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Candomblé comanda gravação do samba da Em Cima da Hora no álbum da Série Ouro para o Carnaval 2025

Três meses após uma disputa acirrada de sambas-enredo, a Em Cima da Hora gravou a faixa vencedora para o disco da Liga-RJ. Com o enredo “Ópera dos Terreiros – O Canto do Encanto da Alma Brasileira”, desenvolvido pelo artista Rodrigo Almeida, o intérprete Charles Silva conversou com a equipe de reportagem do CARNAVALESCO no estúdio localizado em Marechal Hermes. Ele estava no comando do carro de som da Estácio de Sá no último carnaval, por isso avaliou como foi o trabalho na gravação para o ano que vem.

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“É sempre um sentimento maravilhoso. Mais um ano fazendo parte do álbum da Liga-RJ, neste ano com um grande samba. Tenho certeza que será um ótimo resultado, com o que planejamos junto ao carro de som e ao mestre de bateria. Nós dois estamos com ideias bem legais”.

O samba-enredo é dos compositores Caxias Gilmar, Guilherme Karraz, Marcio de Deus, Marquinhos Beija-Flor, Orlando Ambrosio, Serginho Rocco, Richard Valença, Bruno Dallari, Pedro Poeta, Lucas Pizzinatto, Guto Melcher, Marcelinho Santos, Viny Machado, Jacopetti e Guinho Dito. A música traduz o enredo escrito pelo pesquisador Anderclébio Macêbo sobre os terreiros no Brasil, espaços de conexão com o segredo para as religiões de matrizes africanas, além de ter como inspiração o espetáculo produzido por Aldo Brizzi e Jorge Portugal. Desse modo, Charles explicou como é o trabalho de voz para segurar um enredo potente.

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Fotos: Gabriel de Souza/CARNAVALESCO

“Precisa ter a emoção neste momento. Eu coloco emoção em tudo o que faço, principalmente cantando, seja em um ensaio qualquer, seja em uma gravação que ficará para a eternidade. Tem que ter o equilíbrio entre a técnica e a emoção”.

Mestre de bateria

Léo Capoeira, mestre de bateria, segue após o trabalho no último carnaval resultar em duas notas dez e em duas notas 9,9. Para o próximo ano, ele avaliou o trabalho e o que podemos esperar na gravação.

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“É o meu terceiro ano consecutivo a frente da bateria, então é mais um ano. Graças a Deus, nós estamos com algumas coisas organizadas em mente, aqui iremos organizá-las para a gravação. Nós iremos fazer uma introdução e uma bossa só, porque queremos deixar as surpresas para o desfile”.

O mestre da “Sintonia de Cavalcante” contou como pretende trazer a sonoridade afro-religiosa no samba-enredo. “Iremos utilizar as congas, as quais possuem os ritmos para fazer um som afro e um som do candomblé necessárias para a gravação”.

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Intérprete Charles Silva

Em 2025, a Em Cima da Hora irá se apresentar na sexta de carnaval, primeiro dia de desfiles da Série Ouro, sendo a sétima escola a cruzar a Marquês de Sapucaí.

Impossível segurar a emoção! Ao anunciar despedida após o Carnaval 2025, Neguinho faz carta para Beija-Flor

A “última dança” será em homenageam ao parceiro Laíla. Assim, Neguinho da Beija-Flor anunciou que fará no desfile do ano que vem sua última apresentação como intérprete oficial no carnaval do Rio de Janeiro. Um dos maiores nomes da história da escola de Nilópolis e do carnaval possui mais de 50 anos de serviços prestados ao samba. O sambista divulgou uma carta para toda Beija-Flor. Leia abaixo.

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“À minha amada Beija-Flor

O desfile de 2025 marcará minha despedida como intérprete de seus hinos na Passarela do Samba. No próximo Carnaval, escreverei, com a comunidade nilopolitana, o ponto final da trajetória cinquentenária, tempo de muita felicidade e alegria. Vamos atravessar a Passarela do Samba pela derradeira vez, eu com a minha voz e o orgulho de sempre, sustentando a força e a magia de nossa comunidade que brilha no altar dos bambas. Será mais um momento de nosso amor eterno.

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Foto: Eduardo Hollanda/Divulgação Beija-Flor

Lembro emocionado, querida escola, do início dessa história, quando cheguei jovenzinho para participar da disputa de samba, no inesquecível “Sonhar com rei dá leão”. Joãosinho Trinta, também recém-chegado, criara o enredo sobre o jogo do bicho e eu, então Neguinho da Vala, sonhava entrar para a ala de compositores. O saudoso carnavalesco permitiu que eu tentasse – e deu certo. Com o samba composto por mim, fomos campeões.

De lá para cá, você ganhou 14 carnavais, e me concedeu o privilégio de estar presente em todos. Fomos tricampeões duas vezes, levamos o Cristo mendigo coberto pela censura, na imagem mais conhecida do Carnaval. E o mais importante: inserimos a Beija-Flor de Nilópolis na história da maior festa popular do Brasil. Em lugar de protagonista.

Consolidou-se a Maravilhosa e Soberana, como está no nosso hino-exaltação, “Deusa da Passarela”, que tive a honra de compor. E virou seu merecido apelido no planeta Carnaval.

Por você, venci o câncer, cantando na avenida ainda sob tratamento. Tenho fé que me curei graças a Deus e ao abençoado remédio do Carnaval. Nunca esquecerei como a comunidade me recebeu, na volta aos ensaios, em nossa quadra sagrada. O aplauso e a montanha de carinho estão para sempre tatuados na memória.

Por isso e muito mais, jamais cogitei receber salário da Beija-Flor. Nunca assinei contrato nem me submeti a qualquer burocracia. Nossa relação é única e dispensa protocolos. Costumo repetir que se alguém deve algo, sou eu a você, minha escola. Tenho muito orgulho de carregá-la em meu nome oficial, o da carteira de identidade: Luiz Antonio Feliciano Neguinho da Beija-Flor Marcondes.

Guardo como um tesouro a primeira carteira de integrante da ala de compositores. Está lá a data, 11 de junho de 1975, do começo de tudo. Dos companheiros originais, ainda estão aqui o patrono Anísio Abrahão David e a querida Pinah. Começamos juntos a aventura de conduzir uma pequenina escola da Baixada Fluminense ao panteão das gigantes de nossa cultura popular. E chegamos lá, com a participação de muitos outros sambistas que vieram depois e seguirão rumo ao futuro.

Chegou a minha hora. Em 2025, cantarei a exaltação de meu parceiro Laíla – a quem conheci ainda antes do primeiro Carnaval, na lendária roda de samba do Bola Preta –, como epílogo dessa odisseia que durou meio século de folia e felicidade. Superou muito meus melhores sonhos. E continuarei lhe amando. Você pode contar comigo por toda a eternidade.

Obrigado por tudo, minha escola, minha vida, meu amor.

Olha a Beija-Flor aí, gente!”

Mancha Verde faz gravação com alto nível de Fredy Vianna e introdução criativa no álbum para o Carnaval 2025

A Liga-SP irá apresentar ao público no dia 22 de novembro um audiovisual com faixas gravadas ao vivo. O projeto é tocado por Guma Sena nos vídeos com a empresa Sala 22 e o profissional Rodrigo Pimentel nos áudios com o RW Stúdio. Tudo foi feito em um estúdio de alta qualidade montado no Centro Cultural da Fábrica do Samba. As gravações iniciaram no dia 04 de outubro com a Mancha Verde. A agremiação foi extremamente preparada para realizar o projeto e o intérprete Fredy Vianna mostrou uma grande sinergia com o samba-enredo para 2025.

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Fotos: Gustavo Lima/CARNAVALESCO

Vale destacar a introdução da obra feita juntamente ao umbandista Sandro Luiz, sendo um cântico de fé exaltando os orixás. (Sandro Luiz é um dos maiores umbandistas brasileiros, que espalha a religião aos quatro cantos do Brasil e internacionalmente com shows. Ele é bastante ligado à Mancha Verde). O enredo da ‘Mais Querida’ para 2025 tem como título “Bahia da fé ao profano”, desenvolvido por uma comissão de carnaval. “Primeiro vem a bateria com o nosso time de canto, depois vem o nosso coral e o casal, sendo que nessa parte vão ter fotos e vídeos e, depois, acredito que eles façam uma montagem com todo esse material”, explicou o diretor de harmonia Bruno Ferrari.

Enorme atitude da Liga-SP e surpresas na gravação

O intérprete Fredy Vianna elogiou a atitude da Liga-SP em realizar as faixas neste novo formato. De fato, muda o patamar do samba de São Paulo, além de padronizar a qualidade do som das escolas. “Acho que a Liga-SP acertou em cheio em trazer o audiovisual de volta, porque todas as escolas ficam com a mesma qualidade no álbum. Nós temos pessoas maravilhosas trabalhando para fazer o melhor e eu fico muito feliz, pois a qualidade do samba de São Paulo só aumenta”, declarou.

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O cantor está caminhando para o seu décimo terceiro desfile com a ‘mais querida’ e agradeceu o presidente Paulo Serdan pelo apoio para desenvolver o trabalho. Fredy disse que o entrosamento com os mestres Cabral e Vinny está encaixado e promete surpresas na gravação e no caminho rumo ao desfile. “É incrível eternizar o samba da Mancha mais uma vez na minha voz. Estou desde 2012 na escola e é uma honra essa confiança que o presidente Paulo Serdan deposita em mim. Temos um sambaço, um enredo maravilhoso e com toda certeza vamos emocionar no Anhembi. Está tudo encaixado com os mestres Vinny e Cabral, muitas bossas e surpresas. São dois meninos maravilhosos que eu tenho a honra de compartilhar esse trabalho na parte musical da Mancha”, completou.

Estreando no formato

Ainda novos no comando da ‘Puro Balanço’, é a primeira vez que a dupla Cabral e Vinny participam deste projeto da Liga-SP. Vinny diz que é um prazer fazer parte desse projeto grandioso, pois nos anos anteriores foi somente faixa. “Para nós dois é um grande prazer estrear nesse formato audiovisual, porque ano passado a gente não teve e agora a Liga está optando por voltar. Acho que tem tudo para engrandecer o carnaval de São Paulo”, disse Vinny.

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Cabral ressalta a importância de colocar essa experiência para os novos ritmistas. “É o nosso primeiro audiovisual e é importante demais para a bateria. Tem uma galera nova que nunca gravou e com certeza vai ser um bom trabalho juntamente ao Guma, Rodrigo Pimentel e toda a galera que está por trás de tudo isso”, afirmou.

Contando do ritmo imposto na bateria para a gravação, Vinny diz que o andamento é sentimento, e as bossas vão ser feitas em locais específicos das passagens do samba. “O andamento da bateria na gravação é mais sentimento. Vai vir um pouco parecido do ano passado, o samba ajuda e sobre as bossas tem as nuances que falam no samba, que é principalmente no refrão do meio, que é um pouco mais africanizado e ritos de orixás. Também temos na parte do refrão de cabeça, que é um pouco mais de Olodum e africanidade”, contou.

Mestre Cabral completa dizendo que irá adaptar instrumentos novos para a gravação que não existe na bateria. “Na gravação vai ter instrumentos novos, mas a gente está pensando ainda sobre colocar na avenida. Nós somos muito chatos e exigentes com isso. Por enquanto estamos estudamos mesmo e vocês podem se divertir na gravação”, concluiu.

Ensaio para gravar e colocar o carnaval de São Paulo em outro patamar

O diretor de harmonia Bruno Ferrari enalteceu a atitude da Liga-SP e revelou que a escola ensaiou para realizar a gravação. “É muito legal esse projeto que a Liga está fazendo para cada um apresentar a sua obra de arte, porque o samba-enredo é onde começa tudo. A gente se preparou para esse momento, ensaiamos dois dias na quadra, tivemos duas apresentações em quadras de coirmãs e a escola vem com muita alegria para realizar uma bela gravação”, comentou.

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Bruno diz que o carnaval de São está cada vez mais organizado e pondera que esse trabalho da Liga-SP vai contribuir ainda mais para a evolução. ”É bem legal, porque agora com esse negócio de internet e redes sociais, é uma forma a mais de divulgar o nosso carnaval de São Paulo, que está muito mais organizado e está à frente de outras situações. A parte cultural dá uma erguida. Quando foi lançada a primeira vez lá atrás, começaram a fazer essas várias situações de gravações de coral e foi muito bom. Essa volta é muito legal para evoluir o carnaval de São Paulo”, completou.

Emoção de ter sua obra no audiovisual

Um dos compositores do samba-enredo da Mancha Verde, Wladi Nascimento, contou a sensação de ter a sua obra na gravação. O compositor também faz parte do time de cordas dentro da ala musical e, devido a isso, sente cada processo da escola. “Agora já é realidade. A gente já vai vendo o trabalho se transformando e tomando forma. Eu estava aqui na Fábrica vendo tudo, acompanhando a montagem das alegorias, o projeto e a emoção está transbordando. Já mandei no grupo da parceria alguns takes da gravação e agora é contagem regressiva e muito trabalho. A cada ida à quadra, ensaios e show, a gente já vai sentindo o samba tomando corpo e eu fico emocionado”, disse.

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Wladi também ganhou o concurso de sambas no ano de 2017, porém o escritor contou que foi um ano difícil para ele devido a problemas pessoais e, por isso, 2025 está sendo melhor. “Esse samba está sendo de uma margem muito grande, porque o de 2017 foi uma semana de carnaval muito triste. Eu estive com meu pai na UTI, havia terminado o meu casamento na mesma semana… Imagina para desfilar como a minha cabeça estava. Agora está sendo totalmente diferente, estou em outro momento de vida, a escola está em uma fase maravilhosa e com a oportunidade de estar brigando por títulos como vem fazendo todos os anos. Aquele ano era totalmente o oposto. O Carnaval 2025 a ansiedade está fora do normal”, revelou.

O compositor falou sobre a sua parte preferida da obra. “Quando a gente fechou a parte para ir para o refrão do meio: ‘Rezei pro santo, pedi no gongá/Deixei as velas pro meu orixá/Eu tô com as guias no pescoço/E o patuá no bolso/Minha fé vai me guiar’. É assim que vamos buscar o título”, concluiu.

Muita alegria no coral marca gravação da Dom Bosco de Itaquera

Segunda escola a realizar as gravações para o audiovisual e faixa do álbum 2025,a Dom Bosco de Itaquera contou com a extrema felicidade dos seus integrantes no coral. Não podia ser diferente, já que a agremiação irá para a avenida com o enredo “O Circo Místico das Ilusões”, desenvolvido pelo carnavalesco Fábio Gouveia. Além do coro, há de se destacar a introdução do samba-enredo feita por duas mulheres antes de o intérprete Rodrigo Xará colocar o seu grito de guerra dentro da obra. O CARNAVALESCO acompanhou de perto e conversou com pessoas que estavam na linha de frente da gravação da escola.

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Fotos: Gustavo Lima/CARNAVALESCO

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Ouvir a faixa e ensaiar melhor

Antes de entrar no estúdio, o intérprete Rodrigo Xará exaltou a importância da gravação ao vivo. Para o cantor, o produto valoriza e a busca dos sambas-enredos será maior, além de sair da bolha dos sambistas. “Eu acho que é legal, é um produto que a gente tem que trabalhar cada vez mais para sair do nosso universo, para as pessoas de fora começarem a ver o nosso carnaval, consumirem mais esse produto carnaval, e acho que a parte ao vivo proporciona muito isso. O ao vivo traz bastante isso e acho que é importante. A estrutura está impecável e então vamos fazer um trabalho bem bacana. Tenho certeza que a galera vai gostar”, disse.

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Ainda sobre a gravação ao vivo, Xará ponderou que a intenção é fazer com que a comunidade da Dom Bosco cante melhor o samba-enredo ao escutar a faixa, pois desta forma os componentes vão ter um desempenho satisfatório nos ensaios rumo a avenida. “A gente trabalha de uma maneira diferente para que a comunidade entenda como vai ser o samba e a largada. Nós vamos gravar da mesma forma que o samba vai para a avenida. De algo diferente a gente tem um cântico cigano de teatro, mas a gente procura deixar para a galera fixar mais fácil, já deixar do jeitinho no CD para todo mundo ouvir e ensaiar melhor”, explicou.

O cantor exaltou o trabalho que tem feito com a ‘Bateria Gloriosa’, comandada por mestre Bola, e contou que dentro da agremiação de Itaquera é tudo feito em equipe. “O mestre Bola é meu amigo pessoal e a nossa ‘Bateria Gloriosa’ é sensacional. A gente não faz nada sozinho, tudo é conversado na Dom Bosco, não tem nada que o Xará faz, ou o Bola faz, ou alguém faz. Toda a parte musical a gente conversa. A escola que escolheu esse samba e isso acho que facilita quando a agremiação já direciona”, concluiu.

Importante para a Dom Bosco, bateria ensaiada e samba fácil

Seguindo a linha do intérprete, o mestre Bola também exalta a iniciativa da Liga-SP, servindo para divulgar ainda mais o carnaval paulistano e também para a Dom Bosco, que irá disputar o Acesso 1 pela segunda vez. “Eu acho muito boa a iniciativa da Liga-SP. Com certeza vai dar mais visibilidade para o carnaval de São Paulo. Para nós da Dom Bosco também, que apesar do bom resultado nesse ano, estamos chegando agora no Acesso 1”, declarou.

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Para a gravação, o experiente mestre do carnaval paulistano conta que realizou um ensaio para o trabalho ficar fácil de executar. Já com tudo feito, Bola elogiou o samba-enredo e o coral, que, de acordo com ele, é fácil de cantar. “Fizemos um ensaio especial. A gente chega aqui para não ficar demorando muito, gravar tudo direitinho e fazer tudo correto. Mas deu certo. É um samba muito bom, que foi feito pelos mesmos compositores dos outros anos. Tem uma melodia que a escola gosta e dá para se divertir bastante, tanto a bateria, como quem está cantando. O coral deu um show, a letra é fácil e vamos seguindo”, completou.

Canto fluindo e comunidade engajada

Após a gravação, o diretor de carnaval Carlos Shakila não escondeu a felicidade pelo fato da escola estar participando desse projeto, pois a Dom Bosco é uma escola jovem e está caminhando de forma correta rumo às posições maiores. O dirigente descreveu como uma ‘experiência única’ realizar o audiovisual. “Sem dúvidas uma experiência única. É a primeira vez da Dom Bosco aqui nesse formato muito bom, uma gravação ótima, escola comprometida e isso é o que vale. O povo fez questão de vir, a escola conseguiu entregar um bom canto, fazer uma gravação de primeira, o que é legal demais. Mostra que está bem organizada. Esse ano está valendo muito a pena, a gente vem de um terceiro lugar que foi maravilhoso da pista e todos estão continuando com a vibe lá em cima. Hoje provou que nosso canto está caminhando bem e isso vale muito”, afirmou.

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Exaltando o samba-enredo para 2025, Shakila revelou que a agremiação realizou ensaios para marcar espaços de acordo com o que encontraria no no estúdio. “É bem engraçado porque nós escolhemos o samba há alguns meses e o pessoal gostou e comprou a ideia. Na quarta-feira nós fizemos um mini ensaio para marcar palco, marcar espaço e para o pessoal entender onde cada um ia ficar. Só que a nossa escola gosta do jogo, a nossa escola gosta de vir para apresentação. Isso é maravilhoso, fica muito mais fácil para gente que gerencia e dirige o trabalho, porque não precisa exigir muito. O povo gosta dessa loucura boa”, declarou.

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Apesar de ser um dos bairros com maior número de população, Itaquera fica um tanto distante da Zona Norte de São Paulo, onde se concentra o Anhembi e a região central da cidade, que se localiza na Fábrica do Samba. Apesar disso, a comunidade da Dom Bosco não se intimida com a distância. O diretor Carlos Shakila explicou toda a logística. “Na verdade, Itaquera é perto. Vocês que estão longe da gente. Brincadeiras à parte, tem gente da nossa escola que vem de Barueri, Jabaquara, fora nosso grande público que é da Zona Leste. Para nós é o costume. A logística é boa, porque em uma sexta-feira a gente sai de lá 20h30, tranquilo mesmo, não é a mesma coisa se fosse para a pista. Se lá em uma sexta-feira no Anhembi a gente fosse a primeira escola, teria que chegar muitas horas antes, mas para nós foi bem tranquilo, deu super certo”, finalizou.

Com doze anos de Vila Maria, mestre Moleza revela bossa especial em 2025

Mestre Moleza é um dos grandes símbolos da Unidos de Vila, são 12 anos como mestre da Cadência da Vila, e tem um dedo muito importante na revelação de muitos ritmistas durante o longo período na escola. Em entrevista exclusiva para o CARNAVALESCO, ele fez revelações sobre as motivações que têm usado para o segundo ano consecutivo da Vila Maria disputando o Grupo de Acesso I.

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Fotos: Fábio Martins/CARNAVALESCO

Um dos métodos que revelou foi no dia do anúncio do samba-enredo de 2025, manteve o método utilizado em 2024: “Ensaiamos alguns arranjos e na primeira vez que eles ouviram o samba, a gente já colocou ele duas bossas inéditas nos sambas que eles não conheciam. Qual que é o intuito disso? Trazer uma motivação, um gás, já tem coisa nova, já tem um arranjo diferente para a gente continuar essa jornada e chegar bem preparado no carnaval”.

Pegando o gancho, para 2025, já tem bossas sendo construídas, inclusive, um bem especial que tem sido programado: “Já tem três prontas. Duas já testamos e fizemos com a ala musical. E tem uma que é muito legal que eu acho que se tudo der certo como a gente está idealizando vai ser o que vai chamar atenção. Na primeira vez que a gente fez aqui já encaixou. Tem uma dinâmica que a gente envolve volume e outros ritmos. Batida de batera mesmo, não de escola de samba, bateria de instrumento mesmo. Uma variação de rock e de pop rock, além de um lance também meio de salsa. Vai estar bem musical assim. Vamos ensaiar bastante para a gente concretizar e tirar a ideia maluca da mente e colocar na prática”.

Relação com a Unidos de Vila Maria

“A relação é muito boa. É uma parceria que já dura 12 anos e tem muita coisa envolvida. Muito profissionalismo, querendo ou não, uma paixão pela escola, principalmente pela rapaziada e pelo projeto que criamos. Vimos o filho nascer e hoje ele está com 12 anos de idade e chegando na adolescência. É um processo longo e a gente vai tirando motivações como essas de criar e de ver o povo feliz para podermos seguir mais um carnaval”.

Como manter o elenco focado no trabalho

A ligação construída dos ritmistas formados pela agremiação é o trunfo para a manutenção do trabalho mesmo com a Vila Maria indo para o segundo ano consecutivo no Grupo de Acesso I, e o mestre Moleza frisou essa importância. “Optamos por esse caminho. Tínhamos outros caminhos, estamos no samba desde de moleque. Esse processo mesmo educativo de bateria mirim e escolinha de bateria. Viemos colhendo os frutos. Mesmo estando no Acesso conseguimos como se fosse uma fonte que a água não para de cair porque a gente insiste nisso. Temos uma bateria mirim com muitos inscritos. Tivemos uma escolinha de bateria com muitos inscritos, porque as pessoas confiam no trabalho, no método. Depois de 12 anos a gente comprova que isso dá resultado, que é você formar galera”.

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Complementando sobre o momento vivido na tradicional agremiação paulista, Moleza disse: “A motivação vem realmente da amizade que se cria dentro da bateria. Se formos falar tecnicamente, a gestão de pessoas, a gente não vem aqui só para fazer ritmo, gostamos de estar juntos. Vamos jogar bola, andar no kart, e no churrasco. A galerinha vai ao cinema, vai para o sítio e é isso faz a turma se unir por uma causa. Precisamos subir, porque aí tem uma hora que temos que ficar se reinventando. É a hora de colocar a escola no lugar que ela precisa”.

Muda algo na preparação da bateria do Especial para o Acesso?

Uma dúvida recorrente é sobre as mudanças dos quesitos de um grupo para o outro, mas no quesito bateria, mestre Moleza ressaltou que nada muda no julgamento e explicou os motivos.

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“Mantém da mesma forma. Os jurados são diferentes. Temos os jurados das duas noites do Especial e tem os jurados do Acesso, porém eles são preparados juntos. Eles têm o mesmo treinamento. Fomos julgados, talvez, por jurados 100% que não tinham nos julgado no Especial. A preparação é a mesma até porque o critério é o mesmo, mas confesso que tivemos uma surpresa esse ano no julgamento. Não falamos mais, a página é virada. Continuamos trabalhando, nem descartamos o que colocaram, mas também não deixamos o que colocaram tirar a grandeza e a sabedoria que usamos nesses anos de notas 10. Vamos trabalhar com a humildade, tentar não dar margem para perder esse décimo, porque foi dolorido. A gente não esperava!”

A Unidos de Vila Maria é a quarta escola a desfilar no domingo de carnaval, dia 2 de março, com o enredo: “O Planeta Terra pede socorro. É tempo de renovar e preservar!”

Salgueiro promove campanha de doação de sangue em parceria com o Hemorio

No sábado, dia 23 de novembro, das 9h às 16h, a quadra do Salgueiro será palco de uma importante ação solidária. Em parceria com o Hemorio, a agremiação convoca a comunidade para participar da Campanha de Doação de Sangue, reforçando o compromisso com a saúde e o bem-estar coletivo. Além da coleta de sangue, o Centro Médico da escola estará no local para realizar agendamentos de consultas gratuitas em diversas especialidades, como neurologia (adulto), cardiologia, pneumologia, ortopedia, dermatologia, clínica médica, urologia e pediatria. Com atendimento mensal a mais de 500 famílias, o Centro Médico é um dos pilares dos projetos sociais do Salgueiro.

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Foto: Divulgação/Salgueiro

Todas as informações sobre quem está apto a doar podem ser encontradas no site do Hemorio (www.hemorio.rj.gov.br). Entre os principais requisitos para quem quer ser doador estão:
– Idade: ter entre 16 e 69 anos (menores de 18 anos devem apresentar autorização dos responsáveis).
– Peso: pesar no mínimo 50 kg.
– Saúde: estar em boas condições de saúde, sem sintomas de doenças infecciosas ou crônicas.
– Documentação: apresentar documento oficial com foto (RG, CNH, etc.).

Preparação para doação:
– Alimentação: estar bem alimentado, evitando refeições gordurosas nas 4 horas que antecedem a doação.
– Hidratação: ingerir bastante água antes e depois da doação.
– Descanso: ter dormido pelo menos 6 horas na noite anterior.

Impedimentos temporários:
– Gripe, febre ou resfriado (aguardar 7 dias após recuperação).
– Gravidez ou período de amamentação (aguardar 12 meses após o parto em caso de amamentação exclusiva).
– Tatuagens ou piercings feitos nos últimos 12 meses.
– Vacinação recente (prazo varia de acordo com a vacina).
– Procedimentos médicos invasivos recentes, como endoscopia ou cirurgias.

Impedimentos definitivos:

– Histórico de doenças como hepatite após os 11 anos de idade (com exceção de hepatite A).
– Doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue, como HIV, sífilis, hepatites B e C.
– Uso de drogas ilícitas injetáveis.

É importante lembrar que, antes da doação, o voluntário passará por uma triagem clínica, onde será avaliada sua aptidão para doar. O objetivo é garantir a segurança do doador e do receptor.

A quadra do Acadêmicos do Salgueiro fica na Rua Silva Teles, 104, Andaraí.

Botafogo Samba Clube abre temporada de ensaios de rua para o carnaval de 2025

A torcida alvinegra vai ganhar as ruas do Engenho de Dentro a partir desta sexta-feira. Se preparando para estrear na Marquês de Sapucaí, a Botafogo Samba Clube dará início aos ensaios de rua na sexta-feira, a partir das 18h30. A concentração será na rua José dos Reis, nº 562, em torno do Estádio Nilton Santos. Não há mais vagas para desfilar nas alas da comunidade. A escola recebeu em torno de 1600 inscrições em 48h e priorizou componentes que já haviam desfilados na Intendente Magalhães com a agremiação.

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Foto: @osjobsdecintiamello/Divulgação

“Desde o nosso campeonato recebemos diversas manifestações de pessoas que queriam estar conosco nesta estreia. Priorizamos componentes que estão com a escola desde o início na Intendente Magalhães e fomos alocando os inscritos nas vagas disponíveis. O início dos ensaios servirá para aperfeiçoar ainda mais nossos componentes em busca de um desfile histórico”, revela o Presidente Sandro Lima.

A Botafogo Samba Clube abrirá o carnaval da Série Ouro, na Marquês de Sapucaí, como enredo “Uma gloriosa história em preto e branco”, desenvolvido pelo carnavalesco Alex de Souza.

Museu do Samba realiza Encontro de Batuqueiras e lançamento de livro sobre gastronomia do samba e culinária ancestral

No Mês da Consciência Negra, o Museu do Samba vai homenagear a força e o protagonismo das mulheres na cultura e nas tradições afro-brasileiras. No próximo sábado, 23 de novembro, o Museu do Samba realiza o “Encontro de Batuqueiras”, reunindo mulheres percussionistas que tocam samba e samba-reggae em escolas de samba e blocos do Rio de Janeiro e Brasília. O evento acontece das 10h às 19h e contará com roda de samba, feijoada e apresentações dos grupos Fina Batucada, Batalá e da Escola de Samba TPM. O “Encontro de Batuqueiras” conta com o apoio do Ministério da Cultura, por meio do Ibram (Instituto Brasileiro de Museus). O Museu do Samba fica na rua Visconde de Niterói, 1296, na Mangueira.

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Foto: Divulgação/Museu do Samba

A programação inclui também o lançamento, às 10h30, do livro “Yabás do Samba – Memórias e Receitas”, com perfis e receitas de 20 mulheres representativas da gastronomia do samba e da culinária preta ancestral. Baianas e pastoras da Portela, Mocidade e Mangueira, fundadoras de rodas de partido alto, donas de tabuleiros de acarajé e de barracas de rua – entre elas algumas sambistas da Feira das Yabás, em Oswaldo Cruz – são as protagonistas do livro “Yabás do Samba”. A publicação conta com o patrocínio do Banco BV e do Ministério da Cultura, por meio da Lei de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet.

Escrita pelos jornalistas Jean Claudio Santana e Gisele Macedo, a obra conta histórias e segredos sobre a feijoada da Tia Surica da Portela, o prato preferido do compositor Candeia (receita da filha Selma Candeia), o doce da quituteira Clementina de Jesus (ensinado pela neta Vera de Jesus), e o feijão tropeiro da Tia Gessy, dona do mais longevo pagode do Rio de Janeiro, o Pagode da Tia Gessy, que funciona há 47 anos no Cachambi e onde despontou o cantor Xande de Pilares.

Música, conversa e gastronomia – Em sua primeira edição, o evento terá o formato de troca de vivências seguida de feijoada e apresentações musicais. Participam da mesa de abertura, às 10h: Mestre Ryco, fundador do Fina Batucada, projeto de inclusão social de mulheres por meio da percussão, criado em 1998 na Escola de Música Villa-Lobos, no Rio de Janeiro; Laís Viana, maestrina, coordenadora pedagógica do Movimento das Mulheres Sambistas; Márcia Rossi, fundadora e presidenta do Bloco Mulheres Brilhantes (Vila Isabel, RJ); e Bárbara Rigaud, fundadora e presidenta do GRES T.P.M. (Turma da Paz de Madureira), primeira escola de samba do Brasil exclusivamente para mulheres. A troca de vivências acontece entre 11h e 12h.

As apresentações musicais começam às 14h, após o intervalo de almoço. As primeiras a tocar serão as mulheres do Fina Batucada; depois é a vez das componentes da Escola de Samba TPM e, encerrando os shows, o samba-reggae contagiante do Batalá Brasília, criado em 2003 no Distrito Federal e que faz parte de um movimento mundial de percussão e dança fundado por um brasileiro (Mestre Giba) em 1997, na França. A partir das 18h, os três grupos tocam juntos.

“Reservamos o Mês da Consciência Negra para exaltar a força feminina do samba. Estamos reunindo importantes movimentos femininos de percussão, responsáveis em várias parte do Brasil pelo aumento da presença das mulheres nas baterias de blocos e escolas de samba, espaços que eram tradicionalmente ocupados por homens. Ao mesmo tempo, estamos lançando um livro que faz uma grande reverência e homenagem às mulheres que dominam a arte da gastronomia ancestral e do samba carioca, as ‘yabás do samba’ e suas receitas típicas”, conta Nilcemar Nogueira, fundadora e diretora do Museu do Samba.

SERVIÇO
Encontro de Batuqueiras
Local: Museu do Samba
Endereço: Rua Visconde de Niterói, 1296 – Mangueira
Data: 23/11/2024 (sábado)
Horário: 10h às 19h
Ingresso: R$ 20
Ingresso com feijoada: R$ 45
Vendas no Sympla: https://www.sympla.com.br/evento/batuqueiras-do-samba/2732434

Acadêmicos de Niterói apresenta nova musa da comunidade

Valorizando a prata da casa, a Acadêmicos de Niterói anunciou a passista Carine Almeida como nova musa da comunidade para o carnaval de 2025. O anúncio foi feito pela Diretora de Carnaval, Amanda Palhares, durante o primeiro ensaio da agremiação, realizado nta terça-feira. Carine representou a escola no concurso da corte do carnaval carioca, mas segundo Amanda o cargo de musa da comunidade já estava nos planos da diretoria por toda dedicação e fidelidade da passista com a agremiação.

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musa niteroi
Foto: Reprodução/Instagram

Pega de surpresa com o anúncio, a passista celebrou o anúncio e agradeceu a confiança e a valorização da diretoria. “É gratificante ver como a escola está valorizando a sua comunidade. Sempre me fiz presente pelo amor que tenho pela agremiação, não tenho palavras para agradecer o Presidente Wallace e a Diretora Amanda por todo suporte que recebi no concurso, pela confiança e agora esse verdadeiro presente. Representarei a comunidade com muito orgulho” – finaliza Carine.

Carine é moradora de Niterói, mãe de duas meninas, cursa administração e trabalha como fiscal de loja. Iniciou no mundo do samba em 2016, pela Acadêmicos do Sossego, onde já desfilou como passista e foi mulata show. No carnaval de Niterói passou por agremiações como Folia do Viradouro, Bem Amado, Alegria da Zona Norte e Folia do Viradouro. Já foi passista da Viradouro de 2018 a 2022, musa dos passistas do Data Vênia Doutor, 2ª Princesa do Bloco Arrasa Tudo e Rainha de bateria da escola de samba Morro do Castro. Atualmente integra a ala de passistas da Acadêmicos do Niterói e da Acadêmicos do Cubango.

Superliga lança sambas da Série Prata e Bronze para o Carnaval 2025

A Superliga, que administra as séries Prata e da Série Bronze, que desfilam na Intentende Magalhães, lança nesta quarta-feira nas plataformas digitais os sambas oficiais para o Carnaval 2025. Produzido por Jeferson Carlos, o projeto reflete a energia e dedicação de cada escola envolvida.

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album prata25

“Muito feliz em participar desse projeto das séries Prata e Bronze com profissionais de alta qualidade, estúdios com toda estrutura e suporte, além da dedicação das escolas que foram importantes no processo do tempo curto de produção. Tenho certeza que o público vai adorar. Aproveito a oportunidade para agradecer ao presidente Vinicius e ao vice Heitor pela oportunidade dada nossa equipe”, declarou o produtor.

Os EPs também contam com a participação de Victor Alves, responsável pelos arranjos e cordas, mestre Vitinho, que assina a percussão e arranjos, e a arte gráfica de Duda Sales. As gravações aconteceram em dois estúdios: a Série Prata foi registrada no estúdio do Maurício, enquanto a Série Bronze ganhou vida no estúdio do Prates.

Para Vinícius Macedo, presidente da Superliga, este trabalho é um marco importante: “Registrar esses sambas em um EP é fundamental para fortalecer a nossa cultura e valorizar o trabalho de tantos compositores e intérpretes talentosos. É um legado para o samba e para todos os amantes do gênero”.

No Carnaval de 2025 as escolas da Série Prata desfilam nos dias 2, 3 e 4 de março e as da Série Bronze nos dias 7 e 8 de março na Intendente Magalhães.