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Vigário Geral renova com dupla de carnavalescos para o desfile de 2026

A Acadêmicos de Vigário Geral anunciou a renovação dos carnavalescos Alex Carvalho e Caio Cidrini para o Carnaval de 2026. A dupla, que chegou à escola para o desfile de 2025, foi responsável por um trabalho memorável, que deu o prêmio Estrela do Carnaval, oferecido pelo CARNAVALESCO, na categoria “Revelação”. A escola ganhou também como “Desfile do Ano”. Além da renovação com a dupla de carnavalescos, a Acadêmicos de Vigário Geral também confirmou para o Carnaval 2026 o intérprete Danilo Cezar, e o coreógrafo Handerson Big, que venceu o Estrela do Carnaval, na categoria “Comissão de Frente”.

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Foto: Diego Mendes/S1 Comunicação

“Estamos muito felizes em poder dar continuidade ao trabalho iniciado. O Carnaval passado foi muito significativo para nós, como estreantes na Sapucaí, e também para a escola, que alcançou um resultado histórico. Sabemos que a responsabilidade aumentou. Agora, somos os ‘meninos da Vigário’, e tanto a comunidade quanto o público esperam um desfile ainda mais marcante. Só temos a agradecer pela oportunidade e por poder continuar colaborando com a Betinha, a direção de carnaval e todos os outros segmentos para fortalecer cada vez mais a nossa Vigário”, afirmou Alex Carvalho, um dos carnavalescos.

TV Brasil lança produção original sobre o carnaval na Intendente Magalhães

No final do mês da folia, neste sábado, às 21h, a TV Brasil estreia o documentário original “ Mais um Carnaval ”. A produção realizada pela emissora pública acompanha os preparativos de três escolas de samba da Série Prata do carnaval carioca para o desfile de 2025 na Estrada Intendente Magalhães. A via na Zona Norte do Rio recebe um dos eventos carnavalescos mais populares da capital fluminense. O conteúdo inédito fica disponível no app TV Brasil Play e ainda pode ser visto no site e no YouTube do canal.

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Foto: Divulgação/TV Brasil

O especial destaca os bastidores da indústria criativa do carnaval das agremiações que não têm tantos recursos e desenvolve enredos menos luxuosos na disputa por uma vaga para desfilar na sonhada Marquês de Sapucaí. Segundo o regulamento, apenas uma das 30 escolas garante o acesso à Série Ouro.

O fio condutor da narrativa é o trabalho de três personagens – uma passista, uma aderecista e uma ritmista – que revelam um lado menos conhecido do carnaval do Rio de Janeiro. O glamour da Passarela do Samba contrasta com os dilemas e desafios impostos à realidade da festa popular com menos investimento. As vidas familiares e o envolvimento comunitário ganham destaque na preparação da festa que remete aos valores e às tradições com as novas gerações dando continuidade ao legado ancestral.

O filme intercala sequências do ofício realizado por três mulheres que enfrentam pressões e conflitos para preparar o desfile a tempo sob condições financeiras escassas. O corpo em movimento, as fantasias suntuosas e a batida vibrante do samba são os elementos fundamentais que embalam essa rotina.

A trama mostra a jornada desses profissionais que vivem o universo da folia com seriedade durante o ano inteiro. Geovanna Alves é diretora do Naipe de Tamborins da Acadêmicos da Rocinha. Grávida, Izabelly Barboza é passista da Acadêmicos do Cubango, enquanto Luana Rios atua como diretora do Ateliê da Vizinha Faladeira. A apresentação do esforço das três é uma amostra da mobilização coletiva para o resultado final.

Produzido desde junho de 2024, o filme mostra o planejamento dessas trabalhadoras por vários meses em cada uma dessas áreas, o andamento das atividades no decorrer do ano e os ajustes às vésperas do desfile, seja nos barracões, nas quadras, nos ensaios de rua ou até durante os últimos momentos antes do desfile.

O incêndio em uma fábrica de fantasias na Zona Norte do Rio de Janeiro no mês de fevereiro às vésperas da festa momesca também é lembrado na produção. O clímax do filme traz surpresas e se apresenta ao público com a performance das agremiações na Intendente Magalhães neste mês de março.

Com 31 minutos, a obra tem direção do documentarista João Borsani . “Quem acompanha os desfiles das escolas de samba não imagina o trabalho que dá desenhar e confeccionar todas aquelas fantasias e alegorias para centenas de pessoas, criar e repetir as coreografias, organizar e alinhar as alas, conceber e ensaiar todo o desenho de bateria. Tudo é feito com muito esforço, um trabalho detalhado e exaustivo que dura todo um ano. A ideia do documentário era dar visibilidade a esses trabalhadores que vivem o carnaval no seu cotidiano, não apenas nos dias de folia”, explica o diretor da nova película da TV Brasil.

Produções originais

O documentário “Mais um Carnaval” (2025) é o terceiro produto desenvolvido pela equipe do canal público neste formato de produções originais. Os lançamentos anteriores foram os especiais “Estação Oswaldo Cruz” (2024), sobre o Trem do Samba e berço da cultura popular carioca, e ” 1 dia na MEC, 100 anos no Rádio ” (2023), que celebrou o centenário da Rádio MEC , emissora pública que assim como a TV Brasil faz parte da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) .

O projeto mais recente tem a experiência da roteirista Antonia Pellegrino na Diretoria de Conteúdo e Programação da EBC. A equipe da área, que já rendeu frutos na telinha como a série Cine Resenha e o programa DR com Demori, conta ainda com a premiada documentarista Maria Augusta Ramos na Gerência Executiva de Conteúdo, além de Alice Lanari e Linei Lopes, respectivamente nas gerentes de criação de conteúdos artísticos e produção de conteúdo audiovisual.

Com direção de João Borsani, o filme “Mais um Carnaval” é uma ideia original com roteiro do próprio diretor com Alice Lanari e Zeca Ferreira. A produção executiva reuniu Ingrid Gasset, João Borsani, Linei Lopes e Poliana Guimarães. A pesquisa para o conteúdo é de Rafael Tavares e Ingrid Gassert.

Ficha Técnica
País: Brasil
Ano: 2025
Gênero: Documentário
Classificação indicativa: Livre
Duração: 31 min.

Direção: João Borsani
Produção executiva: Ingrid Gasset, João Borsani, Linei Lopes e Poliana Guimarães
Roteiro: Alice Lanari, João Borsani e Zeca Ferreira
Pesquisa: Rafael Tavares e Ingrid Gassert
Edição e Finalização: Diego Lourenço e Jean Albernaz
Edição: Leonardo Lamad e Marcos Paulo da Silva
Direção de Fotografia: Denis Vianna e Márcio de Andrade
Imagens: Amâncio Roqui, Denis Vianna, João Victal e Marcio de Andrade
Operação de Áudio: André Pichitelli, André Valente e Eduardo Sá
Auxílio de Iluminação: Pablo Costa e Paulo Telles
Auxílio Operacional: Elias Carneiro, João Carlos de Lima e Fábio Anunciação
Design Gráfico: Péricles Silva
Videografismo: Bruno Godinho e Ronaldo Lúcio
Sonorização e Mixagem: Maurício Azevedo
Correção de Cor e Colorização: Ricardo Alexandria
Estágio de Finalização de Cor: André Godoy
Intérprete de Libras: Thamires Ferreira
Apoio à Produção: Andrea Palma e Iara Bezerra

Flávio Campello celebra reedição feita com sucesso e título da Tom Maior

O carnavalesco Flávio Campello foi para o seu quarto ano consecutivo na Tom Maior. Dentro desses trabalhos e dos níveis de apresentações que a escola estava realizando nos carnavais anteriores, jamais imaginava um descenso. Entretanto, mesmo com este ocorrido, Flávio optou por ficar na agremiação e ajudou a conquistar o título do Grupo de Acesso 1, ocasionando o retorno da ‘vermelho e amarelo’ à elite. Vale ressaltar que o artista já está com contrato renovado e irá com força total rumo ao Carnaval 2026. No Desfile das Campeãs, Flávio conversou com o CARNAVALESCO e celebrou a vitória com a reedição da ‘Nova Angola’, realizada com sucesso.

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Nova identidade com título
O artista celebrou a volta do histórico samba à avenida, dando uma nova identidade ao enredo e, sobretudo, concedendo o título do Acesso 1 para a escola. “Foi um presente, porque é um enredo que merecia uma nova oportunidade e uma nova roupagem. Acho que a justiça foi feita esse ano com um samba inesquecível da escola, onde a gente pôde pelo menos ser campeão, mesmo que tenha sido no acesso. Foi um título que para a gente foi inesquecível, pois simboliza o nosso retorno ao grupo especial”, afirmou.

Foco no objetivo: Desfile de elite
Flávio Campello é um dos carnavalescos mais requisitados do carnaval paulistano. Em termos de resultado e pista, o profissional entrega ótimos trabalhos há vários anos. Mesmo com a queda da Tom Maior, o artista aceitou o desafio de encarar o Grupo de Acesso, tendo como missão realizar um desfile no patamar de Grupo Especial. “Desde o início, quando a escola fez a proposta para que eu continuasse, eles me pediram para fazer um desfile de Grupo Especial. Realmente foi o que a gente tentou apresentar. Para mim foi como se eu estivesse no Grupo Especial pelo tamanho do trabalho, do projeto, gigantismo das alegorias, das fantasias e eu acho que a gente conseguiu”, disse.

Alegorias em destaque
Ainda comentando sobre o nível do desfile, o carnavalesco declarou que o gigantismo das alegorias foi o principal ápice da Tom Maior dentro da pista. “O ponto alto foi as alegorias, porque sempre foi um quesito xodó meu. Acho que alegoria sempre vai ter um grande carinho na minha vida. A gente cumpriu um papel de trazer uma Angola nova, com outra identidade e isso nos concebeu o resultado que a gente tanto almejava”, concluiu.

Avalanche de emoções e renovação: Julinho e Rute celebram trajetória e continuidade na Viradouro

O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira da Viradouro, Julinho e Rute, viveu uma verdadeira montanha-russa de sentimentos ao longo da temporada 2024, que culminou no desfile do sábado das campeãs. Com uma mistura de superação, leveza e responsabilidade, eles não apenas brindaram o público com uma apresentação impecável, mas também renovaram seu contrato com a escola para o Carnaval 2026, reafirmando seu compromisso com o pavilhão que defendem com tanto orgulho desde 2018.

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Foto: Allan Duffes/CARNAVALESCO

Julinho, o mestre-sala, refletiu sobre a jornada intensa que a dupla enfrentou. “Foi árdua, de superação. Cada um com suas dificuldades, mas unidos de mãos dadas, agarrados à fé”, disse ele, destacando o peso de representar uma escola como a Viradouro. “Nosso pavilhão representa milhares de pessoas, centenas que já não estão mais aqui, mas que estão conosco em espírito, torcendo pela Viradouro. É um privilégio enorme, e isso equilibra a responsabilidade. Acho que isso se traduziu em luz e encantamento”, declarou.

A porta-bandeira Rute, por sua vez, fez um balanço emocionado do trabalho realizado. “Foi muito intenso. Nós nos cobramos muito, porque queríamos entregar o melhor para a escola”, afirmou. Ela destacou o processo minucioso de preparação, que começou em junho do ano passado e incluiu aulas de dança afro e danças tradicionais de Pernambuco. “Foi um trabalho de formiguinha, muito sério e bem feito. Aprendemos até a respirar”, brincou.

O casal conquistou os 40 pontos dos jurados e a renovação para a próxima temporada foi cercada de tranquilidade e confiança mútua. Julinho revelou que o processo foi natural. “Sentamos, conversamos, e já estava tudo encaminhado. É uma honra e um privilégio continuar defendendo o pavilhão da Viradouro”, disse ele. Rute complementou, destacando o apoio da diretoria. “Antes mesmo da apuração, já sabíamos que estaríamos renovados. O presidente de honra (Marcelo Calil) deixou claro que só sairia da Viradouro quem quisesse. Isso nos deu ainda mais responsabilidade, porque não queremos decepcionar quem acredita em nós”, afirmou a porta-bandeira, que revelou que as conversas sobre a renovação começaram 20 dias antes do carnaval.

O casal também falou sobre a leveza que encontraram no desfile do sábado das campeãs, livre das preocupações que marcaram o carnaval. “Não tinha preocupação com vento, pista molhada ou óleo. Foi só alegria, luz e felicidade”, disse Julinho. Rute concordou com o parceiro, acrescentando: “A gente pôde sorrir mais, brincar mais, sem se preocupar com cada detalhe. Foi um momento mágico”.

Com a renovação confirmada, Julinho e Rute já se preparam para a temporada 2026, cientes dos desafios que virão, mas também da força que os une desde 2008. “Estamos prontos para honrar nossa escola e nossa comunidade”, finalizou Julinho. Rute completou: “É com essa gana que entramos na avenida. A Viradouro é nossa casa, e vamos continuar dando nosso melhor por ela”.

Atenção com a saúde e orgulho do filho marcam carnaval de mestre Sombra

A apresentação da Mocidade Alegre no Desfile das Campeãs de 2025 marcou o encerramento de um ciclo de superação para Marcos Rezende dos Santos Nascimento, o mestre Sombra. O artista precisou se afastar das atividades da escola no final de 2024 por questões de saúde, retornando no começo de janeiro, e há menos de um mês do carnaval precisou lidar com a perda da mãe, Dona Lígia, baluarte integrante da velha guarda da Tom Maior. Após passar pelo Anhembi pela última vez no carnaval de 2025, mestre Sombra conversou com o CARNAVALESCO e respondeu se as circunstâncias fizeram deste o ciclo mais complicado de sua carreira.

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“Atrapalha (a preparação). Fiquei 45 dias fora de atividade, sem ensaiar, sem ir para o barracão, entre internação e retorno para casa. Não é o correto para o planejamento, para você poder acompanhar as coisas como elas têm que ser, o dia a dia é importante. Mas também fica um alerta para me cuidar melhor, para não vir a acontecer nada de novo. Para nós que já chegamos em uma certa idade, fica um alerta para nos cuidarmos melhor. Atrapalhar, atrapalha, mas graças a Deus nós temos uma equipe competente, uma garotada que cresceu comigo e que hoje são homens responsáveis, que assumiram a frente do barco e não deixaram naufragar. Tudo que nós planejamos durante o ano deu certo, bateria veio aí tudo direitinho e é isso. Agora é focar no próximo ano e cuidar melhor da saúde”, declarou.

O afastamento de mestre Sombra se deu em função de uma complicação decorrente da diabetes, em que precisou fazer uma cirurgia no pé. Em entrevistas ao longo do pré-carnaval, o artista explicou que precisou torcer para que não chovesse nos dias em que esteve no Anhembi, pois a chuva o impediria de desfilar. O mestre acredita que a situação que enfrentou serve de lição para a necessidade de se ter cuidados com a saúde.

“Acho que é uma lição que fica para todo mundo. Quando somos mais novos, nós achamos que somos imbatíveis, que nada vai acontecer, que não vai ter problema nenhum. Mas chega uma hora em que começamos a refletir, então fica um alerta para mim e para todo mundo. Cuidar da saúde é importante, sem saúde nós não somos nada, a verdade é essa, está muito bem explicado aí. A falta de uma saúde de qualidade te tira do ciclo de vida normal”, afirmou.

Prêmio Estrela do Carnaval de Melhor Bateria

A “Ritmo Puro” teve um desempenho notável no desfile da Mocidade Alegre em 2025. Além do trabalho que garantiu os 40 pontos para a escola e o reconhecimento como a melhor bateria do Grupo Especial pelos eleitores do prêmio Estrela do Carnaval, promovido pelo CARNAVALESCO, o quesito apostou em uma assinatura clássica, com uma coreografia em que formou um símbolo representando um terço. Mestre Sombra elogiou seus comandados e agradeceu o esforço em meio às provações.

“Foi maravilhoso. O pessoal comprometido, que sabe das suas responsabilidades. Eu não tenho o que falar de defeitos, aconteceu tudo como tinha que acontecer, os ensaios de quadra todos perfeitos. Eu só tenho a agradecer, gratidão imensa por tudo isso. É na adversidade que nós vemos como é que o nosso time reage, e na nossa ausência a rapaziada focou e não deixou a peteca cair”, exaltou.

Maestria transmitida de pai para filho

O carnaval de 2025 também foi marcado por um momento especial para mestre Sombra. Carlinhos Sombrinha estreou como mestre de bateria comandando os ritmistas da Pérola Negra, campeã do Grupo de Acesso II. O artista expressou o orgulho de ver seu filho seguindo seus passos.

“É gratificante. É um filho que olhou para o pai e seguiu o mesmo caminho, e graças a Deus com excelência. Um grande mestre que nós temos aí para o futuro, com certeza. Teve a estrela, chegou em uma escola já como campeão. A palavra é emoção, é alegria, é muito amor que envolve tudo isso”, concluiu.

Unidos de Bangu anuncia trio de carnavalescos para o desfile de 2026

A Unidos de Bangu inicia a montagem da equipe para o Carnaval 2026 com um reforço triplo: a chegada dos carnavalescos Lino Salles, Alexandre Costa e Marcos Du Val. O trio, que atua junto há 18 anos, assume o desenvolvimento do próximo desfile.

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Foto: Divulgação/Bangu

Os três profissionais começaram sua trajetória no Colibri de Mesquita, onde conquistaram o título da avaliação de blocos. Ao longo da carreira, passaram por diversas escolas, incluindo a Chatuba de Mesquita, o Rosa de Ouro, o Siri de Ramos e o Acadêmicos de Vigário Geral, onde em 2019 foram responsáveis por levar a escola ao Grupo A (atual Série Ouro) da Marquês de Sapucaí.

Agora, o trio chega na antiga da Zona Oeste, trazendo toda sua criatividade e experiência para fazer um Carnaval inesquecível.

Lino Salles destaca a importância desse novo momento: “Chegamos com uma responsabilidade muito grande, pois estamos chegando na escola mais antiga da Zona Oeste. Chegamos em uma escola que recebe todos como família, e vamos nos dedicar ao máximo para Bangu fazer um excelente desfile e brigar por uma ótima classificação. Sem contar que estamos muito felizes por estarmos juntos de amigos que já fazem parte da família Bangu, isso nos faz sentir muito ‘em casa’”.

A escola confirmou a permanência de Marcelo do Rap como diretor de carnaval. Ele já ocupou a presidência da Unidos de Bangu. Seu histórico inclui acessos à Marquês de Sapucaí com a própria Unidos de Bangu em 2016, Vigário Geral em 2019 e União de Maricá em 2023.

“Já estamos estudando alguns nomes e renovações, mas com certeza podem esperar uma equipe fortíssima para que esse tão almejado acesso chegue. Fizemos um planejamento para disputar o título no último carnaval, mas acidentes acontecem. Podem esperar que 2026 será um grande ano para a Bangu. Agradeço a parceria e confiança do meu irmão e nosso presidente, Leandro Augusto”, destacou Marcelo do Rap.

UPM anuncia saída de Louzada e manutenção de Milato para o Carnaval 2026

A Unidos de Padre Miguel anunciou que o carnavalesco Alexandre Louzada não seguirá na escola. Um dos responsáveis pelo desfile de 2025, Louzada trouxe sua experiência e talento para contar a história de Iya Nassô e o terreiro da Casa Branca do Engenho Velho. A escola da Vila Vintém informou a renovação de Lucas Milato como carnavalesco para o Carnaval 2026.

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A agremiação agradeceu ao artista Alexandre Louzada pelo empenho e dedicação ao longo de sua passagem, destacando sua contribuição para a grandiosidade do desfile. “Desejamos sucesso em seus próximos desafios e que sua arte continue encantando o mundo do samba”, citou o texto da UPM.

Império Serrano anuncia saída de mestre Vitinho

O Império Serrano anunciou nesta quarta-feira a saída de mestre Vitinho do comando da “Sinfônica do Samba”. Veja abaixo o texto da escola.

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Foto: Allan Duffes/CARNAVALESCO

“O toque dos nossos agogôs hoje carrega um tom de despedida, mas também de gratidão. Desde 2020, Mestre Vitinho esteve à frente da nossa amada bateria Sinfônica do Samba, conduzindo cada batida com paixão, respeito e amor pelo Império Serrano. Foram anos de entrega, dedicação e muito trabalho para manter viva a tradição que pulsa em cada um de nós.

Vitinho não é apenas um mestre de bateria, mas um filho do Império, criado no nosso chão, forjado na essência verde e branca. Cada compasso que ele regeu foi mais do que música; foi história, foi identidade, foi resistência.

Hoje, não dizemos adeus, mas sim um até breve. Porque quem nasce imperiano, nunca se despede de verdade.

Obrigado por tudo, Mestre! Que seu caminho siga iluminado e que a batida do seu coração continue sendo sempre no compasso da Serrinha!”

Mestre Nilo Sérgio celebra sucesso da bateria da Portela no Carnaval 2025

O Carnaval 2025 ficará marcado na história da Portela pelo trabalho incansável do mestre de bateria Nilo Sérgio, que liderou os ritmistas da agremiação com maestria e dedicação. Em um balanço emocionado, Nilo compartilhou detalhes sobre os desafios, conquistas e a união que garantiu o sucesso da bateria.

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Nilo não escondeu que foi exigente durante os preparativos. “Fui um pouco chato com o pessoal da bateria. Mudei algumas vezes as bossas, coisas que eu achava que não estavam boas o suficiente. Aqui não adianta ser unitário, tem que agregar tudo. A escola, o samba, o conjunto. A gente está em cima do conjunto”, explicou. Essa busca pela perfeição, no entanto, rendeu frutos. A bateria da Portela brilhou, gabaritando os 40 pontos.

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O mestre destacou a importância do trabalho em equipe e da persistência. “Falei para eles: ‘Estão vendo? Os 40 pontos que vocês ganharam são de vocês. O 9.9 e o 9.8 são meus’. E eles estão felizes, o trabalho foi feito com êxito, mas foi uma correria. A gente tem que ir lá, ensaiar direto”, disse. Para Nilo, o resultado foi uma vitória coletiva, mas também uma forma de “lavar a alma” após o desfile do ano anterior, que não foi bem compreendido pelos jurados.

Nilo também relembrou momentos marcantes dos ensaios, como a homenagem ao tambor de Minas, inspirado no LP de Milton Nascimento. “Quando ele viu e gostou, falei: ‘Botei no livro abre-alas bem explicado para não ter o problema do erro do ano passado'”, contou.

Sobre o futuro na Portela, nem precisou de muito tempo para que a Portela anunciasse a renovação do contrato de Nilo Sérgio e da rainha de bateria, Bianca Monteiro. O anúncio foi feito como um sinal de que a Portela reconheceu o trabalho do mestre. Sua dedicação e visão artística têm sido pilares fundamentais para o sucesso da escola, e sua presença continua a inspirar não apenas os integrantes da bateria, mas toda a comunidade de Oswaldo Cruz e Madureira.

Ernesto Teixeira destaca potência do samba dos Gaviões e celebra prêmio Estrela do Carnaval

O intérprete oficial dos Gaviões da Fiel, Ernesto Teixeira, fez um balanço positivo sobre o desempenho da escola no carnaval 2025. Com um enredo voltado à africanidade, ele destacou a força do samba, a receptividade do público e a importância das vozes femininas no carro de som. Além disso, comemorou o prêmio Estrela do Carnaval, do site CARNAVALESCO, conquistado pelo trabalho à frente da ala musical da escola. A festa de premiação acontece no domingo, 30 de março, no Pratifaria Bar, compre aqui seu ingresso.

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“Primeiramente, foi muito legal cantar um samba bom como esse. O Gaviões sempre traz sambas bons, mas esse tinha um tema que a gente nunca tinha utilizado, falando da africanidade. Acredito que incorporamos ainda mais essa homenagem, prestando com muita dignidade à raça negra e à cultura africana. Foi muito bacana saber que o povo gostou e elegeu o samba como um dos melhores”, afirmou Ernesto.

Sobre a justificativa dos jurados, o intérprete fez questão de ressaltar que a escola realizou um grande desfile, apesar da penalização na pontuação final.

“O trabalho foi excelente, e isso basta. Agora, as justificativas vão para as redes sociais, e eu recomendo que todo mundo leia o que foi escrito. Penalizar os Gaviões naqueles décimos não procede, com exceção da questão gramatical, mas o jurado deve levar em consideração a linguagem poética. O jurado citou que precisava de um ‘quê’, mas aquele ‘quê’ foi perfeitamente substituído por uma vírgula, uma pausa na respiração. Mas, enfim, isso é carnaval, e o importante é que fizemos um grande desfile. Ficamos em terceiro lugar com gosto de primeiro, e em 2026 estaremos aí de novo”, ressaltou.

Ernesto também comentou a escolha de incluir vozes femininas no carro de som e lembrou que essa decisão já aconteceu em outros carnavais.

“A gente já teve vozes femininas em outros anos. Em 2011, no enredo sobre Dubai, tinham duas meninas excelentes também, foi um grande desfile. Em 1996, trouxemos o coral Lumiar Assembly, que tinha muitas mulheres. Então, de acordo com o samba e o enredo, a gente insere mais vozes femininas ou não. Em 2025, optamos por trazer, e foi um sucesso”, explicou.

Por fim, ao falar sobre o prêmio Estrela do Carnaval, o intérprete fez questão de dividir o reconhecimento com toda a equipe.

“Tenho que agradecer porque não é sempre que a gente recebe um prêmio dessa grandeza. E divido esse prêmio com o trabalho de toda a ala musical, pois somos um time, e ninguém ganha nada sozinho. Se eu pude interpretar com mais qualidade ainda esse ano, é porque tínhamos uma base muito boa, totalmente dedicada, para que minha voz se destacasse ainda mais. O mérito é de toda a ala musical”, concluiu.