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‘Samba da Mocidade vem com mensagem forte, letra fantástica e melodia para gabaritar na avenida’, afirma Zé Paulo

O atual intérprete da Mocidade Independente de Padre Miguel, Zé Paulo, está vivendo um ótimo momento na escola. Amado pela comunidade, ele se prepara para o segundo ano consecutivo na Verde e Branca da Vila Vintém. Em uma conversa com o CARNAVALESCO, o cantor contou como está sendo essa experiência.

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Foto: Allan Duffes/CARNAVALESCO

“Eu estou muito feliz aqui, porque com as coisas dando certo pelo segundo ano, e o povo todo cantando o samba, me faz crer que estamos no caminho certo. Agora que faltam duas semaninhas para o carnaval, vou focar ainda mais em deixar tudo mais afiado”.

Zé chegou na Mocidade depois de ter passado 10 anos na Viradouro. Apesar de ser considerado um ídolo na agremiação de Niterói, onde foi campeão em 2020 e vice-campeão em 2019 e 2023, ele saiu de lá penalizado pelos jurados. A escola, no entanto, anunciou que sua saída se deu em comum acordo entre as partes.

“Eu sei do meu potencial, fiquei chateado na época, mas também tenho que saber jogar o jogo, entender o que está acontecendo, tentar fazer uma autocrítica. Fiquei muito feliz com o convite para ser o cantor da Mocidade logo em seguida. A escola representa muito na minha vida por conta da sua grandeza e me sinto muito honrado de estar aqui. Agora tenho que retribuir todo esse carinho, com muito trabalho e dedicação”, comenta ele, sobre o episódio.

Em 2024, a Mocidade apostou em um samba-enredo ousado, que homenageava a fruta brasileira Caju. Apesar de ter furado a bolha carnavalesca e se tornado o samba mais ouvido do pré-carnaval, não agradou aos jurados na avenida.

“O Caju, não só para mim, mas para o carnaval como um todo, é um marco histórico. Me sinto muito feliz por ter feito parte dessa história. Quanto aos jurados, não tem muito o que falar. Estão ali para julgar, e acho que entenderam de outra forma. Um samba como esse merecia uma sorte melhor, até para termos mais sambas diferentes, mas como ele acabou não recebendo notas positivas, vamos sofrer mais um hiato de sambas populares. Mas, é um jogo que temos que saber jogar e entender como funciona”.

Nada disso parece ter abalado o intérprete, que está confiante no potencial do samba escolhido pela Estrela Guia em 2025. “Voltando para o futuro – não há limites para sonhar”, busca conscientizar a humanidade sobre o futuro e aborda as dificuldades que enfrentamos na era da tecnologia, ao mesmo tempo que tem uma letra leve e contagiante.

“Esse ano a gente vem com uma mensagem muito forte. A escola inteira e a comunidade já entenderam perfeitamente essa ideia e vem cantando muito bem. Esperamos que seja um samba funcional no desfile. Eu considero que ele tem uma letra fantástica e uma melodia ótima, que na minha opinião, é para gabaritar. Agora, vamos continuar trabalhando, executando, ouvindo, cantando, para que possamos chegar no dia oficial e fazer o melhor possível”.

Por onde passa, seja nos ensaios de rua, na Sapucaí ou nos eventos na quadra, Zé recebe bastante carinho da comunidade Independente. Muito carismático, ele levanta o público durante os ensaios, incentivando todos a acompanhar o seu canto, além de ser sempre simpático e atencioso com os admiradores que o param para pedir fotos ou abraços.

“Fico feliz com esse carinho. Acho que nasci com o dom de cantar e de estar perto do povo, e me sinto bem em fazer isso. Vou muito além disso, pois creio que tenho a missão de ajudar o próximo, e a música é capaz de fazer isso. Muita gente chega perto de mim e fala que estava triste, depressiva, mas quando me ouviu cantar, melhorou. É todo um conjunto que nos leva para perto da galera. Me sinto privilegiado por ter o mais importante que um artista pode ter: o reconhecimento do seu público. Agradeço também por ter pessoas do meu lado que me fazem trabalhar com tranquilidade. Procuro ser o mais carinhoso possível com eles”.

Quanto ao futuro, o artista ainda não tem certeza do que vai acontecer, mas expressa seu desejo pessoal.

“Eu gosto de trabalho longevos, logo, a minha intenção é permanecer aqui por mais alguns anos. Sei da rotação constante que acontece no carnaval, por conta do julgamento e dos anseios das escolas em ter que dar resultado. Mas o meu desejo é de ficar aqui por bastante tempo e, quem sabe, em um futuro breve, ter um título”.

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