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De alma azul com ascendente em rosa! Parceria de Aquiles da Vila é bicampeã na Rosas de Ouro

Por Gustavo Lima e Will Ferreira

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Fotos: Gustavo Lima e Will Ferreira/CARNAVALESCO

Atual campeão do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo, a Rosas de Ouro escolheu o samba-enredo 40 da eliminatória, composto por Aquiles da Vila, Fabiano Sorriso, Marcos Vinícius, Lucas Donato, Salgado Luz, Fabian Juarez, Fábio Gonçalves, Cabide, Biel e Wagner Forte, para embalar o desfile de “Escrito Nas Estrelas”, assinado pelo carnavalesco Fábio Ricardo. Com alterações pontuais, a parceria consagrou-se bicampeã na Rosas de Ouro azul e rosa – e o CARNAVALESCO se fez presente para conferir o evento.

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Novamente campeões

Conquistando pela oitava vez o concurso de samba-enredo da Rosas de Ouro, Aquiles da Vila valorizou os vinte e dois concorrentes – número bastante alto para a eliminatória: “Aqui na Rosas de Ouro é sempre uma disputa extremamente difícil onde todo mundo quer participar. Tinham muitos sambas. É um enredo bastante profundo e a gente buscou uma vertente um pouco diferente – tentando poetizar os astros. Acho que deu certo e realmente estamos ‘de alma azul com ascendente em rosa’”, cantarolou, fazendo referência ao refrão do meio da canção.

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Compositor Aquiles da Vila

O próprio compositor, por sinal, revelou como surgiu a parte do samba que já caiu nas graças do público: “A gente tinha um refrão de meio pronto e faltava isso. Eu sugeri o termo ‘signo azul’, mas a palavra ‘signo’ é muito ruim de ser cantada. Também tentamos colocar ‘sangue azul’, mas é uma coisa muito europeia. Depois, no churrasquinho, surgiu de ‘alma azul”, relembrou.

O refrão do meio, por sinal, também foi citado por Lucas Donato como o trecho preferido da canção – e o compositor, por sinal, fez questão de elogiar a sinopse, encabeçada pelo enredista Roberto Vilaronga: “Foi tudo bem explicado. Uma sinopse bem feita. O carnavalesco e o enredista foram muito atenciosos com todos os compositores. Não dificultou em nada para nós. A gente seguiu por um caminho totalmente diferente do que as pessoas poderiam ir, e essa foi a nossa maior aposta”, comentou.

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Outro olhar

Se o refrão do meio já pegou entre a comunidade azul e rosa, Carlos Junior, popularmente conhecido como Carlão, destacou outros trechos da canção: “A cabeça do samba é muito bonita. O começo da segunda parte também é muito legal, eles saíram do óbvio. ‘E ao despertar, cruzar a paz, reafirmar, um sentimento’… não sei como o povo vai entender isso. A gente, como musicista, fica questionando isso. Mas nós estamos aqui para ensaiar e realizar repetições. O refrão não me comove muito. Esse negócio de ‘és’ já passou. Isso é da época do Cartola. Tem que ser ‘É meu amor’ e acabou. Também fica mais simples para cantar. Mas é o padrão Rosas de Ouro, e time que está ganhando não se mexe. O carnaval de São Paulo gosta disso”, explicou.

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Intérprete Carlos Junior

O intérprete aproveitou para revelar outra mania bastante característica de um dos nomes mais particulares e conhecidos do carnaval paulistano: “Eu fico com dó quando o samba da maioria não ganha. Por isso hoje eu fiquei aqui dentro e não assisti. Só saí quando deu o resultado. Acho que eram três sambas muito parelhos. Dos vinte e dois sambas que entregaram, realmente esses tinham que vir para a final. Mas existe aquelas coisas de letra que eu não consigo mais me aplicar nesse sentido. Eu sou totalmente melodia e não quero saber se a letra está ruim. Tem vários caras que cuidam disso. Uma grande comissão composta por diretores de carnaval, harmonia e presidentes”, ressaltou.

Empilhando títulos

A parceria vencedora da Rosas de Ouro em 2026 está se acostumando a emplacar sambas-enredo campeões em eliminatórias ou por meio de encomendas. Apenas na temporada corrente, Acadêmicos do Tatuapé, Mocidade Alegre, Mocidade Unida da Mooca e Pérola Negra (esta última ainda sem lançamento oficial) confiaram a tais compositores a responsabilidade de embalar o desfile de cada uma das agremiações.

Lucas Donato comentou a respeito: “É a vitória da lealdade! Rosas de Ouro, Tatuapé, Mocidade Alegre, Mocidade Unida da Mooca, Pérola Negra. Aqui existe amizade e respeito. Não tem conveniência”, destacou.

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Marcos Vinícius, outro compositor da parceria campeã, também exaltou a cumplicidade entre o grupo: “É uma parceria de amigos que faz música pela verdade e pelo o que a escola gosta. A gente respeita cada pavilhão com uma música que é a sua escola. Nós vamos seguir respeitando a música sempre. Esse é o nosso primeiro plano. Qualquer coisa diferente disso não é a nossa parceria”, afirmou.

Elogios diversos

Presidente da Rosas de Ouro, Angelina Basílio elogiou não apenas a escolha do samba, mas também todos os momentos da noite: “Foi uma festa maravilhosa. Os finalistas vieram em alto nível, altas produções. A gente até se espantou com os efeitos. Muitas bexigas, o ambiente está maravilhoso, muitas crianças, famílias. Estou muito feliz. O samba foi difícil para escolher, porque primeiramente a comissão se reuniu e ficou só a semifinal e a final. Foi uma missão de alta responsabilidade escolher os três finalistas até chegar ao resultado final”, destacou.

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Presidente da Rosas de Ouro, Angelina Basílio

Quem também foi agraciado com palavras bastante elogiosas da mandatária azul e rosa foi Fábio Ricardo: “Eu fiquei quarta e quinta morando no barracão com a equipe. Eles estão muito cansados. O diretor de criação e o Fábio querem acabar logo os figurinos e a gente está tendo um entendimento bacana do enredo, o que é astrologia e o que os astros influenciam na nossa vida”, refletiu.

Sempre de uma maneira bastante própria, Carlão também elogiou a escolha da escola: “O samba que ganhou é nota 9. Ele tem a característica da escola. O Samba 9, se ganhasse, seria um jeito novo de fazer carnaval. Desde quando o Royce chegou, essa linha de samba tem prevalecido dentro da Rosas de Ouro. Por outro lado, também gosto daquele ditado que fala que ‘em time que está ganhando não se mexe’. E eu queria aproveitar o seu espaço para dizer que a galera do Samba 7 é muito guerreira. Eu comecei como compositor no Camisa Verde e Branco e, em uma certa época da minha vida, prometi para mim que eu nunca mais ia fazer concurso. Eu sou filho de Xangô e não gosto de injustiça. Todo ano tem uma escola que vai fazer isso. A galera do Samba 7 não para de concorrer e isso me alegra muito”, finalizou.

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Animação de campeã

Com ótima presença de público, a tradicionalíssima quadra da Rosas de Ouro, na rua Coronel Euclides Machado, na região da Freguesia do Ó, Zona Norte de São Paulo, teve recepção com DJ. Já com muitos presentes, a Bateria com Identidade, comandada por mestre Rafa, fez o esquenta dos ritmistas – e, a partir daí, apenas o samba deu o tom no terreiro azul e rosa. Com hinos, sambas-exaltações e segmentos apresentados, alguns clássicos da discografia da Roseira (como “Mar de Rosas”, de 2005; e “’Non Ducor Duco’, qual é a minha cara?”, de 1992) foram executados. Depois, chegou a hora das apresentações das três obras finalistas.

Disputa

O primeiro a tocar foi o samba 09, da parceria de Godoi, Luciano Godoi, Jacopetti, André Ricardo, Marcelo Lepiane, Antonio Junior, Douglas Chocolate, Guto Cachaça, Nelsinho Portuga, Gabriel Irajá, Rodrigo Minuetto e Rodolfo Minuetto. Logo na sequência, veio o de número 40, que se sagrou campeão.

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Por fim, chegou a hora da obra de número 07, composta por Léo do Cavaco, André Valencio, Sukatinha, Robson DC, Sandra Miranda, Thiago Piccirillo, Daniel Osmak, Zezé Claudia, Alexandre Auê, André Aranha, Diego Laureano, Wilson Mineiro e Tubino.

Enquanto a eleição acontecia, mais alguns sucessos foram executados pela ala musical da agremiação: pela ordem, “De piloto de fogão a chefe da nação” (1991), “Convivium. Sente-se à mesa e saboreie” (2017) e “Sanitatem” (2022). O anúncio do samba campeão foi muito celebrado pelos presentes.

Camaleônico na voz da comunidade: Imperatriz afunila disputa de samba para o Carnaval 2026

A Imperatriz Leopoldinense realizou, na última sexta-feira, mais uma eliminatória de sambas-enredo visando o Carnaval de 2026. O enredo intitulado “Camaleônico” fará uma homenagem ao artista Ney Matogrosso. A noite foi embalada pela apresentação de oito sambas concorrentes, dos quais seis avançaram para a próxima fase.

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Foto: Guibsom Romão/CARNAVALESCO

A comunidade de Ramos marcou presença em peso na quadra, assim como a presidenta Cátia Drumond e o vice-presidente João Drumond, ambos acompanhando atentamente as apresentações e cantando os sambas concorrentes. É evidente que os segmentos da escola estão bastante envolvidos com a disputa. Vale destacar também que o clima coletivo se tornou ainda mais perceptível com a ausência de camisetas personalizadas por samba, transmitindo a ideia de que os compositores estão unidos em prol da escola, e não apenas de suas próprias obras. Confira abaixo a análise do CARNAVALESCO sobre os sambas classificados para as quartas de final:

Parceria de Renan Gêmeo: Com Tem-Tem Jr. e Pixulé à frente do samba, intérpretes da União da Ilha e do Paraíso do Tuiuti, respectivamente, a parceria de Renan Gêmeo, Marcelo Adnet, Raphael Richard, Sandro Compositor, Silvio Mesquita e Rodrigo Gêmeo foi a segunda a se apresentar. A quadra recebeu o samba de maneira tímida, mas o refrão “Quero ouvir a voz da alma brasileira / Cantar pro dia nascer feliz / Eternizar mais uma estrela no pavilhão da Imperatriz” levantou o público, que cantou esse trecho com entusiasmo. Em suma, uma boa apresentação.

Parceria de Jeferson Lima: A obra de Jeferson Lima, Rômulo Meirelles, Chico de Belém, Mirandinha Sambista, Alfredo Junior e Tuninho Professor contou com Wander Pires, da Viradouro, no palco. Com toda a sua experiência, o intérprete conduziu o samba de forma segura, garantindo boa recepção da obra pelos presentes. Em todos os setores da quadra havia pessoas cantando do início ao fim, embaladas pela melodia. O refrão “Não há pecado, amor, vem se acabar! / Bicho pega, bicho come, requebra homem com H / Sua verdade, eu sei: a liberdade é a lei! / Doce veneno pra se lambuzar” foi o ponto alto, levantando e sacudindo a quadra.

Parceria de Gabriel Coelho: O samba de Gabriel Coelho, Alexandre Moreira, Guilherme Macedo, Chicão, Antônio Crescente e Bernardo Nobre teve Nêgo, da Botafogo Samba Clube, e Igor Vianna, da Mocidade Independente, como vozes principais, além do apoio vocal de Thati Carvalho, do carro de som da Imperatriz. A obra agitou todos os pontos da quadra. As baianas se levantaram para rodar durante o refrão “Vem meu amor / Vamos viver a vida / Bota pra ferver / Que o dia vai nascer feliz na Leopoldina”, que incendiou o ambiente de maneira muito potente. É evidente que esse samba já conquistou parte significativa da comunidade.

Parceria de Me Leva: Com Tinga, intérprete da Vila Isabel, à frente, a obra de Me Leva, Thiago Meiners, Miguel da Imperatriz, Daniel Paixão, Herval Neto e Jorge Arthur passou de forma correta pela eliminatória. A quadra recebeu o samba de maneira tímida, e a ausência de um refrão mais forte não ajudou na interação com o público. Ainda assim, a apresentação foi bem executada no palco. O trecho “Não Existe Pecado Abaixo Da Linha do Equador / Seu Juízo Rasgado, Você Libertário, Riacho do Amor” que antecede o refrão causou uma boa impressão e o público presente contribuiu.

Parceria de Hélio Porto: O samba de Hélio Porto, Aldir Senna, Orlando Ambrósio, Miguel Dibo, Marcelo Vianna e Wilson Mineiro foi defendido por Igor Sorriso e Charles Silva, ambos intérpretes do Salgueiro. Sendo a penúltima apresentação da noite, foi recebido de forma calorosa pela quadra. De maneira orgânica, a comunidade demonstrou interesse pela obra. A cabeça do samba, com o trecho “Camaleônico, icônico, transformação / Face da fera selvagem / Quebra de qualquer padrão”, manteve a energia em todas as repetições. A obra se sustentou bem, com uma apresentação consistente e sempre para cima.

Parceria de Luizinho das Camisas: Sob a voz de Rafael Tinguinha, o samba da parceria de Luizinho das Camisas, Chacal do Sax, Mateus Pranto, Tamyres Ayres, Camila Lúcio e Martins foi o último a se apresentar. Apesar da recepção mais discreta da quadra, a apresentação foi animada e performática, incluindo Matheus Pranto caracterizado como Ney Matogrosso. O refrão “Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come / Ô menina, eu sou é homem, sou é homem com H / Faz um carnaval comigo, remexe os quadris / Nesse palco iluminado sou Imperatriz” funcionou e deu destaque à obra.

Noite de alto nível na Vila Isabel: sambas reforçam força do enredo para o Carnaval 2026

A Unidos de Vila Isabel realizou, na última sexta-feira, mais uma etapa de sua eliminatória de sambas-enredo para o Carnaval 2026. O enredo “Macumbembê, Samborembá. Sonhei que um sambista sonhou a África”, idealizado pelo enredista Vinícius Natal e por Gabriel Haddad e Leonardo Bora, carnavalescos estreantes na agremiação, gerou uma excelente safra com obras de muita categoria. Tal qualidade foi vista na quadra em ótimas apresentações, com ao menos três sambas de grande destaque na noite. Abaixo, o CARNAVALESCO apresenta a análise de cada obra na disputa.

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Parceria de André Diniz: Abrindo a noite, o samba da parceria de André Diniz e Evandro Bocão teve Wander Pires à frente do palco. Uma obra de construção melódica impecável, que rendeu muito bem na quadra sob a condução de Wander, mostrando grande adesão do público presente. A apresentação teve vários trechos marcantes, como o refrão central “um ogã alabê, macumbeiro; a fumaça do cachimbo, preto-velho soprou; encanto da gira, da roda de bamba; poesia da curimba, batuqueiro e cantador”, além dos versos “de todos os tons, a Vila negra ê; de todos os sons, a negra Vila é”. A inversão de palavras deixa o trecho fluido e com efeito de refrão no canto dos componentes e da torcida. Um samba que parte com bastante força na disputa.

Parceria de Ricardo Mendonça: O samba da parceria de Ricardo Mendonça, Diego Nicolau, Deco Augusto, Guilherme Karraz, Marcão, Vitor Marques, Miguel Dibo e Gigi da Estiva foi defendido por Charles Silva e Evandro Malandro. Uma obra com diversos versos em tons maiores, como o refrão de cabeça, todo em tom maior, que puxou o canto para cima — um desafio cumprido com competência pela dupla de intérpretes. Mais um samba de muita beleza e com passagens inspiradas, como em “o azul Vila Isabel de lindos traços, no painel que me refaço, são rabiscos de saberes”. A obra foi bem recebida pela quadra, com uma torcida numerosa e afinada. Outra apresentação de ótimo nível.

Parceria de Cláudio Mattos: A parceria de Cláudio Mattos, Ribeirinho, Markinho da Vila, Didi Tupinambá, Américo, R. Zimmermann, Robson Bastos, Domingos PS e Carlinhos Niterói teve seu samba defendido por Igor Vianna. A obra levou um bom número de torcedores que fizeram uma bonita festa com bandeiras e balões, mas o canto foi perdendo força ao longo da apresentação. Apesar disso, tecnicamente, o samba teve bom rendimento, sustentado por Igor. O refrão central se destacou pela força, com os versos “chama o alabê-nilu, que o tambor também é escola, como dizem naquela história, na curimba não cabe só um, sobe fumaça, cachimbo está aceso, na gira do seu terreiro, é ogã de Xangô e D’Oxum”.

Parceria de PC Feital: A parceria de PC Feital, Gustavinho Oliveira, Thales Nunes, Danilo Garcia, Gabriel Simões, Hugo Oliveira, Telmo Augusto e Washington Motta teve Rafael Tinguinha como intérprete. Sentindo-se em casa, o cantor brilhou e contribuiu para mais uma grande apresentação da noite. Os dois refrões são pulsantes e passaram muito bem, sobretudo o de cabeça: “Toca macumba, aqui é casa de bamba, toca macumba, é o povo do samba a cantar, é Heitor o sonho que eu sonhei, em Vila Isabel é lei: jamais deixar de sonhar”. A primeira parte se inicia de maneira lírica, com versos que dialogam com Heitor dos Prazeres como em uma conversa direta: “Prazeres, há muito tempo estou querendo te encontrar, pra dizer que eu me vejo refletida em seu olhar”. Apesar de em menor número, a torcida cantou forte durante toda a passagem. No início da última rodada, os intérpretes não acompanharam os versos iniciais por acharem que a apresentação havia terminado, mas o deslize não comprometeu o resultado geral.

Parceria de Moacyr Luz: A parceria de Moacyr Luz, Gustavo Clarão, Inácio Rios, Márcio André Filho, João Martins, Dani Baga e Igor Federal foi defendida por Bruno Ribas. Um samba mais enxuto, que fluiu bem, mas sem desempenho arrebatador devido a pequenos momentos de travamento, como na transição para a segunda parte: “Lá vai saudade, o morro na velha moldura, da minha África em miniatura, do tio Hilário e o parceiro Noel”, trecho em que a melodia apresenta uma virada mais brusca. A parte final, com o falso refrão “Macumbembê, samborembá, ‘sonho de um sonho’, seu moço, a luz que vem de Dakar, Macumbembê, samborembá, samba é macumba e macumba é samba”, seguida do bis em “ôôôôôôôô”, foi o ponto alto da apresentação, embalado por uma torcida afiada.

Parceria de Juju Ferreirah: O samba de Juju Ferreirah, Laudicéa Rodrigues, Maria Clara, Euza Borges, Eliza Barro e Silvinha Melonio foi defendido por Clara Vidal, Ladjane Motta e Julia Castro. Maria Clara encerrou a noite com uma passagem agradável de um samba bastante melódico, que teve uma bonita segunda parte com versos como “faz! Vem de mãos dadas com as cabrochas que nos tornam mais, chama a rua e pinta o sonho eterno de direito e paz, tia Ciata te educou, no sagrado iniciou, Obanisê Kaô! Okê arô”. O refrão de cabeça passou de forma fluida, mas o trecho central, que traz mudança de versos na repetição, se destacou ainda mais: “Macumba macumbembê no samba samborembá, gira a saia da baiana quero ver kizombear, macumba macumbembê no samba samborembá, vim fazer a aliança, sou o povo da esperança, quero ver kizombear”. Um belo fechamento para mais uma etapa de alto nível.

‘O Amapá vai para a avenida com a Mangueira’, celebra secretária de Cultura

A secretária de Cultura do Estado do Amapá, Clicia Vieira Di Miceli, esteve no Rio de Janeiro no início de agosto para visitar a Estação Primeira de Mangueira, o barracão da escola na Cidade do Samba, e acompanhar a Noite dos Enredos, ocasião em que a Verde e Rosa apresentou detalhes de seu enredo para o próximo carnaval: “Mestre Sacaca do Encanto Tucuju – O Guardião da Amazônia Negra”, que levará à avenida a vida e o legado cultural de Mestre Sacaca, uma das figuras mais importantes para a cultura amapaense. O ano de 2026 marca o centenário de seu nascimento.

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Secretária de Cultura do Estado do Amapá, Clicia Vieira Di Miceli. Foto: Matheus Morais/CARNAVALESCO

Clicia falou sobre como a figura de mestre Sacaca é vista e de que forma foi descoberta pela Mangueira durante as pesquisas para a construção do enredo. Destacou, ainda, a maneira como a escola tem tradição em valorizar grandes nomes da história e da cultura do Brasil, ressaltando que o “doutor da floresta” representa a intersecção entre conhecimentos indígenas e africanos dentro da perspectiva amapaense, além de outros aspectos culturais.

“A Mangueira tem essa tradição de mostrar os personagens e as histórias do Brasil, que a gente sabe que precisam ser contadas e conhecidas por muitos. Nessa busca da escola, chegaram a um dos grandes personagens da cultura amapaense, que é o mestre Sacaca, como fio condutor para traduzir a história do Amapá, porque essa é a história dele. O Sacaca é um homem negro, mas que, como parte da Amazônia amapaense, adquiriu conhecimentos com os indígenas também. Essa herança ancestral africana e indígena o habilitou com muitos saberes, pela intimidade que tinha com as ervas, com a floresta e com a responsabilidade com o ambiente em que viveu. Além disso, ele foi Rei Momo do Carnaval do Amapá por muitos anos, sendo símbolo de vários aspectos da cultura e traduzindo o nosso sentimento e a nossa alma amapaense”.

A secretária também comentou sobre o diálogo entre o Estado do Amapá e a Mangueira, explicando como a ponte foi estabelecida por nomes como o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, e o senador Davi Alcolumbre, a partir das pesquisas da escola sobre mestre Sacaca, figura-símbolo da Amazônia Negra presente no estado.

“Nessas pesquisas, chegaram a esse nome e, a partir daí, começou o diálogo entre a Mangueira e o governo do Amapá. Algumas pessoas foram importantes nesse processo, como o Freixo e o senador Davi, que é uma figura pública ligada ao estado. O Freixo, com essa conexão, colocou a Mangueira e o governo do Amapá em diálogo. A partir dessa grata surpresa, temos o Amapá como enredo da Mangueira, porque, quando você lê o enredo, percebe vários elementos que representam o estado. O Encanto Tucuju vai direcionar o Amapá e a Amazônia Negra também, porque o Amapá tem a particularidade de ser o estado mais preservado do Brasil, com mais de 95% de sua floresta em pé. A capital, Macapá, é cortada pelo Rio Amazonas. Todos esses elementos atribuem ao Amapá grande qualidade cultural e ambiental, e o mestre Sacaca traduz toda essa forma de ser do povo amapaense”.

Segundo Clicia, o governo do Amapá já vem auxiliando a Mangueira nos acessos e pesquisas, garantindo suporte para que a equipe da escola compreenda e represente fielmente a cultura do estado pela visão de Mestre Sacaca.

“A partir desse diálogo, houve um empenho total, com conversas que foram avançando e consolidando o desejo de ser o enredo da Mangueira. A partir do momento em que foi consagrado e acordado, começou a pesquisa. A Mangueira já enviou ao Amapá, em várias ocasiões, a equipe de criação, com o carnavalesco Sidney França, juntamente com Sthefanye Paz, Felipe Tinoco e tantos outros, que buscaram entender a cultura desse estado que está dentro da Amazônia, mas que é a Amazônia Negra. Essa imagem de floresta, de rio, de comunidades tradicionais indígenas permeia o imaginário de quem olha para a Amazônia, mas o Amapá também possui uma forte presença de população negra, que guarda memória e tradição, principalmente a cultura do tambor. Esse é o Amapá que a Mangueira vai levar para a avenida, com Sacaca como símbolo e porta-voz, traduzido em alegorias, alas e samba, para falar do estado por meio da cultura e do espetáculo que é o Carnaval do Rio de Janeiro”.

Clicia também destacou a participação das escolas de samba amapaenses na disputa de samba-enredo da Verde e Rosa, como forma de valorização da cultura local e do samba em um estado distante dos grandes polos de Rio de Janeiro e São Paulo. Ressaltou ainda que a realização da etapa da eliminatória no Amapá é fruto direto do diálogo entre a escola e o governo.

“A eliminatória para a escolha de um samba no Amapá, que depois virá concorrer na disputa aqui no Rio de Janeiro, é a prova desse diálogo. A Mangueira abriu essa edição para trazer sambas do Amapá, revelando os compositores locais e a forma como traduzem o estado. Claro que o Rio tem grandes compositores e muitos sambas bons serão produzidos para esse enredo, mas no Amapá também existe essa riqueza. E qual a diferença? É quem vive lá, quem se banha no Rio Amazonas, quem vive nessa floresta, quem tem intimidade com todos esses elementos que Sacaca tanto nutriu: o Carnaval, a medicina da floresta, a relação com os povos tradicionais. Esse samba será construído pelo olhar de quem vive ali, e acredito que isso trará um tempero especial à disputa. Tenho certeza de que teremos um samba amapaense na grande final, e isso é motivo de muito orgulho para nós, amapaenses”.

Por fim, a secretária de Cultura destacou a primeira visita oficial ao Rio de Janeiro e à Mangueira, realizada junto de uma comitiva composta por Armstrong Souza, um dos filhos de mestre Sacaca, pelo presidente da Liga das Escolas de Samba do Amapá, Jocildo Lemos, e pela primeira-dama do estado, Priscila Flores.

“Hoje é a nossa primeira visita oficial em nome do governo do Amapá, e estamos conhecendo a Estação Primeira de Mangueira. É uma emoção enorme chegar e pisar pela primeira vez na escola, podendo fazer uma imersão na produção. A Mangueira é símbolo da cultura brasileira. O Amapá será traduzido por essa grande porta-voz, e viver isso não tinha como não ser especial, com a presidenta Guanayra mostrando todo o investimento, todo o olhar e toda a atenção, já fruto das pesquisas realizadas no estado. Agora, já vemos refletido em protótipos o que a Mangueira levará para a avenida. Já pinta o clima de que a Mangueira será campeã de 2026, levando o Amapá para a Sapucaí com Mestre Sacaca, o Encanto Tucuju e a Amazônia Negra”.

Diretora artística do Band Folia detalha transmissão do Acesso I de SP: ‘Destaque para o sambista’

Em 2026, o Grupo de Acesso I do carnaval de São Paulo terá a transmissão de uma das maiores emissoras da televisão aberta do país. O segundo pelotão das escolas de samba paulistanas será exibido pela Rede Bandeirantes dentro do Band Folia – marca que engloba a cobertura carnavalesca de toda a empresa em diferentes cidades do país.

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Fotos: Will Ferreira/CARNAVALESCO

Para saber um pouco mais sobre os planos da emissora da Zona Sul paulistana para o Grupo de Acesso I, o CARNAVALESCO conversou com Paola Novaes, diretora artística de transmissão do Band Folia, durante o evento que marcou o início da parceria, realizado na sede do Grupo Bandeirantes, no Morumbi, Zona Sul de São Paulo, no dia 04 de agosto.

História na avenida

Uma das escolas que disputará o Grupo de Acesso I em 2026 é a Nenê de Vila Matilde, e a Águia Guerreira ajuda a desvendar o quanto a Bandeirantes é intimamente ligada ao carnaval. Em 2007, com o enredo ”A Águia Radiante Com Um Pioneiro Das Comunicações. João Jorge Saad, 70 Anos de Conquistas e Realizações”, quando homenageou o fundador da instituição, a agremiação saudava a empresa como a “pioneira paulistana a transmitir meu carnaval”.

Tudo isso porque em 1968, primeiro ano de desfiles carnavalescos oficializados na cidade de São Paulo, a rádio Bandeirantes (primeira das tantas marcas hoje englobadas no Grupo Bandeirantes) foi a primeira a transmitir ao vivo as exibições da elite das escolas de samba paulistanas.

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Nos últimos anos, porém, outro fato importante aconteceu em relação ao carnaval no Grupo Bandeirantes: “Há três anos, a gente começou a exibir a série Ouro no Rio de Janeiro. A gente fez um trabalho na Cidade Maravilhosa pautado em dar um destaque para o sambista, mostrando todos os segmentos no desfile. Sempre foi uma premissa nossa de valorizando o sambista. Isso deu muito certo e a gente colheu muitos frutos ao longo desses três anos no Rio de Janeiro – fato que faz com que a gente tenha renovado esse contrato por mais uma temporada”, comemorou Paola.

A chegada do Grupo de Acesso I ao portfólio do Band Folia também foi comemorada pela diretora artística: “A partir disso, com todo esse conhecimento que a gente traz do Rio de Janeiro, a gente passa a abraçar, agora, o Grupo de Acesso I de São Paulo. A gente tem até uma brincadeirinha internamente que eu acho que não tem que nem chamar Grupo de Acesso: já é um desfile tal qual o Grupo Especial. Acho que a gente tem que dar ainda mais relevância e ainda mais destaque para o grupo”, vislumbrou.

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Paola destacou que alguns pilares da cobertura da Série Ouro do Rio de Janeiro se manterão no Grupo de Acesso I de São Paulo: “A gente vai seguir com essa mesma premissa nossa: enfatizando o jornalismo, dando esse destaque para o sambista, mostrando todos os segmentos do Esquenta, a apresentação do casal de mestre-sala e porta-bandeira, as comissões-de-frente, as baterias com as suas convenções todas. Essas apresentações todas estarão na íntegra para o público e o telespectador que acompanharem a tela da Band”, comentou.

Caminho da negociação

Ao ser perguntada sobre a influência do trabalho realizado na Série Ouro para que as negociações com a Liga-SP fluíssem, Paola deu a entender que foi a instituição que organiza os três principais grupos do carnaval paulistano quem deu o primeiro passo para que o acordo se concretizasse: “Sim, o nosso trabalho no Rio de Janeiro foi um holofote que foi colocado. A Liga-SP começou a enxergar de uma outra maneira esse trabalho que a gente tem feito, com essa divulgação das escolas da Série Ouro no Rio de Janeiro. Por sinal, veio uma provocação da Liga-SP em relação ao nosso interesse em exibir o Grupo de Acesso I justamente a partir desse trabalho que a gente fez e que é bastante sólido no Rio de Janeiro. É isso que a gente vai entregar aqui para São Paulo, também: uma divulgação enorme do trabalho das comunidades, de todas essas oito agremiações que compõem o Grupo de Acesso I”, destacou.

Equipe

Sem revelar nomes, Paola comentou que os profissionais para a transmissão do Grupo de Acesso I já estão em processo de seleção: “A gente já tem alguns nomes com quem a gente trabalha – até porque a gente já vem com um time que faz essas transmissões nas rádios Bandeirantes e BandNews. A gente está falando de um grupo de comunicação no qual a gente tem não só as rádios musicais (como a Band FM e a Nativa), mas também as nossas rádios jornalísticas, o nosso digital”, elencou.

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O fato do Grupo Bandeirantes ter uma série de braços também ajuda tanto na seleção quanto na expertise da instituição: “Toda essa turma já está acostumada a fazer essas transmissões do desfile de São Paulo. A partir de agora, a gente passa a exibir tudo isso também na TV aberta. A gente abraça tudo isso com ainda com mais força. É claro que a gente já tem nomes, já tem gente no grupo que tem essa expertise para estar fazendo a transmissão”, comemorou.

Outra promessa da emissora está no destaque que será dado às oito instituições do Grupo de Acesso I ao longo de toda a programação das emissoras: “A partir desse mês de agosto, a gente já vira a chave e começa a passar, em toda a programação, os preparativos das escolas: como vão ser as escolhas dos sambas, como vão estar sendo as feijoadas nas quadras, os ensaios, tudo que acontecer no Anhembi. A gente vai conseguir ver tudo isso nos nossos programas ao longo do ano até o carnaval”, finalizou.

‘Grande Sertão Negro’ é o enredo da Independente da Praça da Bandeira para o Carnaval de 2026

Rumo ao desfile de 2026, a Independente da Praça da Bandeira anunciou o seu enredo. “Grande Sertão Negro” será desenvolvido pela enredista Flávia Alessandra e pelos carnavalescos Ricardo Paulino e Robson Goulart. A escola vai em busca do título da Série Prata e de uma vaga na Série Ouro em 2027.

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A agremiação contará, de forma singela, a chegada dos negros à região do Nordeste, com suas tradições, culinária e cantos. A escola levará para a avenida, com muita irreverência, a história dos africanos que vieram compor essa região tão importante para o país, trazendo os bantos, os gegês-nagôs e toda a energia do povo preto e de suas etnias.

A Independente da Praça da Bandeira será a 6ª agremiação a desfilar no domingo de carnaval, 15 de fevereiro, na Intendente Magalhães. A escola integra o grupo da Série Prata, sob o comando da Superliga Carnavalesca do Brasil.

Sereno de Campo Grande divulga enredo para o Carnaval 2026 na Série Bronze da Superliga

O Sereno de Campo Grande, em comemoração ao seu jubileu de 30 anos, já iniciou os preparativos para o próximo desfile oficial, prometendo um verdadeiro grito contra as injustiças que assolam o mundo. Nesta sexta-feira, a escola de samba apresentou o enredo “Com o olhar da coruja, enxergamos além da escuridão”, mergulhado nas sombras da desigualdade para trazer à luz aquilo que é silenciado.

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A concepção artística é assinada por André Morim, carnavalesco responsável por transformar a crítica social em um grandioso visual, e por Gael Cardoso, pesquisador e designer de arte, autor da logomarca que sintetiza o espírito do enredo: olhos atentos, asas abertas e coragem para voar sobre verdades incômodas.

Guiada pelo seu símbolo ancestral de sabedoria e visão noturna, a escola propõe uma travessia entre dor e resistência. A fome que consome em silêncio, a guerra que destrói em ruído, a ganância que cega e a ambição que corrompe serão retratadas com a força da arte que denuncia. A azul e branco não se calará diante de uma realidade em que poucos acumulam muito e muitos sobrevivem com pouco. A avenida será palco de um manifesto visual e sonoro, onde cada batida do surdo ecoará a esperança dos esquecidos.

Mas não será apenas denúncia. O desfile também celebrará a resiliência, a cultura que pulsa mesmo em meio ao caos e a esperança que insiste em florescer. Afinal, como destaca o enredo, “o samba abre os olhos do mundo”, e o Sereno, com o olhar da coruja, convidará o público a enxergar além da escuridão.

A agremiação será a quinta a desfilar no dia 20 de fevereiro, pela Série Bronze da Superliga. O samba-enredo será novamente encomendado e divulgado nas redes sociais da escola.

Unidos da Tijuca promove Feijoada Nota 10 neste domingo recebendo Swing & Simpatia, Nego Damoé, Dhema e bateria ‘Pura Cadência’

Neste domingo, a quadra da Unidos da Tijuca recebe mais uma edição da Feijoada Nota, sua tradicional feijoada mensal. A combinação de samba, música boa, cerveja gelada e feijoada nota 10, acontecerá a partir das 13h, recebendo os shows completos de Nego Damoé, Swing & Simpatia e Dhema. E mais, DJ Bracinho da Big Mix agita os intervalos e a Bateria Pura Cadência encerra o evento. A entrada é franca até às 16h retirando a cortesia no Sympla.

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Foto: Divulgação/Tijuca

A feijoada Nota 10 é preparada pelo chef Bruno Malta e custa apenas R$ 30. A quadra da escola oferece área de alimentação com vastas opções gastronômicas entre elas caldos, churrasco e doces. A mesa para 4 pessoas com ingressos inclusos sai por R$ 80. Quem optar por camarote pagará R$ 150 para 10 pessoas nos inferiores e R$ 200,00 nos camarotes superiores.

A quadra de ensaios da Unidos da Tijuca fica localizada na Avenida Francisco Bicalho nº 47 – Santo Cristo. Há estacionamento amplo no local.

Serviço
Feijoada Nota 10 da Unidos da Tijuca
Atrações: Swing & Simpatia, Nego Damoé, Dhema e Bateria Pura Cadência
Horário: 13 às 20h
Endereço: Avenida Francisco Bicalho nº 47 – Santo Cristo
Classificação: Livre
Ingressos: Entrada Franca retirando a cortesia no Sympla
Vendas On-line: https://www.sympla.com.br/evento/pagode-do-mestre—feijoada-nota-10/3056230
Televendas: 21 98165-1753

Feijoada do Império Serrano recebe Jorginho do Império e Vinny Santa Fé neste sábado

O Império Serrano promove neste sábado a edição de agosto da tradicional Feijoada Imperial. O evento terá como atrações Jorginho do Império, Vinny Santa Fé e o grupo Resenha do Madureira. A festa começa às 13h, na quadra da escola, em Madureira, e contará também o elenco show da agremiação, sob liderança do intérprete Vitor Cunha.

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Foto: Leandro Andrade/Divulgação Império Serrano

Os ingressos estão disponíveis pela plataforma Sympla, com preços acessíveis. A entrada será gratuita para componentes com carteirinha até 15h. O público em geral poderá escolher entre o ingresso com direito à feijoada por R$ 25,00 ou a entrada simples por R$ 10,00.

Para quem deseja mais conforto, as mesas podem ser adquiridas presencialmente na Boutique Imperial, no 3º piso do Madureira Shopping. A mesa comum, com quatro lugares, custa R$ 120,00, enquanto a mesa VIP, com quatro lugares e quatro feijoadas, sai a R$ 200,00. Informações adicionais podem ser obtidas pelo WhatsApp: (21) 96594-5147.

Serviço
Feijoada Imperial
Data: 23 de agosto (sábado)
Horário de início: 13h
Endereço: Av. Ministro Edgard Romero, nº 114 – Madureira, Rio de Janeiro.
Atrações: Jorginho do Império, Vinny Santa Fé, Resenha do Madureira e elenco show do Império Serrano
Vendas online: https://www.sympla.com.br/evento/feijoada-imperial-mes-dos-pais/3046911?referrer=linktr.ee
* Ingresso de pista: R$ 10,00
* Ingresso + feijoada: R$ 25,00
Mesas e cadeiras: À venda na Boutique Imperial – 3º piso do Madureira Shopping
* Mesa VIP (4 lugares + 4 feijoadas): R$ 200
* Mesa comum (4 lugares): R$ 120
Informações: WhatsApp (21) 96594-5147