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Mestre Macaco Branco será o homenageado por bloco de Vila Isabel no Carnaval 2025

O amor à Unidos de Vila Isabel e a trajetória de sucesso como músico e percussionista de artistas como Alcione, Maria Rita, Luiz Melodia e Zélia Duncan serão narrados pelo Bloco 07 de Paus que, no carnaval 2025, vai homenagear Mestre Macaco Branco, um dos talentos da escola do Bairro de Vila Isabel, no dia 09 de março.

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Fotos: Arquivo do Bloco

Nascido no bairro que dá nome à sua escola de criação, Anderson Andrade do Nascimento começou ainda criança a frequentar a escola do bairro e a desfilar nas baterias mirins do Herdeiros da Vila e Aprendizes do Salgueiro. Na escola de Martinho da Vila iniciou como ritmista aos 14 anos e, desde então, foi construindo um verdadeiro elo com a agremiação. Ali, além de fincar raízes como profissional do ramo, conheceu Dandara Oliveira, bisneta de baluartes da escola e musa da azul e branca, com quem casou-se e tem três filhos: Enzo, Gael e Inaê. A forte identidade formada desde criança na escola, já se estende aos herdeiros, que começam a despontar como o futuro da agremiação e o legado do pai para o samba.

Macaco Branco assumiu a Swingueira em 2018 colecionando prêmios importantes como o Estandarte de Ouro em seu primeiro ano de regência. Paralelo ao mundo do Samba, o músico já gravou com os maiores nomes da música popular brasileira e viaja o mundo levando a cultura do nosso país por meio da diversidade musical.Mestre no samba, mestre na cidadania, ensina sua arte em projetos sociais importantes. Toda essa relação com o samba e com o bairro fizeram com que Márcia Rossi, presidenta do 07 de Paus escolhesse o percussionista como enredo deste ano.

“Macaco é um exemplo muito sólido de como o carnaval pode moldar a vida das pessoas de forma positiva. Na Vila ele cresceu, amadureceu, formou família e inspira jovens que precisam ter referências”, diz a gestora.

Fundado em 2007, o Bloco 07 de Paus já é referência no bairro, não somente por arrastar milhares de foliões pelo boulevard 28 de Setembro, mas também pelas diversas ações que promove, graças ao engajamento social de Márcia Rossi. Ao longo do ano, campanhas que chamam atenção para causas importantes como o outubro rosa e autocuidado, são promovidas pela entidade como forma de engajamento da comunidade local. Por toda essa representatividade, em 2024, o Bloco Cultural 7 Paus recebeu uma Moção de Louvor e Reconhecimento da Câmara Municipal do Rio de Janeiro por sua contribuição à cultura, à música e ao carnaval.

“Trabalhamos o ano inteiro em prol da cultura, da nossa comunidade , porque entendemos que esta é uma das melhores formas de transformar a sociedade. Vila Isabel é terra de boemia, de sambista e de bloco de rua. Este ano, vamos ter um desafio grande que é mobilizar o folião para aproveitar o carnaval com paz, com alegria e acho até que o 07 de Paus atrai tantas pessoas porque é a certeza de que o verdadeiro carnaval de rua resiste. Começamos pequeninos na praça Barão de Drummond e hoje movimentamos milhares de foliões qu se despedem do carnaval aqui, em Vila Isabel”, comenta Márcia.

Museu do Samba lança capacitação em educação antirracista, formação de agentes culturais e oficinas de samba

O Museu do Samba está com inscrições abertas para o projeto “Memória Social do Samba”, com atividades que começam em fevereiro e março, e são voltadas a diversos públicos. Com foco em educação antirracista, capacitação de empreendedores culturais e valorização do samba e da cultura afrobrasileira, o projeto oferece 110 vagas, distribuídas em quatro iniciativas: Programa Samba na Sala de Aula, dirigido a professores que atuam no ensino fundamental; Oficina de Capacitação de Agente Cultural, com prioridade para produtores culturais de regiões periféricas; Oficina de Percussão e Oficina de Dança do Samba, estas últimas abertas ao público em geral. As inscrições podem ser feitas através dos links disponíveis nas redes sociais e no site do Museu do Samba (museudosamba.org.br) ou presencialmente, na sede da instituição, localizada na Rua Visconde de Niterói n° 1296, na Mangueira.

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Foto: Mariza Lima/Divulgação

O projeto “Memória Social do Samba” conta com patrocínios do Governo Federal – por meio do Ministério da Cultura e da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB) – e da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, por meio da Lei do ISS (Lei Municipal de Incentivo à Cultura) e do Programa Ações Locais da Secretaria Municipal de Cultura. O projeto conta também com apoio do Instituto Oi Futuro.

“O Museu do Samba existe há 24 anos e tem como compromisso a preservação dos legados do samba e da cultura preta ancestral e, para isso, nossas atividades vão além da realização de exposições e eventos culturais, incluindo capacitação de empreendedores negros e periféricos, assim como de educadores que possam multiplicar ações de combate ao racismo e de aplicação da Lei 10.639, que tornou obrigatório no currículo escolar o ensino de história e cultura afro-brasileira mas que, apesar de já ter 22 anos, ainda encontra muita resistência para efetiva implantação”, explica Nilcemar Nogueira, fundadora e diretora de projetos do Museu do Samba.

As atividades começam em 1° de fevereiro, com a oficina de dança de samba e a oficina de percussão. A partir de março, começam as oficinas de capacitação para produtores e agentes culturais e, também, o Programa Samba na Sala de Aula, para professores interessados em como aplicar uma educação antirracista no ambiente escolar. O número de vagas, carga horária e link para inscrição em cada atividade estão detalhados a seguir.

OFICINAS COM INÍCIO EM FEVEREIRO

Oficina de Percussão
São 20 vagas e não exige experiência prévia. O aluno aprenderá os fundamentos do ritmo do samba e aprenderá a tocar instrumentos de uma bateria de escola de samba, como tamborim, surdo, tarol e repinique. Será ministrada pelo Mestre Wesley Assupção. São duas aulas por semana.

Link para inscrição: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScqdCTwShZjqsNSIwAQ-cTRybGUTYiwjRSIkmyB8s4uQcTONA/viewform?usp=header

Oficina de Dança do Samba
São 20 vagas e não exige experiência prévia. Para homens, mulheres e transgêneros. Serão ensinados os fundamentos da dança do samba, as técnicas utilizadas por passistas em desfiles, o samba miudinho e o de salão, entre outras variações. Duas aulas por semana.

Link para inscrição: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfWSHU3JmoQH-R3UIp0u3ENkkykSRi_EKDyUhXlPGL9JO8HEQ/viewform?usp=header

PROGRAMAS COM INÍCIO EM MARÇO

Oficina de Capacitação de Agente Cultural
São 20 vagas, distribuídas em duas turmas, e não exige experiência prévia. Apenas dois pré-requisitos: ter idade mínima de 16 anos; ter ensino fundamental. Haverá prioridade para afrodescendentes, moradores de entorno do Museu do Samba e comunidades vulneráveis e empreendedores da cadeia produtiva das rodas de samba e Carnaval. Os participantes terão oficinas sobre elaboração de projetos culturais, leis de incentivo à cultura, gestão de projetos, técnicas de venda, economia da experiência, discurso de venda, empreendedorismo no samba e no Carnaval, entre outros temas. Carga horária de 30 horas, distribuídas em 10 aulas, uma vez por semana.

Link para inscrição: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeftEBhwRcr8-1OCgn1VpQfQq-1XtPd2hMv2rG_LWr-DacLXg/viewform?usp=header

Programa Samba na Sala de Aula
São 50 vagas, divididas em duas turmas. O candidato deve ser professor em exercício; a prioridade será para professores da rede pública de ensino, mas professores da rede privada podem se candidatar. O programa terá o formato de palestras, sendo quatro no total, com 2h30min de duração cada. O conteúdo abordará os seguintes temas: “Samba: Patrimônio e Luta Antirracista”; “Mulheres no Samba: Vozes e Resistência”; “Samba e Identidade Nacional”; e “Práticas Culturais Antirracistas”.

Link para inscrição: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScEWEt9F3VnjzP63UqkT6W3P3haTRC20j7lDShF9gtnnASQdA/viewform?usp=header

Fafá de Belém, Dira Paes e Naieme vão desfilar no carro abre-alas da Grande Rio

Fafá de Belém, a cantora Naieme e a atriz Dira Paes vão desfilar no carro abre-alas da Grande Rio, no carnaval de 2025. As artistas paraenses irão representar as princesas turcas que, segundo as narrativas de matriz oral dos terreiros do Pará, se ajuremaram na Amazônia, são reverenciadas pelo Tambor de Mina e viraram tema de carimbós. Fafá de Belém será Mariana, a primogênita; Dira Paes interpretará Herondina, que se transforma em onça; e Naieme será Jarina, a irmã mais nova.

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Foto: Divulgação/Grande Rio

Assinado pelos carnavalescos Gabriel Haddad e Leonardo Bora, em parceria com a pesquisadora paraense Rafa Bqueer, o enredo promete mergulhar em tradições culturais do Pará, trazendo à tona o universo místico do Tambor de Mina e a potência rítmica e visual do carimbó. A música “Quatro Contas”, de Dona Onete, serve de ponto de partida para o contar de uma história que celebra as entidades encantadas, passando pelas pororocas, que, na visão do enredo, são um fenômeno mágico que ocorre no encontro entre o rio e o mar. Nas doutrinas do Tambor de Mina, as princesas são chamadas de pororocas, uma vez que protegem a maior floresta do mundo.

A tricolor de Caxias será a penúltima escola a desfilar na terça-feira de carnaval, apresentando o enredo “Pororocas Parawaras: As Águas dos Meus Encantos nas Contas dos Curimbós”.

Mais de 40 mil pessoas no primeiro dia de ensaios técnicos do Especial e público aprova bom senso para liberação de comida e bebida na Sapucaí

Um dos momentos mais aguardados nas vésperas do carnaval é, sem dúvida, o ensaio técnico das escolas de samba no Sambódromo. Esses treinos, tradicionais entre os amantes da festa, servem como um aquecimento para o grande espetáculo que terá início no dia 28 de fevereiro de 2025. Para a alegria dos foliões, os esperados ensaios técnicos na Marquês de Sapucaí tiveram início no último final de semana, com a participação de três escolas do Grupo Especial no sábado e quatro na Série de Ouro no domingo. E o melhor: a entrada sempre gratuita! O CARNAVALESCO foi ouvir os foliões que prestigiaram o primeiro final de semana de ensaios.

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Foto: Leo Queiroz/Divulgação Rio Carnaval

“Os ensaios gratuitos são maravilhosos! É super emocionante estar aqui para apoiar minha escola. Hoje eu desfilei e agora estou aqui assistindo. É muito maravilhoso! Trouxe muita coisa para comer e beber e ainda estou com a minha avó de 95 anos. É muita emoção! Estou aproveitando essa grande oportunidade”, disse Fernanda Oliveira, torcedora da Mocidade Independente de Padre Miguel.

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Fernanda Oliveira, torcedora da Mocidade Independente de Padre Miguel

Como é de costume, os setores da Sapucaí ficaram repletos de amantes do samba neste primeiro final de semana, e a expectativa é que nos próximos não seja diferente.

“Sou baiana da Unidos de Padre Miguel! Esses ensaios gratuitos são incríveis. Poder trazer comida e bebida de casa torna tudo ainda melhor. Eu amo tudo isso. Hoje já passei por duas escolas e agora estou aqui, apenas curtindo e aguardando o desfile da Mocidade. Minha comida e bebida estão ali em cima, com familiares e amigos”, disse Jaqueline de Jesus, que desfila de baiana em quatro escolas.

É contagiante ver a euforia dos foliões. Famílias com crianças, amigos e até pessoas que vão sozinhas acabam fazendo amizades no local.

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Jaqueline de Jesus, desfila de baiana em quatro escolas

“Os ensaios técnicos são uma paixão, uma maravilha! Amei, está perfeito! Poder levar o que comer é, sem dúvida, uma das melhores partes”, afirmou Edna Maria, entusiasmada com a festividade.

“Eu acho os ensaios gratuitos incríveis, porque muitas pessoas não têm condições de comprar aqui, então precisam trazer de casa para aproveitar as apresentações à vontade. Venho poucas vezes, às vezes estou aqui, outras em Brasília, mas amo estar aqui, este é o meu lugar favorito”, garantiu Denina, de 77 anos.

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Denina, de 77 anos, diz que Sambódromo é seu lugar favorito

O público poderá acompanhar gratuitamente 12 escolas do Grupo Especial e 16 da Série Ouro, afinando seus passos rumo ao Carnaval 2025. Uma das novidades deste ano é que as escolas do Grupo Especial farão dois ensaios cada.

E ainda há quatro finais de semana de ensaios pela frente! Alô, sambistas, vocês não podem perder!

A Arte do Pôquer no Carnaval: Estratégias e Emoções

O Carnaval é uma das maiores manifestações culturais do Brasil, onde a criatividade, a estratégia e a emoção se encontram em um espetáculo grandioso. Curiosamente, essas mesmas características são essenciais no jogo de pôquer, especialmente no poker online, onde jogadores de todo o mundo se enfrentam em uma batalha de inteligência e habilidade. Neste artigo, exploraremos como o pôquer pode servir como uma metáfora rica para o desfile das escolas de samba, além de analisar como as estratégias do pôquer podem ser aplicadas à organização do Carnaval e como as emoções intensas de ambos os mundos se comparam.

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O Jogo de Pôquer como Metáfora para o Desfile das Escolas de Samba

Assim como no poker online, onde cada jogador deve avaliar suas cartas e decidir a melhor estratégia para vencer, as escolas de samba precisam analisar cuidadosamente seus recursos e planejar cada detalhe do desfile. A preparação para o Carnaval envolve meses de planejamento, onde cada escola deve decidir como utilizar seus talentos, recursos financeiros e criatividade para impressionar os jurados e o público. Assim como um jogador de pôquer deve saber quando apostar alto ou recuar, as escolas de samba precisam equilibrar inovação e tradição para conquistar o título de campeã.

Além disso, o elemento surpresa é crucial tanto no pôquer quanto no Carnaval. No poker online, jogadores frequentemente utilizam blefes e estratégias inesperadas para confundir seus oponentes e ganhar vantagem. Da mesma forma, as escolas de samba muitas vezes surpreendem o público com alegorias e enredos inovadores, que desafiam as expectativas e criam momentos memoráveis na avenida. Essa capacidade de surpreender e encantar é o que torna tanto o pôquer quanto o Carnaval experiências emocionantes e imprevisíveis.

Por fim, a competição acirrada é uma característica comum entre o pôquer e o desfile das escolas de samba. No poker online, jogadores enfrentam adversários de diferentes partes do mundo, cada um com seu estilo e estratégia única. No Carnaval, as escolas de samba
competem entre si, cada uma trazendo sua própria interpretação do tema e buscando se destacar na passarela. Essa competição saudável estimula a criatividade e a inovação, elevando o nível de ambos os eventos a cada ano.

Estratégias de Pôquer Aplicadas à Organização do Carnaval

A organização do Carnaval é um processo complexo que requer planejamento estratégico e tomada de decisões precisas, semelhante ao que ocorre em uma partida de pôquer. Assim como os jogadores de pôquer na plataforma ggpoker devem analisar suas mãos e prever os movimentos dos adversários, os organizadores do Carnaval precisam antecipar desafios e oportunidades para garantir o sucesso do evento. Isso envolve desde a escolha do enredo até a coordenação logística de milhares de participantes e espectadores.

Uma estratégia eficaz no pôquer é a gestão de riscos, que também é essencial na organização do Carnaval. No ggpoker, os jogadores devem saber quando correr riscos calculados e quando ser mais conservadores. Da mesma forma, os organizadores do Carnaval precisam equilibrar a inovação com a viabilidade, garantindo que as ideias criativas possam ser executadas dentro do orçamento e do cronograma. Essa habilidade de gerenciar riscos é crucial para evitar surpresas desagradáveis e garantir que o desfile ocorra sem contratempos.

Além disso, a importância do trabalho em equipe é evidente tanto no pôquer quanto no Carnaval. No ggpoker, jogadores muitas vezes participam de torneios em equipe, onde a colaboração e a comunicação são fundamentais para o sucesso. No Carnaval, as escolas de samba são compostas por centenas de pessoas, cada uma desempenhando um papel vital na execução do desfile. A coordenação eficaz entre os membros da equipe é essencial para garantir que todos os elementos do desfile se unam harmoniosamente, criando um espetáculo inesquecível.

Emoções em Jogo: Comparando a Adrenalina do Pôquer com a Passarela do Samba

O pôquer e o Carnaval são conhecidos por despertar emoções intensas em seus participantes e espectadores. No jogo de cartas online, a adrenalina corre solta à medida que os jogadores fazem suas apostas e aguardam o resultado das mãos. Essa tensão e expectativa são semelhantes às emoções vividas pelos integrantes das escolas de samba enquanto desfilam na passarela, sabendo que cada movimento é crucial para o sucesso do espetáculo.

Além disso, tanto no pôquer quanto no Carnaval, a vitória é um momento de êxtase e celebração. No jogo de cartas online, vencer uma partida pode ser uma experiência gratificante, recompensando o jogador por sua habilidade e estratégia. Da mesma forma, conquistar o título de campeã do Carnaval é o ápice de meses de trabalho árduo e dedicação, trazendo alegria e orgulho para toda a comunidade envolvida.

A comparação entre o pôquer e o Carnaval revela como esses dois mundos, aparentemente distintos, compartilham muitos elementos em comum. Desde a estratégia e a competição até as emoções intensas e a celebração da vitória, ambos oferecem experiências ricas e envolventes para seus participantes. Ao explorar essas semelhanças, podemos apreciar ainda mais a complexidade e a beleza de cada um.

Além disso, a aplicação de estratégias de pôquer na organização do Carnaval destaca a importância do planejamento cuidadoso e da gestão de riscos em eventos de grande escala. Ao aprender com o pôquer, os organizadores do Carnaval podem aprimorar suas habilidades e garantir que o espetáculo continue a encantar o público ano após ano.

Por fim, a emoção compartilhada entre o pôquer e o Carnaval nos lembra do poder das experiências coletivas e da capacidade humana de criar momentos inesquecíveis. Seja na mesa de pôquer ou na passarela do samba, a busca pela excelência e a celebração da criatividade são valores que nos unem e nos inspiram a cada nova edição desses eventos extraordinários.

Coreógrafo do Camisa Verde e Branco aposta em emoção e história de Cazuza para conquistar o Anhembi

O coreógrafo Luiz Romero, responsável pela comissão de frente do Camisa Verde e Branco, revelou os detalhes do trabalho que promete emocionar o público no desfile do Grupo Especial deste ano. Com uma homenagem ao ícone da música brasileira, Cazuza (1958-1990), a agremiação da Barra Funda aposta na trajetória do artista, desde a infância até o auge nos anos 1980, para cativar o Anhembi. Em entrevista ao CARNAVALESCO, Romero, que está em seu terceiro carnaval pela escola, falou sobre os desafios e expectativas de comandar a comissão de frentе.

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Fotos: Felipe Araujo/Liga-SP

“O Cazuza é um tema que transpira emoção e força. Queremos contar não só a história do artista, mas da paixão que o moldou”, afirmou.

Do acesso ao Especial à aposta em grandes tripés

Romero chegou à agremiação às vésperas do Carnaval 2023, quando o Camisa Verde conquistou o acesso ao Grupo Especial. Desta vez, porém, o trabalho começou desde o início, com mais recursos. “Em 2023, assumi faltando 15 dias para o desfile. Agora, temos um tripé grandioso, o que amplia as possibilidades coreográficas. Estamos ensaiando sem parar desde agosto para criar um espetáculo à altura do legado do Cazuza”, explicou.

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A comissão de frentе promete ser um dos pontos altos: a coreografia mostrará o artista como criança, interpretada por um jovem dançarino, e sua transformação em um dos maiores nomes da MPB. “A criança é meu trunfo. Ela é a chave para conquistar o Anhembi e fazer o público se conectar com a essência do Cazuza”, revelou Romero.

Samba-enredo como arma emocional

O coreógrafo também elogiou o samba-enredo, que traz melodia e letras capazes de envolver o público. “Lucinha [Araújo, mãe de Cazuza] teve participação na escolha, mas o samba é melódico, gostoso de dançar e cheio de sentimento. Vai trazer energia e fazer todo mundo cantar junto”, destacou.

Com referências visuais aos anos 1980, figurinos clássicos e uma narrativa que mescla vulnerabilidade e força, a escola promete um desfile que vai além do espetáculo. “Não queremos apenas entreter, mas tocar o coração de quem está na avenida. Cazuza vive em sua música, e isso estará vivo em cada passo”, concluiu Romero.

O Camisa Verde e Branco desfila no Sambódromo do Anhembi no dia 28 de fevereiro, encerrando a primeira noite do Grupo Especial paulistano.

Barroca Zona Sul celebra 11 anos de Fernando Negão à frente da bateria ‘Tudo Nosso’ e mira nota máxima no Carnaval 2025

Conhecida como a Faculdade do Samba, a Barroca Zona Sul prepara-se para celebrar uma década e um ano de liderança do mestre de bateria, Fernando Negão, que comanda a “Tudo Nosso” desde 2014. Em entrevista ao CARNAVALESCO, o sambista revelou detalhes sobre os desafios, parcerias e o ambicioso objetivo de alcançar a nota 40 no quesito no próximo carnaval.

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Fernando Negão chegou à escola em 2014 ao lado do irmão, Acerola de Angola, com quem trabalhou até 2020. Desde então, segue à frente da agremiação, consolidando uma trajetória marcada por amor e dedicação.

“É uma vida entregue à Barroca”, destacou o mestre, que não esconde o orgulho pelo samba-enredo de 2025, já considerado um dos melhores do ano. “O samba está maravilhoso, e graças a Deus temos compositores talentosos. Queremos que a bateria esteja no mesmo nível dessa obra”, afirmou.

Parcerias e preparação para a vitória

Negão destacou a sintonia com os intérpretes da escola, incluindo a estreia de Dodô no carro de som e a experiência de Cris, já consolidado na ala musical. “Estamos nos entendendo super bem. Temos feito reuniões, muitos ensaios e ajustes para chegar onde queremos”, explicou.

O caminho, no entanto, exige superação. No último Carnaval, a “Tudo Nosso” obteve 29.9 pontos, abaixo da almejada nota máxima. “Foi uma frustração, mas este ano estamos focados. Formalizamos novas bolsas de estudo para os ritmistas, ensaiamos com fé e muito trabalho. A bateria está mais consistente”, garantiu o mestre, que aposta em empenho coletivo para a “volta por cima”.

Objetivo claro: os 40 pontos

Com ensaios intensos e planejamento estratégico, a meta é clara: “Queremos os 40 pontos. Estamos no caminho certo, e não vamos medir esforços”, declarou Negão, reforçando o compromisso de honrar a tradição da Barroca.

Enquanto a escola se prepara para desfilar em 2025, a história de Fernando Negão e da “Tudo Nosso” segue como um legado de resistência e paixão pelo samba – prova de que, na Faculdade do Samba, a aula nunca termina.

Samba do Salgueiro para o Carnaval 2025 segue na liderança dos mais ouvidos

CARNAVALESCO divulga a terceira lista dos sambas-enredo mais ouvidos do Grupo Especial do Rio para o Carnaval 2025. Vamos utilizar como fonte o Spotify. A nossa próxima atualização será no dia 10 de fevereiro. Veja como está a lista abaixo de audições.

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Foto: Guibsom Romão/CARNAVALESCO

1 – Salgueiro: 857.316 audições (CLIQUE AQUI PARA OUVIR)
2 – Viradouro: 696.464 audições (CLIQUE AQUI PARA OUVIR)
3 – Grande Rio: 669.531 audições (CLIQUE AQUI PARA OUVIR)
4 – Paraíso do Tuiuti: 640.512 audições  (CLIQUE AQUI PARA OUVIR)
5 – Imperatriz: 595.877 audições (CLIQUE AQUI PARA OUVIR)
6 – Unidos da Tijuca: 560.791 audições  (CLIQUE AQUI PARA OUVIR)
7 – Mangueira: 475.756 audições (CLIQUE AQUI PARA OUVIR)
8 – Beija-Flor: 454.416 audições (CLIQUE AQUI PARA OUVIR)
9 – Portela: 423.538 audições (CLIQUE AQUI PARA OUVIR)
10 – Vila Isabel: 371.498 audições (CLIQUE AQUI PARA OUVIR)
11 – Mocidade: 362.375 audições (CLIQUE AQUI PARA OUVIR)
12 – Unidos de Padre Miguel: 324.701 audições (CLIQUE AQUI PARA OUVIR)

Imperatriz lamenta morte do coreógrafo Fábio de Mello: ‘revolucionou o quesito nos anos 1990’

Um dos principais coreógrafos de comissão de frente da história do carnaval, Fábio de Mello, faleceu nesta terça-feira, em Nova Friburgo, Região Serrana do Rio de Janeiro. A causa não foi informada.

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Foto: Divulgação/Imperatriz

O artista comandou a comissão de frente da Imperatriz Leopoldinense de 1992 até 2007, voltando depois em 2015. Na escola conquistou cinco títulos. Ele passou também pela Viradouro, Mocidade e Beija-Flor. Veja abaixo a nota da Imperatriz.

“O G.R.E.S Imperatriz Leopoldinense, em nome da presidente Catia Drumond e de toda sua diretoria e segmentos, vem a público lamentar profundamente a morte do renomado coreógrafo Fábio de Mello. Responsável por históricas comissões de frente de nossa agremiação, Fábio revolucionou o quesito nos anos 1990 na Marquês de Sapucaí. O mesmo garantiu por 11 anos consecutivos notas dez para a verde, branco e dourado, fazendo dele um dos maiores e mais celebrados artistas de todos os tempos.

O trabalho irretocável de Fábio, numa parceria memorável com a carnavalesca Rosa Magalhães, fez dele um dos maiores vencedores do Estandarte de Ouro no Carnaval [6 estandartes pela Imperatriz] além do mesmo, com seu estilo próprio, contribuir com 5 dos 9 campeonatos da Rainha de Ramos. (1994-1995-1999-2000-2001)

A Imperatriz, e o Carnaval, maior manifestação cultural de nosso país, agradecem e honram a arte de Fábio de Mello. Uma perda irreparável, de um artista que jamais será esquecido e merecerá para sempre os aplausos por seu legado. Fica aqui registrado o nosso carinho e forças aos familiares, amigos e fãs”.

Ito Melodia celebra momento na Unidos da Tijuca: ‘vou dar 100% de mim nesse projeto’, diz o cantor

O intérprete Ito Melodia vive um momento especial à frente do carro de som da Unidos da Tijuca. Em entrevista ao CARNAVALESCO, ele falou sobre a emoção de comandar o microfone principal da escola em 2025, destacando a importância de celebrar a cultura africana e a figura de um orixá querido pelo público.

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Foto: Allan Duffes/CARNAVALESCO

“A experiência está sendo maravilhosa, estou muito feliz. Tenho que agradecer muito ao presidente Fernando Horta por esse segundo ano consecutivo, por essa oportunidade”, afirmou Melodia.

O enredo deste ano, que homenageia Logun Edé, tem um significado especial para o cantor. “Desta vez, é especial poder falar de uma religião, de uma matriz africana, de um rei muito querido por todos. Esse rei está aqui, na Tijuca, e poder celebrar isso, resgatar essa energia, essa garra, emoção e paixão, é algo muito importante, especialmente com tudo que está acontecendo no nosso país”, ressaltou Ito.

Samba e bateria conduzem Unidos da Tijuca no melhor ensaio técnico da escola nos últimos anos

Para ele, o carnaval vai além da festa: “É uma grande escola, e a presença desse rei na Unidos da Tijuca está sendo fundamental”.

Sobre sua estreia na escola em 2024, Melodia não escondeu a satisfação. “Foi incrível! Independente da colocação da escola, a recepção que tive foi fantástica. A Tijuca é uma escola leve de se trabalhar, me aceitaram muito bem”, disse. Ele ainda revelou que pediu ao presidente da agremiação para se integrar ainda mais ao projeto. “Neste ano, pedi ainda mais, pedi ao presidente para que eu possa me incorporar de verdade à escola, para dar 100% de mim nesse projeto”.

Outro ponto destacado por Ito Melodia foi a sintonia com o carro de som da Tijuca. “O carro de som é formado por grandes profissionais. Temos cantores que vêm de diferentes escolas, seja do Grupo de Acesso ou do Grupo Especial. Essa união facilita muito o nosso trabalho. Temos uma conexão perfeita, conversamos muito e existe um grande respeito entre a base e o cantor oficial. Isso faz com que nosso carro de som esteja entre os melhores do Rio de Janeiro”, garantiu.

Vídeos: arrancada e ensaio completo da Unidos da Tijuca na Sapucaí

Melodia também destacou o talento dos cantores que o acompanham. “Todos cantam muito bem, a afinação é impecável, e eu sou muito feliz por ter esses parceiros cantando ao meu lado”. E, com um olhar para o futuro, ele reconheceu a importância de preparar a próxima geração. “E, claro, um dia eu vou ter que parar, e eles estarão prontos para assumir”.

Com um enredo emocionante para comunidade, uma equipe afinada e a alegria de Ito Melodia à frente, a Unidos da Tijuca luta para resgatar seus melhores momentos e voltar ao protagonismo no Grupo Especial do Rio de Janeiro.

Fotos do ensaio técnico da Unidos da Tijuca na Sapucaí

Freddy Ferreira analisa a bateria da Unidos da Tijuca no ensaio técnico