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Portela promove ‘Feijoada da Vitória’ neste sábado com posse da nova diretoria

A Portela realiza, neste sábado, mais uma edição da Tradicional Feijoada da Família Portelense. O evento, que acontece todos os meses na quadra da Majestade do Samba, contará com o elenco show da escola, participação das 11 coirmãs do Grupo Especial, além da cerimônia de posse da nova diretoria.

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Foto: Magaiver Fernandes /Divulgação Portela

Intitulada como Feijoada da Vitória, a edição do mês de junho irá marcar o início oficial da gestão do Presidente Junior Escafura, Vice-presidente Nilce Fran e da Presidente de Honra Vilma Nascimento à frente da Azul e Branca de Oswaldo Cruz e Madureira. Entre as novidades que serão apresentadas para o público, uma delas é a estreia de Mestre Vitinho no comando da Tabajara do Samba.

A abertura do evento fica por conta de Gilsinho e sua Banda, dando sequência a programação a tradicional Velha Guarda Show, com participação especial de Marquinhos de Oswaldo Cruz e As Herdeiras do Samba da Portela e o encontro dos 12 pavilhões do Grupo Especial. Para encerrar, muito samba raiz com o show completo de Délcio Luiz.

A quadra da Portela fica localizada na Rua Clara Nunes, 81, em Madureira. A abertura dos portões é às 13h e os ingressos estão à venda no site Bilhete Digital.

Serviço:
Tradicional Feijoada da Família Portelense – Feijoada da Vitória
Atrações: Gilsinho, Velha Guarda Show, presença das 11 coirmãs do Grupo Especial, Délcio Luiz e posse da nova diretoria.
Data: Sábado, 07 de junho.
Horário: A partir das 13h
Local: Quadra da Portela (Rua Clara Nunes 81, Madureira)
Ingressos: Ingressos à venda no site Bilhete Digital

Conheça a logo do enredo da Unidos da Tijuca para o Carnaval 2026

A Unidos da Tijuca apresentou a logo que ilustrará o enredo sobre Carolina Maria de Jesus no Carnaval 2026. A ilustração é assinada pelo designer Rodrigo Cardoso.

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O banner faz releitura de uma foto emblemática de Carolina Maria de Jesus lendo uma matéria sobre ela no jornal. Na construção imagética poética, Carolina contempla seu enredo, sem o lenço que lhe foi prisão, coroada de livros e escritos, vestida de palavras e inspiração.

Ao fundo, a imagem do desfile de 1982, cujo tema foi o escritor negro Lima Barreto, prenuncia a passagem de bastão: a Tijuca literária de Lima, abre passagem para a Tijuca das letras de Carolina.

Paraíso do Tuiuti retomou aulas de samba no pé em projeto de passistas

O Paraíso do Tuiuti retomou na última terça, o projeto “Aos passos do Paraíso”, coordenado por Alex Coutinho e Jorge Amarelloh. A iniciativa oferece aulas de samba no pé para crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos. Serão aceitas inscrições de interessados a partir dos 10 anos de idade (acompanhado de um responsável).

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Foto: Divulgação/Tuiuti

Os candidatos serão divididos em duas turmas: uma infantil; a outra, para adultos. De acordo com os idealizadores do projeto, não há um limite máximo de idade para os interessados.

“Nossa oficina é para todas as idades. É para aquela pessoa que quer desfilar de passista ou só sambar no churrasco do fim de semana”, adianta Alex.

Todas as aulas ocorrerão às terças-feiras, sempre a partir das 20h, na quadra do Tuiuti, no bairro de São Cristóvão. Para a inscrição, é preciso levar uma foto 3×4, cópia do RG, CPF (para quem tiver) e comprovante de residência. Para menores de idade, levar uma foto 3×4, cópia do RG ou certidão de nascimento, comprovante de residência, declaração escolar, e cópia do RG e CPF do responsável. A taxa de matrícula será de R$ 80 (para confecção de uniformes).

Os organizadores do projeto pedem que os alunos usem roupa de ginástica preta e tênis.

Sinopse do enredo da Beija-Flor para o Carnaval 2026

Enredo: BEMBÉ

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Ocupamos o espaço público. Se somos, afinal, livres, então não deveria haver problema algum nisso. Já não há mais distinção entre “nós” e “eles”, certo? A rua também é nossa — ou não? Num país que aboliu a escravidão com uma canetada, sem nenhuma reparação, ocupar é — e sempre foi — nossa forma de autorreparação. Nossa articulação pela cidadania. Ocupar é ressurgir, resistir, transgredir. Fazemos do corpo-travessia, da fé e da memória, um ato político: liberdade conquistada — tardia, mas viva. A cidade é nossa. O Largo do Mercado, também.

Livres, portanto, não escondemos mais nossas roupas de santo, as rendas de rechilieu, os panos da costa, as contas de proteção. Não baixamos a cabeça. Não silenciamos nossos cânticos, nem apagamos nossa fé. Não renegamos nossa cor, nossas origens. Não escondemos nossa ancestralidade: raízes fincadas no massapê do Recôncavo, regadas com nossas lágrimas e nosso suor.
Seguimos, sob a régia de Funfun, no equilíbrio das forças que nos guiam, rumo ao território que antes nos fora negado. Somos nós, o povo de João de Obá. Somos nós: pescadores, capoeiristas, baianas — marisqueiras, quituteiras, ganhadeiras, mães de sangue, de samba, de santo.

É cortejo, é batuque, é levante. Ano após ano, caminhamos de cabeça erguida — todos nós — em direção ao nosso lugar, como aprendemos desde 13 de maio de 1889. Não nos detemos diante dos olhos tortos — seguimos. Não reagimos a ataques — ocupamos.

Ao toque dos primeiros atabaques, Santo Amaro da Purificação desperta. Na alvorada, os fogos riscam o céu com luzes cintilantes e anunciam: o dia é nosso. Quebramos as encruzilhadas, damos água ao chão, erguemos nossa cumeeira, hasteamos a bandeira e plantamos nosso axé no coração do Mercado.

Assim, abrimos caminho para que o Candomblé ganhe as ruas — livre, como na terra dos nossos ancestrais. Ocupamos para ver e sermos vistos. Para sermos. Para estarmos. Ocupamos o chão sagrado — como um Beija-Flor que toma a avenida uma vez por ano, celebrando a ancestralidade e a nossa comunidade em festa.

Chegamos. É o Mercado. É o meio da rua. Casa de Exu, quem transforma interditos em passagens. Onde agora assentamos nossa energia vital — em forma de resistência, em forma de transgressão. O cheiro de alfazema, arruda, manjericão e guiné invade o ar como uma sinfonia de aromas que preenche o ambiente. Animais, grãos, farinhas, sarapatéis, maniçobas, dendês, carnes, frutas — tudo para alimentar nossas cozinhas e preparar nossos padês. Crianças correm, os mais velhos jogam com a sabedoria do tempo, mulheres e homens vendem com olhar atento e ritmo seguro, enquanto as moedas circulam como pulsos de vida. Compra, escambo.

O espaço público se transforma a cada movimento, vibrando em cores, sabores e sensações, como se a terra despertasse para a consciência de sua força: pindobas balançam ao vento, o peregum traz proteção, e as bandeirolas dançam conosco num abraço de fé e cor.

O caos se refaz em ordem; a mistura, em harmonia. Uma desorganização orquestrada, onde tudo se refaz para renascer. Cada tenda se torna altar, cada barraca, um elo que nos liga ao passado e ao futuro — tecendo, com nossas próprias mãos, a corrente que não se rompe: apenas se renova. A energia flui com naturalidade, como se soubéssemos, em nossas almas, que o Candomblé pertence à praça pública. Orum e Ayê já não se distinguem mais. É nesse lugar — não por acaso, mas por destino — que, no mês de maio, tudo se prepara para ser encantado. E assim tem sido há 136 anos.

Ali, a arte preta também se coloca — nas tendas de artesanato, culinária, literatura, teatro — expressões vivas do nosso fazer criativo, que ecoam a alma de uma comunidade que não se cansa de inventar e resistir. Celebramos nossa arte, nossa gente, com o Nego Fugido, o Maculelê, o samba de roda, a capoeira, o terno de reis, mandus, bombachos, caretas — manifestações que reverberam a força do povo preto do Recôncavo baiano, unido em prol da liberdade.

Nesse mesmo território, o xirê acontece em nossas noites de cânticos e oferendas aos espíritos que regem a festa. Os ogãs invocam os atabaques que ressoam — da força que abre caminhos à que sustenta a criação. O Mercado se sagra, tomado por nossa presença ancestral.

Somos gente que reza, canta e dança, unida no tempo espiralar. O calor sagrado nos purifica e transforma, enquanto as folhas curam e protegem com sua seiva de sabedoria. O guerreiro avança, abrindo trilhas e nos concedendo coragem. Perseguimos a fartura com precisão e firmeza, enquanto ventos de renovação sopram sobre a terra. A natureza se revela em sua totalidade: cada gesto nos conecta ao divino.

Vivemos a liturgia das nossas tradições e das Nações do Candomblé. O território consagrado respira memória, energia e vida: chão de axé onde o passado encontra o presente, onde o sagrado pisa firme e se torna visível nas ações, nas vibrações que atravessam o tempo. Ali, mantemos acesa a herança, reinventando-a a cada giro, reafirmando-a em cada canto. É festa, é culto, é resistência. Um outro fluxo, onde vivos e ancestrais dançam juntos.

No ápice da celebração, os trompetes anunciam a chegada dos presentes. Dois balaios se oferecem em reverência às Yabás: um azul para Yemanjá; outro dourado para Oxum. A elas, nosso profundo agradecimento pela liberdade conquistada e pela emancipação do povo preto. Neles estão girassóis, rosas brancas, lírios, alfazema, perfumes, sabonetes, espelhos, brincos — objetos escolhidos com zelo, carregados de afeto e respeito. O que se entrega é louvor e súplica, lembrança do passado e esperança no futuro.

Que essas oferendas tragam boas águas, bênçãos e vitórias, e afastem o que é ruim: a inveja, a ponta da faca, a tristeza. Quando o presente não chega, a cidade sente — é um clamor coletivo para manter vivos seus filhos e filhas. É ebó, tecnologia ancestral de proteção e resistência. Sem ele, não estaríamos aqui.

Um caminhão, cercado de gente — de santo e de não-santo — segue pelas ruas da cidade sagrada, rumo às águas onde tudo começou. A carreata passa pela Igreja da Purificação, onde rosários ecoam memórias ancestrais. Transita pelos terreiros mais antigos, guardiões de séculos de história e fé, e segue pelas casas de personalidades santoamarenses, símbolos de uma tradição viva: Tia Ciata, Dona Canô, Edith do Prato, Nicinha do Samba, Mãe Guiomar, entre tantas outras.

Das margens do Rio Subaé às marés da praia de Itapema, o cortejo avança em direção ao mar sagrado, azul e branco. Se toda terra tem dono, a água pertence a todos nós. É nela que entregamos, em forma de ritual, o trabalho de um ano inteiro. Recebem as oferendas Oxum, Senhora das águas doces, do amor e da fertilidade, e Yemanjá, Senhora do mar, mãe de todos os oris.

Assim se dá o Bembé — o maior Candomblé de rua do mundo — nascido da transgressão de João de Obá, mantido na resistência de Pai Tidu, acalentado na doçura de Mãe Lídia, insistido na inquietude de Pai Pote e preservado na firmeza de sua Iyá Egbé e de seus detentores.

No meio dessa festa, nossos olhos se confundem. Somos nós, o mesmo povo que reza, dança, samba, canta e celebra em comunhão — seja nas areias de Itapema ou no solo sagrado da Marquês de Sapucaí. É o encontro agendado pela ancestralidade, que confirma o que nos ensinou Cabana: “Ser de Nilópolis é a mesma coisa que ser da Bahia.” Como o balaio que atravessa o mar do Recôncavo, nós avançamos a Sapucaí com nosso desfile-presente nilopolitano: um rito que agradece pelas batalhas vencidas e, com fé renovada, pede às Yabás das águas que abram caminhos para mais um ano.

Amanhã, talvez, tudo recomece. Afinal, resistir, ocupar, reexistir e transgredir é o que nos mantém, Beija-Flor, é o que nos mantém, BEMBÉ.

Carnavalesco: João Vitor Araújo
Pesquisa e texto: Vívian Pereira, Guilherme Niegro e Bruno Laurato
Colaboradores: Ana Rita Machado e Antonioni Afonso

Viradouro entrega sinopse na quadra da Estácio na sexta

A apresentação da sinopse do enredo “Pra cima, Ciça!”, que a Viradouro levará à Avenida no próximo Carnaval, vai acontecer nesta sexta-feira, às 19h, na quadra da Estácio de Sá. O carnavalesco Tarcísio Zanon destaca as razões que levaram a escola a escolher a quadra da coirmã para o lançamento da sinopse.

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Foto: Renata Xavier/Divulgação Viradouro

“A Estácio é a escola onde ele se forma e, a partir daí, a gente consegue fazer um processo de imersão junto aos compositores. Ali é o local da essência de todo esse aprendizado e onde surge essa paixão do Ciça pelo ritmo e pelo Carnaval”, comenta o artista que assinará o sexto desfile consecutivo na Viradouro em 2026.

A disputa de samba-enredo na Viradouro é aberta a todos os compositores. A quadra da Estácio de Sá fica na Avenida Salvador de Sá, 206, Cidade Nova.

Thalita Zampirolli é a nova rainha de bateria da Unidos da Ponte

Após um ano afastada do carnaval carioca, a atriz, empresária e influenciadora Thalita Zampirolli está de volta à Marquês de Sapucaí. Em 2026, ela será a Rainha de Bateria da Unidos da Ponte, escola de samba de São João de Meriti, marcando seu aguardado retorno à folia do Rio de Janeiro.

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Foto: Alexon Lamin/Divulgação Ponte

Thalita, que também ocupa o posto de Rainha de Bateria da escola Chegou o Que Faltava, no Espírito Santo, vive um momento especial em sua trajetória pessoal e profissional. Sua presença promete trazer ainda mais brilho, carisma e representatividade ao desfile da Unidos da Ponte.

“Estou muito feliz em voltar ao Carnaval do Rio, dessa vez como rainha de bateria da Unidos da Ponte. É uma honra representar essa escola tão querida e mergulhar novamente nessa energia única que só a Sapucaí tem. Estou me preparando com muito amor e dedicação para fazer bonito”, afirma Thalita Zampirolli.

Dona de uma presença marcante e carismática, Thalita promete um desfile inesquecível. Com seu estilo autêntico e grande engajamento nas redes sociais, ela vai unir beleza, samba no pé e muita dedicação à frente da bateria meritiense.

A Unidos da Ponte já se prepara para um grande desfile em 2026, e a coroação de Thalita como rainha reforça o compromisso da escola com a valorização de nomes fortes e inspiradores no cenário do samba.

Lexa é a nova madrinha de bateria da Dragões da Real: ‘Estou extremamente feliz’

A cantora Lexa é a nova madrinha de bateria da Dragões da Real. Após flertar com a escola em outras oportunidades, a artista agora oficializa sua entrada na Tricolor da Vila Anastácio para defender a “Ritmo que Incendeia” no Carnaval 2026. O anúncio marca uma nova fase para a cantora e para a escola, que se prepara para mais um desfile no Grupo Especial de São Paulo com energia renovada e aposta em um reforço de peso.

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Foto: Divulgação/Dragões da Real

“O meu relacionamento com a Dragões começou há algum tempo. Eles já tinham me convidado antes, mas por conta de agendas e outros compromissos, ainda não era o momento. Agora finalmente chegou e estou extremamente feliz. A escola me acolheu com muito carinho. As pessoas são alegres, como eu também sou, e a energia bateu de verdade. Agora é oficial, e eu estou pronta para viver essa nova etapa”, declarou Lexa, emocionada.

O presidente da agremiação, Renato Remondini, o Tomate, celebrou a chegada da artista, destacando o alinhamento entre o espírito da escola e a trajetória da nova madrinha.

“Temos certeza de que a vinda da Lexa aconteceu no momento certo, tanto para nós quanto para ela. A Dragões é lugar de gente feliz e tem uma comunidade muito acolhedora. Nada mais justo do que receber com carinho uma pessoa que desfila desde os 8 anos, que valoriza e vive o Carnaval de verdade. O samba é isso: pertencimento, inclusão e acolhimento”, afirmou o dirigente.

A Dragões da Real, a bateria “Ritmo que Incendeia” e toda a comunidade de “Gente Feliz” celebram a chegada de Lexa como um símbolo de acolhimento, superação e paixão pelo samba. A expectativa é que a artista, com sua energia contagiante, fortaleça ainda mais o vínculo da escola com o público e a avenida.

Elisa Lucinda participa da narração do vídeo do enredo da União de Maricá e é convidada para desfilar

A atriz, escritora e poetisa Elisa Lucinda foi convidada a narrar o texto escrito pelo carnavalesco Leandro Vieira para o vídeo de apresentação do enredo da União de Maricá para o Carnaval 2026. Na ocasião da gravação, a artista também foi convidada a estar presente no desfile da escola, que integra a Série Ouro.

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Foto: Angelino Albaneze/Divulgação Maricá

Reconhecida nacionalmente por sua atuação no teatro, na literatura e no audiovisual, Elisa Lucinda carrega em sua trajetória marcas de sensibilidade, resistência e conexão profunda com o povo preto. Sua voz dará o tom do vídeo que será exibido com exclusividade no próximo sábado, durante a festa de lançamento do enredo, na quadra da escola, em Maricá.

O carnavalesco Leandro Vieira celebrou a participação de Elisa, destacando a potência simbólica e a sua relevância artística junto da União de Maricá para o Carnaval 2026:

“Elisa Lucinda é uma das figuras mais potentes da cultura brasileira. Sua trajetória de sensibilidade, firmeza e poesia está totalmente alinhada com a narrativa que estamos construindo para 2026. No vídeo do enredo, vocês vão ouvir um texto que carrega tudo isso e que foi brilhantemente interpretado por ela. É uma honra tê-la conosco”, afirmou Vieira.

A festa será aberta ao público, com entrada mediante doação de 1kg de alimento não perecível, e contará com apresentações do grupo Awurê e do bloco afro Ilê Aiyê, diretamente da Bahia. Em 2026, a União de Maricá será a sexta escola a cruzar a Sapucaí no sábado, 14 de fevereiro, em busca do inédito acesso ao Grupo Especial.

Imperatriz Leopoldinense realiza terceira edição de curso de capacitação e formação de diretores de harmonia

A Imperatriz Leopoldinense realiza a partir da próxima segunda-feira, na quadra da escola, em Ramos, Zona da Leopoldina do Rio, a terceira edição do curso de capacitação e formação de diretores de harmonia.

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Foto: Wagner Rodrigues/ Divulgação Imperatriz

As aulas, gratuitas e ministradas pelo diretor-geral de harmonia da Rainha de Ramos, Thiago Santos, irão acontecer nos dias 09, 16 e 23 de junho (sempre às segundas-feiras), das 19:30 às 21:30, e está aberta para todos que desejam aprender sobre o quesito nas escolas de samba.

No último Carnaval, a Imperatriz gabaritou o quesito Harmonia, garantindo os 40 pontos para a verde, branco e dourado.

Para se inscrever, os interessados devem já comparecer na primeira aula. A quadra da Imperatriz Leopoldinense fica na Rua Professor Lacé, 235.

Botafogo Samba Clube exaltará legado de Roberto Burle Marx no Carnaval 2026

A Botafogo Samba Clube definiu o seu enredo para o carnaval de 2026. “O Brasil que floresce em arte” será uma grande homenagem ao legado de Roberto Burle Marx, mestre do paisagismo e das artes visuais. O tema será desenvolvido pelos carnavalescos Alexandre Rangel e Raphael Torres, que farão a sua estreia na agremiação alvinegra no próximo ano.

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Inspirado na exuberância da flora brasileira, Burle Marx transformou jardins em telas vivas, unindo botânica, modernismo e sensibilidade estética. O desfile percorrerá suas expedições pelos biomas do país, suas criações abstratas e seu compromisso com a preservação da natureza. O Brasil desabrocha em cores, formas e poesia — um tributo ao artista que fez da natureza uma obra de arte.

O artista é o responsável por ter introduzido o paisagismo modernista no Brasil. Foi um dos primeiros paisagistas a utilizar plantas nativas brasileiras em seus projetos. Ele organizou inúmeras expedições e excursões pelos biomas brasileiros, sendo responsável pela descoberta de novas espécies. Mais de 30 plantas levam seu nome. O projeto mais famoso de Burle Marx é o calçadão de Copacabana, onde os padrões de pavimento abrangem 4 km ao longo da Avenida Atlântica no Rio de Janeiro.

A agremiação alvinegra abrirá os desfiles do sábado de carnaval da Série Ouro, dia 14 de fevereiro, na Marquês de Sapucaí.