O vice-presidente da Portela, Júnior Scafura, admitiu deficiências no desfile da escola, que homenageou Milton Nascimento. Para o dirigente, a agremiação enfileirou erros na avenida. Em entrevista à Rádio Tupi, ele afirmou que a comissão de frente tinha efeitos que não funcionaram e que já foram corrigidos.
“Houve erro de logística nas alegorias. A nossa comissão de frente tinha efeitos que não funcionaram na avenida. Tais equívocos foram corrigidos e mudados para o próximo Carnaval”, disparou o dirigente, sem confirmar mudanças no quesito.
A Portela apresentou o enredo “Cantar Será Buscar o Caminho que Vai Dar no Sol – Uma Homenagem a Milton Nascimento”, dos carnavalescos André Rodrigues e Antonio Gonzaga. A Majestade do Samba alcançou 269,4 pontos e terminou na 5ª colocação.
O carnavalesco da Portela, André Rodrigues, afirmou, neste sábado, durante o Desfile das Campeãs, que a azul e branca de Madureira enfrentou problemas na montagem de seu desfile na concentração.
“A Portela enfrentou problemas na sua montagem. Nada disso tirou o brilho do nosso desfile. Achei que houve equívocos dos jurados nas notas, mas essas coisas acontecem. Algumas notas não bateram. Mas resolveremos internamente com a Liga”, disse o artista em entrevista à Rádio Tupi.
A Portela apresentou o enredo “Cantar Será Buscar o Caminho que Vai Dar no Sol – Uma Homenagem a Milton Nascimento”, dos carnavalescos André Rodrigues e Antonio Gonzaga. A Majestade do Samba alcançou 269,4 pontos e terminou na 5ª colocação.
O presidente da Liesa, Gabriel David, declarou, na noite deste sábado, durante o Desfile das Campeãs, que a Unidos de Padre Miguel foi mal julgada. O mandatário da entidade que organiza os desfiles afirmou, em entrevista ao Multishow, que a agremiação de Padre Miguel sofreu racismo religioso.
“Acho que tivemos o caso da UPM, que foi mal julgada. Temos um desafio para os próximos anos. O julgamento é duro com a escola que sobe. É um júri que está há seis anos já. E não podemos admitir o racismo religioso com nenhuma escola. Isso não pode estar presente em nenhum ambiente da arte carnavalesca”, frisou Gabriel.
A Unidos de Padre Miguel apresentou o enredo “Egbé Iyá Nassô”, dos carnavalescos Alexandre Louzada e Lucas Milato, e foi rebaixada com 266,8 pontos.
Em entrevista concedida à Rádio Tupi, o carnavalesco campeão do Carnaval do Rio de Janeiro 2025, João Vitor Araújo falou sobre a polêmica após apuração.
Para muitos torcedores de outras agremiações, a Beija-Flor deveria ter perdido pontos em alegoria devido a faixa que desfilou enrolada no último carro.
Muito tranquilo, João afirmou que não viu a faixa enrolada porque desfilou fechando a escola. Mas, ficou sabendo no final do desfile. Sobre a punição, o artista foi sucinto.
Foto: Allan Duffes/CARNAVALESCO
“Eu vim atrás da escola. Só soube no final. Ventava muito naquela noite na hora do desfile da Beija-Flor. Quem pergunta o porque não foi despontada eu explico: não defendi a faixa, não prometi para o jurado. Só prometi o Cristo. É isso que muita gente não sabe. A faixa seria um que a mais. Na defesa do enredo eu não disse o que ia ser escrito. Fico muito tranquilo quanto a isso”, afirmou.
O sábado das campeãs, conhecido também por ser um dia agitado na dança das cadeiras do carnaval do Rio de Janeiro teve mais um anúncio. A Unidos de Vila Isabel publicou nas redes sociais que o casal de mestre-sala e porta-bandeira Marcinho Siqueira e Cris Caldas não permanece na azul e branco para o próximo ciclo.
Neste carnaval, o casal recebeu as notas 9,9/10/9,8/9,9, totalizando 29,8 no final da leitura do quesito.
Confira a publicação feita pela agremiação:
“A Unidos de Vila Isabel informa que o 1° casal de mestre-sala e porta-bandeira, Marcinho Siqueira e Cris Caldas, não compõe mais o quadro de profissionais da agremiação.
Agradecemos profundamente pelos cinco anos de dedicação e compromisso com o nosso pavilhão e desejamos sucesso nas empreitadas futuras.”
A Unidos do Viradouro anunciou, na noite deste sábado, a renovação do contrato de Mestre Ciça à frente da bateria da escola. Ciça vai comandar a Furacão Vermelho e Branco pelo oitavo ano consecutivo nesta segunda passagem. Na primeira, o mestre esteve à frente da bateria da escola de 1999 a 2009, totalizando 11 anos.
A Viradouro aposta na permanência de Ciça após a bateria não alcançar a nota máxima no quesito. Foram duas notas 9,9 e duas notas 10 no julgamento deste ano, o que resultou na perda de um décimo na apuração. Na nota de anúncio da permanência, a escola enalteceu a trajetória de Ciça no Carnaval.
“Estreou em 1971 e, hoje, Mestre Ciça segue firme para seu 55º ano de desfile. Uma lenda do Carnaval. Seu nome é sinônimo de dedicação, talento e história, e a Viradouro tem o mais profundo reconhecimento por toda a sua trajetória. Respeito é pra quem tem, mestre. Seguimos juntos”, declarou a escola.
A Viradouro foi a 4ª colocada no desfile de 2025 com o enredo “Malunguinho: O Mensageiro de Três Mundos”, de autoria do carnavalesco Tarcísio Zanon. A agremiação terminou com a pontuação de 269,4 pontos.
O CARNAVALESCO entrevistou a Relações Públicas do Camarote Rio Praia, Joice Hurtado. Durante o bate papo foi possível ficar inteirado sobre a iniciativa de um empreendimento que tem se preocupado em colocar mulheres em cargos operacionais de liderança, fazendo dessa escolha uma verdadeira e autêntica filosofia comercial. Confira abaixo a entrevista:
Como você se sente de fazer parte de uma equipe que valoriza e prestigia a mulher com cargos de liderança?
“Eu me sinto extremamente valorizada enquanto profissional. Eu estou no Rio Praia há quatro anos e a cada ano que passa eu vejo o Camarote que vem evoluindo. Toda equipe está sempre preocupada e orientada a buscar sempre o melhor, pro cliente principalmente. Eu acho que eles enxergam a mulher como figura potente capaz de realizar isso, me fazendo sentir ainda mais feliz de trabalhar nesse espaço. Existe por aqui um contexto de valorização de entender o potencial que a mulher tem. Nós temos dentro do Camarote mulheres no comando. No meeting point (atendimento) tem a Flávia, que abraça essa parte comercial e venda. E tradicionalmente a mulher tem mais tato para lidar com atendimento ao cliente e eles enxergam isso. Enxergam isso na Júlia, que é nossa Head de marketing. A gente tem a Iara na produção do camarote. A Ingrid comandando a produção artística, lidando com todos os tipos de personalidades. Cada artista tem sua personalidade e a Ingrid sabe lidar muito bem com isso. Além de mim (Joice Hurtado) na comunicação. Com uma equipe que é metade masculina e metade feminina. A pessoa que chegou agora foi a Júlia, que trouxe todo o seu know-how para a parte de marketing e ativação de marca. E isso tem feito uma grande diferença! A sensibilidade no olhar dos donos (Rodrigo e Bruno) para esses talentos que estão desde o início do camarote. Então quando você confia o seu empreendimento nesse talentos, que são femininos eu acho que você abre uma janela para a discussão que realmente, a mulher tem esse potencial e se deixar ela trabalhar chegará onde quiser. Sem dúvida isso tem capacidade para inspirar outras pessoas”.
O que você destaca como diferencial feminino dentro dessa liderança operacional de mulheres?
“Na minha área de assessoria de imprensa tem muitas mulheres. E geralmente você tem na mulher, salvo em raríssimas exceções, uma habilidade maior em saber lidar com o conflito. A mulher sabe dizer não de uma maneira mais diplomática. A mulher sabe exercer sua liderança de maneira mais suave dentro dessa diplomacia. Eu costumo a dizer, até mesmo em seminários que participo, que a mulher tem um jeito todo diferente para dizer não. Ela diz ou não ou até mesmo coisas mais duras de uma maneira até que não se entende como chocante ou negativo. Tem até aquele instinto de mãe, não tem jeito. Não que a gente seja fraca, pois as pessoas tendem a confundir a diplomacia e o tato com o cliente com meiguice ou fraqueza. Não é isso e sim a maneira como você sabe lidar com a situação. Existem maneiras de ser mais duras, outras que não precisa ser tão dura. E esse contraponto que é da personalidade feminina ajuda muito num momento conturbado, em gerenciamentos de crises ou mesmo numa negociação”.
O que você acha do Rio Praia motivar sistematicamente dentro da cultura do Carnaval cada vez mais mulheres líderes?
“Eu acho os sócios (Rodrigo e Bruno) dois grandes visionários, no sentido mais amplo da palavra. Eles têm pessoas em que acreditam no potencial. A gente joga como um time, não havendo ninguém maior do que ninguém. Eu acho que o Rio Praia só cresceu por pensar esse camarote junto. Eles são muito abertos a opiniões e a ideias. É óbvio que existem decisões que vem de cima e não contestamos, pela questão da hierarquia. Mas as observações e opiniões de todo o time são sempre colocadas a mesa. E isso foi um fator que fez o Rio Praia se tornar a cada ano mais forte. Esse ano tivemos o primeiro ano com cinco dias de operações e foi muito desgastante. Mas assim, tudo que nos propusemos a oferece para nossos clientes, nós conseguimos alcançar o objetivo. Obviamente nosso objetivo é sempre melhorar. Então o público pode esperar um Rio Praia ainda melhor. Pois essa é a construção e os donos não se estagnam nisso. Está bom? Então vamos melhorar. Esse é o conceito do Rio Praia como Camarote, condizentes com a filosofia do Rodrigo e do Bruno. A de trazer e se preocupar com a felicidade e o prazer do cliente em estar ali, tendo melhor serviço e ambiente possíveis para seu bem estar. Que bom que na linha de frente desse time a gente tenha mulheres, fato que me deixa ainda mais feliz de fazer parte de tudo isso”.
O sábado das Campeãs encerra a temporada de desfiles na Marquês de Sapucaí em um ano de inovações. Com um dia a mais de espetáculos, o grande desafio dos camarotes foi o de manter a qualidade do atendimento proporcionando ao folião experiências inesquecíveis, objetivo alcançado pelo Rio Praia Camarote que celebrou sua sétima edição. O sucesso nas vendas para todos os dias de evento, mostra que o Carnaval está em alta, seja nos dias da Série Ouro ou no Grupo Especial, conforme sinaliza Rodrigo Lyra, um dos sócios do empreendimento.
Foto: Divulgação/Rio Praia Camarote
“O Rio Praia é um camarote muito conhecido pelo atendimento e pela qualidade de serviços e atrações que temos. Ele é um camarote que prioriza o espetáculo e o samba. Para este ano, nós trouxemos grandes marcas conosco, como a Pandora, nossa parceira master, além de outras ativações que agregaram muito valor ao espaço. Estamos felizes com o resultado”, diz Rodrigo.
A bem sucedida parceria com a Pandora, levou Adriane Galisteu, Flávia Vianna, Dandara Mariana e outros influenciadores da marca para o espaço. A modernização da marca também foi outro ponto positivo do camarote, o que atraiu um público novo para a experiência do carnaval.
“Trouxemos a Non Stop conosco, um agência que está entre as maiores da América Latina e que é referência em marketing de influência. A presença de nomes como Camila Pudim, Beca Barreto, Gustaxx, entre outros influenciadores de diferentes segmentos, ampliou a captação deste novo público e provocou o que há muito vem se falando, que é levar o carnaval para outros universos. Funcionou bastante e temos certeza de que a experiência que eles tiveram, indo pela primeira vez ao Sambódromo e vendo as escolas de samba, foi inesquecível”, garante Julia Rodrigues, head de marketing do espaço.
Para encerrar com chave de ouro, o Rio Praia Camarote abre suas portas a partir das 19h30, tendo Xande de Pilares como atração. Os ingressos para a última noite de evento na Sapucaí estão esgotados.
Para mais informações sobre o camarote www.camaroteriopraia.com.br
O clima antes da apuração do Grupo Especial, na última quarta-feira, era festivo na quadra da Imperatriz Leopoldinense, com a ansiedade e as altas expectativas presentes na cabeça dos desfilantes e dos torcedores. Ao longo da abertura das notas, a torcedores comemoravam com mais energia e “secavam” as coirmãs que ameaçavam a sua décima conquista. Os gresilenses comemoravam intensamente, principalmente, os gabaritos em mestre-sala e porta-bandeira, bateria e harmonia. Thiago Santos, diretor de harmonia, foi ovacionado por toda a quadra.
André Bonatte, um dos diretores de carnaval da Imperatriz
O anticlímax da festa verde e branca foram as notas 9,9 tiradas, primeiramente, em fantasia e, posteriormente, em samba-enredo. A quadra foi tomada por um sentimento de injustiça até o diretor de carnaval, André Bonatte, fazer um discurso aguerrido, chamando as pessoas a celebrarem a 3ª posição alcançada com orgulho:
“Nós vamos chegar no sábado mostrando que a Imperatriz merecia estar comemorando o título. Vamos ter orgulho desse terceiro lugar porque nós sabemos o que fizemos e vamos mostrar para eles, no sábado, porque essa escola mereceu ser a campeã do carnaval. Hoje é dia de festa! Cabeça erguida, comunidade! O que vocês fizeram é digno de uma escola campeã, e a gente tem muito orgulho do desfile que nós fizemos. Não vamos abaixar as nossas cabeças, porque nós somos muito melhores”, discursou o diretor de carnaval.
A Imperatriz levou para a Avenida o enredo “Ómi Tútú ao Olúfon: Água Fresca para o Senhor de Ifón”, assinado por Leandro Vieira, e foi a segunda escola a desfilar no domingo de Carnaval, dia 2 de março. O desfile garantiu a volta da verde e branco ao Sábado das Campeãs, em que será a quarta a entrar na Marquês de Sapucaí.
Carla Copque, baiana da Imperatriz há 25 anos
Baiana há 25 anos, Carla Copque confessa que queria a décima estrela, reconhece o bom trabalho de ensaios que a escola fez durante a preparação para o Carnaval 2025 e narra suas emoções naquela tarde de Quarta-Feira de Cinzas.
“De início, estava muito bom, tudo perfeito. Coração radiante: ‘Minha escola vai ser campeã, vai ganhar’. Todas querem ganhar o campeonato, somos 12 escolas. E não deu para a gente. Fazer o quê? Vence a melhor. Mas eu queria muito que a minha Imperatriz Leopoldinense ganhasse esse grande título. É o sonho de todas! Eu queria hoje concretizar e realizar como a campeã do Carnaval pela décima vez. Não deu. Está bom e não está. Mas vamos voltar no Sábado das Campeãs. Para mim, está ótimo. Terceira? Beleza. Eu queria voltar muito, não só eu, mas todos aqui, como a primeira, a campeã do carnaval, porque fizemos um excelente trabalho, muitos ensaios na rua e na quadra. Perdendo ou ganhando, ganhando ou perdendo, vou continuar sendo Imperatriz Leopoldinense!”, relatou.
Toni Harmonia, da direção de harmonia, ficou sem entender as notas pelo trabalho do carnavalesco em relação às fantasias e pelo samba composto por Me Leva, Thiago Meiners, Miguel da Imperatriz, Jorge Arthur, Daniel Paixão e Wilson Mineiro.
“Tirar ponto em fantasia e samba-enredo da escola não existe. As fantasias de Leandro Vieira estavam lindas. Foi uma nota baixa na escola que ninguém está conformado. E samba-enredo então… Como um samba cantado de ponta a ponta, os jurados vêm e tiram ponto? Sinceramente, é lamentável! Nós vamos fazer o que a Imperatriz sempre faz: mostrar que Ramos tem comunidade, tem chão, e vamos mais uma vez dar um show na Avenida.”, afirmou Toni.
Para alguns, o sentimento é de tristeza. A passista Simone Rosa desabafou sobre as notas, que para ela são inexplicáveis, e sobre a vitória da Beija-Flor.
“Tristeza e um sentimento de que fomos prejudicados. Com certeza, teve armação nisso. Não tem como tirar notas dos quesitos que a escola perdeu. Com certeza, pegaram pela emoção da Beija-Flor, pela despedida do Neguinho. Eu gosto muito dele, mas, infelizmente, fomos prejudicados, e isso foi nítido. Vamos entrar no Desfile das Campeãs com força, garra e mostrando que somos do Complexo e que nada pode derrubar a gente.”, declarou a passista.
Luiz Coelho, segundo integrante mais antigo da harmonia
Apesar da indignação, Luiz Coelho, segundo integrante mais antigo da harmonia da Imperatriz, acredita que o dever foi cumprido:
“Eu achei as notas de samba-enredo muito injustas. Em fantasia, eu imaginava que perderíamos ponto, mas samba-enredo foi muito injusto. Vamos voltar no Desfile das Campeãs, porque nosso dever foi cumprido. Gabaritamos as notas.”, comentou.
Para o Sábado das Campeãs, voltam Mangueira, Portela, Viradouro, Imperatriz, a vice-campeã Grande Rio e a campeã pela 15ª vez, Beija-Flor de Nilópolis.
Após oito anos, o Bloco Filhos da Pauta voltará às ruas de Niterói, neste sábado, 8, às 16h, com uma roda de samba animada pelo Grupo Amanhecer. A festa será na Praça Betty Orsini, ao lado do Edifício Tower 2000, na Rua Visconde de Sepetiba, no Centro. O encontro marcará a revitalização da agremiação, criada por jornalistas em Niterói há quase 40 anos.
Foto: Divulgação
Quando surgiu, o Filhos da Pauta inspirou o nascimento de outros blocos de imprensa, incluindo homônimos, em vários estados do Brasil. Agora, renasce depois da despedida de blocos que reuniam parte de seus integrantes em Niterói (Segundo Clichê e Pauta Quente) e em São Gonçalo (A Pauta Caiu).
A roda de samba com o Grupo Amanhecer terá participações do intérprete do bloco, Edu Cigano, e do cantor e compositor Soares do Cavaco, entre outros convidados.
A agremiação tem o apoio da Neltur para a festa, planejada desde o ano passado. A camiseta dos componentes traz uma ilustração antiga do bloco, com Arariboia de repórter, assinada por Floriano Carvalho. Ele será homenageado ao lado de nomes de outros jornalistas falecidos, no reencontro do Bloco Filhos da Pauta.