O Arranco do Engenho de Dentro está mergulhado no processo criativo para definir o enredo do Carnaval 2026. A carnavalesca da escola, Annik Salmon, adiantou ao CARNAVALESCO que trabalha em quatro propostas distintas, cada uma com sua própria identidade e potencial para brilhar na Sapucaí.
Entre as possibilidades, um enredo com temática afro, que exploraria raízes culturais e históricas da comunidade afro diaspórica. Annik não detalhou o conceito, mas esse caminho poderia abordar tradições, religiosidade ou figuras emblemáticas da diáspora africana no Brasil, seguindo uma linha similar a outros grandes sucessos do Carnaval carioca.
Outra opção em estudo é um enredo CEP, que costuma trazer narrativas ligadas à história, cultura e questões sociais ligadas a algum lugar.
A carnavalesca também mencionou uma terceira proposta, descrita como um enredo de “força maior”, sem revelar muitos detalhes.
Por fim, Annik deixou no ar a curiosidade sobre um quarto projeto: um “sonho guardado”, que ela deseja realizar há tempos.
A decisão final será tomada em conjunto com a presidente Tatiana Santos, levando em conta o que faz mais sentido para o momento da agremiação. Annik brincou sobre a correria do processo: “As pessoas falam: você é maluca!”, mas garantiu que a escolha será cuidadosa. A expectativa é que o anúncio oficial aconteça até o fim de maio.
Uma compreensão da arte da porta-bandeira. Essa é a proposta da oficina de bailado que Squel Jorgea, uma das porta-bandeiras mais festejadas do carnaval carioca, vai ministrar em 10 localidades do estado do Rio de Janeiro (Osvaldo Cruz, Japeri, Gamboa, Belford Roxo, Mesquita, Tijuca, Maricá, Niterói, São Gonçalo e Itaboraí), entre os meses de maio e agosto, com entrada franca. O projeto “Squel – Oficinas de Bailado de Porta-Bandeira” foi um dos contemplados pelo programa Transpetro em Movimento e recebe patrocínio da Transpetro por meio da Lei Rouanet.
Nos encontros, Squel vai compartilhar com os participantes sua experiência de mais de 30 anos na dança de cortejo. Serão apresentados conhecimentos teóricos sobre a origem e a história do Carnaval e da representatividade da porta-bandeira, práticas de dança em casal, gestualidade, utilização de adereços e indumentária, além do comportamento em quadra e na avenida. Em cada encontro, Squel estará acompanhada do mestre-sala Vinicius Jesus.
A oficina é voltada para mulheres a partir dos 14 anos, sejam elas cis ou trans, além de pessoas com deficiência, moradoras de periferias, comunidades ou em situação de vulnerabilidade social. O único pré-requisito é que as participantes tenham alguma experiência com dança. As inscrições podem ser feitas pelo link: https://forms.gle/fva1YY1fPFREwC4ZA Cada local terá duas turmas, de manhã e à tarde, com 30 vagas em cada.
Desde que começou no carnaval, há mais de 30 anos, Squel conta que muita coisa mudou, principalmente no que se refere à profissionalização e à visibilidade das figuras da porta-bandeira e do mestre-sala. “Antigamente, não tínhamos uma preparação física adequada. Muitas vezes, as fantasias são pesadas e precisamos transmitir graça e leveza, sempre com um sorriso no rosto. Para que possamos treinar aptas a desempenhar nosso papel, hoje contamos com uma equipe multidisciplinar com personal trainer, nutricionista e médicos. O preparo físico é fundamental”, relata Squel, que ganhará um documentário sobre sua trajetória. O filme “Squel – Memórias de uma Porta-Bandeira”, com direção de Celina Torrealba, está em fase de produção.
Squel define o papel da porta-bandeira como o de representante da escola de samba e da comunidade, carregando todo o símbolo, o nome e os núcleos da agremiação ao conduzir o pavilhão. “É uma função de enorme responsabilidade. O casal de porta-bandeira e mestre-sala é acolhido pela escola de samba e pela comunidade. Somos muito ativos, sempre transitando no coletivo e no cotidiano das pessoas. Temos uma importância que não é apenas artística, mas também social”, completa.
“As oficinas têm a capacidade de manter ainda mais viva a história do Carnaval carioca e encontrar nas portas-bandeiras um exemplo de defesa da comunidade onde as escolas de samba surgiram. Nesse sentido, essa parceria é fundamental para nós, pois, além de contribuir para divulgar ainda mais o conhecimento sobre essa festa nacional tão importante para os brasileiros, ajuda mulheres que vivem em situação de vulnerabilidade socioeconômica, propiciando mais perspectivas de futuro, emprego e renda por meio da cultura”, afirma o presidente da Transpetro, Sérgio Bacci.
Agenda
24 de maio – Japeri (Academia da Saúde)
7 de junho – Mesquita (Casa da Juventude)
14 de junho – Tijuca (Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro)
21 de junho – Maricá (Casa de Cultura de Maricá)
28 de junho – Niterói (Quadra da Unidos de Cubango)
5 de julho – São Gonçalo (Clube da Terceira Idade – Amor e Fraternidade)
19 de julho – Belford Roxo ( Instituto Cidadania Plena)
26 de julho – Gamboa (MUHCAB – Museu da História e da Cultura afro-brasileira)
2 de agosto – Itaboraí (CIEP Manilha)
9 de agosto – Madureira (Quadra da Portela)
A terça-feira foi de visita ilustre no barracão da Imperatriz Leopoldinense. Ney Matogrosso, grande homenageado da escola para o Carnaval 2026, visitou pela primeira vez o espaço na Cidade do Samba para conhecer detalhes do enredo “Camaleônico”.
Ao lado da presidente Catia Drumond, do vice João Drumond, de Leandro Vieira, carnavalesco que vai para o seu quarto desfile consecutivo na Rainha de Ramos, e dos segmentos da agremiação, o artista conheceu detalhes da sinopse e desenvolvimento do desfile que celebra a obra e a virtuosidade performática do intérprete de sucessos como “Sangue Latino”, “Rosa de Hiroshima”, “O Vira”, “Homem com H” e “Metamorfose Ambulante”.
“É uma novidade para mim, tudo muito misturado. Mas a expectativa, claro, é a melhor possível. E já que estamos nessa canoa, a torcida é para que tudo dê certo, que seja muito bonito”, afirmou Ney.
A cantora Iza, rainha de bateria, de volta à verde, branco e dourado após 3 anos, também participou do encontro especial.
A explanação do enredo “Camaleônico”, para os compositores interessados na disputa, acontece na próxima terça-feira e será realizada na quadra da escola, localizada na Rua Professor Lacé, 235, em Ramos, Zona da Leopoldina do Rio.
Em 2026, a Imperatriz Leopoldinense será a segunda escola a desfilar na Marquês de Sapucaí, dia 15/02, domingo de Carnaval.
A ordem dos desfiles das escolas de samba de São Paulo para o Carnaval de 2026 foi definida no último sábado, em evento realizado pela Liga-SP na Fábrica do Samba. Pelo segundo ano consecutivo, as agremiações escolheram suas posições com base na ordem de classificação do carnaval anterior. No entanto, houve uma novidade: os dias de apresentação de cada escola do Grupo Especial foram previamente definidos em plenária. Após se apresentarem no palco, o CARNAVALESCO ouviu representantes das entidades da elite da folia paulistana, que comentaram as posições escolhidas e as estratégias adotadas. *VEJA AQUI TODAS NOTÍCIAS DO CARNAVAL DE SÃO PAULO
“Estávamos divididos entre duas posições estrategicamente, em função da ideia de horário, esse tipo de coisa. Fizemos uma consulta astrológica que dava essa também como uma boa posição, então fomos nesse caminho”. A Rosas de Ouro será a quinta escola a se apresentar na sexta-feira, dia 13 de fevereiro de 2026.
Celsinho Mody, intérprete do Acadêmicos do Tatuapé
“Achei que é melhor (posição de desfile). Primeiro que sexta-feira é um dia complicado para todas as escolas de samba. Nós saímos da Zona Leste, então, quanto mais cedo, pior pelo trânsito, mas quarta está bom. A primeira escola desfila, a segunda já estamos concentrados. Dá para sair da quadra por volta de 8, 9 da noite e dá para a escola chegar com calma. Ainda tem bastante gente na arquibancada, a grande massa chega ali entre metade da primeira e da segunda. Me aguarde, que eu vou subir na arquibancada e dar cambalhota este ano”. O Tatuapé será a quarta escola a se apresentar na sexta-feira, dia 13 de fevereiro de 2026.
Léo do Cavaco, intérprete da Colorado do Brás
“A Colorado já tinha a preferência de sair na sexta. Não sabíamos muito o que iria sobrar, mas, dentro da estratégia da escola, acabou sendo bom, era o horário que nós queríamos. Estávamos ali entre segunda ou sexta escola da sexta-feira. Acabamos escolhendo segunda, acho que é um bom horário. Um horário cedo, o Anhembi ainda vai estar com a lotação ali quase na sua totalidade e estou achando que vai ser bom para a escola”. A Colorado será a segunda escola a se apresentar na sexta-feira, dia 13 de fevereiro de 2026.
Mestre Moleza, da bateria do Águia de Ouro
“Gostei da posição. Sábado de Carnaval, um dia mais tranquilo de trânsito para fazer a logística, e pega o Anhembi quente, horário nobre. Agora é trabalhar bastante para fazer um grande carnaval”. O Águia de Ouro será a segunda escola a se apresentar no sábado, dia 14 de fevereiro de 2026.
Wagner Lima, primeiro mestre-sala dos Gaviões da Fiel
“Para nós, uma das melhores posições, porque não precisamos adiantar os nossos componentes. Eles chegam com calma, nós conseguimos nos organizar com as fantasias, o barracão consegue se organizar certinho com os carros. É o melhor horário”. Os Gaviões da Fiel serão a quarta escola a se apresentar no sábado, dia 14 de fevereiro de 2026.
Waleska Gomes, porta-bandeira da Estrela do Terceiro Milênio
“Eu achei sensacional. Todos sabem que a nossa comunidade é longe, então a melhor logística para nós, da Milênio, é realmente, de fato, ser mais tarde, para dar tempo de a comunidade chegar e de realmente nos prepararmos para desfilar com tranquilidade. Eu, Waleska, devido à minha ansiedade, gostaria de ser a primeira da sexta, mas nós pensamos em um coletivo quando se trata de escola de samba. Eu também quero muito que a comunidade chegue tranquila e dê tempo, de fato, de chegar lá bem tranquila para nós fazermos um espetáculo lindo”. A Estrela do Terceiro Milênio será a quinta escola a se apresentar no sábado, dia 14 de fevereiro de 2026.
A Unidos de Padre Miguel está com inscrições abertas para sua escolinha de percussão e bateria mirim, um projeto social e cultural voltado à formação de novos ritmistas e à promoção da cultura do samba entre crianças e jovens da comunidade.
As aulas são gratuitas e acontecerão todas as quintas-feiras, a partir do dia 29/05, das 19h às 21h, na quadra da escola. Os participantes poderão aprender a tocar instrumentos essenciais da bateria, como cuíca, tamborim, chocalho, caixa, repique e surdos. As inscrições seguem abertas até o dia 26 de maio e podem ser feitas diretamente pelo WhatsApp, no número (21) 98034-5067. Podem participar crianças a partir dos 7 anos, adolescentes e adultos.
O projeto marca também o lançamento oficial da bateria mirim da Unidos de Padre Miguel, idealizada por Mestre Laion, atual responsável pela bateria “Guerreiros” da Unidos, e tem como objetivo formar, desde cedo, os ritmistas que futuramente integrarão a bateria oficial da escola.
“Esse projeto é um sonho antigo. Sempre quisemos ampliar nosso trabalho para além da avenida, oferecendo oportunidade e formação para as crianças da comunidade. A bateria mirim vai muito além da música: é cidadania, disciplina, alegria e pertencimento. É de onde sairão os futuros guerreiros da nossa bateria”, afirma mestre Laion.
Como símbolo do sucesso da escolinha e da força da comunidade, a agremiação anuncia o jovem Gustavo, de 19 anos, como o primeiro mestre da Bateria Mirim. Cria do bairro, ele iniciou sua trajetória na escolinha de percussão em 2019, ingressou na bateria oficial um ano depois, aos 14 anos, e hoje assume o desafio de liderar e inspirar os novos talentos.
“Comecei aqui pequeno, aprendendo aos poucos, e me apaixonei pela percussão. Ter sido escolhido como mestre da bateria mirim é uma honra enorme. Quero ajudar outras crianças a descobrirem esse amor e seguirem o mesmo caminho que eu”, declara Gustavo.
A União de Maricá vai celebrar em grande estilo os seus 10 anos de história na próxima segunda-feira, a partir das 15h, em sua quadra, no Centro de Maricá. A festa, que também homenageia o aniversário da cidade, contará com o show do cantor Xande de Pilares como atração principal, além da abertura do cantor Babby, a participação especial da madrinha da Porto da Pedra e, claro, o elenco maricaense sob o comando do intérprete Zé Paulo Sierra.
A comemoração marca uma década de crescimento e consolidação da agremiação como um dos principais símbolos culturais de Maricá. Fundada em 2015, a União de Maricá estreou na Marquês de Sapucaí em 2024. Agora, o foco é celebrar o caminho percorrido e buscar novos voos, como o inédito acesso ao Grupo Especial.
Para o administrador da escola Matheus Santos, o evento é mais do que uma simples festa: é um momento de afirmação da trajetória e da força da União de Maricá como agente de transformação cultural.
“Celebrar 10 anos da União de Maricá é celebrar a história de uma escola que nasceu do sonho coletivo de representar a nossa cidade no maior espetáculo da Terra. Em apenas uma década, conseguimos construir uma identidade forte, ocupar espaços importantes no carnaval e levar o nome de Maricá para todo o Brasil com orgulho. Essa festa é para agradecer a todos que fizeram e fazem parte dessa caminhada”, afirmou Matheus.
Com o valor único de R$ 20,00, os ingressos já estão à venda na plataforma Guichê Web, pela internet, e também podem ser adquiridos presencialmente em dois pontos: na quadra da escola, de segunda a sexta-feira, das 10h às 20h, e na Loja do Maricá FC, de segunda a sexta, das 9h às 17h, e aos sábados até 13h.
Serviço:
União de Maricá – 10 anos
Data: 26 de maio (segunda-feira)
Horário de início: 15h
Endereço: Quadra da União de Maricá – Rodovia Amaral Peixoto, 29024 – Centro, Maricá
Atrações: Xande de Pilares, Babby, Unidos do Porto da Pedra e elenco show da União de Maricá
Ingresso: R$ 20,00 – à venda pela plataforma Guichê Web https://www.guicheweb.com.br/10-anos-uniao-de-marica_41955 ou presencialmente:
• Quadra da escola – Rodovia Amaral Peixoto, 29024, Centro – Maricá (seg. a sex., das 10h às 20h)
• Loja do Maricá FC – Rodovia Amaral Peixoto, 25000, Itapeba – Maricá (seg. a sex., das 9h às 17h; sáb., até 13h)
Classificação etária: Livre
A Independentes de Olaria apresentou mais uma novidade para o carnaval de 2026. A agremiação terá Pedro Gaspar como novo Diretor da Ala de Passistas para o próximo desfile. O profissional é um dos nomes que reforçará a equipe do lobo forte da Leopoldina para o seu desfile na Intendente Magalhães.
Pedro começou no samba na Mocidade Independente aos 9 anos e integra há 15 anos a ala de passistas da Unidos de Vila Isabel. É bailarino de Comissão de Frente, tendo dançado no Império da Tijuca em 2022 e Unidos de Bangu em 23/24/25.
“Chego para o Carnaval de 2026 com muita energia, vontade de aprender e entregar um pouco do que sei e penso sobre a ala de passistas. Que seja um Carnaval de integração e progresso com a Lobo Forte da Leopoldina. Vamos com tudo rumo a um grandioso desfile”.
A Acadêmicos de Niterói promoverá um worskshop seletivo para ala de passistas. Sob o comando de Kellyn Rosa, o encontro tem o objetivo definir o elenco que estará com a escola nesta estreia do Grupo Especial. A seleção acontecerá no dia 22 de junho, às 11h, no Clube Fluminensinho.
O workshop é destinado ao público geral, para os passistas antigos e os novos candidatos, todos acima de 16 anos. Lembrando que em caso dos menores de idade é obrigatória a presença de um responsável legal durante todo o processo. As inscrições acontecem através do link https://encurtador.com.br/CDjwy que contém todas as informações.
Para o dia do workshop:
– Vestimenta: roupas confortáveis e dentro das cores da escola de samba
– Salto (mulheres) | Sapato Social (homens);
– Levar água, algo leve pra lanche, etc (sendo dinâmica de movimentação e dança cresce a importância de cuidado com esse item)
A Beija-Flor de Nilópolis, atual campeã do Grupo Especial do Rio, recebeu nesta semana uma carta oficial de agradecimento assinada por Leandro Grass, presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em reconhecimento ao enredo que a escola apresentará no Carnaval 2026: “Bembé”. O documento celebra a escolha do tema e o compromisso da escola em valorizar uma das mais importantes manifestações da cultura afro-brasileira. O Bembé do Mercado, celebrado há mais de 130 anos em Santo Amaro, na Bahia, foi reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Iphan em 2019.
“É com profunda alegria e admiração que parabenizamos pela escolha da Beija-Flor de Nilópolis em fazer do Bembé do Mercado seu enredo do Carnaval do Rio de Janeiro em 2026. Esse reconhecimento por uma das mais consagradas escolas de samba do país é, acima de tudo, um tributo à resistência, à ancestralidade e à espiritualidade afro-brasileira que o Bembé representa há mais de um século”, diz um trecho da carta assinada por Leandro Grass.
Ainda segundo o Iphan, ao transformar em samba-enredo essa manifestação sagrada, a Beija-Flor oferece ao Brasil — e ao mundo — a oportunidade de conhecer, reverenciar e respeitar um dos mais antigos cultos públicos de matriz africana do país. O documento também destaca o Bembé como um símbolo vivo da luta contra a intolerância religiosa, da preservação da cultura afrodescendente e da celebração da liberdade conquistada por meio da fé, da música e da dança.
A carta ressalta que a escolha da Beija-Flor “não é apenas um ato artístico, mas de valorização da história do povo negro, de seus saberes e de suas expressões religiosas”, e expressa o desejo de que o brilho da Marquês de Sapucaí contribua para ampliar a visibilidade e o respeito ao legado espiritual do Bembé do Mercado. O Iphan se colocou ainda à disposição da escola para colaborar com a construção do desfile: “Nossos acervos documentais, dossiês, estudos e equipe técnica estão prontos para contribuir com informações e aprofundamentos que possam enriquecer ainda mais a abordagem histórica e cultural da escola”.
O presidente da Beija-Flor, Almir Reis, comemorou o reconhecimento e destacou o alinhamento da escola com o papel social e cultural do carnaval: “Essa carta reforça que estamos no caminho certo. A Beija-Flor tem o compromisso de resgatar, valorizar e trabalhar pela manutenção da cultura popular do Brasil e, sobretudo, da cultura do povo preto, que é a base da nossa história e da nossa identidade”, afirmou.
O enredo “Bembé” é assinado pelo carnavalesco João Vitor Araújo e será apresentado pela Beija-Flor, que desfila em segundo lugar na segunda-feira de Carnaval, 16 de fevereiro de 2026.