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União do Parque Curicica, Lins Imperial, Dendê e Siri de Ramos sobem para Série Prata

Por Carolina Freitas, Gabriel Radicetti e Matheus Morais

Quatro escolas estão festejando o acesso para Série Prata. São elas: União do Parque Curicica, Lins Imperial, Siri de Ramos e Acadêmicos de Dendê. Na classificação geral da Série Bronze, Curucica foi a grande campeã e em segundo ficou a Lins Imperial. Foram rebaixadas para Série Bronze: Raça Rubro-Negra, Bangay, Arame de Ricardo, Império Ricardense, Gato de Bonsucesso e Acadêmicos de Jacarepaguá.

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Vencedores da Série Bronze no Carnaval 2025

“É um misto de sensações. Estamos há um tempo para voltar para Série Prata. Vou para quadra, curtir com o pessoal, aproveitar e comemorar muito. Estava nervoso e agora a gente merece festejar”, disse o presidente Felipe Carvalho, da União do Parque Curicica.

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Direção da Lins Imperial na apuração

“Feliz pela vitória. Foi um ano muito difícil. A gente conseguiu dar o primeiro passo para voltar para o nosso lugar que é a Sapucaí. A gente precisa resgatar nossa comunidade. Obrigado para todos eles que acreditaram no nosso trabalho”, comentou Flávio Mello, presidente da Lins Imperial.

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Direção do Dendê na apuração da Série Bronze

“Emoção é muito grande, porque ano passado saímos chorando. Trabalhamos e botamos um lindo carnaval na rua. Conseguimos o acesso para Série Prata”, disse o presidente do Dendê, Allan Oloveida. “Vamos trabalhar dobrado para 2026”, completou Luciana Moura, vice-presidente.

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Direção do Siri de Ramos na apuração da Série Bronze

“É muito emoção. Lutamos muito por isso. Todo mundo ajudando. Quero agradecer nossa comunidade e toda diretoria que deram o suporte para o trabalho. A gente uniu toda força e estava na hora de sair do Bronze para irmos para Prata”, disse Tony, diretor de carnaval do Siri de Ramos.

Viradouro anuncia renovações de Tarcísio Zanon e Wander Pires

A Viradouro publicou na noite desta terça-feira as renovações do carnavalesco Tarcísio Zanon e do intérprete Wander Pires para o desfile de 2026. Veja abaixo.

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Foto: Divulgação/Viradouro

“Nosso artista continua!!! ❤️👨🏻‍🎨

Em cinco carnavais, foram dois títulos com a assinatura do carnavalesco Tarcísio Zanon, que entraram pra história da Viradouro.

Todo esse show de beleza e capricho em alegorias e fantasias vai continuar para a próxima temporada.

Nosso querido @tarcisiozanon fica!”

“A voz, o talento e o topete seguem firmes em Niterói!

Nosso super intérprete tá renovado com o time Viradouro para o Carnaval 2026, quando completará 32 anos de carreira.

Como diz o nosso diretor-executivo, Marcelinho Calil: @pireswander, você é caro, mas é bom pra c*r@lh*!”

Globoplay e Multishow preparam dois projetos com Neguinho da Beija-Flor

O adeus ao ícone com gostinho de quero-mais! Neguinho da Beija-Flor acaba de se aposentar após 50 anos à frente da Beija-Flor de Nilópolis e a despedida do intérprete vai ganhar um conteúdo exclusivo. O Multishow e o Globoplay, em parceria com AfroReggae Audiovisual e Formata, preparam um reality show para decidir quem será o sucessor na agremiação de Nilópolis. O cantor fará participação ativa no conteúdo, sendo membro da banca de jurados ao lado de integrantes da escola e outros especialistas do samba e do carnaval.

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Foto: Divulgação/Globoplay

As gravações estão previstas para o primeiro semestre de 2025 e a estreia será em 2026. “Vamos abrir inscrições para pessoas de todo o Brasil participarem. De todos os candidatos ou candidatas, sobrarão 8 finalistas. A ideia é que o vencedor ou vencedora já cumpra toda a agenda da escola de samba, desde a escolha do samba enredo”, adianta José Junior, produtor do projeto, que tem criação de Gabriel David e direção de Jorge Espírito Santo.

Já o Globoplay, em parceria com AfroReggae Audiovisual e Formata, promete reunir, através de um documentário, com previsão de estreia ainda em 2025, cenas inéditas dos últimos momentos do intérprete à frente da escola de samba. Desde a sua preparação, passando pelo último desfile oficial, reações na apuração e claro, o desfile das campeãs, onde a Beija-Flor foi vencedora no Carnaval de 2025 do Rio de Janeiro. “Nós captamos o desfile, temos registros desses últimos momentos dele, dessa preparação e muito mais. O doc vai contar toda a trajetória do Neguinho, que tem uma história de muita superação. O material que a gente tem está muito poderoso, tem imagens de arquivo inéditas. E vamos contar a história toda de uma maneira envolvente”, comemora José Junior, criador e produtor do conteúdo, que tem direção de Jorge Espírito Santo.

MetrôRio registra 4 milhões de embarques durante oito dias de megaoperação para o carnaval

Em mais uma edição do carnaval carioca, o MetrôRio reforçou que é a melhor opção de transporte rápido e seguro para os foliões. Foram oito dias de megaoperação, mais de 180 horas de funcionamento ininterrupto e 4 milhões de embarques de passageiros. Essa marca de embarques, que inclui o período do Desfile das Campeãs, representou um aumento de 3% em relação ao mesmo período de 2024.

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Ao todo, foram realizadas cerca de 5.748 viagens, totalizando mais de 1,1 milhão de quilômetros percorridos pelas composições, o equivalente a 29 voltas ao redor da Terra. A circulação das linhas 1, 2 e 4 do metrô manteve-se regular, sem intercorrências, ao longo de todo o carnaval.

Entre o dia 28/02 (sexta-feira) e 05/03 (Quarta-feira de Cinzas) e 08 e 09/03 (Desfile das Campeãs), as estações com maior movimento foram: Central do Brasil/Centro (271 mil embarques), Carioca/Centro (266 mil embarques), Botafogo (237 mil embarques), Jardim Oceânico (232 mil embarques) e Pavuna (224 mil embarques). Já o dia de maior movimentação de passageiros foi no sábado de carnaval (01/03), com mais de 654 mil embarques em todo o sistema metroviário.

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Thiago Freitas/Ascom Setram

A praticidade do pagamento digital nas catracas do metrô foi destaque em mais um ano de carnaval. O método NFC (Near Field Communication) registrou 888 mil embarques nos oito dias de operação especial. O uso da tecnologia por aproximação representou 24% dos passageiros pagantes, superando o registro de pagamento com cartão unitário (12%). O recorde de pagamento por aproximação deste ano foi no domingo de carnaval (02/03), com 191 mil embarques realizados

A praticidade do pagamento digital nas catracas do metrô foi destaque em mais um ano de carnaval. O método NFC (Near Field Communication) registrou 888 mil embarques nos oito dias de operação especial.

Do planejamento à operação 24h

Para oferecer uma operação especial com precisão, agilidade e eficiência, a concessionária iniciou o planejamento em setembro do ano passado, realizando diversas reuniões estratégicas e envolvendo todas as áreas, com especial atenção às equipes de atendimento, operação e manutenção.

Com a proximidade do evento, as equipes intensificaram as ações de manutenção preventiva na frota de trens, incluindo a revisão do sistema de ar-condicionado e outros componentes essenciais, além do reforço na limpeza das composições. Na infraestrutura, os serviços em destaque foram as inspeções de via, a revisão dos sistemas de energia, sinalização e de bilhetagem. Já nas estações, as principais medidas adotadas foram a instalação de estruturas para o controle de grande fluxo de passageiros, além do reforço na comunicação operacional e na limpeza em geral.

Durante a operação 24h, foram destacados mais de 1.660 colaboradores por dia, distribuídos nas áreas de atendimento ao cliente, segurança e operação, incluindo o efetivo do Centro de Controle Operacional.

Confira os principais números da operação carnaval do MetrôRio:

Oito dias de megaoperação e 180 horas de funcionamento ininterrupto do metrô;
4 milhões de embarques de passageiros, incluindo o Desfile das Campeãs;
888 mil pagamentos por aproximação;
A maior movimentação de passageiros ocorreu em 1º de março, com mais de 653 mil embarques em todo o sistema metroviário;
5.748 viagens, totalizando mais de 1,1 milhão de quilômetros percorridos pelas composições, o equivalente a 29 voltas ao redor da Terra;
1.660 colaboradores atuaram por dia, distribuídos nas áreas de atendimento ao cliente, segurança e operação, incluindo o efetivo do Centro de Controle Operacional.

Quintino leva axé e emoção para a Intendente, mas enfrenta desafios com a evolução

Por Julia Fernandes

A noite de sexta-feira foi marcada por emoção e axé na Intendente Magalhães. O Leão de Quintino desfilou com garra e devoção, apresentando o enredo “Caminhos do Bem: Tião Casemiro, a Voz de Ouro da Umbanda, canta para o Leão”. Sob a batuta do carnavalesco Giovane Leal, a agremiação fez um bom desfile.

Comissão de Frente

Coreografada por Rodrigo Avelar, a comissão de frente apresentou uma performance teatral impactante, representando uma gira com dança precisa, forte e sincronizada. Os componentes, com figurinos impecáveis e expressões carregadas de emoção, realizaram uma apresentação envolvente e bem executada.

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

Lívya Bergman e Rômulo Diniz deram um show de carisma. O casal girou com leveza e potência, conduzindo o pavilhão da escola com extrema elegância. Lívya, em alguns momentos, demonstrou um leve desequilíbrio, mas nada que comprometesse o desempenho geral da dupla.

Harmonia

A comunidade de Quintino cantou a plenos pulmões o samba-enredo, embalado pela voz potente de Chitão Martins. O canto forte e uníssono demonstrou o quanto os componentes abraçaram o tema e se entregaram de corpo e alma. A sintonia entre as alas e a bateria garantiu que a harmonia da escola se mantivesse firme ao longo do desfile.

Evolução

A escola desfilou com fluidez e organização, mas apresentou alguns buracos ao longo da avenida. As alas dançaram com energia e empolgação, transmitindo o espírito festivo da Umbanda e a força do homenageado. No entanto, a escola acabou demorando para iniciar sua evolução, tentando cumprir o tempo mínimo exigido, o que pode ter impactado sua avaliação no quesito.

Outros Destaques

A bateria de Mestre Paulão Velloso deu um verdadeiro show. Com bossas bem executadas e uma cadência envolvente, os ritmistas sustentaram o samba com maestria.

Os carros alegóricos chamaram a atenção pela beleza e acabamento, ajudando a contar a história de Tião Casemiro com fidelidade e impacto visual.

As musas e a rainha de bateria brilharam na avenida, esbanjando simpatia e samba no pé. Com figurinos luxuosos e bem trabalhados, fizeram um espetáculo à parte.

Por outro lado, a ala das baianas apresentou fantasias visivelmente mal acabadas, o que destoou do restante da escola.

Lins Imperial arranca gritos de ‘É campeã’ após sua apresentação na Série Bronze

Por Ana Júlia

Na última sexta-feira, a Lins Imperial levou para a Avenida, pela Série Bronze, a história contada pela ancestralidade e oralidade de Muzinga e seu povo. A comissão de frente encantou e contagiou o público com uma bela performance, repleta de efeitos especiais, que introduziu a viagem que a escola apresentaria sobre a trajetória do rei Galanga e seu povo.

Comissão de Frente

O coreógrafo Carlos Bolacha utilizou um elemento móvel, maquiagem artística, efeitos especiais e uma coreografia sincronizada com o samba-enredo e seus versos, encantando e cativando jurados e público. A teatralização da coreografia da comissão de frente foi uma grata surpresa, introduzindo fielmente o enredo que seria desenvolvido pela comunidade do Lins ao longo do desfile.

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

O casal Jackson Senhorinho e Manoela Cardoso apresentou uma dança tradicional e cadenciada, com movimentos marcantes que ressaltavam a força do samba-enredo. As fantasias trouxeram muito brilho, pedrarias e plumas, com acabamento impecável e estética deslumbrante.

A sintonia na dança, o entrosamento e o canto do casal durante todo o desfile reforçaram a representação da resistência e da ancestralidade abordadas no enredo sobre a viagem de Chico Rei.

Harmonia e Samba

A harmonia da escola foi um dos pontos altos, com a comunidade cantando o samba com garra e entusiasmo do início ao fim do desfile. A obra fluiu bem e contagiou tanto os componentes quanto o público presente, que aplaudia e acompanhava a apresentação.

O desfile se encerrou ao som de gritos de “É campeã” ecoando pelas arquibancadas.

Os intérpretes Rafael Santos, Victor Barros e Pedro Vapor conduziram a escola com maestria, estabelecendo um ótimo entrosamento com a bateria comandada pelo mestre Bradoock, que trouxe agogôs ritmados, paradinhas bem executadas e muita cadência, valorizando ainda mais a participação da comunidade que entoava o samba.

Evolução

A escola desfilou sem apresentar problemas evidentes de evolução, buracos visíveis ou correria. A passagem pela Passarela Popular ocorreu de forma fluida e bem organizada. O samba funcionou perfeitamente, e a escola encerrou sua apresentação dentro do tempo regulamentar, mesmo com alegorias grandiosas, finalizando o desfile em 37 minutos e 26 segundos.

Com essa performance, a Lins Imperial se credencia fortemente ao acesso à Série Prata de 2026.

Rosa de Ouro vence Avaliação e volta para Série Bronze; Novo Império também sobe

Por Carolina Freitas, Gabriel Radicetti e Matheus Morais

A Rosa de Ouro venceu o Grupo de Avaliação, na Intendente Magalhães, e vai desfilar novamente na Série Bronze em 2026. Em segundo lugar, o Novo Império também subiu.

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“Só Deus sabe o que passamos. A dor que senti ano passado. Nada como um ano após o outro. Eu sei que tenho um trabalho sério. Estou muito feliz. Não é nada fácil. Na Avaliação é muito pior do que vocês imagina. Tem que ter muitos amigos, porque não tem verba nenhuma. A Portela me ajuda a caminhar. Agora, eu quero ir para Série Prata. A comunidade de Oswaldo Cruz vai para cima”, disse ao CARNAVALESCO, a presidente da Rosa de Ouro, Nilce Fran.

O superintendente da Nova Império, Ney Lopes, festejou o resultado e prometeu fazer ainda mais em 2026 para buscar o lugar na Série Prata.

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“Emoção muito grande. Só agradecer a comunidade da escola que não deixou a gente desistir nunca. Chegou nossa vez e ano que vem vamos poder desfilar na Série Bronze. O primeiro passo é se reforçar e buscar o lugar na Série Prata. Vamos fazer um belo carnaval no ano que vem”, disse o superintendente Ney Lopes.

Veja a classificação final

1 – Rosa de Ouro
2 – Novo Império
3 – Coroado de Jacarepaguá
4 – Mocidade Unida da Cidade de Deus
5 – Império da Resistência
6 – Unidos do Valqueire
7 – Unidos de Manguinhos
8 – Difícil é o nome
9 – Mocidade de Inhaúma
10 – America Samba e Paixão (não desfilou)

Brás de Pina apresenta comissão desorganizada e carros simples na disputa da Série Bronze

Por Júlia Fernandes

Na noite desta sexta-feira, o Império de Brás de Pina desfilou na Intendente Magalhães com o enredo “Numa Folha Qualquer”, uma releitura da clássica música de Toquinho. A azul e amarelo da Zona Norte levou o público a uma viagem pelo universo lúdico da infância durante a disputa da Série Bronze.

Comissão de Frente

Sob a direção de Marcelle Oliveira, os componentes apresentaram uma coreografia simples, mas com momentos de desorganização e falta de sincronismo. Apesar de a leveza dos movimentos estar alinhada com o tema, em determinado trecho os integrantes se desencontraram, comprometendo parte da performance. No entanto, as fantasias bem trabalhadas e as belíssimas maquiagens artísticas se destacaram.

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

O casal Serginho Sorriso e Caroline Santos demonstrou boa conexão e animação ao longo do desfile. Contudo, pequenos desequilíbrios marcaram a apresentação. Apesar disso, seguiram firmes, defendendo o pavilhão com garra e elegância.

Harmonia

A harmonia do Império foi bem conduzida sob a direção de Cláudia Girafa, com a comunidade entoando o samba-enredo com energia e entusiasmo. A interpretação de Felipe Lima trouxe ainda mais emoção ao desfile, garantindo um brilho especial à apresentação.

Evolução

A escola evoluiu de forma fluida e cativante na avenida, com alas que representaram elementos icônicos da canção. A cadência do desfile manteve-se bem distribuída, sem buracos ou atropelos.

Outros Destaques

A bateria, comandada por Mestre Michel Perruchetti, foi o coração pulsante do desfile, trazendo ritmo e energia para a avenida. Apesar da simplicidade dos figurinos, nos quais os ritmistas usavam apenas um chapéu colorido, a sonoridade foi envolvente e harmoniosa. Natasha Loba brilhou à frente dos ritmistas, esbanjando simpatia e presença de palco.

As musas Yasmin Garcia, Milene Lilia, Kaylainne Brito, Ângela Nascimento, Raphaella Nascimento, Tatiane Aragão e Joice Peres encantaram com muito carisma e samba no pé.

As alegorias, embora simples, cumpriram seu papel na narrativa do enredo, trazendo elementos visuais que ajudaram a contar a história da imaginação e da passagem do tempo.

Unidos da Villa Rica enfrenta problemas no som, mas comunidade segura o canto

A Villa Rica levou para a Avenida, na sexta-feira, pela Série Bronze, o enredo “Façam suas apostas, a sorte foi lançada!”. A escola enfrentou problemas técnicos no som, mas a comunidade sustentou o canto com força e constância durante todo o desfile.

Comissão de Frente

O coreógrafo Pablo Henrique apresentou uma comissão de frente composta por integrantes com maquiagem artística e fantasias que faziam referência aos naipes do baralho. De maneira enérgica, alegre e empolgante, os componentes introduziram o universo dos jogos, tema que se desdobraria nas alas seguintes.

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

O casal de mestre-sala e porta-bandeira, Rodrigo França e Ana Carolina Dias, encantou com uma dança cadenciada, de movimentos suaves e elegantes. A coreografia leve e delicada harmonizava perfeitamente com as fantasias em tons de lilás, repletas de brilho, remetendo ao mundo mágico e lúdico dos jogos ao longo da história.

Harmonia e Samba

A harmonia da escola se destacou pelo canto forte da comunidade, que se manteve vibrante ao longo de todo o desfile. O samba-enredo teve boa fluidez e contagiou tanto os componentes quanto a arquibancada.

No entanto, a Unidos enfrentou problemas com as fantasias de suas alas, já que muitos componentes não estavam uniformizados. Alguns até desfilaram de chinelo de dedo, comprometendo a apresentação visual da escola.

Os intérpretes Júlia Castro e Diogo Ribeiro conduziram o canto de forma satisfatória, e mesmo com as falhas técnicas no som, conseguiram manter o entrosamento com a comunidade. A bateria, comandada por mestre Jandão, trouxe paradonas e fantasias vibrantes, empolgando os foliões com um samba chiclete que prendeu a atenção do público.

Evolução

A escola encerrou seu desfile faltando 25 segundos para o fim do tempo regulamentar, o que resultou em correria e buracos visíveis nos módulos julgadores, especialmente em frente ao último carro alegórico, que representava um tabuleiro de xadrez. Esse fator pode ter comprometido a avaliação do quesito evolução.

Curicica apresenta comissão e bateria impecáveis e se torna uma das favoritas na disputa pelo título

Por Julia Fernandes

A União do Parque Curicica tomou a Avenida Intendente Magalhães na noite desta sexta-feira com um desfile vibrante, verdadeiro tributo à riqueza cultural do Brasil. Com o enredo “A Curicica Festeja a Cultura Brasileira”, a escola celebrou, com cores e ritmos, as diversas manifestações que compõem a identidade do nosso povo. Da Amazônia ao sertão, das festas religiosas aos batuques africanos, a tricolor mostrou por que é uma das favoritas da Série Bronze.

Comissão de Frente

Abrindo o desfile, a comissão de frente, comandada por Aline Kelly, trouxe uma explosão de cores e movimentos coreografados para contar a história das festas brasileiras. Muito bem ensaiados, os componentes apresentaram passos precisos, sincronizados e expressivos. Com fantasias e maquiagens vibrantes, o grupo encantou o público, que se rendeu ainda mais ao espetáculo quando confetes foram lançados durante a apresentação, criando um efeito visual deslumbrante.

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

Marvyn e Marcela Tavares demonstraram grande sintonia, com movimentos harmoniosos e expressiva conexão. Vestindo fantasias deslumbrantes e ricas em detalhes, conduziram o pavilhão da agremiação com graça e imponência.

Harmonia

Com um samba-enredo potente e envolvente, entoado pelo intérprete Luiz Paulo Júnior, Curicica fez a avenida cantar junto. As fantasias estavam muito bem elaboradas, e as alas entoavam a plenos pulmões “Curicica, amor que não se explica”. A bateria, sob o comando de Yan Pac Man, teve um desempenho consistente e harmonioso, mantendo um andamento firme e contagiante.

Evolução

O desfile foi uma verdadeira romaria pelas manifestações culturais do Brasil. Das danças indígenas ao frevo pernambucano, do jongo ao fandango caiçara, cada ala trouxe um pedacinho dessa grandiosa celebração. A escola desfilou de forma fluida, sem buracos, e com componentes plenamente entregues à narrativa proposta pelo enredo. Entretanto, no fim do desfile, a ala das passistas apresentou espaçamentos, o que pode ter impactado a avaliação do quesito evolução.

Outros destaques

As alegorias foram um show à parte. Os carros alegóricos estavam lindos e contavam com efeitos especiais que abrilhantaram ainda mais a apresentação. A rainha de bateria brilhou ainda mais com sua roupa inovadora, equipada com iluminação de LED, destacando-se entre os ritmistas.