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Imperatriz Leopoldinense repudia informações atribuídas para presidente Cátia Drumond que insinuam favorecimento para União de Maricá na Série Ouro

A direção da Imperatriz Leopoldinense publicou uma nota, em suas redes sociais, na noite desta quinta-feira, repudiando a informação publicada no site do jornalista Léo Dias, que cita a presidente da escola, Cátia Drumond, como responsável por declarar em reunião plenária na Liesa que a escola União de Maricá seria beneficiada no resultado da Série Ouro em 2025 e que estaria assediando o carnavalesco Leandro Vieira, que faz jornada dupla nas duas agremiações. Veja abaixo o posicionamento da Imperatriz.

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“A Imperatriz Leopoldinense repudia veementemente as informações divulgadas pelo jornalista Leo Dias onde é atribuída à presidente Catia Drumond a insinuação sobre a existência de qualquer favorecimento de resultado. ⁣

A agremiação lamenta profundamente que, a menos de 40 dias do desfile oficial, acusações descabidas venham tumultuar a relação da instituição com as ligas organizadoras do Carnaval carioca e o seu ambiente ético e profissional. ⁣

A Imperatriz segue focada em manter o altíssimo nível de seus desfiles e declara ainda sua torcida pelo sucesso do carnavalesco Leandro Vieira, que integra nossa equipe e, em 2025, também a da co-irmã União de Maricá”.

Colunista diz que TV Globo fará plantão do Oscar durante transmissão dos desfiles no Carnaval 2025

Segundo o colunista Gabriel Vaquer, da Folha de São Paulo, a TV Globo fará plantão, durante a transmissão dos desfiles das escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro, para anunciar o resultado do Oscar 2025, maior prêmio do cinema mundial, que acontecerá no domingo de carnaval. A emissora não possui os direitos de transmissão da premiação, que será exibida no canal TNT e no streaming da Max.

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Foto: Léo Queiroz/Rio Carnaval

O filme brasileiro “Ainda Estou Aqui” foi indicado a três categorias do Oscar 2025. A atriz Fernanda Torres foi indicada ao prêmio de Melhor Atriz. A produção brasileira, por sua vez, foi indicada em duas categorias: Melhor Filme e Melhor Filme Estrangeiro. O anúncio foi feito no final da manhã desta quinta-feira, em Los Angeles (EUA).

Eugênio Leal sobre o samba da Viradouro para o Carnaval 2025: ‘Deixa a fumaça entrar!’

A Viradouro não tem medo de apostar no novo. Já tinha mostrado isso quando escolheu a “carta” para o carnaval de 2022. E reafirmou ao bancar o samba mais diferente do carnaval 2025. Esse é um dos muitos méritos da diretoria niteroiense – coragem para ousar.

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Foto: Allan Duffes/CARNAVALESCO

A disputa tinha boas opções de sambas mais tradicionais, mas a obra de Paulo César Feital, Inácio Rios, Marcio André Filho, Vaguinho, Chanel, Igor Federal e Vitor Lajas se destacou antes mesmo de ir para a quadra pela sua pegada vibrante e letra forte. É como se fosse mais um “ponto” para Malunguinho: foge completamente aos padrões melódicos do samba-enredo clássico e traz um sopro de novidade ao gênero.

O enredo “Malunguinho, o Mensageiro de Três Mundos”, do carnavalesco Tarcísio Zanon com sinopse do enredista João Gustavo Melo, revela mais um personagem da história preta brasileira desconhecido do grande público. João Batista era líder do quilombo do Catucá em Pernambuco, onde viviam os “Malungos”. Bravo guerreiro, enfrentava não só os ricos fazendeiros como também as tropas imperiais com a ajuda da força das matas. Ainda em vida “Malunguinho” teria se aproximado dos indígenas e do culto à Jurema onde mais tarde se transformou em entidade muito cultuada. Há dezenas de pontos dedicados a ele. Os “três mundos” do título são a mata, a Jurema e a encruzilhada, uma vez que ele posteriormente se associa com o Exu-trunqueiro.

O samba começa pela maneira como a entidade é evocada nos cultos da Jurema, através da fumaça dos cachimbos, conforme a sinopse do enredo conta logo na segunda linha “De longe ouvi me chamar… A fumaça me trouxe até aqui!”: “Acenda tudo que for de acender / Deixa a fumaça entrar”. Logo depois faz a saudação da entidade nos rituais “Sobô Nirê Mafá, Sobô Nirê!”, que está na primeira linha do texto escrito por João Gustavo Melo. Samba e enredo iniciam literalmente lado a lado.

Então o próprio Malunguinho vai contando sua história com um trecho em que exalta sua coragem e valentia na luta contra os opressores. “Evoco, desperto nação coroada / Não temo o inimigo / Galopo na estrada / A noite é abrigo / Transbordo a revolta dos mais oprimidos”. Esse verso, “transbordo a revolta”, é um primor poético.

Malunguinho transita entre os três mundos do enredo. Na estrofe seguinte ele se assume caboclo e depois faz a correlação entre o cachimbo de hoje e o facão que usava antes. Aqui vale destacar outro verso, “Pavor contra a tirania”, tradução inspirada que reafirma a bravura da personagem. “Eu sou caboclo da mata do Catucá! / Eu sou pavor contra a tirania! / Das matas, o Encantado / Cachimbo já foi facão amolado / Salve a raiz do Juremá!”.

O primeiro refrão exalta a Jurema, fala dos seus poderes de cura, das bebidas feitas a partir de sua seiva e da importância dela para Malunguinho. É mais um trecho do samba em que os autores alternam versos que têm mais espaço entre as palavras com outros em que a melodia acelera, apertando a métrica. É um dos recursos estéticos que marcam a diferença melódica da obra. “Ê, juremeiro! Curandeiro, ó! / Vinho da erva sagrada / Eu viro num gole só Catiço sustenta o zeloso guardião / Trago a força da Jurema / Não mexe comigo, não!”

Depois de passar pela mata e pela Jurema Malunguinho chega à encruzilhada. “Entre a vida e a morte, encantarias/ Nas veredas da encruza, proteção / O estandarte da sorte é quem me guia / Alumia minha procissão”. Atemporal, ele está presente nas lutas de seu povo até hoje. “Do parlamento das tramas / Para os quilombos modernos / A quem do mal se proclama / Levo do céu pro inferno”.

Seu toque nos rituais é o mesmo de Xangô, o Alujá, só que acelerado. Por isso o samba fala em “Kaô”. “Toca o alujá ligeiro, tem coco de gira pra ser invocado / Kaô, consagrado!” A parte final da letra cita “Reis Malunguinho”, como ele é chamado nos seus pontos, e volta a João Batista, guerreiro que enquanto estava encarnado, era um bravo guerreiro. “Reis Malunguinho, encarnado, pernambucano mensageiro bravio / O rei da mata que mata quem mata o Brasil!”. Um trecho de melodia maravilhosa por ser sinuosa, escorregadia e forte, tudo ao mesmo tempo. Uma pancada.

E vem o refrão com todo jeito de ponto, usando muito o recurso das repetições numa velocidade em que elas não ficam repetitivas, mas reafirmativas. É pulsante, pujante e cita Exu Trunqueiro e o Catimbó. É diferente também porque não tem exatamente um encerramento. Como a repetição do último verso vem um grau abaixo da fala anterior ela deixa o ciclo aberto seja para o reinício do próprio refrão ou para a cabeça do samba. Mais um detalhe genial. “A chave do cativeiro / Virado no Exu Trunqueiro / Viradouro é Catimbó! / Viradouro é Catimbó! / Eu tenho corpo fechado / Fechado, tenho meu corpo / Porque nunca ando só / (Porque nunca ando só!).

A Viradouro tem um samba que conta com perfeição seu enredo. Vai além da descrição dos setores, capta a alma do homenageado. Uma alma de valentia, acima de tudo. Tem tudo para atender às necessidades do desfile quanto a harmonia e evolução. E tem tudo para “transbordar” a avenida: dificilmente será esquecido. Daqui a vinte anos algum jovem de hoje em dia lembrará dele com nostalgia. Porque além disso tudo esta obra tem o que de mais especial um samba-enredo pode ter: originalidade. É único.

Imperatriz Leopoldinense terá jornada tripla de ensaios neste fim de semana

Atual vice-campeã do Carnaval carioca, a Imperatriz Leopoldinense segue com força total na sua rotina de ensaios, visando o 10º campeonato de sua história. E a agenda do fim de semana da Rainha de Ramos será intensa, com três grandes ensaios consecutivos.

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Foto: Nelson Malfacini/Divulgação Imperatriz

Na sexta, a escola realiza o seu tradicional ensaio de canto, com a presença de sua comunidade e segmentos, na quadra, em Ramos, Zona da Leopoldina do Rio, a partir das 20h.

Já no sábado, também com a presença de sua comunidade e segmentos, a verde, branco e dourado promete sacudir a Estrada Mirandela, em Nilópolis, para o “Encontro de Quilombos”, ao lado da coirmã, Beija-Flor, a partir das 18h.

E para fechar esse fim de semana com chave de ouro, no domingo, a Imperatriz retorna à Rua Euclides Faria, também em Ramos. A concentração é a partir das 16h.

Com o enredo “ÓMI TÚTÚ AO OLÚFON – Água fresca para o senhor de Ifón”, do carnavalesco Leandro Vieira, que conta a história da saga de Oxalá ao reino de Oyó para visitar Xangô, a Imperatriz Leopoldinense será a segunda escola a desfilar na noite de domingo de Carnaval, 02 de março.

SERVIÇOS:

Ensaio de quadra do G.R.E.S Imperatriz Leopoldinense
Data: 24/01/25
Endereço: Rua Professor Lacé, 235- Ramos
Horário: a partir das 20h

Beija-Flor de Nilópolis convida Imperatriz para o “Encontro de Quilombos”
Data: 25/01/25
Endereço: Estrada Mirandela, Nilópolis
Horário: a partir das 18h

Ensaio de Rua do G.R.E.S Imperatriz Leopoldinense
Data: 26/01/25
Endereço: Rua Euclides Faria, Ramos
Horário: a partir das 16h

Filho de Laíla conduzirá Claudinho e Selminha em desfile da Beija-Flor em homenagem ao pai em 2025

Após cerca de sete anos afastado do carnaval, Luiz Claudio Ribeiro, filho de Laíla, retornará à Sapucaí com a missão de conduzir o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira da Beija-Flor de Nilópolis, Claudinho e Selminha Sorriso, no desfile de 2025 – que terá seu pai como enredo. Luiz Claudio atuou na harmonia e evolução da Soberana de Nilópolis por quase 20 anos ao lado do mestre Laíla, com quem aprendeu tudo que sabe.

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Foto: Arquivo pessoal/Divulgação

“Estamos trabalhando incansáveis para garantir os 40 pontos. Estar ao lado dessa dupla antológica será um prazer enorme, mas exercer esta função se torna ainda mais especial em um Carnaval onde o homenageado é meu pai – que também ocupa o lugar de ídolo”, afirmou.

“É uma alegria ter perto de nós esse querido amigo e filho do nosso mestre”, comemorou Selminha por meio das redes sociais.

“É uma alegria imensa ver o meu filho de volta na harmonia da escola, assim como meu marido fez por toda a vida. Será emocionante demais!”, conta Marli da Silva, viúva de Laíla.

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Luiz Cláudio iniciou o trabalho na Avenida por volta de 2012 na Beija-Flor. Atuou como harmonia, passando por responsável pela comissão da comunidade e pela diretoria geral de harmonia, chegando à braço direito do pai, o diretor de Carnaval Laíla.

Segunda escola a desfilar na segunda-feira de Carnaval, a Beija-Flor de Nilópolis levará para a Avenida o enredo “Laíla de todos os santos, Laíla de todos os sambas”, desenvolvido pelo carnavalesco João Vitor Araújo.

Guilherme Estevão relembra passagem na Mangueira e projeta estreia na União do Parque Acari em 2025

Um dos grandes clichês do mundo do futebol diz que estreias são sempre nervosas e com uma dose extra de desafio. Caso a situação também seja válida para o universo das escolas de samba, Guilherme Estevão terá uma dose redobrada de atenção. Após dois anos trabalhando em parceria com Annik Salmon, na Estação Primeira de Mangueira, ele passa a assinar como carnavalesco da União do Parque Acari. No primeiro desfile pela agremiação, ele assinará o enredo “Cordas de Prata: o Retrato Musical do Povo”, que será a segunda exibição no sábado de carnaval – 01 de março.

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Foto: Divulgação/Acari

Em entrevista ao CARNAVALESCO no dia em que foram realizados os minidesfiles das agremiações da Série Ouro, na Cidade do Samba, o profissional falou muito sobre o trabalho na escola da Zona Norte – além de relembrar o que fez na tradicionalíssima verde e rosa.

Passado a limpo

A primeira vez que o nome de Guilherme Estevão apareceu como principal responsável pela parte artística e de enredo de um desfile se deu em 2019. Então na Independentes de Olaria, em parceria com Vinícius Nascimento, ele produziu a apresentação de “De canto em canto, te conto um conto”, que levou a agremiação a um surpreendente terceiro lugar na então Série D, suficiente para levar a estreante agremiação a um acesso.

No ano seguinte, ele se transferiu para a tradicionalíssima Império da Tijuca, já na então Série A – e desfilando no Sambódromo. Após uma sexta colocação em 2020, com “Quimeras de um eterno aprendiz”; e uma nona posição, com “Samba de Quilombo – A resistência pela raiz”, ele coroou a trajetória meteórica assinando com ninguém mais, ninguém menos que a Estação Primeira de Mangueira.

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Após ficar em 2023 e 2024 na verde e rosa, ele preferiu destacar as qualidades da nova agremiação e exaltar a própria história: “Para mim, a sensação de voltar para a Série Ouro é um misto de sensações – e não deixa de ser uma reinvenção. É o processo de renascimento, de reinvenção. A Série Ouro tem um valor enorme, eu me orgulho de ter vindo da Intendente Magalhães e passado na Série Ouro antes de chegar ao Grupo Especial. Todo o processo, todo o carnaval é um momento de aprendizagem e de crescer como artista. E a União do Parque Acari é uma escola muito jovem – apesar de ser a união de duas escolas mais antigas, é uma escola de seis anos. É essa juventude do Parque Acari que me motiva a construir um trabalho, a criar uma identidade – e isso está sendo muito importante para a construção desse carnaval”, pontuou.

Carinho em primeiro lugar

Assumir uma escola do porte da Mangueira, obviamente, joga imensos holofotes em um profissional. E, como não poderia deixar de ser, Guilherme e Annik conviveram com elogios e críticas pelo trabalho desenvolvido pela dupla de carnavalescos.

Nada disso, porém, muda a excelente impressão que a única campeã do Grupo Especial em todas as décadas deixou em Guilherme: “A minha experiência na Mangueira é inesquecível. Fazer a maior escola de samba do planeta é algo que vai estar marcado na minha história para sempre. E, com certeza, eu cresci ainda mais dentro da Mangueira. É algo que eu vou levar para sempre com muito carinho. O Rosa da agremiação continua comigo aqui na Acari – mas, agora, com um pontinho de amarelo”, rememorou.

Para 2025

A chegada do carnavalesco à União do Parque Acari pegou muitos de surpresa. Ele aproveitou para falar sobre como foi o convite da agremiação e, também, contar como surgiu a ideia para criar a temática que será apresentada: “Logo que passou o carnaval de 2024, algumas escolas me procuraram – e a União do Parque Acari foi uma delas. Com eles, tive um papo muito gostoso justamente por ter essa motivação da escola de estar pelo segundo ano consecutivo na Sapucaí, de estar querendo promover coisas novas, inovar e construir uma identidade. Isso realmente me motivou muito a vir para cá. Esse enredo tem tudo a ver com a escola, porque o Parque Acari tem uma tradição musical de trazer elementos da música popular brasileira. O violão é algo que está muito presente no cotidiano do brasileiro e no cotidiano da comunidade do Acari. Foi um enredo muito bem aceito desde o início. É por isso que a comunidade está tão motivada: é algo que está no imaginário coletivo de todo mundo. Se Deus quiser, vai dar muito certo”, torceu.

Por fim, ele também comentou o que mudará na União a partir de 2025: “Vai ser uma União do Parque Acari maior, tanto no contingente de pessoas quanto visualmente. É uma Acari na qual estamos buscando fazer uma escola com um cuidado estético um pouquinho mais refinado. Mas, acima de tudo, é uma Acari que está cantando algo que gosta e que conhece. É por isso que é uma Acari mais pulsante. A gente vai misturar essa questão popular, essa questão musical – e, principalmente, a questão afetiva nesse misto da Acari para 2025”, finalizou.

Com destaque para dança do casal, Unidos de Padre Miguel realiza último treino antes de abrir os ensaios técnicos na Sapucaí

Por Matheus Morais e Carolina Freitas

A Unidos de Padre Miguel fez um forte ensaio de rua antes de abrir no próximo sábado a temporada dos ensaios técnicos da Sapucaí, com uma atuação muito vigorosa de Vinícius e Jéssica, e com os integrantes da escola cantando alto o samba do Boi Vermelho, que abrirá os desfiles do Grupo Especial do Carnaval 2025, com o enredo “Egbé Iyá Nassô”, de autoria dos carnavalescos Alexandre Louzada e Lucas Milato, sendo a primeira escola do domingo de carnaval.

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“Hoje foi um ensaio atípico. Como a gente vai ensaiar na Avenida, hoje foi mais para acertar alguns ajustes, para chegar no sábado e arrebentar. A escola está cantante, estamos no caminho certo. É uma escola guerreira! Uma escola cantante! Uma escola vibrante!”, comentou, ao fim do ensaio, o diretor de carnaval da agremiação, Cícero Costa.

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

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Fotos: Carolina Freitas/CARNAVALESCO

O casal Vinícius e Jéssica, mais uma vez, abrilhantou o ensaio de rua da UPM com a apresentação de sua dança vigorosa, com alguns movimentos e coreografias relacionados aos versos do samba da escola, demonstrando neles o que está sendo cantado pela agremiação, como os gestos referentes aos orixás quando da segunda parte da letra da obra da escola.

Harmonia

O Boi Vermelho cantou forte pelas ruas de Padre Miguel. Os componentes entoando o hino da escola para o próximo carnaval com bastante força desde o início. Bruno Ribas conduziu bem a escola, guiando musicalmente cada integrante durante a apresentação desta noite.

“A análise é sempre de uma visão para que a gente possa sempre estar acertando, mas a gente está em um ótimo caminho. Já visto aí a rodagem do samba, que está batendo muito firme, o número que está sendo apresentado é muito bom, o tempo de convenções e de evolução é muito bom, então, a gente tem a oportunidade de um grande desfile. Não só no ensaio técnico, mas também no oficial, em todos. Então a gente está no caminho certo”, disse o intérprete Bruno Ribas.

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Evolução

A Unidos veio bem solta e alegre em seu último ensaio de rua antes de abrir a temporada dos ensaios técnicos. Com uma boa quantidade de componentes no ensaio, a escola passou bem, sem embolação ou correria, e bem animada de forma geral, evoluindo bem.

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Foto: Matheus Morais/CARNAVALESCO

O hino da Vermelha e Branca de Padre Miguel demonstrou mais uma vez sua força em uma noite muito atípica para a escola, que costuma ensaiar às sextas. Bruno Ribas deixou o rendimento do samba no seu patamar de costume dos ensaios da escola da Vintém, com os apagões da bateria fazendo a comunidade gritar forte o refrão.

Outros destaques

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A rainha Dedê Marinho veio trajada com um colã vermelho e um short pequeno da mesma cor, encantando a comunidade presente no ensaio da UPM, reinando à frente da bateria “Guerreiros”, comandada bravamente por mestre Dinho. A comissão de frente não veio neste ensaio de rua.

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Tinga e Macaco Branco dão show de sintonia e fazem o Boulevard 28 de Setembro ferver com a Vila Isabel

Por Luan Costa e Juliana Henrik

Como já é tradição neste pré-carnaval, o Boulevard 28 de Setembro foi tomado pela energia “assombrosa” – no melhor sentido da palavra – de mais um ensaio de rua da Unidos de Vila Isabel. A comunidade marcou presença em peso, tanto pelo número expressivo de componentes quanto pela multidão de espectadores que lotaram o local para prestigiar a escola. Nem mesmo o forte calor foi capaz de diminuir a empolgação. Essa explosão de alegria e harmonia foi impulsionada por uma dupla que transborda sintonia, talento e amor pela azul e branca do bairro de Noel: Tinga, com sua voz poderosa e carisma inconfundível, e Macaco Branco, liderando a bateria com maestria. Juntos, eles deram o tom de uma noite especial.

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Mesmo com algumas críticas ao samba-enredo deste ano, o ensaio mostrou que ele funciona bem na rua, contagiando tanto os componentes quanto o público. O canto forte da comunidade foi o diferencial para que o Boulevard fervesse.

Em 2025 a Vila levará para a avenida o enredo “Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece”, desenvolvido pelo carnavalesco Paulo Barros. O tema explorará figuras folclóricas e assombrações presentes no imaginário popular brasileiro. A azul e branca será a última escola a desfilar no segundo dia de apresentações do Grupo Especial.

O diretor de carnaval da azul e branca, Moisés Carvalho, compartilhou sua avaliação do ensaio ao CARNAVALESCO. Ele destacou a alegria da comunidade e o entrosamento entre carro de som e bateria.

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Moisés Carvalho com o carnavalesco Paulo Barros. Fotos: Juliana Henrik/CARNAVALESCO

“Perfeito, evolução perfeita! Comunidade cada dia que passa, cada quarta-feira ensaiando mais. É o que a gente busca todo ensaio. Uma melhor evolução, um melhor campo. A escola feliz, contente, brincando. Carro de som muito entrosado com a bateria, É isso que a gente trabalha. Sobre o samba eu não preciso falar nada, É só você olhar para o lado que você vai ver”, pontuou o diretor.

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

A apresentação de Marcinho e Cris Caldas foi envolvente do início ao fim, demonstrando uma performance impecável. A dupla executou a coreografia oficial com precisão, evidenciando que a sintonia entre eles permanece em perfeita harmonia. O vigor de Marcinho e a elegância de Cris criaram uma verdadeira simbiose, onde seus movimentos se complementavam, transmitindo a sensação de que atuavam como um único corpo.

Mesmo sob o forte calor, ambos entregaram uma performance de excelência em todas as marcações dos jurados, arrancando aplausos do público a cada movimento. Um dos destaques foi o uso inteligente da letra do samba para guiar a coreografia. Na parte do verso “silêncio”, por exemplo, eles interagiram com o público, pedindo silêncio de forma divertida.

Harmonia e Samba

A sintonia entre o intérprete Tinga e o mestre de bateria, Macaco Branco, prova, ano após ano, que sempre há espaço para evolução. O carro de som da Vila está impecável, com uma execução afinada e envolvente. A introdução do samba, enriquecida pela participação de uma sanfona, trouxe um charme especial e um toque único à apresentação.

Tinga, com seu vigor e energia de sempre, impressionou mais uma vez. Mesmo sob o forte calor, o intérprete comandou o ensaio com maestria, demonstrando carisma e técnica impecáveis. Os elogios também se estendem à “Swingueira de Noel”, comandada por mestre Macaco Branco, que encantou o público com várias paradinhas, incluindo uma coreografada na cabeça do samba, agregando ainda mais dinamismo à apresentação.

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Esse desempenho musical de altíssimo nível contagiou a comunidade, que cantou o samba com extrema empolgação. Apesar de alguns momentos menos explosivos, no geral, a obra foi interpretada com entusiasmo por todos os componentes. Um destaque especial vai para o verso “Silêncio, ao som do último suspiro vai chegar”, logo após o refrão do meio, que foi cantado com muita força, assim como todo o refrão principal. Alguns componentes sofreram com o calor excessivo e passaram mal, foi o caso de algumas passistas.

Evolução

O ensaio deixou evidente que a Vila Isabel é uma escola com uma comunidade extremamente preparada e comprometida com o desfile. O número de componentes impressionou, porém, mesmo com o tamanho expressivo da escola, não foram observados descompassos, clarões ou sinais de desorganização. Pelo contrário: o que se viu foi uma apresentação fluida, com todos os integrantes desfilando com extrema leveza e espontaneidade.

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As alas coreografadas, que chamaram atenção pela quantidade, mostraram uma performance muito bem ensaiada, mas ao mesmo tempo natural, sem perder a essência do carnaval, cada integrante parecia estar realmente se divertindo.

Porém, um detalhe acabou chamando atenção de forma negativa: o grande número de acompanhantes à frente da bateria. A concentração de pessoas formou uma espécie de “cercado VIP”, que comprometeu a fluidez da evolução em alguns momentos. O problema foi especialmente evidente durante a entrada da bateria no recuo, quando o excesso de pessoas causou certo truncamento no andamento.

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Outros Destaques

O carnavalesco Paulo Barros marcou presença no ensaio e foi bastante tietado pelos componentes e torcedores da Vila. Ele abriu o desfile da escola, posicionado à frente do casal de mestre-sala e porta-bandeira – a comissão de frente não participou do ensaio – e esbanjou simpatia. Ao final, Paulo se juntou à festa e “se jogou” com a bateria, comemorando mais um ótimo ensaio.

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Orgulho da Fiel, Ernesto Teixeira avisa: ‘Gaviões estão muito fortes, acredite’

Pouquíssimos intérpretes tem a própria carreira tão ligada a uma escola de samba como Ernesto Teixeira em relação aos Gaviões da Fiel. Mais do que isso: conhecido como “a Voz da Fiel”, a agremiação, desde quando se tornou escola de samba, só teve o cantor empunhando o microfone em toda a história.

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Foto: Felipe Araujo/Liga-SP

Em entrevista exclusiva ao CARNAVALESCO, Ernesto falou um pouco não apenas sobre o atual momento e sobre a Torcida Que Samba – mas, também, sobre o carnaval paulistano além do Bom Retiro.

Você viveu vários e vários momentos dos Gaviões enquanto escola de samba e também como torcida. Pensando unicamente no carnaval, em que momento você acha que os Gaviões estão? Os Gaviões estão fortes nesse momento?

“Os Gaviões estão muito fortes, acredite. Os Gaviões vêm se reconstruindo nos últimos tempos, e prova disso é o resultado que a gente já teve no carnaval de 2024. No meu entendimento, em 2025, os Gaviões vêm melhor ainda”.

Os Gaviões têm uma característica muito especial, que é muito alheio às escolas de samba, que são eleições. Pouquíssimas escolas fazem eleições, e os Gaviões tiveram uma eleição no comecinho desse ano. Qual é a sua relação com a atual diretoria dos Gaviões, até porque teve uma troca de comando?

“A minha relação com a atual diretoria é igual a que eu tive com todas as outras que passaram pelo Gaviões da Fiel. Nós somos uma entidade democrática e, durante o período eleitoral, cada um manifesta a própria opinião de acordo com o que entende que seja melhor para a entidade naquele momento. Após o período eleitoral, a gente se une e se fecha de novo. Quem estiver no comando será apoiado e ajudado a trabalhar pelas vitórias para escola de samba e torcida”.

De todos os sambas que você cantou, qual que mais te marcou?

“Puxa… puxando por todos de cabeça, desde a época de bloco, essa pergunta, pode remeter, para muita gente, aos sambas campeões: 1995, 1999, 2002 e 2003. Os Gaviõe, porém, têm muitos sambas bons, safras muito boas desde a época de bloco. Eu gosto muito do samba que foi campeão e eu sou um dos autores, juntamente com o Rifai e do Alemão do Cavaco – Rifai que, inclusive, é um dos autores do samba desse carnaval de 2025: Xeque-Mate. Um samba que foi campeão pela importância de ser um samba que tem uma questãoligada à conotação social, da administração nacional, fazendo uma alusão entre o jogo de xadrez e o dia a dia das pessoas. Falamos que a gente quer dar um xeque na corrupção, que a gente espera que o Brasil vai mudar. Ele passa uma mensagem positiva e faz aquela já conhecida crítica social”.

Excluindo os sambas dos Gaviões, tem algum samba que te marcou e que você queria cantar de algum jeito?

“Sim! Boa parte deles mais antigos. A gente pega os sambas da Cabeções da Vila Prudente (“Do Iorubá ao Reino de Oyó”, de 1981) e da Colorado do Brás (“Catopês do Milho Verde, de Escravo a Rei da Festa”, de 1988), ambos do saudoso Dom Marcos. Tem muito samba bom no carnaval de São Paulo: “Os Três Encantos do Rei (“Camia Verde e Branco 1984), o Rosas de Ouro também tem muitos sambas bons… o Vai-Vai idem, lembro de “Orun Aiyê – O Eterno Amanhecer”. de 1982, samba de Oswaldinho da Coica e do Serginho Raro. Tem muita coisa boa no carnaval de São Paulo”.

União de Maricá realiza mais um ensaio de rua na sexta-feira

Dando continuidade aos preparativos para o Carnaval 2025, a União de Maricá realizará mais um ensaio de rua na próxima sexta-feira, a partir das 20h, na Passarela do Samba Adélia Breve, localizada na Rua Abreu Rangel, no Centro de Maricá. Este será o terceiro ensaio do ano, sendo mais um teste na busca de uma apresentação inesquecível na Marquês de Sapucaí.

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Foto: Caio Henrique/Divulgação Maricá

Os ensaios têm sido uma oportunidade de envolver a comunidade e ajustar os últimos detalhes técnicos para o desfile. Até lá, serão cinco encontros em Maricá e um ensaio técnico, no dia 9 de fevereiro, na Marquês de Sapucaí.

Com o enredo “O cavalo de Santíssimo e a coroa do Seu 7”, do carnavalesco Leandro Vieira, a União de Maricá busca alcançar o título e o acesso à elite. A agremiação será a sexta escola a desfilar na sexta-feira, dia 28 de fevereiro, no primeiro dia de apresentações da Série Ouro.