A Vizinha Faladeira realiza nesta quinta-feira, véspera de feriado, a sua grande final de samba enredo para o Sarnaval 2025. Ao todo são cinco parcerias finalistas, que subirão ao palco na quadra da agremiação, que fica na Rua Nabuco de Freitas, 19, Santo Cristo, Centro do Rio.
O rvento contará com diversas atrações, incluindo os shows de Enzo Belmonte, Ana Mari e Luz Fogaça, além da apresentação do Grupo de Pagode Medalha de Ouro. A abertura dos portões será às 21h, com a entrada franca até às 22h30, após será cobrado o valor de R$ 10.
A agremiação será a sétima a desfilar na noite da segunda-feira de carnaval, dia 03 de março, pela Série Prata da Superliga Carnavalesca do Brasil, na Intendente Magalhães.
O Acadêmicos do Salgueiro promete uma noite memorável no sábado, ao receber a bicampeã do Carnaval paulista, Mocidade Alegre, em mais uma edição especial do “Salgueiro Convida”. Diretamente de São Paulo, a escola traz sua energia e tradição para abrilhantar o evento, que é aguardado com grande expectativa no mundo do samba.
A quadra do Salgueiro, situada na Rua Silva Teles, 104, no Andaraí, abrirá as portas às 20h30 com um pagode de aquecimento e uma apresentação exclusiva do elenco show da Academia do Samba. Em seguida, o elenco da Mocidade Alegre promete emocionar a comunidade salgueirense com seus clássicos sambas, incluindo o samba-enredo de 2025, além de uam surpresa super especial que será uma das atrações da noite.
Os ingressos estão disponíveis para compra online no site Guichê Web e na bilheteria da escola. As opções incluem pista a R$ 50, jirais a R$ 100, mesas para quatro pessoas a partir de R$ 250 e camarotes para 15 pessoas, entre R$ 1.000 e R$ 1.300.
No sábado seguinte, 23 de novembro, o Salgueiro Convida receberá a Grande Rio para mais uma noite de celebração e samba.
Serviço
Evento: Salgueiro Convida Mocidade Alegre
Data: Sábado, 16 de novembro
Horário: A partir das 20h30
Local: Quadra do GRES Acadêmicos do Salgueiro – Rua Silva Teles, 104, Andaraí
Próxima edição: No dia 23 de novembro, com a presença da Grande Rio
Na sexta-feira, a Estação Primeira de Mangueira recebe novamente o Samba da Volta a partir das 19h. O evento vem lotando a quadra da Verde e Rosa desde a comemoração dos 96 anos da escola, em abril. Os ingressos para o “Samba da Volta lá em Mangueira” já estão sendo vendidos em ingresso.mangueira.com.br
Despretensiosamente um grupo de músicos se reuniu na Rua do Ouvidor, no Centro do Rio de Janeiro, em setembro de 2021, para levar um som, em frente ao tradicional bar Toca do Baiacu. A vida cultural do país dava seus primeiros passos depois da pandemia de Covid-19. As ruas esvaziadas do bairro, outrora o concorrido coração comercial da cidade, refletiam o estrago causado naqueles quase dois anos de isolamento social e inúmeras restrições. “Sem vacilar, sem se exibir”, a turma — com músicos de diversos lugares do Rio e até um mineiro radicado na cidade — caiu nas graças do público. O que começou uma apresentação para menos de 20 pessoas, todas amigas, rapidamente cresceu e tomou o trecho da rua, fechado para pedestres, que passou a lotar a cada edição da roda.
Surgia, assim, o Samba da Volta, batizado dessa forma algumas edições depois para refletir aquele momento histórico. Em de 2022, o evento passou para o Espaço Luís Gama, na Rua da Constituição, também no Centro, onde acontece aos domingos, a cada três semanas. O repertório sempre trouxe músicas de grandes nomes do samba, mas desde o início o grupo foi testando também composições próprias, e a plateia, aprovando. Quando se deram conta, eles tinham repertório para o primeiro álbum, Esse é o Samba da Volta, independente, que acaba de chegar às plataformas digitais, com distribuição da ONErpm.
Pedindo a bênção do Fundo de Quintal e de outros artistas da geração revelada pela roda do Cacique de Ramos no fim dos anos 70 e início dos 80, o grupo convocou o produtor Vítor de Souza (que toca com Jorge Aragão e já realizou trabalhos com Xande de Pilares e Marina Iris, entre outros), também responsável por boa parte dos arranjos, que tinha a difícil missão de transpor para o registro o clima da roda do Samba da Volta. “Antes de ser produtor, o Vítor é um músico que está na rua, toca em roda de samba semanalmente, bem no estilo que a gente faz, que tem um repertório semelhante ao nosso e referências parecidas com as nossas”, comenta CH, voz e tamborim no Samba da Volta.
Mas que não se pense que o grupo procurou emular algum artista: pisando devagarinho, o Samba da Volta busca a renovação do gênero musical, reverenciando o passado, mas sem tirar os olhos e ouvidos do presente, e apontando para o futuro. “O pagode dos anos 80 foi um grande mapa. Eles pegaram essas referências e transportaram para dentro do Samba da Volta, mas criando sua própria identidade. E eu procurei, na sonoridade das músicas, unir toques antigos e modernos”, analisa o produtor. “Uma obra tem todo o entorno do momento histórico e cultural em que ela foi produzida. Nós temos diversas referências que são do samba e que não são dele. E tem músicas que dizem respeito ao que a gente está passando agora”, resume CH.
SERVIÇO
Samba da Volta lá em Mangueira
Data: 15 de novembro
Horário: 19h
Local: Palácio do Samba – Rua Visconde de Niterói, 1072
Valor: R$ 15
Durante a participação de Anitta, na gravação oficial do samba-enredo da Unidos da Tijuca para o Carnaval 2025, o CARNAVALESCO pode ouvir a artista e no mesmo encontro que foi exibido no programa “Fantástico”, da TV Globo, ela contou como foi o contato e o convite para ser compositora e disputar o concurso da escola do Borel com os parceiros Estevão Ciavatta, Feyjão, Miguel PG, Fred Camacho, Luiz Antonio Simas, Gusttavo Clarão e Diego Nicolau. O orixá Logun Edé, enredo da escola de samba para o desfile do ano que vem, rege a cantora.
“Quando eles me ligaram, falei que não entendia nada. Começaram a dar estrutura de como é o samba-enredo. Fui experimentar e adorei o que a gente fez. Eu não estava no Brasil, eles me ligavam. Cada hora era um fuso horário. Fiquei ouvindo tudo que estavam fazendo e falei sem parar. Primeiro, a gente começou debatendo o que íamos falar do Orixá, era pra você se identificar com seu orixá. Eu disse: ‘acho que o comportamento do orixá é sair fazendo o que está a fim e do jeito dele. Pela dualidade, achava que tinha que aparecer duas músicas diferentes, uma mais feminina, mais doce e a outra mais enérgica e mais forte, o protagonismo, sendo animada e alegre”, disse Anitta.
A cantora citou um momento importante na criação do samba-enredo da Unidos da Tijuca para o Carnaval 2025. “Achava que era a música inteira tinha que parecer um refrão eterno. Aí, falei que aquele momento quando Oxalá colocou essa sentença nele, de cada vez que ele estivesse prestes a concluir um ciclo, ele ia ter que começar tudo de novo, tinha que ir para parte final. É o gancho para começar de novo. Eles foram colocando tudo que tem a ver com a escola”.
Perguntada sobre a presença no desfile, Anitta fez mistério, mas mostrou confiança em estar na Marquês de Sapucaí com a Unidos da Tijuca. “Por conta da minha agenda, não consegui ainda ir na quadra. Mas, eu quero ir, curtir. Curtir o nosso samba cantado com a galera no ensaio. Quero e quero estar no desfile. Vamos ver como é que vai ser a minha agenda, que no carnaval é enlouquecedora. Quero fazer parte da Tijuca. É uma emoção e uma forma de gratidão, de honrar a oportunidade que a gente teve também na vitória na dessa disputa de samba. Eu espero muito que consiga estar no desfile”, afirmou Anitta.
Dois meses após uma disputa acirrada de samba-enredo, a Botafogo Samba Clube gravou a faixa vencedora para o disco da Liga-RJ. Com o enredo “Uma gloriosa história em preto e branco”, desenvolvido pelo carnavalesco Alex de Souza, a agremiação estreante na Série Ouro tem Emerson Dias como intérprete oficial.
O cantor estreia na preto e branco no próximo carnaval, após integrar, por seis anos, como voz principal do Salgueiro. Ele revelou quais são os sentimentos em comandar o carro de som no primeiro desfile da escola alvinegra no Sambódromo.
“É um desafio muito grande, porque é uma escola nova e originada de um clube de futebol. É a primeira vez da Botafogo Samba Clube na Marquês de Sapucaí, com a responsabilidade de abrir o carnaval. O clima vai ser lá em cima, pois pretendemos fazer um desfile alegre e com muita briga para conquistar as posições mais honrosas possíveis”.
Foto: Gabriel de Souza/CARNAVALESCO
O intérprete entoa a composição da Aline Bordalo, do Ricardo Goes, do Gutemberg Kunta, do Julinho Dojuara, do Mauricio Almeida, do Fernando de Lima, do Daniel Bomfim e do Serginho Machado. O samba-enredo traduz musicalmente o texto, no qual exalta o clube Botafogo de Futebol e Regata através das personalidades que o transformaram na potência atual. Desse modo, Emerson elogiou a escolha campeã da disputa.
“O refrão, sem dúvida, é muito carnavalesco. Independente de você ser botafoguense, ou não, você irá sair cantando. É um estilo de samba que eu gosto de cantar também, por ter uma melodia alto astral. A gente tem tudo para fazer um bom trabalho”.
Questão de honra
O mestre Branco Ribeiro encabeça a bateria “Ritmo Alvinegro”. Após gabaritar o quesito na Unidos da Ponte no último carnaval, ele nos revelou os detalhes da gravação oficial para conquistar os 40 pontos para a Botafogo.
“Utilizamos o andamento já pré-definido com escola, o de 142 BPM (batidas por minuto). Uma proposta musical coerente. Há duas bossas que iremos levar para a Avenida no próximo ano”.
Branco é um dos novos integrantes que chegam para somar o time. Com a carreira iniciada na escola-mirim Filhos da Águia, ele falou sobre a responsabilidade de estar a frente da “Rimo Alvinegro”.
“Para mim é uma questão de honra, porque é o primeiro ano na Marquês de Sapucaí e eu estou ajudando a escola a escrever uma página na história. Nós torcemos pelo sucesso, pois tem um elenco forte para participar da briga no próximo carnaval”.
Presidente animado
O presidente Sandro Lima conversou com a equipe do CARNAVALESCO e contou o que podemos esperar da faixa oficial. “Nós estamos animados com o samba escolhido. Achamos que o samba irá trazer bons frutos para a Escola e muita alegria nas arquibancadas do Nilton Santos, por isso, estamos contentes, além de ansiosos para escutá-lo”.
Além disso, ele confessou qual é a sua parte favorita do samba-enredo. “Eu gosto muito da melodia, então a segunda parte sobre o hino tem uma alegria grande durante o samba e dá uma cadência gostosa de ser ouvida”.
Em 2025, a Botafogo Samba Clube irá se apresentar na sexta-feira de Carnaval, primeiro dia de Desfiles da Série Ouro, sendo escola que abrirá a Marquês de Sapucaí.
A Liga-SP promete uma festa de lançamento dos sambas-enredos para o Carnaval 2025, no dia 30 de novembro, a partir das 14h, na Fábrica do Samba, com novidades que vão elevar a experiência dos foliões e amantes do carnaval paulistano. Segundo Jairo Roizen, diretor de comunicação da Liga-SP, será uma grande celebração, incorporando novas atrações e ampliando a infraestrutura. A venda de ingressos está aberta (CLIQUE AQUI PARA COMPRAR). O bilhete custa R$ 25 e dá direito ao CD dos sambas oficiais de 2025.
“A Liga aqui é pioneira nesse tipo de festa, de fazer esse grande lançamento, os minidesfiles. Esse ano a gente quer dar um passo ainda maior. Ter o carro de som para que a escola desfile mesmo, com a bateria, fazendo todo o percurso, maior do que sempre foi. Em vez de ser só uma avenida da Fábrica do Samba, a gente vai fazer a curva e pegar duas avenidas. Indo do barracão da Dragões da Real até o barracão do Camisa Verde e Branco. A gente realmente vai envolver toda a Fábrica do Samba, ocupando todo espaço com as escolas. O carro de som será o grande diferencial. A simulação do grande desfile das escolas, que vão apresentar os sambas para o próximo carnaval”.
Segundo Jairo, entre as apresentações do Grupo de Acesso 1 e do Grupo Especial, acontecerá um show surpresa, que promete animar o público. “O intervalo terá um show e vamos esperar para falar qual será a atração, mas será um grande show. A ideia é repetir o sucesso da festa do ano passado, mas trazendo pontos de lições que deram certo também, como a Festa Junina, que foi um grande sucesso, ter a Fábrica do Samba como espaço do sambista”.
Sobre a infraestrutura do evento, o diretor de comunicação da Liga-SP revelou novidades para os minidesfiles. “Vamos conseguir resolver o problema do estacionamento. Utilizando um estacionamento próximo e de lá até a Fábrica, ida e volta, o tempo todo. Teremos praça de alimentação, diversos tipos de alimentos, tudo que vimos no Boulevard do Carnaval 2024, devemos ter também a carreta de chope da nossa patrocinadora”.
Por fim, Jairo Roizen citou que o conteúdo audiovisual produzido pela Liga-SP vai agradar aos sambistas. “O material audiovisual que vamos lançar será algo revolucionário, não só no carnaval de São Paulo, como do Brasil inteiro”.
Na noite da última segunda-feira, o Acadêmicos do Salgueiro apresentou ao público sua nova musa para o Carnaval 2025: Ester Oliveira, médica de 28 anos, natural de Sorocaba, interior de São Paulo. Além de influenciadora, Ester é pós-graduada em dermatologia, especialista em harmonização facial e corporal, e empresária.
A nova musa visitou a quadra da Academia do Samba, na Silva Teles, e na sequência, se encontrou com o carnavalesco Jorge Silveira para conferir detalhes do figurino que irá usar na Marquês de Sapucaí. Emocionada, Ester compartilhou a alegria de realizar o sonho de integrar a vermelho e branco.
“Minha paixão pelo Salgueiro foi um amor à primeira vista. Sentir a energia da escola e conhecer o enredo de 2025 fizeram meu coração bater mais forte. Desde criança, eu assistia aos desfiles com os olhos brilhando, sonhando em um dia estar ali, vestida com as cores vibrantes da escola que tanto admiro”, declarou a nova musa.
Ester descreveu o Salgueiro como mais que uma escola de samba, mas uma verdadeira família que celebra a cultura e a força do povo brasileiro. Ansiosa por sua estreia na Marquês de Sapucaí, ela destacou a emoção de participar desse momento único.
“Desfilar na Sapucaí é como pisar em um pedaço do céu. É o palco onde a magia acontece, e eu mal posso esperar para fazer parte desse momento”.
Com uma combinação de entusiasmo, nervosismo e alegria, Ester concluiu:
“Estou pronta para viver essa experiência e celebrar com o público a beleza do nosso carnaval. Meu coração bate forte só de imaginar a multidão vibrando e cantando junto comigo. Vamos juntos fazer história”.
No dia 14 de novembro, véspera de feriado, a quadra da Unidos de Padre Miguel, localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro, se transformará em um verdadeiro espetáculo para celebrar os 67 anos de história da escola. Com seu retorno ao Grupo Especial após 52 anos, a festa do Boi Vermelho como é carinhosamente conhecida, promete ser inesquecível, reunindo as 11 escolas coirmãs e um super show dos segmentos. A abertura do evento ficará por conta do grupo de pagode Utopia. A quadra da Unidos de Padre Miguel fica na Rua Mesquita, 8, Padre Miguel.
A comemoração começará a partir das 21h e se estenderá até a madrugada. A entrada será gratuita até meia-noite, e todos que estiverem usando a camisa de qualquer escola do Grupo Especial poderão entrar de graça durante toda a noite. Para aqueles que não estiverem com a camiseta, o ingresso custará apenas R$ 20,00 após a meia-noite.
SERVIÇO
ANIVERSÁRIO DA UNIDOS DE PADRE MIGUEL
Data: 14 de novembro
Horário: A partir das 21h
Entrada: Grátis até meia-noite (com camisa de qualquer escola do Grupo Especial); R$ 20,00 após a meia-noite.
Local: Quadra da Unidos de Padre Miguel, Rua Mesquita, 8, Padre Miguel.
Classificação: Livre.
Em uma decisão ousada, a Acadêmicos do Grande Rio acaba de anunciar ao CARNAVALESCO que todas as suas alas no Carnaval de 2025 serão compostas exclusivamente por integrantes da comunidade. A medida tem como objetivo fortalecer a uniformidade e a sintonia na Avenida, garantindo que todos os participantes estejam preparados para representar a agremiação. A diretoria da escola destaca a importância dos ensaios para que cada integrante esteja alinhado com o espírito e a proposta do desfile. Segundo o diretor de carnaval, Thiago Monteiro, o comprometimento da comunidade é essencial, já que não basta apenas decorar o samba.
“Cada enredo tem um espírito e uma forma de se expressar. O componente precisa entender o que está contando, conhecer as bossas da bateria e o andamento da escola”, afirma.
Para a Grande Rio, “comunidade” inclui tanto moradores de Duque de Caxias, onde a escola está localizada, quanto pessoas que, apesar de residirem longe, dedicam-se a frequentar os ensaios regulares. Há componentes que vêm de locais distantes, como Teresópolis, Petrópolis, para estarem presentes toda semana, o que, para a escola, representa o verdadeiro espírito de pertencimento.
“A pessoa que sai de Barra da Tijuca ou de outra cidade para estar aqui, terça-feira e domingo, é nossa comunidade”, comenta o presidente Milton Perácio, enfatizando que o treinamento intensivo resulta em uma escola homogênea e preparada para evoluir em perfeita sintonia na Avenida.
“O carnaval é uma competição muito acirrada. E, em função dessa competição, a gente precisa que o nosso componente entenda o que a gente pretende passar na Avenida. Não basta a pessoa decorar o samba e achar que está pronta para o desfile. Cada enredo tem um mote, um espírito, uma forma de se expressar, o componente tem que entender o que efetivamente está contando, conhecer as bossas da bateria, os movimentos que a escola faz, conhecer o andamento da escola, a dinâmica de desfile, e isso tudo você só adquire através de ensaios”, explica Perácio que junto com o diretor de carnaval deixa uma notícia triste para alguns; não há mais vagas para desfilar na agremiação, no ano que vem.
“Hoje estamos com a Grande Rio completa, mas há filas de espera, porque, como eu já falei, a gente precisa ter frequência nos ensaios. E não raro acontece de pessoas que, lamentavelmente, por um motivo ou outro, não conseguem acompanhar o ritmo de ensaios e acabam ficando pelo meio do caminho durante o processo de ensaios, durante o processo de pré-carnaval. E as filas de espera são contempladas. Essas pessoas da fila de espera ensaiam com a gente, mas a gente é muito claro dizendo que precisa aguardar as vagas surgirem”, explica Monteiro.
Com um número limitado de vagas para o desfile, a escola adotou um critério rigoroso, exigindo frequência e participação nos ensaios como requisito para quem deseja integrar o time oficial.
“Hoje temos filas de espera, e aqueles que conseguem manter a frequência e aderem ao nosso ritmo são gradualmente inseridos”, explica. Para os que estão aguardando uma vaga, a escola reforça que a dedicação aos ensaios é indispensável.
“A busca pela vitória exige foco e seriedade. Com nove quesitos rigorosamente avaliados, a Grande Rio mantém uma abordagem voltada ao treinamento completo dos componentes. A integração de todos os elementos garante que cada componente não seja apenas um ‘brincante’, mas um ‘desfilante’ comprometido em contar a história da escola com precisão. Ele tem um personagem a interpretar, e isso só se adquire com os ensaios”, conclui Thiago Monteiro, reforçando que a união e a disciplina dos componentes são o diferencial da escola para fazer um bom desfile na Sapucaí.
Em 2025, a Grande Rio irá apresentar o enredo “Pororocas parawaras: as águas dos meus encantos nas contas dos curimbós”, desenvolvido pelos carnavalescos Gabriel Haddad e Leonardo Bora e será a terceira agremiação a desfilar, na terça-feira de carnaval.