pequena diferença é que a gente lá no Rio tem uma média de idade um pouco mais alta. Aqui a galera tem uma média mais baixa. Nós temos aquela malandragem, uma levada da galera mais velha. Fora isso, é a melhor coisa. Todo mundo andando junto sempre, a conexão mais forte possível. A gente ama o calor de São Paulo e eu acho que a galera de São Paulo ama o carnaval do Rio também. Vamos nos unir sempre”, completou.

Carnaval parelho e rivalidade de lado

Mestre da Mocidade Independente de Padre Miguel, Dudu, contou da amizade que seu pai mestre Coé tinha com Sombra e Solange. Para ele foi um privilégio participar das 24 Horas do Samba muito também por conta disso. “Vir aqui é um motivo de muito orgulho, porque o meu pai, mestre Coé era muito amigo do mestre Sombra, presidente Solange e toda a sua família. Eu peguei o Sombrinha no colo. A Mocidade veio para a Barroca semana passada, infelizmente não pude vir, mas aqui mexe muito com a minha memória. A Solange frequentava minha casa, ficava lá com meu pai em Vila Vintém. Ela já curtiu muito a Mocidade. Para mim é muito prazeroso fazer parte desse evento. Meu pai não está mais em vida e eu tenho eles como minha família de verdade. Sempre quando me chamarem eu estarei presente”, declarou.

Dudu exaltou a conexão entre as duas cidades e disse que na visão dele os carnavais estão parelhos. O diretor disse que não deve haver rivalidade entre as duas metrópoles. “O samba não tem fronteiras. A gente sabe que há uma rivalidade amigável. A minha escola, particularmente, não tem rivalidade com ninguém. Acho que o samba é isso. A prova que o samba é cultura brasileira está aí. O carnaval de São Paulo conversa bastante com o do Rio e essa união é importante. Antigamente o Rio superava, mas com essa troca que temos hoje, não tem mais tamanha essa diferença. Está muito parelho”, afirmou.

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É fato que o samba-enredo de 2024 “Pede Caju Que Dou… Pé de Caju Que Dá!” caiu nas graças do Brasil. Sua melodia contagiante e seu refrão chiclete conquistaram os apaixonados pelo carnaval em todo o país. Não foi diferente no evento. A obra, quando cantada por Zé Paulo Sierra, levantou a galera na Arena Morada. Segundo o mestre Dudu, o samba irá marcar a história da folia. “É um samba que furou a bolha do carnaval. Não era o samba do ano, mas virou isso o que vimos. A Mocidade é isso aí: Uma escola pioneira que ressurge das cinzas de verdade. O samba do caju vai marcar, como ficou “Sonhar não custa nada”, “Chuê, Chuá”, “Criador e Criatura” e entre outros… Nosso samba de 2024 é amado pelo povo”, finalizou.

Parceria de muitos anos

A Mocidade Alegre está sempre pegando a Dutra para se apresentar no Rio de Janeiro. Devido a isso, a presidente Solange Cruz contou histórias que viveu com essas pessoas. A gestora da Morada revelou que existem amizades e parcerias com agremiações cariocas, além de conhecer os mestres Dudu e Gustavo quando eles eram jovens.

“Na realidade, eu tenho uma coletividade muito grande com o pessoal. O Dudu eu conheço há muitos anos. O Sombra era muito amigo do Coé, pai dele. Quando ele faleceu, a gente não estava em São Paulo e não conseguimos ir para o Rio, porque estávamos muito longe. E aí chegou o natal e o Dudu ligou para o Sombra dizendo que não iria quebrar a corrente, porque o Coé sempre ligava. Os meninos, Gustavo e Guilherme, nós vimos desde pequenos no Salgueiro. Conhecemos o pai deles. A gente se apresentava lá desde o mestre Louro. Temos uma parceria muito grande com essas escolas, assim como eu tenho com a Imperatriz. A Cátia liberou o Pitty, que veio cantar no sábado e deu um sacode. A galera não mede esforços e eu sou muito grata por essa união”, comentou a presidente.

Carnaval 2025: Rio Praia Camarote moderniza marca e anuncia pré-venda de ingressos para a Sapucaí

Um dia a mais de espetáculo e o desafio de continuar a ser um dos espaços mais cobiçados da Sapucaí são os combustíveis que fizeram com que o Rio Praia Camarote, por mais um ano, buscasse inovações que mantivessem seus clientes motivados a estar em um ambiente onde o luxo e o requinte, estivessem alinhados com um serviço do mais alto nível e a paixão pelo Carnaval.

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Foto: Divulgação/Rio Praia Camarote

Ali, onde o coração acelera, o folião que faz do Rio Praia Camarote o perfeito lugar para mostrar sua paixão, sem perder a oportunidade de reunir-se e encontrar-se com amigos e familiares, pode desfrutar de um espaço de 1.200m², dividido em três andares (lounge, área principal e área premium), todos com visão privilegiada para o palco principal da folia em um ano que promete ser inesquecível.

Para concretizar este novo momento, o espaço também inovou e repaginou a marca, com o propósito de dar o pontapé inicial para uma nova era.

“Vamos para o sétimo ano de realização do camarote e, a cada edição, novos desafios vieram para todos. O Rio Praia é um desafio constante porque, entre todos os camarotes da Sapucaí, é um espaço que precisa, ano a ano, ressurgir sem perder a essência, que é a de protagonizar as escolas de samba e valorizar o espetáculo. Fizemos um grande estudo da marca e resolvemos repaginá-la, sem quebrar os nossos conceitos iniciais”, diz Rodrigo Lyra, sócio do camarote que fica no Setor 08, em frente ao segundo recuo da bateria.

Nesta nova roupagem, que será oficialmente apresentada no dia 22 de outubro, data do lançamento oficial do camarote, elegância, modernidade e leveza foram os conceitos que inspiraram a equipe de Pedro Henrique Teixeira, da V2P, para o rebranding.

“Tínhamos o desafio de mostrar uma evolução dessa marca, destacando a elegância e a modernidade, usando linhas longínquas que remetem à beleza e à paixão. O Rio Praia é um camarote muito procurado, não somente pela localização e pelos serviços, mas pelo ambiente que favorece os encontros familiares, de amigos, de apaixonados pelo carnaval e a gente queria mostrar justamente isso. A felicidade mora no Rio Praia Camarote”, comenta o profissional.

Pré-venda começou nesta segunda

Ratificando o sucesso de 2024 quando esgotou a pré-venda em apenas 48 horas, o Rio Praia Camarote já está com tudo pronto para a ação que garante o interesse do público que vai à Sapucaí, buscando ter o melhor serviço e a melhor visão do espetáculo, conciliando ambiente, line up de qualidade e comodidade.

“Conseguimos, ao longo destes anos, consolidar o Rio Praia Camarote como referência para o público. Entre convidados VIPS, serviço de ponta, conseguimos manter um padrão de excelência muito alto e nossa filosofia é proporcionar experiências ímpares ao cliente que, como nós, ama verdadeiramente este, que é o maior espetáculo da Terra”, diz Bruno Português, um dos sócios do empreendimento.

Para a pré-venda, somente clientes com cadastro prévio podem adquirir os ingressos que custam a partir de R$ 1390, preço promocional que vale apenas para a ação, que tem duração de apenas 72h. Para realizar a inscrição e garantir o desconto, os interessados devem acessar o site oficial do espaço e preencher o formulário. As vendas, assim como no último carnaval, acontecerão através da plataforma da Ticketmaster. Mais informações pelo telefone 21 9 9994-3632 ou nas redes sociais oficiais do camarote

Vote: Qual parceria é favorita para vencer a disputa no Salgueiro?

O Salgueiro faz na sexta-feira a final de samba-enredo para o Carnaval 2025. Três parcerias estão na decisão. A escola, em 2025, terá o enredo “Salgueiro de Corpo Fechado”. Abaixo, você pode ouvir os finalistas, ver as apresentações na disputa, conferir nossas análias, além de votar e indicar a parceria favorita para vencer. Vamos divulgar o resultado na noite de quinta.

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Vote: qual parceria é favorita para vencer a disputa de samba da Viradouro?

A Viradouro faz no domingo a final de samba-enredo para o Carnaval 2025. Três parcerias estão na decisão. A escola, em 2025, terá o enredo “Malunguinho: O Mensageiro de Três Mundos”. Abaixo, você pode ouvir os finalistas, ver as apresentações na disputa, conferir nossas análias, além de votar e indicar a parceria favorita para vencer. Vamos divulgar o resultado na noite de sexta-feira.

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Vote: qual parceria é favorita para vencer a disputa de samba da Mocidade?

A Mocidade faz no sábado a final de samba-enredo para o Carnaval 2025. Três parcerias estão na decisão. A escola, em 2025, terá o enredo “Voltando para o futuro, não há limites pra sonhar”. Abaixo, você pode ouvir os finalistas, ver as apresentações na disputa, conferir nossas análias, além de votar e indicar a parceria favorita para vencer. Vamos divulgar o resultado na noite de sexta-feira.

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Parcerias de Xande de Pilares e Marcelo Motta dão show em semifinal acirrada do Salgueiro

A equipe do CARNAVALESCO, atrás da série “Eliminatórias”, acompanhou na noite de sábado, mais uma etapa da disputa de samba-enredo do Salgueiro para o Carnaval 2025. Três parcerias estão classificadas para final, que acontece na sexta-feira, dia 11 de outubro. * OUÇA AQUI OS SAMBAS FINALISTAS

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Parceria de Xande de Pilares: O primeiro samba da noite foi assinado pelos compositores Xande de Pilares, Pedrinho da Flor, Betinho de Pilares, Renato Galante, Miguel Dibo, Leonardo Gallo, Jorginho Via 13, Jeferson Oliveira, Jassa e W.Correa. A torcida compareceu em grande número e causou um impacto na quadra. Os intérpretes Pitty de Menezes e Charles Silva mostraram um entrosamento perfeito e deram um show na condução da obra. O palco foi força total do início ao fim da apresentação. O alusivo “Eu adorei as almas” já foi um aperitivo do que seria uma exibição de gala da parceria. O refrão principal foi “explosivo na quadra”, pois teve excelente rendimento e foi possível notar ele sendo berrado pela torcida “Macumbeiro, mandigueiro, batizado no gongá/Quem tem medo de quiumba, não nasceu pra demandar/Meu terreiro é a casa da mandinga/Quem se mete com o Salgueiro, acerta as contas na curimba”. Outra parte que obteve um forte rendimento na quadra foi o final da segunda parte, já preparando para a chamada do refrão de cabeça “Salve seu Zé, que alumia nosso morro/Estende o chapéu a quem pede socorro/ Vermelho e Branco no linho trajado/Sou eu malandragem de corpo fechado”. Chamou bastante atenção durante as passadas, o rendimento da primeira parte do samba, pois não caiu em nenhum momento. O curto refrão de meio foi outra parte de destaque em termos de rendimento na quadra “Tenho a fé que habita o sertão, de lampião, o cangaceiro/ Feito Moreno eu vou viver/Mais de cem anos no meu Salgueiro”. Foi mais uma apresentação de bastante força e impactante da parceria.

Parceria de Marcelo Motta: O penúltimo samba da noite foi assinado pelos compositores Marcelo Motta, Rafa Hecht, Thiago Daniel, Clairton Fonseca, Júlio Alves, Kadu Gomes, Alex Oliveira, Daniel Paixão e Fadico. A torcida apaixonada cantou bastante o samba do início ao fim. Tinga foi um “mostro” na condução do samba. O intérprete da Vila Isabel junto com o palco estavam inspirados na condução da obra. A apresentação foi forte do início ao fim. O ponto “Xangô, meu pai, amarra o inimigo e dá um nó” mostrou força na quadra em todas as passadas. O refrão de meio que é a união perfeita de letra e melodia, obteve um excelente desempenho na quadra “Quando moreno taca fogo na cabaça/O sertão fica pequeno pra tinhoso na garrafa/O bicho é brabo, tem um trato com o diabo/Coisa feita não lhe alcança nem tocaia no cangaço”. Na saída do refrão de meio, vem uma parte que faz com que o samba não tenha queda de rendimento “Meu catimbó, catimbó, catimbozeiro/ Meu catimbó, catimbó pra defumar”. A melodia do samba é bem resolvida com variações melódicas em toda a obra. O refrão principal também foi outro destaque da grande e forte apresentação.

Parceria de Fred Camacho: A última parceria da noite foi composta pelos compositores Fred Camacho, Luiz Antônio Simas, Eri Johnson, Diego Nicolau, João Diniz, Guinga do Salgueiro, Fabrício Fontes, Wilton Tatá, Gustavo Clarão e Francisco Aquino. A torcida também marcou presença e foi muito bem conduzidos pelo intérprete Evandro Malandro, o responsável por ser a voz principal da obra. O palco também merece destaque, junto com o intérprete da Grande Rio. O refrão principal com todo o seu gingado obteve um bom desempenho na quadra “O Salgueiro tem mandinga de preto velho!/Fundanga de marabô! Axé!/Ma curimba meu tambor é brabo/Corpo fechado, saravá seu Zé”. Uma parte que chamou atenção pelo rendimento foi o refrão de meio, onde os compositores interpretam e jogam pra longe toda doença, mau olhado e desacato. A letra da primeira parte do samba chama atenção por toda a construção e capricho que os compositores tiveram. Foi uma boa apresentação para fechar com qualidade a noite de semifinal do Salgueiro.