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Gracyanne Barbosa, no BBB25, publica carta para o Camisa Verde e Branco

Integrante do reality show Big Brother Brasil 25, da TV Globo, Gracyanne Barbosa publicou uma carta para os componentes do Camisa Verde e Branco. Ela é madrinha de bateria da agremiação. Veja abaixo o texto.

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CamisaVerde et Gracyane
Foto: Fábio Martins/CARNAVALESCO

“Como todos sabem, fui convidada, em segredo, para participar do ‘BBB25’. Desde o primeiro momento, pensei muito na escola. Afinal, venho contando os dias para estar com vocês no Anhembi. Não sei o que vai acontecer na casa nos próximos meses e, principalmente, quando vamos poder sambar juntos novamente, mas, quero que saibam que o Camisa Verde e Branco segue comigo em pensamento e no coração, como uma família que sempre me acolheu com tanto amor.

Perto ou longe, sempre vou torcer e vibrar pela nossa escola, que tem uma história rica e um futuro brilhante pela frente. Agradeço imensamente por todo o carinho e conto com a torcida de vocês. Espero poder também representá-los dentro do jogo. Perdoem a minha ausência nos próximos compromissos da escola, já que estarei nesse outro desafio. Não vejo a hora de estar com vocês pessoalmente novamente!”

Eugênio Leal sobre o samba do Salgueiro para o Carnaval 2025: ‘Quem tem medo de quiumba não nasceu pra demandar’

O Salgueiro vai mostrar em seu desfile as diferentes crenças usadas pelas pessoas para pedirem proteção. O título do enredo, “Salgueiro de corpo fechado” (do carnavalesco Jorge Silveira com sinopse de Igor Ricardo), já adianta um tema de fácil assimilação e que conversa com o dia-a-dia da população. Quem não tem um amuleto, um ritual, uma forma de se sentir protegido?

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Foto: Allan Duffes/CARNAVALESCO

É um assunto também muito próximo das religiões afro-brasileiras com as quais o Salgueiro está acostumado a dialogar, mais do que isso, sempre as teve dentro de si. É natural, portanto, que o enredo e o samba mergulhem fundo nestas crenças. A obra de Xande de Pilares, Pedrinho da Flor, Betinho de Pilares, Renato Galante, Miguel Dibo, Leonardo Gallo, Jorginho via 13, Jefferson Oliveira, Jassa e W.Correa já começa jogando pesado ao evocar tais rituais. Para isso cita vários artigos e personagens, especialmente Xangô (padroeiro da Escola) e Exu, para compor o cenário de uma abertura de desfile que vai trazer toda essa religiosidade. “Prepara o alguidar, acende a vela / Firma ponto ao sentinela, pede a benção pra vovô / Faz a cruz e risca a pemba / Que chegou Exu Pimenta e a Falange de Xangô / Tem erva pra defumar, carrego o meu patuá / Adorei as almas que conduzem meu caminho / Ê Mojubá, Marabô invoque a lua / Que o povo da encruza não vai me deixar sozinho”

Na sequência os autores começam a desfilar a história proposta na sinopse, que conta sobre a chegada da “Bolsa de Mandinga” ao Brasil através dos escravizados do Mali (aqui chamados de malês). Eles eram islâmicos e traziam citações ao Alcorão em pequenas bolsas penduradas no peito (um tipo de bolsa muito na moda hoje) que serviam como forma de proteção. Eles aproveitam para citar alguns itens que aos poucos passaram a ser incluídos nas tais bolsas em substituição aos dizeres islâmicos conforme os brasileiros passaram a adotar este patuá. “Sou herança dos malês / Bom mandingo e arisco / Uso a pedra de corisco / Pra blindar meu dia a dia / No tacho arruda e alecrim / Bala de chumbo contra toda covardia”.

Salgueiro 2025: ouça a versão oficial do samba-enredo

Chega o refrão do meio, para mim um dos trechos de melodia mais bonitos do carnaval 2025. É a parte do enredo em que o samba se refere a um integrante do bando de Lampião, Moreno, que lidava com todas as proteções espirituais do bando. Ele não foi morto com os demais e viveu até os cem anos. O verso “Feito moreno eu vou viver” é uma delícia de cantar. Refrão muito bem encaixado. “Tenho a fé que habita o sertão / De Lampião, o cangaceiro/Feito Moreno eu vou viver / Mais de cem anos / No meu Salgueiro”.

A segunda parte segue com a mesma pegada melódica da primeira. E essa é uma questão do samba. Ele não tem aquele “respiro” tradicional. É todo com a pegada lá em cima. E segue sendo muito fiel aos elementos presentes na sinopse, chegando a encaixar uma frase inteira* do texto original no trecho em que passa pelo universo indígena. “Sou espinho qual “fulô” de Macambira / Olho gordo não me alcança / Ante o mal a pajelança pra curar / Sempre há uma reza pra salvar*/ O nó desata, liberdade pela mata…”

Volta para os cultos afro-brasileiros, que dominam a maior parte do enredo, para pedir proteção ao Zé Pelintra – enredo da escola em 2016 em “A Ópera dos malandros”. “E os mistérios do axé, meu candomblé / Derruba o inimigo um por um / Eu levo fé no poder do meu contra egum / Salve Seu Zé, que alumia nosso morro / Estende o chapéu a quem pede socorro / Vermelho e branco no linho trajado / Sou eu malandragem de corpo fechado”.

O refrão forte reafirma os rituais de fé do povo salgueirense com algumas boas sacadas e letra como o verso “Quem tem medo de quiumba, não nasceu pra demandar”, uma releitura muito bem adaptada do clássico ditado popular “Quem não pode com mandiga não carrega patuá”. Para depois fechar com um aviso importante. “Macumbeiro, mandingueiro, batizado no gongá / Quem tem medo de quiumba, não nasceu pra demandar Meu terreiro é a casa da mandinga / Quem se mete com o salgueiro acerta as contas na curimba”.

Um samba muito potente, energizado, carregado de axé. Feito com alma de Salgueiro. O desafio é encontrar o andamento e o tom ideais para que a escola consiga cantar a extensa letra de forma confortável sem perder a empolgação. E o Salgueiro tem gente gabaritada para resolver isso sem dificuldades e impulsionar um grande desfile.

‘Martinho, Coração de Rei – O Musical’ está em cartaz no Teatro Riachuelo Rio

“Martinho, Coração de Rei – O Musical” mergulha nas raízes africanas do mestre sambista Martinho da Vila, revelando a profunda influência da Folia de Reis e de outras manifestações culturais afro-brasileiras em sua obra. A dramaturgia da renomada especialista em África, Helena Theodoro, inspirada em sua pesquisa sobre o continente africano e na biografia “Martinho da Vila: Reflexos no Espelho” de sua autoria, celebra a força da ancestralidade e a riqueza da cultura negra.

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Foto Erik Almeida/Divlgação

Depois do sucesso em São Paulo, o espetáculo estreia no dia 10 de janeiro de 2025 no Teatro Riachuelo Rio. “Martinho, Coração de Rei – O Musical” passeia pela vida e obra de um dos maiores sambistas do Brasil. É uma celebração à rica história do samba e à trajetória de um ícone da música popular brasileira, e com uma trilha sonora inesquecível, o espetáculo nos transporta para o universo de Martinho da Vila, revelando um homem apaixonado pela música, pela família e pela cultura brasileira.

Trata-se de mais um projeto da Fato Produções, atuante há mais de trinta anos no mercado cultural, sob comando do premiado produtor Jô Santana, que tem uma carreira marcada por produções de grande sucesso e relevância cultural, como a Trilogia do Samba, que homenageou Cartola, Dona Ivone Lara e Alcione. Neste projeto, Jô está novamente fazendo uma dobradinha com Miguel Falabella, parceiro com quem realizou o sucesso “Marrom, o Musical” e mais recentemente o espetáculo “A Partilha”. O diretor Falabella e a dramaturga Helena Theodoro alicerçam um espetáculo recheado de africanidades e referências icônicas da história do povo preto – fazendo um resgate do panteão, outrora grego, mas aqui retratado na sua real origem, pois o espetáculo é uma contemplação a lendas e mitos afro-brasileiros e ao samba.

Dividido em dois atos com duração de 150 minutos com 15 minutos de intervalo, o espetáculo passa pelo homem de família, pelo compositor, que foi militar, apaixonado por futebol e chega ao carnaval, às grandes e ancestrais rodas de samba – inclusive neste momento da Roda de Samba, teremos a participação de grandes nomes do samba. No palco, um time de bambas, 20 talentosos atores-cantores-bailarinos e 8 músicos dão vida a essa história, entre os quais temos a felicidade de contar com netos de Martinho: a atriz, cantora e dançarina Dandara Ventapane e o músico Guido Ventapane.

Este grandioso espetáculo de teatro musical movimenta mais de 300 empregos diretos e indiretos gerados neste período desde a concepção até o fim da temporada, conta com mais de 250 figurinos criados pelo premiado Cláudio Tovar e confeccionados por colaboradoras do empreendimento social Tereza com apoio do Instituto Humanitas360. Por meio dessa parceria, nove mulheres egressas do sistema prisional estiveram costurando e bordando as peças em ateliê instalado na Oficina Cultural Oswaldo Andrade. Soma-se uma cenografia ágil, surpreendente, e uma seleção músicas de Martinho da Vila que certamente todo mundo já conhece. Esperamos por todos e todas, para celebrar a história do samba e se conectar com suas raízes africanas.

SERVIÇO “MARTINHO CORAÇÃO DE REI, O MUSICAL” – ESTREIA 10 DE JANEIRO

Teatro Riachuelo Rio – Rua do Passeio, 38/40 – Centro, Rio de Janeiro – RJ
Bilheteria física do teatro sem taxa de conveniência
Horário de funcionamento: de terça a sábado, das 14h às 19h. Em dia de espetáculo, das 14h até o horário de início da sessão.
Bilheteria on-line www.ingresso.com
Duração: 150 minutos com 15 minutos de intervalo
Classificação: 16 anos

Sessões

Quinta a Sábado às 20h e Domingo às 19h

VALOR DE INGRESSO
Plateia Vip (Tom Maior): 200,00
Plateia (Casa de Bamba): 150,00
Balcão Nobre (Vila Isabel) : 100,00
Balcão Superior (Canta Canta Minha Gente): 39,00

Xande de Pilares no carro de som do Águia de Ouro no Carnaval 2025

Xande de Pilares fará sua estreia no carnaval paulista completando o quadro musical do Águia de Ouro ao lado dos intérpretes oficiais Douglinhas Aguiar e Serginho do Porto.

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Foto: Divulgação/Águia de Ouro

Xande que já é amigo da Azul e Branco de longa data, teve uma força a mais para participar do carro de som. Amigo e parceiro de Benito de Paula, não esconde a felicidade de mais uma vez homenagear Benito. A dupla gravou junto o projeto 360° Ao vivo em 2012, quando Xande Ainda fazia parte do Grupo Revelação.

O cantor carioca já colocou sua voz no samba 2025 da escola e promete em
Breve vir participar dos ensaios da agremiação.

Beija-Flor de Nilópolis recebe Paraíso do Tuiuti neste sábado

A Beija-Flor de Nilópolis dará continuidade à temporada 2025 do “Encontro de Quilombos” neste sábado. O evento, que celebra a irmandade entre grandes escolas de samba com desfiles ao ar livre, terá como convidada a Paraíso do Tuiuti. O encontro acontece na Estrada da Mirandela, em Nilópolis, com entrada gratuita e início às 18h. A programação começa com o desfile da Tuiuti, seguido pela apresentação da anfitriã, a Beija-Flor. A noite promete ser um espetáculo de samba e cultura, com destaques como a Rainha de Bateria Lorena Raíssa, o casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira Claudinho e Selminha Sorriso, e a bateria Soberana, comandada pelos mestres Rodney e Plínio.

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Foto: Eduardo Hollanda/Divulgação Beija-Flor

A temporada do “Encontro de Quilombos” segue até fevereiro, trazendo a Imperatriz Leopoldinense no dia 25 de janeiro e a Unidos de Padre Miguel no dia 8 de fevereiro, que encerra o calendário de desfiles.

Serviço:
Encontro de Quilombos – Beija-Flor recebe Tuiuti
Data: 11/01
Local: Estrada da Mirandela na altura da rua R. João Evangelista de Carvalho
Hora: 18h
Preço: grátis

Imperatriz inicia 2025 com obras de ampliação em sua tradicional quadra de ensaios

Mesmo com o pré-Carnaval da Imperatriz Leopoldinense a todo vapor, e com o ritmo intenso de ensaios, a presidente Catia Drumond segue com os projetos para a comunidade do Complexo do Alemão e da Zona da Leopoldina.

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Fotos: Nelson Malfacini/Divulgação Imperatriz

Visando maior conforto e bem-estar ao público e seus componentes, a atual vice-campeã do Carnaval carioca, ainda no fim de 2024, teve um imóvel, nos fundos de sua quadra, comprado pela presidente Catia Drumond, o que irá proporcionar um aumento significativo na capacidade física da quadra da Rainha de Ramos.

A obra para ampliar o espaço do terreno, onde fica localizada a tradicional quadra de ensaios, na Rua Professor Lacé, em Ramos, já começou, e será feita em duas partes: uma já iniciada ainda no ano passado. A segunda etapa será realizada logo após o Carnaval deste ano.

Segundo a presidente, além da ampliação da quadra, um espaço deste novo local será especialmente destinado ao recém-lançado Instituto Imperatriz Leopoldinense, entidade sem fins lucrativos que promove oportunidade e qualidade de vida a crianças e jovens da região.

“A quadra ficou pequena para o tamanho que a escola conquistou nos últimos anos. É uma ampliação para o Carnaval e para o contexto social. Significa mais público e ainda mais qualidade para os projetos que trabalhamos o ano inteiro, além do Carnaval. É uma nova Imperatriz, na qual eu me orgulho muito de fazer parte e, ao lado do meu filho, seguir o legado de uma vida inteira do meu pai [ao se referir a Luiz Pacheco Drumond] que, em 12 de dezembro de 1975, ou seja, há 50 anos, teve a mesma iniciativa”, afirma Catia.

No Carnaval 2025, a Imperatriz Leopoldinense tentará o seu 10º campeonato com o enredo “ÓMI TÚTÚ AO OLÚFON- Água fresca para o Senhor de Ifón”, do carnavalesco Leandro Vieira, sendo a segunda a escola a desfilar, no domingo, 02 de março.

‘Sou eu, sou eu!’ Comunidade presente e cantante marca retorno da Tijuca aos ensaios de rua rumo ao Carnaval de 2025

A Tijuca retomou seus ensaios na Via D1, a rua Geógrafo Milton Santos, na noite da última quinta-feira, com forte presença dos componentes e da comunidade. Com a apresentação dos seus segmentos na rua, a escola do Borel mostrou muita força no canto e na evolução das alas. O Pavão vai levar a Sapucaí o enredo “Logun-Edé – Santo menino que velho respeita”, do carnavalesco Edson Pereira, presente neste primeiro ensaio do ano, sendo a escola que vai abrir o segundo dia de desfiles do Grupo Especial na segunda-feira de carnaval. A escola retorna na próxima quinta-feira para mais um ensaio de rua.

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O diretor de carnaval, Fernando Costa, conversou com o CARNAVALESCO ao fim do ensaio para falar sobre este retorno a rua em 2025.

“No início eu estava preocupado com o tempo, porque choveu o dia inteiro, o componente fica sempre com receio de sair de casa, mas, o pessoal veio, cantou muito, a bateria e o carro de som, hoje, maravilhosos. Eu gostei muito, e para um primeiro ensaio, depois de umas feriazinhas que a gente tinha dado, voltaram arrebentando. Acho que o caminho é esse, agora são os poucos ensaios que faltam para a gente cair pra dentro e melhorar isso”.

Comissão de frente

Sob os comandos de Adriane Lax e Bruna Lopes, a comissão de frente da Tijuca veio com seus 15 integrantes em uma coreografia com movimentos remetendo a danças africanas e a letra do samba da escola, além de trazer um bailarino principal como Logun-Edé trajando a cauda do pavão na última parte da coreografia.

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

Matheus André e Lucinha Nobre fizeram uma apresentação bem entrosada, demonstrando cada vez mais confiança entre eles e a dança realizada por eles, que contou com diversos elementos remetendo à letra do samba sendo executados ao longo do bailado do casal.

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Fotos: Alex Maia/Divulgação Tijuca

Harmonia

A nação tijucana cantou bem forte o hino da escola para o próximo carnaval. As alas passaram com um canto bem constante durante o percurso, tendo Ito Melodia e seu carro de som ajudando a sempre a escola a executar bem o samba durante o ensaio.

Evolução

A Tijuca apresentou uma evolução bem correta, sem atropelos, com bom tempo para as alas passarem, incluindo as coreografadas, em especial a última que veio com passos de funk dentro da dança apresentada. A escola veio bem animada no percurso, com as primeiras alas podendo se soltar um pouco mais nos próximos ensaios.

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Samba-enredo

Ito Melodia conduziu bem o samba da Amarelo-Ouro e Azul-Pavão, tendo a obra mais um bom rendimento no ensaio da agremiação, este em especial com a presença de um dos autores da obra, Diego Nicolau, onde o destaque para o canto da comunidade fica com os refrões, e subida na parte final do samba “Orixá menino que velho respeita / Recebi sentença de Pai Oxalá / Eu não descanso depois da missão cumprida / A minha sina é recomeçar”.

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Outros destaques

A “Pura Cadência” voltou com tudo sempre pelas mãos de Mestre Casagrande, tendo a presença da rainha Lexa, que interagiu bastante com o público presente, em especial as crianças que foram ao ensaio. O treino contou com a presença do carnavalesco da escola, Edson Pereira, que acompanhou toda a apresentação da escola do Borel.

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Festa em Nilópolis! Leitores do CARNAVALESCO elegem samba da Beija-Flor o melhor do Grupo Especial para o Carnaval 2025

Os leitores do CARNAVALESCO elegeram o samba-enredo da Beija-Flor como o melhor do Grupo Especial do Rio de Janeiro para o Carnaval 2025. A escola de Nilópolis recebeu 16,5% dos votos. A obra é assinada pelos compositores Romulo Massacesi, Junior Trindade, Serginho Aguiar, Centeno, Ailson Picanço, Gladiador e Felipe Sena. A escola terá o enredo “Laíla de todos os santos. Laíla de todos os sambas”, que será desenvolvido pelo carnavalesco João Vitor Araújo.

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Foto: Luan Costa/CARNAVALESCO

A Grande Rio ficou em segundo com 16,4%, a Viradouro em terceiro com 15,8%, a Imperatriz em quarto com 15,6%, o Salgueiro em quinto com 11,2% e a Mocidade em sexto com 4,3%. O Paraíso do Tuiuti recebeu 4,2%, a Mangueira teve 4,1%, a Unidos de Padre Miguel e Unidos da Tijuca ficaram com 3,2% (cada), a Portela com 2,9% e a Vila Isabel com 2,6%.

“De todos os sambas que eu fiz, sem dúvida nenhuma, esse é disparado o mais especial da minha vida, porque o Laíla foi um cara que a gente conviveu, que a gente acompanhou muita coisa boa. A gente sofreu junto, ele me abraçou e agora essa homenagem para ele me deixa sem palavras. Estou feliz demais”, contou o compositor Junior Trindade, em entrevista ao CARNAVALESCO, após a vitória na final de samba.

Beija-Flor 2025: ouça a versão oficial do samba-enredo

“A Beija-Flor, é imbatível com um samba-enredo bom. A parte que mais mexe comigo na obra é: “Oh jakutá, o Cristo Preto me fez quem eu sou! Receba toda a gratidão, obá, dessa nação nagô”, disse o compositor Serginho Aguiar.

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Consolidado na Mancha Verde, Fredy Vianna fala sobre a paixão pelo carnaval paulistano e vê safra de sambas como positiva

Durante as gravações do audiovisual da Liga-SP, o CARNAVALESCO pôde acompanhar tudo e aproveitou para entrevistar diversas personalidades do samba. A primeira delas foi o intérprete da Mancha Verde, Fredy Vianna. O cantor atendeu o site e falou sobre algumas questões que está inserida na carreira do profissional. Vale sempre destacar que neste ano, Fredy completa 13 anos na ‘mais querida’.

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Foto: Felipe Araujo/Liga-SP

Qual é a sua opinião sobre o quesito samba-enredo nos últimos anos?

“É difícil a gente opinar sobre isso, porque cada escola tem a sua identidade com o seu samba. Cada um tem uma opinião e é difícil a gente chegar e falar que a minha é melhor do que a sua. Eu acho meio complicado falar sobre isso e esse lance do quesito vem recebendo muitas notas 10. Eu prefiro ficar nulo”.

Você avalia os sambas das outras escolas ou prefere focar apenas na Mancha Verde?

“Na verdade, eu ouço meio por cima agora. Depois que a gente para com as eliminatórias, começamos a ouvir. Mas o carnaval de São Paulo está bem servido na safra de sambas-enredo. Vai ser um ano bem legal para as escolas, as baterias estão cada vez melhores e crescendo mais”.

Os mestres Cabral e Vinny assumiram a bateria já mostrando grande talento. Como está sendo a relação com eles?

“Eu gosto muito dos caras. Eles são ousados, são amigos, parceiros, a gente se entende muito bem. Isso é sempre uma coisa positiva. Eu estou feliz com os caras. Eu quero que eles fiquem por muito tempo na Mancha. Tomara que a gente faça uma parceria duradoura”

Você é um intérprete consolidado em São Paulo, mas sonha em cantar no carnaval do Rio?

“Eu já cheguei a cantar no Rio, mas eu cantei no Acesso com o Império Serrano. Foi uma experiência magnífica, mas eu amo São Paulo, amo o nosso carnaval. Se tiver que acontecer, vai acontecer. Se não tiver, a gente fica feliz da mesma forma, porque já temos um nome. A gente é muito bem visto e querido aqui, sou muito reconhecido pela Mancha, passei pela Tucuruvi por 11 anos e é só gratidão a São Paulo mesmo. Se acontecer no Rio, a gente vai ficar feliz e agradecer ao papai do céu por isso”.

Qual é o samba-enredo da sua vida?

“É o samba-enredo de 2012 da Mancha, que é uma obra que eu compus. Foi o meu primeiro ano de Mancha Verde e foi um ano mágico para mim. Ao mesmo tempo nervoso que eu estava saindo da Tucuruvi e chegando em uma nova agremiação. Foi especial também, porque foi o meu primeiro samba que eu compus e que eu cantei na avenida”.

‘Chuva forte na Vila é garoa!’ Escola do bairro de Noel inicia ensaios de rua de 2025 com forte presença da comunidade

Foi debaixo da chuva caindo na terra de Noel que a Vila Isabel realizou a maior parte do primeiro ensaio de rua 2025. A Azul e Branca se reuniu em frente a basílica de Nossa Senhora de Lourdes para dar início ao treino, na noite da na última quarta-feira, que além da chuva, foi marcado pela alegria dos componentes e seu canto, uma boa evolução e a presença da rainha de bateria da escola, Sabrina Sato. A Vila vai levar para a avenida no próximo carnaval o enredo “Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece”, do carnavalesco Paulo Barros.

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Tinga, intérprete da escola, falou em entrevista ao CARNAVALESCO sobre como a escola está agora rumo ao próximo carnaval.

“A Vila Isabel está feliz, preparada para o carnaval, e cada vez mais a gente vai lutar para sempre fazer o nosso melhor, e chegar na avenida com força total, mostrando a força da nossa escola, da nossa comunidade, em busca de tão nosso tão sonhado título”.

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Fotos: S1 Fotografia e Comunicação/Divulgação Vila Isabel

Comissão de frente

Comandada por Alex Neoral e Márcio Jahu, os integrantes abriram o ensaio utilizando a mesma coreografia apresentada nas últimas vezes, com os movimentos felinos e muito bem demarcados.

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Mestre-sala e Porta-bandeira

Marcinho e Cris Caldas fizeram uma apresentação bem segura em meio ao chão molhado e aos momentos de chuva. Dança bem coreografada e com diversos momentos de giros e sincronia entre o casal durante a apresentação.

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Harmonia

A escola cantou muito bem embaixo da chuva, com uma boa constância dos componentes presentes no ensaio, sempre com o auxílio de Tinga na condução do samba. Moisés Carvalho, diretor de carnaval da agremiação, falou sobre o desempenho da comunidade neste retorno à rua em 2025.

“Primeiro ensaio de 2025, embaixo de chuva, agradecer a comunidade de Vila Isabel que mesmo embaixo de chuva, com esse mau tempo, compareceu. Isso é a prova que a Vila está forte, unida e quer buscar o título pra Terra de Noel”.

Evolução

A agremiação evoluiu tranquilamente no Boulevard, com as alas desfilando animadas e bem alegres, e sem correria ou embolação, mesmo com a chuva, demonstrando muita firmeza na evolução ao longo do ensaio.

“Agora é trabalhar duro, toda quarta-feira, e com os ensaios de segunda-feira internos aqui na quadra com as alas setorizadas, para a cada ensaio de quarta-feira fortalecer canto e evolução, para chegarmos no primeiro e segundo ensaios técnicos cem por cento, e que no dia do desfile a gente faça a Vila brilhar”, comentou também o diretor de carnaval da escola.

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Samba-enredo

Tinga conduziu muito bem o samba da Vila para 2025 neste primeiro ensaio de 2025, com muita energia e o precioso auxílio do carro de som, mantendo a obra em um rendimento muito bom, possibilitando bem o canto dos componentes. O intérprete falou com o CARNAVALESCO ao fim do ensaio sobre este retorno ao Boulevard.

“Foi maravilhoso. A comunidade está aí feliz da vida, mesmo com todos os problemas que a gente está passando, e vindo de peito aberto, com chuva, pedindo paz para o nosso bairro, para a gente ter sempre um ensaio feliz e alegre, como a gente pôde fazer hoje”.

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Outros destaques

A rainha de bateria da Vila, Sabrina Sato, esteve presente com uma roupa branca de franjas, sambando e interagindo com a comunidade durante sua passagem pelo Boulevard. A “Swingueira de Noel” também foi muito bem sob a regência de mestre Macaco Branco nesta volta a rua.

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