O Sambódromo da Marquês de Sapucaí deve estar quase todo lotado nos desfiles do Grupo Especial no domingo e segunda-feira de carnaval. A Liesa teve um crescimento de 10% nas vendas de ingressos em todos os setores de arquibancada, além de frisas e camarotes. Em entrevista concedida ao site CARNAVALESCO a informação foi confirmada pelo diretor geral da Central de Vendas da Liesa, Heron Schneider.
“Crescemos em torno de 10% no geral. Ano passado atingimos 87% da avenida e estou com a expectativa de 95%. Isso é claro é uma estimativa, pode até atingir mais. Tem aquela quebra de 10% na venda do camarote individual”, disse.
Heron explica que o maior crescimento nas vendas se deu justamente no ativo mais caro da avenida, os camarotes. Ele explica que, mesmo não atingindo a carga total, as vendas devem superar bastante aqueles espaços que foram comercializados no carnaval passado.
“Vendemos 30% a mais em relação ao ano anterior. Apesar da crise a resposta foi boa e isso nos deixou bem animados. Não devemos atingir 100%, mas atingiremos 90%. No ano passado ficamos em 70%. A realidade é que hoje a passarela tem se caracterizado pela abertura de espaços embaixo dos super camarotes, com lounges. Se pensarmos em público físico, temos mais que nos anos anteriores. Deixamos de vender 30 camarotes. São 450 pessoas. Mas eu supero isso com os super camarotes. Em público vamos ter mais de 50% da capacidade se eu vendesse um a um. Fomos muito procurados por empresas e algumas já pediram reserva para o ano que vem”, explicou. (Fotos: Leo Queiroz)
Outro aspecto positivo na vendagem de ingressos é com relação às frisas. A Liesa deve conseguir comercializar 100% dos espaços situados à margem da avenida, conforme afirma Heron.
“As frisas na segunda-feira de carnaval só temos vagas nos setores 8 e 9. Sendo que o 9 é de responsabilidade da Associação Brasileira de Agências de Viagem (ABAV) e eles nos repassaram as sobras. Em ambos setores só temos fila D. No domingo temos 51 frisas apenas. Isso deve acabar até semana que vem. Em 2018 sobraram 190 frisas, algo em torno de 10% do total. Esse ano acredito que comercializemos 100% da capacidade”, afirma.
Vendas de arquibancadas impulsionadas por ensaios técnicos
Com relação às arquibancadas especiais, a expectativa de Heron é também a comercialização de 100% dos cerca de 75 mil lugares disponíveis em todos os setores, incluindo os populares.
“No tocante a arquibancadas, ano passado tivemos uma demanda retraída, pois precisamos lembrar que a cidade estava em uma crise muito grande. Funcionalismo sem receber salários. Esse ano, com a reação do Estado foi bem melhor. Estamos com expectativa de vender os 100%. Mas um detalhe a ser registrado é que em 2011 tínhamos 52 mil espectadores como capacidade e hoje 75 mil. É um aumento de 50%, indo na contramão de redução da maioria dos espetáculos. A oferta passou da demanda reprimida que tínhamos. Arquibancada, 90% a gente vende próximo ao desfile. A influência dos ensaios técnicos faz toda a diferença. Muita gente realiza a compra após estar na avenida nos ensaios. É um ativo importante”, destaca.
Outro fator explicado por Heron é um antigo pleito de muita gente com relação ao parcelamento no pagamento das arquibancadas. Pela internet é possível pagar em até seis vezes, mas segundo o diretor o número de pessoas que opta por este formato de pagamento é irrisório.
“Muitas vezes as pessoas não compreendem que o perfil do consumidor de carnaval é diferente. As vendas só aquecem após a virada do ano, é uma questão de cultura. Atendemos 7.800 pessoas com 14.000 ingressos até dezembro, e só 24 quiseram comprar em 5 parcelas. 85% compram em uma ou duas. O problema não é de parcelamento. O público do carnaval tem essa característica, que muita gente não sabe”, alerta.
Super camarotes terão fiscalização para som não vazar para pista
Heron Schneider também falou ao CARNAVALESCO sobre a venda de ingressos para os desfiles da Série A, na sexta e sábado de carnaval. As arquibancadas começaram a ser comercializadas esta semana e as frisas para a segunda noite de apresentações já estão esgotadas.
“Na Série A as frisas são um sucesso absoluto. Conversamos com o presidente Thor e decidimos manter esses valores. Sábado está esgotado há mais de dez dias e a sexta vai acabar esgotando também, o que jamais havia acontecido. Arquibancada ainda não temos como ter uma noção, pois começou essa semana”, afirmou.
Heron explicou também que o som dos super camarotes será fiscalizado para não haver vazamento para a pista e desta forma incomodar o público das frisas e arquibancadas.
“Existe a recomendação nossa deles fazerem um correto isolamento acústico. Quando nos é reclamado de ruído por parte do público nós mesmos vamos até lá e pedimos para baixar o som. E não há qualquer tipo de resistência aos donos dos camarotes. Geralmente,os próprios DJs se empolgam com o público curtindo e acabam subindo o volume. Mas estamos atentos e fiscalizando. A nossa intenção é atender o cliente da frisa da mesma forma que os camarotes”, finaliza.

Com muita honra apresentamos a história da dupla responsável pela bateria da escola de samba Vai – Vai. O primeiro é um dos grandes nomes do carnaval paulistano, Mestre Tadeu tem quase meio século como comandante da bateria, exatos 47 anos completados após o carnaval de 2019. Sua primeira agremiação foi a Lavapés, como ritmista ainda na década de 70, mas pouco tempo depois ingressou no Vai-Vai.
Roberto Lopes, conhecido como Mestre Beto, começou na Flor de Liz em 1986, passou pelo Unidos do Peruche em 1992 e, através do convite do próprio Tadeu, começou o seu vínculo com a agremiação do Bexiga. Realizando a função de mestre, Beto realiza o seu quinto desfile em 2019. Além de exercer a função dentro do carnaval, ele também trabalha como percussionista de samba e pagode.
“A renovação de mestres é muito importante. Ninguém é eterno. O que está faltando são alguns mestres respeitarem os antigos. Nós sofremos no tempo da ditadura pra conseguir manter o samba. Para o mestre ficar tanto tempo numa bateria ele tem que ter responsabilidades em tudo”, finaliza mestre Tadeu.
“A ala de timbal é dirigida pelo Wilson Fumaça, junto com Badé. Juntos damos as idéias, eles desenvolvem e vemos o que é melhor pro trabalho. Introduzimos o timbal em 2017,
Antes de firmar sua história na Morada do Samba, Sombra também desfilou pela Tom Maior, Pérola Negra, Águia de Ouro e a tradicional escola de samba Camisa Verde Branco. Além de principal responsável pelo som da batucada, ele também assume o cargo de vice-presidente da agremiação, ao lado de sua esposa Solange Cruz, atual presidente. São 25 anos de envolvimento com a Mocidade Alegre. Mestre Sombra é respeitado por muitos sambistas consagrados, não estranhe quando ouvir: “Eu aprendi tudo com esse cara aqui”, essa é uma das frases mais repetidas quando citam o nome dele.
A Bateria Ritmo Puro carrega características fortes, a começar pela formação de início do desfile, a primeira linha de naipes é formada só por cuícas, e logo atrás vem a famosa cozinha (Surdos, Repiques e Caixas). Os instrumentos leves, tamborim, chocalho e agogô, vem no final da formação. Após o recuo a proposta se inverte, fazendo com que os leves formem a frente da bateria. A batida de caixa da morada é igual desde a formação da escola, que segue as características do partido alto, acentuando no tempo. As terceiras seguem o desenho proposto seguindo a melodia do samba-enredo. Os tamborins da Ritmo Puro são uns dos destaques, qualidade nos desenhos e execução são notórios.
Diante de um cenário onde escolas de samba comercializam enredos, a Águia de Ouro vem na contramão, aborda em seu desfile um tema que crítica as situações de abuso de poder e se posiciona sobre as corrupções presentes no Brasil. A agremiação conta com nomes influentes para o desenvolvimento do enredo: “Brasil, Eu Quero Falar de Você!”. São eles: Laíla, Fran Sérgio, Sérgio Caputto Gall e Beth Trindade. Dando sequência ao especial que visita os barracões das escolas do Grupo Especial de São Paulo, a reportagem do CARNAVALESCO conversou com o Fran Sérgio, que explicou detalhes sobre o carnaval de 2019.
“Quando eu e o Laíla viemos pra decidir o enredo, junto com o presidente Sidnei, a gente queria uma história atual que tocasse as pessoas, que trouxesse uma mensagem. Resolvemos falar da exploração do país desde o início, nós somos um povo explorado desde quando os portugueses chegaram aqui. Eles não descobriram, eles invadiram e começaram a explorar. Isso vem até hoje. Tem a exploração do negro, escravidão, você teve uma nobreza luxuosa e o povo sempre passando fome. Hoje você tem as mazelas políticas, o roubo, a Lava-Jato está ai pra provar isso. O povo passa fome, não tem educação, saúde, segurança e se rouba bilhões nesse país, está um caos. O Águia da um grito de basta, a gente pode mudar alguma coisa mudando nós mesmos, fazendo algo pelo próximo, votando certo e tendo fé. É um absurdo um país como esse ter gente que passa fome. O Águia quer que todos gritem e façam o país mudar”, defende.
“É uma crítica política não direcionada, é uma política no geral, até pra nós mesmos. A população vende o voto desde o voto do cabresto, isso é muito comum. É uma situação que o povo se acostumou com isso e tem que mudar. Então, se cada um fizer a sua parte a gente começa a mudar isso tudo. O Águia com alegria vai jogar essa mensagem de mudar, de ter consciência de mudar”.
“O Sidnei já tinha essa ideia de fazer algo social, uma crítica e eu e o Laíla também queríamos uma mensagem que tocasse o coração de cada um. Com muita emoção e muita alegria, mas que a gente pare pra pensar um pouco e que consiga mudar um pouco. Se conseguirmos mudar 1% de cada já vira vários porcentos. Realmente, o que me chamou atenção é você constatar que o povo é explorado desde o início. O índio já estava aqui quando os portugueses chegaram, e ai eles foram mortos, tentaram catequizar, roubaram as terras, e até hoje é assim, te roubam, vendem o que é seu pra fora. É uma realidade triste mas que a gente tem a consciência disso”.
“A gente tem muito detalhe pra fazer, mas a estrutura está pronta. O Águia está se preparando muito para esse carnaval. O presidente está fazendo tudo que ele pode, a comunidade está ensaiando muito e o samba é bom. Pode esperar uma Águia de Ouro bonita, mas valorizando o humano, fantasias leves, alegorias teatralizadas, mostrando a essência”.
“Começamos lá do inicio quando chegaram as caravelas da ganância, descobriram a nossa terra mas exploraram o índio, trocaram mercadorias com os índios, exploraram o pau-brasil, café, cana de açúcar, as pedras preciosas, enfim, até hoje”.
“Falamos das mazelas políticas, o que está acontecendo, a lava-jato, a roubalheira, essa coisa de não se importar. A gente elege as pessoas e eles roubam bilhões e a população fica passando fome e o social, o povo na rua procurando comida, os necessitados. O Águia vem com esse final falando da necessidade e mostrando que a gente pode com fé ter realmente um mundo melhor”.
“Eu sou nilopolitano, nasci e moro até hoje em Nilópolis e comecei desfilando na Beija-Flor aos sete, já são 40 anos na escola. Comecei como estagiário, fui crescendo e aprendendo com a escola, me tronei carnavalesco. Foram grandes carnavais, oito títulos. Em 2007 já achava que estava na hora alçar novos voos e aí vim pra São Paulo. Fiz Vila Maria e agora estou na Unidos da Tijuca no Rio de Janeiro e na Águia de Ouro em São Paulo, jornada dupla Rio e São Paulo”.
Durante 1992 a 2001 o carnaval capixaba passou por um momento de reestruturação e não houve competição, apenas apresentação das escolas. Quando a competição voltou a valer a partir de 2002, uma escola despontou por quase toda a década: a Unidos de Jucutuquara. Campeã em 2002, 2004, vice em 2005 e campeã novamente em 2006, 2007, 2008 e 2009, com o espetacular desfile sobre o Convento da Penha. Que para muitos, foi o divisor de águas da maneira de pensar carnaval em Vitória.. Com esculturas gigantescas e fantasias luxuosas a Jucutuquara sobrou no Sambão do Povo e sagrou-se tetracampeã. Apesar de ainda ser uma gigante entre as escolas, seu protagonismo foi sendo substituído por desfiles que apenas passavam pela avenida e não brigavam por campeonato. Os motivos foram os de sempre. Dívidas se acumulando de administração para administração e com isso os carnavais eram os principais prejudicados.
Porém, em abril de 2018 uma diretoria já conhecida dos torcedores voltou a dar as ordens na coruja. Presidida por Rogério Sarmento e com o lema #TodosPorUmaNação os novos gestores prometem fazer novamente a Jucutuquara brigar por posições mais altas. E para isso, algumas movimentações foram feitas no quadro de profissionais. Orlando Júnior, três vezes campeão na própria agremiação foi contratado. O intérprete Kléber Simpatia que estava na Unidos da Piedade retornou. E Rafael Brito e Nay Nascimento assumiram o cargo de primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira.
“A Jucutuquara sempre teve uma tradição de fazer concursos de enredo. Nós abrimos para comunidade que escreve e apresenta as propostas. Dentre as diversas que tivemos uma delas era a do Bispo do Rosário que foi sugerida pelo próprio Orlando. Essa foi uma das mais interessantes e percebemos que daria para fazer um carnaval com materiais reciclados, diminuindo os custos e vislumbrando um desfile diferente. Vamos contar a história do bispo a partir do momento da anunciação, quando ele recebe a sua missão. Invertemos um pouco para não ficar um enredo cronológico, afinal o próprio personagem que é fio condutor afirmava ter simplesmente aparecido. E só se tornou bispo a partir dessa missão de criar o inventário e propagar pelo mundo. Começamos a partir daí e vamos contando de forma lúdica, principalmente para apresentar o bispo ao povo capixaba. A história dele é muito conhecida no Rio mas muitas pessoas em Vitória não conheciam suas obras, essa é nossa missão”.
“Nosso grande desafio é resgatar a Jucutuquara. Queremos novamente mudar a cara do carnaval capixaba assim como foi em 2009. Passamos pela fase difícil e esse retorno vem com a reestruturação. A volta do Rogério que era presidente do tetra e a volta do Orlando faz parte de um movimento de união das pessoas que estavam afastadas. Estamos todos por uma nação e queremos colocar novamente nossa escola na briga por títulos. Nosso presidente ficou 10 anos a frente da Liga, hoje possui uma bagagem gigantesca, um amplo conhecimento de carnaval e se tornou um grande gestor. A organização financeira está fazendo dois carnavais. O para pagar as dívidas e outro para organizar a casa. A ideia é que o público sinta a diferença a longo prazo, mas 2019 já será diferente. Com outra cara. Não sei se já vamos conseguir dar o salto para o campeonato logo no primeiro ano mas estamos trabalhando para que a escola cresça novamente”.
Com uma proposta pré-estabelecida de utilizar materiais alternativos e que ainda assim mantivessem o efeito desejado na avenida, Armando afirmou ver no Bispo do Rosário o enredo certo na hora certa.
Setor 1: É quando o Bispo recebe a missão divina em meio a sete anjos com sua anunciação. Sua missão é criar o seu próprio universo. Vai mostrar todos lugares que ele passou, incluindo as igrejas, e termina na sua prisão.
Enredo: O Rosário do Bispo e o seu delirante inventário do universo.
Qual o limite entre o que pode virar tema de carnaval e o que não deve passar pela avenida? A vice-campeã em 2018, Independente de Boa Vista, tenta conquistar o pentacampeonato mostrando que um enredo pode ser bem resolvido na passarela desde que possua início, meio e fim. Intitulado de “Entre rodovias e fronteiras… Honras e glórias. PRF 90 anos dos Anjos do Asfalto”, o tema desenvolvido pelo carnavalesco Robson Goulart é uma homenagem aos noventa anos de história da Polícia Rodoviária Federal.
“Eu tinha alguns enredos guardados, mas em conversa com o presidente ele me trouxe essa proposta. Em primeiro momento todos podem achar que é um tema que não dá samba, comigo também foi assim. Muita pesquisa foi feita e a história foi construída até surgir a sinopse. Confesso que até eu ter esse enredo em minhas mãos não acreditava que tudo poderia virar desfile. Hoje acredito que sim. Fiquei com muito pé atrás, pedi ajuda, li muito e no final deu um samba belíssimo”.
“Iremos com um enredo diferenciado. Está sendo muito esperado e muitas críticas chegaram até nós, positivas e negativas. Muitos disseram que falar da PRF não tem nada a ver com carnaval, pois eu digo a esses que esperem um carnaval alegre e descontraído contando a história da corporação. São diversos projetos sociais desenvolvidos por eles, será um outro lado da PRF. A escola está colorida, alegre, com um samba empolgante e vamos fazer o máximo para abrilhantar ainda mais o carnaval capixaba”, explicou.
“Já trabalhei no Rio de Janeiro e sinto um pouco a diferença financeira. É complicado e difícil por carnaval na rua aqui. Quando idealizamos um projeto queremos extrair dele o que tem de melhor. Devido a pouca verba muita coisa acaba ficando pra trás. Criamos e recriamos em cima durante todo o processo de construção do desfile. Tem materiais que custam caro e infelizmente não conseguimos usar e optamos pelo material mais em conta que reproduz um efeito similar. Tento adaptar meu projeto o máximo possível as condições da escola. Não podemos deixar a desejar porque é um desfile, tem uma comunidade em volta que acredita no trabalho. Posso não usar material luxuoso mas a maneira de fazer e o carinho fazem toda a diferença”, completou o carnavalesco.
Setor 1: A história da corporação. Como surgiu, quais foram os primeiros policiais, os baluartes que fizeram história entre as rodovias.
Setor 3: Reeducação no trânsito. A importância do pedestre atravessar na faixa, os perigos que motoristas e pedestres correm quando alguém tenta dirigir e falar no celular ao mesmo tempo, o não uso do cinto de segurança, álcool e bebida.
“Nós tínhamos uma outra proposta de enredo que foi engavetada a pedido do patrocinador. A escola queria trabalhar novamente com uma linha irreverente e eu tinha três linhas de pesquisa nesse aspecto. O sorriso era uma delas e agradou a todos da diretoria. Fui descobrindo a partir da pesquisa que era realmente a cara da escola, principalmente porque em 84 no primeiro ano em que a MUG começou a disputar carnaval, o enredo era “No Reino Onde Chorar é Proibido”. Com esse gancho viemos fazendo a história da humanidade através dos sorrisos de forma lúdica. Passamos pela diabolização do sorriso, o riso como forma de comunicação e o sorriso irreverente com relação ao grande circo brasil trazendo o trabalhador que segue rindo meio em tantas adversidades”.
“O público que gosta de ver a MUG passando pela avenida está acostumado e sempre espera pelas cores do pavilhão estarem em foco durante todo o desfile. Esse ano optamos por uma forma diferente de construção de carnaval. Trazemos mais colorido e só desvendamos as cores da agremiação no último carro homenageando o ano de 1984”.
“Em meus 20 anos de avenida tive dificuldade por todas as escolas por onde passei. Não tinha estrutura nem condições financeiras. Mas desde 2018 quando cheguei na MUG a diretoria me deu o maior respaldo. A pressão para trazer o bicampeonato existe mas eu senti ainda mais forte quando cheguei. Pelo passado recente da escola com outro carnavalesco que saiu muito vitorioso. Esse ano estou bem confiante no bicampeonato, as dificuldades existem sempre, mas conseguimos manter 100% do projeto inicial que foi criado”, finalizou.
Setor 1: O mergulho no universo do sorriso lúdico. Com abordagem a alguns personagens do Tim Burton como Alice no país das maravilhas.