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Oitavas de final da Imperatriz mostra que a safra de sambas para o Carnaval 2025 é ótima

A equipe do CARNAVALESCO, através da série “Eliminatórias”, esteve na quadra da Imperatriz Leopoldinense, no último sábado. Das oito parcerias concorrentes, duas foram cortadas: Ricardo Ferreira e Luiz Antônio Simas. A disputa segue na próxima sexta-feira, dia 6 de setembro. * OUÇA AQUI OS SAMBAS CONCORRENTES

Parceria de Helio Porto: O primeiro samba na noite de eliminatória da Imperatriz teve a assinatura dos compositores Hélio Porto, Marcelo Viana, Dr Clay Ridolfi, Leandro Rosa, Rogério Oliveira e Luizinho das Camisas. Gilsinho e Charles Silva tiveram uma condução excelente. O palco estava firme e cantou forte, não deixando cair em nenhum momento. Um dos grandes destaques foi o refrão na meiuca da obra “Xangôôô Xangôôô/Quando o justo de Óyo/Libertou o pai maior/Foi o fim de tanta dor”, em todas as passadas esse refrão passou forte. O refrão principal também passou muito bem “Meu pai Oxalá é o Rei vem nos valer/Vem nos valer meu pai Oxalá/A fé que me transborda a retina/Deságua na Leopoldina/Xeu epa babá”. Dois versos são fundamentais para a bela melodia funcionar na segunda parte do samba “Gira yabasse, traz o Acaça bem temperado de amor” e “O brilho do Adê, renova a minha alma e ilumina o nosso otá”. Foi uma apresentação excelente da parceria, mostrando que estão crescendo bastante na disputa.

Parceria de Me Leva: O segundo samba da noite de eliminatória teve a assinatura dos compositores Me Leva, Thiago Meiners, Miguel da Imperatriz, Jorge Arthur, Daniel Paixão e Wilson Mineiro. Tinga e Igor Vianna conduziram bem demais o samba mais uma vez. Esta parceria vem colecionando excelentes apresentações desde o início da disputa. A cabeça que começa com um refrão é fantástica e possibilita que a obra comece forte “Vai começar o itan de Oxalá/Segue o cortejo funfun pro senhor de Ifón, babá”. Conta com vários momentos de destaques, mas é difícil não falar dessa parte “Justiça maior é de meu pai Xangô/No dendezeiro, a justiça verdadeira/Justiça maior é de meu pai Xangô/Meu pai Xangô mora no alto da pedreira”. O refrão de cabeça passou forte também na quadra. Durante toda a apresentação era possível apreciar a letra forte com a bela melodia. Foi possível observar que muitos componentes cantavam o samba da parceria. Mais uma apresentação de muita qualidade.

Parceria de Renan Gêmeo: A terceira parceria da noite foi composta pelos compositores Renan Gêmeo, Raphael Richaid, Rodrigo Gêmeo, Silvio Mesquita, Sandro Compositor e Marcelo Adnet. Tem-Tem Jr e Guto tiveram êxito em conduzir o palco e foram firmes do início ao fim. O refrão de meio foi mais uma vez um dos grandes destaques da apresentação “Arerá, Arerê!/Vinho de palma e carvão, quizila de sal e dendê/Arerê, Arerá!/A dor que Bará derramou é o fardo do meu Orixá”. A segunda do samba esbanja musicalidade com algumas variações melódicas. O refrão principal também passou bem na quadra. A cabeça do samba, mais uma vez, passou bem em todas as passadas na quadra. Foi uma boa apresentação da parceria e tem potencial para crescer ainda mais.

Parceria de Gabriel Coelho: O quarto samba da noite teve a assinatura dos compositores Gabriel Coelho, Moisés Santiago, Luiz Brinquinho, Chicão, Miguel Dibo e Orlando Ambrósio. Igor Sorriso, Wantuir e Chicão lideraram um palco que foi perfeito em toda a apresentação. O refrão principal teve um rendimento excelente “O ilê Imperatriz traz um banho de abô/Emoriô! Emoriô!/Afoxé tem axé pra purificar/E quem deve que se entenda com o cajado de Oxalá”. Excelente rendimento também teve a chamada para o refrão de cabeça “Egbe! trás o acaça/Chama Iabassê, giram Iabás/Xirê! Xirê!/Xirê guarda meu Ibá/Nossa coroa tem que respeitar”. A melodia da obra é um fantástica, pois foi perceptível ver todos os desenhos melódicos que a obra possui, como por exemplo, em “O couro marcado, a veste tingida. Assim como na parceria do samba 7 era visível a animação de alguns componentes da escola cantando o samba. Mais uma apresentação de gala do samba 13.

Parceria de Ian Ruas: O quinto samba da noite foi assinado pelos compositotes Ian Ruas, Caio Miranda, José Carlos, Sônia Ruas- Raxlen, David Carvalho e Tamara Miranda. Vitor Cunha e Bruno Ribas foram muito bem na condução do palco. Roberta Barreto brilhou mais uma vez dando o pontapé inicial cantando um trecho lindo da obra “Awó! Um brilho enfeita seu adê/Derrama água pra benzer/A minha Escola em procissão/Rainha, és minha devoção!”. Essa chamada para o refrão de cabeça é uma das partes mais belas do samba. O refrão principal teve um desempenho muito bom “Tem festança no Ilê/O tambor vai balançar/Iabassê serve o tom/Que o povo quer sambar/Omi tutu ao olufón, minha raiz/É nascente da Imperatriz!”. A obra teve um desempenho muito bom na quadra e mereceu avançar para as quartas de final.

Parceria de Guga: O sexto samba da noite teve a assinatura dos poetas Guga, Josimar, Márcio André Filho, Inácio Rios, Zé Inácio e Igor Federal. Wander Pires cantou bem a obra e o palco se manteve firme do início ao fim. O refrão principal foi bem demais na quadra “Toca o alabê, dança iabá/Nas mãos da Iabassê, Ebô e acaça Oni se/Awure trago seu adê pra Imperatriz/ Incorporar no ilê”. O refrão de meio vem crescendo de rendimento com as apresentações e também foi outro destaque da parceria. A melodia foge do habitual e isso era visível na parte que antecede ao refrão do meio. O samba que tem uma das mais belas letras da disputa, passou bem pelas oitavas da Rainha de Ramos.

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